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[RP]O Livro das Sombras

O_druida
Tópico aberto a todos. Por favor respeitem o conteúdo e a lógica do RP. De preferência sem imagens.

Algum do conteúdo é uma adaptação do site Circulo Sagrado e do livro Rituais Celtas de Andy Baggott.
O_druida


Descendo o rio Douro, o velho chega à margem, onde desembarca da sua barca. Arrasta-a vários metros para terra firme para que não seja levada pela corrente. Diante de si ergue-se a cidade do Porto. Nunca ele estivera numa grande cidade, aliás sempre tudo fizara para o evitar. Não gostava dos cheiros, nem tão pouco da grande concentração de pessoas. Mas desta vez tinha de ser. Algo no seu intímo, o impelira a partir. Vindo do velho e abandonado pomar da igualmente velha vila de Bragança. Percorrendo os empoeirados e esquecidos caminhos e finalmente descendo o rio, chega ao seu destino. Era aqui que a Deusa lhe indicara que deveria estar, para concluir a sua jornada pela estrada da Vida.

Á varias semanas atrás, após o festival de Herfest (Equinócio do Outono), a Deusa surgira em sonhos ao velho druída e lhe indicara que ele deveria estar no Porto antes da celebração do Samhain. Aí deveria refazer e seguir a sua vida. Na altura certa ele iria perceber o propósito da sua viagem.

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O_druida


Quando desembarca no Porto a noite já havia caído. Sem outra opção, resolve procurar um local onde pernoitar na cidade, antes de se deslocar para a floresta.

Percorre as tortuosas ruas e vielas da cidade até que encontra a velha e decrépita Estalagem Lunar. Cansado da viagem e da procura de um local para pernoitar, o velho decide que este é o local ideal para descansar. Sem grandes conversas, pois não era homem para isso, coloca algumas moedas sobre o balcão da taverna. Do outro lado, uma mulher de aspecto desgrenhado sai detrás do balcão e indica-lhe o seu quarto.

Sem delongas, pousa os seus parcos haveres e, depois da mulher se ter retirado, deita-se na cama e adormece.

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O_druida


O dia amanhece. Depois de um sono reparador o druida sai da estalagem e percorre as ruelas da cidade.

A agitação da cidade fazia-lhe uma certa confusão. Muitas pessoas, cavalos, carroças e carruagens de um lado para o outro. Deambulando sem destino, chega às docas da cidade. Aí grandes navios ancorados carregavam e descarregavam mercadorias e pessoas. Resolveu sentar-se para descansar um pouco. Fitando as águas do rio, aos poucos, foi se abstraindo do movimento e do ruído ao seu redor e, em lugar deles, foi se enchendo de paz e tranquilidade.

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Cheio daquela tranquilidade, segue ao longo da margem do rio Douro. A cidade e a confusão iam ficando cada vez mais distantes.

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Johnrafael


John andava um tanto desnorteado depois da visita de Dimas. Por vezes não comia, não ia trabalhar. O campo estava tomado pelas ervas daninhas. Um misto de tédio e anseio tomava-o vindo sabe-se lá de onde...

Passava os dias a atirar pedras no Douro. E parecia que seria mais uma manhã modorrenta, quando viu um senhor de idade se aproximar.

-BOM DIA, SENHOR! - Falou-lhe de pronto.

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E se o chão desabar, que nos leve aos dois. Vou agarrado a ti.
O_druida


Pelo caminho cruzou-se com um jovem que da margem atirava pedras ao rio.

-BOM DIA, SENHOR! - disse-lhe o jovem.

- Bons dias! Que a luz da Deusa inspire o seu caminho. - responde o velho e segue o seu caminho.

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O_druida


Finalmente chega à floresta. De início as árvores eram baixas e espaçadas entre si, mas à medida que avança vai dando lugar a uma densa floresta de árvores altas. Já o sol ia alto quando súbitamente a densa floresta dá lugar a uma clareira circular, no centro da qual ergue-se um imponente carvalho. Junto à árvore estava uma rocha plana. Ali perto vislumbra um velho casebre abandonado, junto a um regato.

Entra no decrépito casebre e vê este invadido pelo pó, pelas teias de aranha e pelas folhas secas que o vento espalhara.

Decididamente que aqui não mora ninguém à anos. - pensa o velho - Com alguns arranjos ficará habitável.

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O_druida


Os dias passaram e o casebre abandonado já se tornou numa casa habitável. Uma bancada e uma cadeira a um canto, umas prateleiras já cheias com potes e frascos, numa das paredes e uma lareira pronta para fazer os preparados que iriam encher os potes.

Mas antes disso era necessário preciso ir à floresta colher algumas ervas. Além disso também tinha de se preparar para celebrar o Samhain. Por isso não tinha tempo a perder.

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--Dimas


Haviam passado já varios dias desde que o velho Dimas visitou ao jovem dono do Solar das Telhas Azuis, e vinha observando de longe o jovem, tomando cuidado de que este não o percebesse. A primeira lição já começava a dar seus frutos, e o velho sorria para si mesmo a cada dia que via o jovem Viana Lobo.

Mas naquele dia havia algo diferente no ar, e Dimas ainda não sabia bem o que era, mas intuia que algo tinha a ver com o estranho velho com o qual o rapaz se cruzara dias antes nas margens do rio.

Levantou-se cedo, e quando ainda os primeiros raios de sol acariciavam as copas das arvores, apoiado em seu velho e fiel bastão, o velho Dimas aguardava em um pequeno espaço aberto entre os troncos de altas árvores, cujas copas abovedavam, e a luz era tenue, e o ar tinha aquele leve cheiro a decomposição que reinava no coração dos bosques. Ele sabía que alí encontraria ao velho que caminhava pelo rio. Então ele esperou.
O_druida


Pega no seu saco e parte em busca das necessárias ervas. Era ainda muito cedo e as plantas ainda tinham, nas suas folhas, as gotas de água da chuva dessa noite e que o sol da manhã ainda não secara. Pelo caminho ia apanhando bolotas, giestas, fetos, urze, folhas do carvalho e sálvia.

Estava o velho a apanhar mais alguns fetos quando repara que à sua frente outro homem o observava.

- Bons dias senhor. - diz-lhe - Que os Deuses o abençoem.

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--Dimas


- Bons dias senhor. - diz-lhe - Que os Deuses o abençoem.

Que la Luz Verdadera lo ilumine señor.-respondeu o velho Dimas com seu forte sotaque castelhano enquanto observava-o com atenção. - Una bela manhã nos ilumina hoje, no le parece? - completou Dimas sem afastar a vista do druida.
O_druida


Que la Luz Verdadera lo ilumine señor.-respondeu o velho Dimas com seu forte sotaque castelhano enquanto observava-o com atenção. - Una bela manhã nos ilumina hoje, no le parece? - completou Dimas sem afastar a vista do druida.

Sim, está uma optima manhã de Outono. Excelente para apanhar algumas ervas frescas. - prossegue o velho - Então o que o traz a esta parte da floresta.

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--Dimas


Sim, está uma optima manhã de Outono. Excelente para apanhar algumas ervas frescas. - prossegue o velho - Então o que o traz a esta parte da floresta.

Dimas respira profundamente o ar da manhã antes de responder -Realmente, realmente, a manhã está realmente muy propícia para las ervas. Sim. Sim. - Dimas tinha agora um ar pensativo e completou - A esta parte, sim, ora, usted brigantino. Queria conocerle antes de que nos encontremos nuevamente. - terminou com um sorriso enigmático saindo do pequeno claro em direção à cidade com a certeza de que eles se encontrariam novamente muito em breve.
Johnrafael
John cavalgava rumo a Monte Córdova, para visitar seu pai. A trilha que seguia pelobosque era amena, e a brisa de outono, relaxante. Logo, viu dois senhores de idade a conversar. Um era Dimas, seu professor, que antes de si havia sido professor de seu tio Yochanan. O outro era o Senhor a quem vira dias atrás. Seriam os dois amigos, conhecidos? Desceu para conversar com os senhores.

-Bom dia, Senhor. Buenos Días, Señor Dimas. Como tendes passado os senhores?

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E se o chão desabar, que nos leve aos dois. Vou agarrado a ti.
--Dimas


-Bom dia, Senhor. Buenos Días, Señor Dimas. Como tendes passado os senhores?

Ahh, joven Viana, voy bien voy bien... si.. ja estava de salida de regresso a la ciudad. - Diz o velho Dimas com um sorrindo mais para si que para qualquer outro. - Em breve teremos que conversar, si si, hablar tenemos mucho... - disse musitando mais para si o final que para qualquer outro. Então com um aceno de mão se despediu de ambos, desaparecendo pelo bosque em seguida sem esperar qualquer resposta.
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