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[RP] Casa da Babilónia

Maria_madalena
Madalena estava encostada a uma das paredes, com os olhos fixos na bonita e delicada Amanda. Hoje a jovem parecia-lhe mais à vontade e os seus gestos eram mais descontraídos. A meretriz não sabia como abordar assuntos delicados e, na falta de um método, decidiu ser o mais directa possível.

Amanda... - Madalena suspirou o nome da rapariga numa voz doce - Julgo que terás compreendido o que aqui fazemos, certamente que ouviste algumas coisas ontem à noite. - a meretriz aproximou-se de Amanda - Poderás ficar enquanto quiseres... mas em troca terás de trabalhar aqui. - Madalena tocou com um dedo na face da rapariga - E com um rosto tão bonito assim, certamente que não ficarás na cozinha. Compreendes o que te digo?
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Amandinha
Saboreando as torradas Amanda escuta com atenção o que Madalena a explicava e responde.
Senhora eu sei do que se trata, acho que sei o que devo fazer, mas confesso que preferia trabalhar na cozinha ou na limpeza. Mas ontem a senhora que me recepcionou disse que não teria vaga para essas funções.

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Maria_madalena
Madalena sorriu e assentiu afirmativamente com a cabeça.

Bem verdade, não temos vaga na cozinha ou nas limpezas. Se descesses agora verias como estamos bem servidas de mulheres da limpeza. Mas precisámos de outros atractivos... moças delicadas como tu. Temos clientes exigentes... - a meretriz suspirou e olhou Amanda de alto a baixo - Alguma vez estiveste com um homem?
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Amandinha
Não...Amanda faz uma longa pausa... nunca tive. E caminhado de volta para a janela continua... E se dependesse de meu pai e meus irmãos eu nunca teria, pois eles queriam que eu entrasse para o convento... Ela vira-se novamente para a meretriz e diz com amargura no som das palavras: Mas isso é passado, minha família pra mim morreu.
Senhora ... Amanda respira fundo...Só me diz como preciso proceder hoje a noite que farei o que tem que ser feito.

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Maria_madalena
O rosto da meretriz abriu-se num sorriso.

Muito bem Amanda, esta noite vais manchar o nome da tua família e iniciar um novo capítulo da tua vida. - Madalena abraça a rapariga - Bem-vinda à Babilónia.

O abraço foi curto, pois no momento seguinte Madalena estava já a explicar à jovem o que devia vestir e quais as atitudes a ter perante um homem. A meretriz gesticulava vivamente e falava com entusiasmo de cada detalhe:

Vês? Os vestidos devem ser sempre justos e exuberantes... - a meretriz indicou o seu próprio vestido e deu uma voltinha para que Amanda tivesse uma visão geral - Os cabelos devem estar soltos e bem penteados. - Madalena aproxima-se da jovem e solta-lhe os cabelos do nó apertado.

As horas passaram e os conselhos multiplicaram-se.

Não tenhas medo dos homens, vamos arranjar-te um senhor simpático para esta noite. Talvez nem tenhas de permanecer com as outras mulheres na sala de convívio, pois tenho a certeza que a Dona Júlia tem tudo planeado para ti, querida. - Madalena estendeu a mão a Amanda - Anda, vamos dar-te um banho e arranjar-te umas roupas.
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Amandinha
Amanda toma um banho demorado e usa as roupas que Madalena a deu, sentiu um pouco estranha com o decote do vestido, mas quando se olhou no espelho quase não se reconheceu pois a ingenuidade de menina tinha dado lugar a uma mulher linda e atraente

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Viriato


Viriato vagueva pelas ruas após intensos debates politicos...
Olhava as caras que por ele passavam e não vislumbrava nenhum rosto do passado. A certa altura deparou-se com uma tabuleta "Casa da Babilónia" e pensou com os seus botões:

- Que nome estranho para uma taverna!

Foi então que um trausente que por ali vagueva lhe disse:

-Sôr, cuidado, ai mora o pecado!

- Que dizeis pobre criatura?
- perguntou Viriato

- Não se zangue sôr, apenas lhe digo o que disse o sôr Padre na missa...

Viriato pegou numa moeda e retorquiu:

- Vai beber uma cerveja, as minhas decisões tomo eu e arco as consequências!

O homem segue seu caminho mordendo a moeda para verificar a sua veracidade...

Viriato, um ex homem da Igreja, deixa-se levar pela curiosidade e bate á porta!
--Julia_campos
Júlia estava atrás do balcão a supervisionar os últimos trabalhos de limpeza. Não tardava para que a noite chegasse e a Babilónia ganhasse vida.

Ó mulheri! Tira-me ixo daí! Num bês que essa portrona é mais pra direita? - barafustava Júlia com uma das muitas mulheres que por ali circulavam - Diabos que num percebem nada! É por ixo que ficam escondidas... inda me ispantavam os clientes... Feias!!!

O leve bater na porta dá início a um silêncio sepulcral na sala de convívio. As mulheres da limpeza param de imediato e ficam suspensas no tempo à espera de mais uma ordem.

Ora, ora... Porque me olham?! Xô daqui! Andor! Num bos quero aqui! Xô, já, já!

Assim que as mulheres desaparecem, Júlia passa as mãos pelo rosto e caminha até à porta, antes de a abrir lança um último olhar à sala.

Ah não! Aquela almofada num é ali... - a proxeneta encaminha-se até uma das poltronas e coloca a almofada no devido lugar - Agora sim! Perfeito!

Com o seu melhor sorriso abre a porta e cumprimenta:

Boas tardes sôr! - estende um dos braços para indicar ao homem que entre - Benha, benha...
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Viriato


Viriato deixa-se guiar para a sala, por esta mulher que tinha um olhar malicioso...

Com curiosidade ao ver que nada do que via identificava o sitio como uma taverna normal, pergunta á mulher:

- Bebe-se algo por aqui? Tenho a garganta seca e se não me leva a mal porque se diz que o pecado mora nesta casa?

--Julia_campos
Júlia solta uma gargalhada seca.

Sôr, nesta casa temos de tudo... - disse-lhe com um sorriso sugestivo.

A proxeneta voltou-se e caminhou até a um pequeno armário de onde retirou dois copos limpos que encheu generosamente até ao topo com uma bebida de travo amargo e forte.

Beba, bai ajudá-lo a encarar o pecado... - Júlia estendeu-lhe o copo e mostrou-lhe o sorriso sem dentes - Chigou cedo, sôr... - a proxeneta indicou a sala vazia - Num tarda teremos cá muitas meninas, alguma será do bosso agrado, certamente. Fale-me do que gosta ou inda tem dúbidas quanto ao pecado?
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Viriato


Viriato, percebe a malicia implicita nas palavras da mulher, com um sorriso responde-lhe:

Será que terá algo fresco, que refreie ou solte os meus desejos? Não pretendo vulgaridades, dinheiro certamente não será um problema...

Dá um gole na bebida, enquanto fixa os olhos da mulher...
Maria_madalena
Maria Madalena passa os dedos pelos cabelos da rapariga uma última vez ajeitando uma mecha que estava fora do enquadramento. Depois, a meretriz distancia-se e observa a rapariga nos seus novos trajes:

Estás muito bonita. - sorriu - Anda, vamos descer, a Dona Júlia deve querer falar contigo.

As duas jovens caminharam pelos corredores sombrios durante não muitos minutos. Ao longo do percurso, Madalena foi explicando algumas coisas à jovem, prendendo-se em detalhes de funcionamento logísticos e outros que tais.

Deves sempre entregar uma parte do dinheiro que recebes à Dona Júlia, acertarás o valor com ela. - explicou a meretriz quando estavam já perto da sala de convívio.

No recinto principal, ainda desprovido de vida, estavam Júlia e um homem desconhecido para Madalena.

A meretriz pigarreou discretamente, esperando chamar a atenção dos presentes:


Hum... hum...

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--Julia_campos
Júlia sorriu novamente, um sorriso carregado de perversidade e audácia.

Meu bom sôr, atão num temos cá coisinhas frescas? Temos pois, temos pois... - Júlia ouviu o pigarreio discreto e levantou os olhos para encarar a origem - Ora, ora... nem de propósito! Qui temos uma bela jobem... - a proxeneta levantou-se e aproximou-se de Amandinha, aproveitando para a atemorizar a moça com um olhar feroz - Qui diz? É do bosso agrado?
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Amandinha
A Barriga de Amanda doí de tanto nervosismo, oh meu jáh, é assim já? pensa ela enquanto e puxada pelo braço pela dona Julia para perto do senhor que estava na sala.

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Viriato


Viriato olha para a rapariga, ve seus olhos como os de uma lebre assustada...
Então replica para a mulher:

-Certamente que me agrada, mas parece-me assustada, tendes a certeza que ela irá proporcionar o que prometeis mulher?


Viriato esvazia o copo numa golada enquanto acaricia o braço de Amandinha.
Amandinha afasta o braço bruscamente e fixa o chão...

-Entendeis o que quero dizer? - Pergunta Viriato - Como poderei soltar os meus desejos com estas reações? - e olhando para Amadinha questiona - Não sou de seu agrado menina?

Viriato pede mais uma bebida e espera ver as suas indagações respondidas...
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