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Casa n.º 11 - Solar dos Espinheiros

Dinis_de_camoes


- Uau! É linda! Muito obrigado, meu amor. Só a tua presença na minha vida é prenda mais do que suficiente. - diz-lhe depois de a beijar.

Com aquela sela, Aernus, que já de si tinha um porte vigoroso, parecia ainda mais altivo.

- Acho que o Aernus gostou da sela. Ele deve pensar que a prenda é para ele. - e solta uma gargalhada - Vamos dar um passeio.

Dinis ajuda Lorena a montar na égua Atégina que Gil Afonso preparara para ela, em seguida monta no Aernus.

-Por onde queres ir? - pergunta-lhe

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O Solar dos Espinheiros - Casa n.º 11 - Consultório
Lorena_davila
Lorena sorri a Dinis, estava felicíssima que ele tivesse gostado. Olhou-o montado no belo Aernus, o porte imponente e nobre do rapaz embeveceu-a.

- Queres dar um passeio junto ao Douro? - e segurando as rédeas da égua baia, comtemplou a pelagem dourada de Atégina a reluzir ao sol, enquanto lhe afagava o pescoço.

- Acho que ela gostou de mim!
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--Criada_maria
Maria vinha a caminho do Porto a pedido do Marquês de Vila Real. Quando chegou à capital Coimbra enviou um criado com uma carta para ser entregue num destino muito particular e, desta forma, entretanto chegou à casa de Dinis uma carta dirigida a ele:

Quote:
Meu filho Dinis:

Desejo que Jah te continue a guardar e a abençoar na tua vida aí pelo Porto. Serve esta carta para te informar que enviei a Maria para ajudar a tua prometida nos preparativos para o casamento e outros eventos pertinentes para a sua apresentação em sociedade.

Sei que poderá parecer intromissão minha, mas penso que a Maria ser-vos-à muito útil aí em cima. Pedi a ela que te mandasse um dos criados com esta carta quando estivesse já a meio caminho, por isso dentro de dois dias ela deverá de chegar ao Porto.

Peço-te que não contes da chegada de Maria à tua noiva. Evitamos nervosismos ou ansiedade da parte dela. A Maria saberá levar o assunto adiante sem melindrá-la.

Cuida de ti. Que Jah te abençoe.

Vega_adc de Camões.
Dinis_de_camoes
O tempo passa de forma silenciosa, mas rapidamente. O grande dia havia chegado.

Dinis veste o fato que havia encomendado a Irises. Calça as botas e uma forte dor percorre o seu corpo. As botas apertavam-lhe os pés. Quando repara tinha calçado as botas ao contrário.

- Isto está a começar bem. - murmura.


Seguidamente coloca o colete sobre a sua camisa branca. Olha-se ao espelho e fica aflito. Uma enormidade de cordões estavam pendurados e teriam de ser apertados.

- Gil Afonso chega aqui, por favor.

O criado chega ao quarto de Dinis.

- Por favor, ajuda-me a apertar estes atilhos todos. Nervoso como estou não vai sair nada de jeito e ainda chego à capela depois da Lorena.

Alguns minutos depois, já devidamente vestido, Dinis sobe para a carruagem e segue para a capela da família.
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Dinis_de_camoes


Os últimos convidados já se tinham ido embora, os músicos arrumavam os seus instrumentos e os criados arrumavam o salão.

- Bem-vinda a casa senhora Lorena de Camões.

Beija-a ternamente e em seguida pega-a ao colo e começa a subir as escadas que conduziam ao passado superior. Com muito cuidado sobe os degraus, não só o muito vinho bebido naquele dia, como também o cansaço acumulado faziam sentir os seus efeitos mas suas pernas. Não se lembrava de as escadas serem assim tão longas, devia ter moderado a dose do vinho da missa.
Finalmente chega ao posso de cima, encaminha-se para o quarto e com grande dificuldade consegue abrir a porta.

Lá dentro tudo estava magnífico. Sobre a cama de dossel estavam espalhadas várias pétalas de rosa. Por todo o lado várias velas iluminavam o quarto.

Dinis senta delicadamente Lorena na cama.

- Enfim sós. - murmura-lhe ao ouvido.

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Lorena_davila
- Bem-vinda a casa senhora Lorena de Camões.

Lorena sorri. Gostava do nome, mas mais do que isso, tudo o que ele representava.

Dinis pegou-lhe ao colo, Lorena enleou os seus braços ao pescoço do marido e deixou descair a cabeça sobre o seu ombro. Também a ela o cansaço lhe pesava, mas não era suficiente para esconder a excitação e o nervosismo. Sentia o coração a galopar-lhe no peito e, por momentos, teve medo que Dinis o ouvisse.
Deixou-se embalar ao longo das escadas, pelo passo bamboleante e pouco seguro dele.

Chegados ao quarto, cuidadosamente decorado, ele depositou-a sobre a cama. Lorena puxou-o para si e beijou-lhe os lábios. Procurou as mãos dele com as suas.

- Tenho medo.
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Dinis_de_camoes
- Tenho medo.

Dinis sorriu-lhe. Beijou-lhe as mãos trémulas.

- Medo, meu amor? Só estamos nós dois. Nós dois em todo o universo e temos todo o tempo, porque o tempo é nosso. - suavemente beijou-a nos lábios e sorriu-lhe. - Não existe mais nada, nem ninguém. Apenas nós e este quarto.

Ainda com as mãos de Lorena nas suas, Dinis ajuda-a a levantar-se e enquanto ele murmura os acordes de uma música, ambos dançam pelo quarto.
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Lorena_davila
Lorena descalçou-se com um jeitinho de pés e deixou-se levar nos braços de Dinis. Encostou o rosto ao dele e fechou os olhos. Sentiu-lhe as mãos em redor da cintura, a respiração dele no seu pescoço e disfrutou do momento.

Mas, o vestido cheio de folhos tolhia-lhes os movimentos e Lorena, tropeçando num dos pés da cama, perdeu o equilíbrio e arrastou Dinis com ela.
Caíram pesadamente sobre os lençóis, entre risos.

Depressa o sorriso se transformou num beijo, envolvente e apaixonado. Sentiu as mãos de Dinis tacteando as suas costas, em busca dos atilhos do vestido. Riu ao ver a expressão confusa no rosto dele.
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Dinis_de_camoes
Que raio de coisa é esta. pensa enquanto os seus dedos percorrem as dezenas de atilhos que apertam o vestido.

- Valha-me Jah! Este vestido foi certamente feito por algum carcereiro. Tem mais atilhos do que ferrolhos num porta de prisão. - e solta uma gargalhada.

Desajeitadamente e com várias caretas à mistura Dinis consegue ir desapertando os atilhos. Mas a meio da árdua tarefa um dos atilhos não quis ceder sem dar alguma luta. Dinis esforça-se um pouco mais, mas... ouve-se o som de tecido a rasgar. Dinis cora e ao retirar a mão vem dois atilhos esfarrapados.

- Oh! Desculpa amor. Eu não queria estragar o vestido. É melhor ajudares-me, caso contrário não haverá vestido para recordação. diz-lhe com ar meio preocupado meio divertido.
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Lorena_davila
Lorena, um bocado abananada com os puxões de Dinis, ri-se.
- Deixa, a Maria depois arranja e deixa-o como novo - e, com um puxão, rasga o último atilho.

Sentiu o vestido lasso nas costas e o tecido a escorregar-lhe pelo ombro. Estendeu as mãos para o colete de Dinis.

- Como é possível queixares-te? Ainda tens mais atilhos que o meu vestido!

Com calma e alguma paciência, começou a desatar os nós um a um. Dinis estava visivelmente impaciente, mas Lorena não perdeu a compustura e continou a desapertar tudo minuciosamente. De alguma forma, aqueles atilhos permitiam-lhe ganhar tempo e respirar fundo.
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Dinis_de_camoes
- Como é possível queixares-te? Ainda tens mais atilhos que o meu vestido!

Dinis olha para o seu colete e ri.

- Malditos sejam os atilhos! - pega nas mãos de Lorena e beija-as. Em seguida agarra no seu colete e arranca os atilhos todos de uma só vez e atira-o para o outro lado do quarto. - Pronto acabaram-se os atilhos.

Sentando-se por trás de Lorena, Dinis beija os seus alvos ombros, enquanto a ajuda a desenvencilhar-se das mangas do vestido.
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O Solar dos Espinheiros - Casa n.º 11 - Consultório
Lorena_davila
Lorena semicerrou os olhos e sentiu os lábios dele nos seus ombros. A boca entreaberta e ávida de mais. Virou-se para Dinis e beijou-lhe os lábios, uma e outra vez, enquanto iam fazendo desaparecer o resto das roupas.
Deixou-se levar, entregou-se de alma e coração ao marido, sem reservas. Disfrutaram dos corpos um do outro até se unirem, completos, num só. O enaltecimento do amor e do prazer, num momento mágico e extasiante, só deles.

Extenuada, Lorena deitou a cabeça no peito de Dinis e adormeceu.
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Dinis_de_camoes
Dinis, exausto, observa Lorena a dormir encostada a si. Ainda lhe parecia tudo um sonho, abraçou Lorena, com medo que tudo aquilo não fosse real e por fim adormeceu.
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Piedad
Piedad era nova na casa. Ainda não conhecia todos os cantos do Solar e às vezes enganava-se no conteúdo dos armários.
As manhãs eram dedicadas aos quartos.
Mas, esta manhã era diferente. Tinha ordens expressas para deixar dormir os senhores até mais tarde.
Empurrou o carrinho do desjejum até à porta, mas não bateu.

Gilafonso, o mordomo, observava-lhe todos os gestos.Vislumbrou-o ao fundo do corredor. Baixou a cabeça, ao passar por ele, e em pezinhos de lã, dirigiu-se ao piso térreo.
Lorena_davila
Lorena acordou tarde. Sobressaltou-se um pouco, quando não reconheceu o quarto, mas aos poucos a noite anterior veio-lhe à memória. Dinis já acordara e olhava-a.

- Bom dia, meu marido. - Lorena sorriu-lhe e beijou-lhe os lábios demoradamente. Ficaram a trocar mimos por alguns momentos, até uma algazarra no corredor os ter despertado daquele torpor.
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