Piedad
Piedad tinha ordens para ajudar a limpar o salão, onde tinha decorrido a festa. Já subira e descera as escadas dezenas de vezes, transportando alguns móveis e decorações para arrumar na arrecadação do piso superior.
Gilafonso fora peremptório. Não queria barulho no piso dos quartos (não fossem os senhores acordar) e a moça, assustada, fazia pézinhos de lã ao passar.
Desta vez, trazia consigo um enorme candelabro, praticamente do seu tamanho. Cansada e sem forças, tropeçou no último degrau e o enorme objecto foi embater num móvel de corredor, onde estavam algumas velas acesas, que iluminavam o ambiente.
Com o embate, as velas caíram e o fogo iniciou, franco, no reposteiro de uma das janelas. Piedad, aflita, largou o candelabro, que caiu pesadamente no chão.
- ¡Fuego! ¡Fuego! - gritou a plenos pulmões.
Gilafonso fora peremptório. Não queria barulho no piso dos quartos (não fossem os senhores acordar) e a moça, assustada, fazia pézinhos de lã ao passar.
Desta vez, trazia consigo um enorme candelabro, praticamente do seu tamanho. Cansada e sem forças, tropeçou no último degrau e o enorme objecto foi embater num móvel de corredor, onde estavam algumas velas acesas, que iluminavam o ambiente.
Com o embate, as velas caíram e o fogo iniciou, franco, no reposteiro de uma das janelas. Piedad, aflita, largou o candelabro, que caiu pesadamente no chão.
- ¡Fuego! ¡Fuego! - gritou a plenos pulmões.