Passaram-se muitos dias. O solsticio de inverno trouxe a neve pesada e Aodh finalmente conseguira encontrar o velho Druida.
Vinha seguindo seus passos há muito tempo, à distância, procurando não ser notado, embora estivesse quase certo de que o velho percebia sua presença.
Todo esforço parecera ter sido em vão quando apanhara uma imensa bebedeira numa taverna ao Norte e não tinha bem certeza mas acreditava que tinha dormido por mais de dois dias. A partir daí tivera muita dificuldade em seguir a pista do Druida.
Perguntando aqui e ali conseguiu chegar à cidade do Porto, mas descobriu que depois de passar uma noite na hospedaria o ancião não havia sido visto em parte alguma. Perambulara pela cidade, entretido com o jogo, a bebida e as lindas moças, mas na noite mais longa e fria recordou seus objetivos. Contrito, seguiu para as margens do rio e caminhou, pensando em como era fácil perder-se na vida mundana e pedindo à Deusa que o auxiliasse no retorno de sua busca.
Quando deu por si estava na orla da floresta, de onde divisou três pequenas tochas e um casebre fracamente iluminado. Sentiu a presença da Deusa, e soube que o velho estava ali, ja instalado. A procura do velho terminara.
A de Aodh estava começando.
Passou ali a noite, aguardando que a claridade acordasse o velho mestre. Não sabia ao certo como faria para se aproximar, decidiu então que iria, a princípio, continuar observando.