Lorena_davila
Quando Lorena se apercebeu do ocorrido, não conseguiu evitar um grito. Instintivamente levou as mãos à boca, para tentar abafá-lo, mas a sua vozinha aguda ecoou na noite. Levantou-se de um salto e pôs o pé no local para onde Dinis apontava. Calcou várias vezes num pânico quase irascível.
Apercebendo-se do ridículo, corou muito.
- Desculpa - disse envergonhada - tenho horror a esses bichos.
Ia sentar-se novamente, quando vê o asqueroso insecto, que ela pensava morto, numa aba do seu vestido. Ficou tão aflita, que começou a andar em círculos, dando pequenos guinchos que nem uma criancinha.
Quando pensou ter-se livrado do aranhiço, desequilibrou-se e sentiu-se cair, para trás, completamente desamparada. Nunca mais parava. O embate na água fria e negra do rio chocou-a, mas a adrenalina obrigou-a a reagir, chapinhando desesperadamente e clamando pelo auxílio de Dinis.
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Apercebendo-se do ridículo, corou muito.
- Desculpa - disse envergonhada - tenho horror a esses bichos.
Ia sentar-se novamente, quando vê o asqueroso insecto, que ela pensava morto, numa aba do seu vestido. Ficou tão aflita, que começou a andar em círculos, dando pequenos guinchos que nem uma criancinha.
Quando pensou ter-se livrado do aranhiço, desequilibrou-se e sentiu-se cair, para trás, completamente desamparada. Nunca mais parava. O embate na água fria e negra do rio chocou-a, mas a adrenalina obrigou-a a reagir, chapinhando desesperadamente e clamando pelo auxílio de Dinis.
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