[RP] Casamento de Dinis de Camões e Lorena d'Avila

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Ao lado de sua linda ruiva chega a igreja, reza em silencio o credo e e esperam pela cerimônia. Mas nao consegue desviar o olhar de Anglys, sua amada está simplesmente linda
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"Só existe vitória numa guerra, quando as espadas não tiraram vidas inocêntes."

Nicole observava a paisagem de Vila Real enquanto a sua carruagem parava em frente da Capela de S. Valentim, o cansaço veio com uma presente desconforto nas costas da Casterwill. O cansaço não era o único desconforto para Nicole,com também o silêncio do seu acompanhante que não lhe dirigira uma única palavra desde Alcácer do Sal.

Com ajuda do cocheiro Nicole deixara a carruagem, esperando que Michael fizesse o mesmo.

-Obrigada.-Dirigiu um olhar de gratidão para o cocheiro, virou se para Michael.--Como estou?-Perguntara ao mesmo que tocava no veludo do seu vestido verde.

-Like always.*- Nicole revirara os olhos, não deveria de esperar por outra resposta, suspirara e enlaçara o seu braço no de Michael.

-Be polite, please or...

-...Adrian will punish me, don't worry, I will be a gentleman.***- Sorriu face à resposta de Michael, tal como o seu avô, Adrian era temido.

Ambos entraram polidamente na capela, Nicole o obrigava a cumprimentar os presentes, perguntando a si mesma onde estaria a sua irmã Madalena.Após alguns minutos, o loiro que a acompanhara a obrigara a sentar no último banco, tal como ela, Michael não era crente de Jah.

*Como sempre;
**Seja educado, por favor, ou;
***Adrian vai me punir, não se preocupe, eu vou ser um cavalheiro;

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Depois de ter ajudado a noiva com os preparativos para o casamento, Madalena seguiu para Vila Real, enfrentando a viagem ainda longa e algo cansativa.

O cocheiro, um homem atarracado e de meia idade, que chegara minutos depois da partida da noiva, ajudou-a a subir e a meretriz agradeceu-lhe com um meneio rápido de cabeça, de imediato procurando uma posição confortável para a viagem no interior algo apertado. Não tardou para que partissem, todavia os solavancos da carruagem não a deixaram entregar-se ao torpor que tanto desejava, pelo que seguiu contemplativa, distraindo-se apenas com a paisagem e os pensamentos que a consumiam. Assim se passaram as horas de viagem, um tédio corrompido pelo silêncio vazio.

Quando a carruagem parou, Madalena permaneceu sentada no seu interior ainda durante alguns momentos, passou os dedos pelos cabelos certificando-se que continuavam como os tinha penteado naquela manhã e ajeitou distraidamente a saia do vestido, disfarçando possíveis dobras provocadas pela posição de viagem. Enfim saiu, aceitando a mão do cocheiro novamente, o ar frio despertou-lhe o corpo algo entorpecido. A Capela de São Valentim erguia-se à sua frente e já menos atemorizada por locais religiosos a meretriz segurou delicadamente a saia do vestido e caminhou até à igreja.

Chegada ao interior lançou um olhar atento aos convidados que já ali se encontravam. Os cabelos negros e o porte altivo da sua irmã chamaram-lhe de imediato a atenção e Madalena dirigiu-se até ela, perguntando-se quem seria aquele homem que a acompanhava.

- Querida irmã... - murmurou ao tomar um lugar ao lado dela.
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O Marialva faz um pequeno aceno cumprimentando J.ames e diz...parece que a seguir da cerionia vai haver festa das grandes,amigo...
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Nicole moveu se consciente de quem tomara o lugar ao seu lado, sua irmã mais velha, a bastarda de seu pai, sorriu sinceramente pela primeira vez naquele dia.

-Querida?!Estais a perder o tato Nicole.- Nicole cravou as suas longas unhas na coxa de Michael, perto da virilha do mesmo, deu um olhar rápido em sua volta, temendo que tivessem ouvido o pequeno gemido de dor do seu acompanhante.

-You wish to die Michael.*- Olhou para Madalena, enquanto retirava a mão da coxa do acompanhante, ignorando a sua presença.- Irmã, esperava encontrar te em outras circunstancias e com outras companhias.- Suspirou enfaticamente.- Este é....

-I am Michael Casterwill, ao seu dispor mon chéri**...

Nicole bufou exasperadamente com a interrupção de Michael.

* Tu desejas morrer Michael
** Eu sou Michael Casterwill, ao seu dispôr minha querida...
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Desde do momento que Nicole recebera o convite para um casamento de família nobre qualquer, e o obrigara a acompanhá-la, Michael decidira ignorá-la o máximo possível, em uma forma de transmitir a sua frustração por ter de usar o seu cavalheirismo, a viagem fora longa e desgostosa, as caretas de Nicole o animavam a continuar a ignorá-la. Infelizmente não poderia negar acompanhá-la ou a sua cabeça iria ser cortada pelo seu primo Adrian, o bastardo que toda a sua família temia.

Dentro da capela, Michael aproveitara para analisar as delicadas jovens e escolher uma para cortejar, decidira escolher uma presa sonhadoras, eram as mais fáceis de iludir, Michael adorava essa facto, com o seu nome e com a sua beleza estonteante, belos olhos verdes e os longos cabelos loiros presos todas caiam aos seus pés.

- Querida irmã... - os pensamentos narcisistas de Michael foram interrompidos por uma estonteante mulher, de longos cabelos castanhos, e olhos cor de mel, a palavra irmã o confundia, comparando as aparências de Nicole e da desconhecida eram opostas, apenas alguns traços era comuns.

Decidido a provocar Nicole por ocultar a bela irmã que esta possuía, murmura:
--Querida?!Estais a perder o tato Nicole.-Michael dera um pequeno gemido de dor após sentir as unhas cravadas na sua coxa.

-You wish to die Michael.--Engoliu em seco, era um aviso que o iria castrar em breve, uma infelicidade para todas as damas que o idolatravam. .- Irmã, esperava encontrar te em outras circunstancias e com outras companhias.- Michael revirara os olhos, enquanto tentava não pensar nas consequências de ser castrado.- Este é....

Interrompeu a Nicole, apresentando se a si mesmo: -I am Michael Casterwill, ao seu dispor mon chérie...-Tomou a mão da estonteante mulher e a beijou delicadamente, nesse mesmo instante é tomado uma inesperada dor, Nicole voltara a cravar as suas unhas, onde nunca pensara que o fizesse em público...

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Madalena apreciou o sorriso aparentemente genuína da meia-irmã, retribuindo-lhe da mesma forma. Estava bonita como sempre, naquele vestido verde que lhe assentava no corpo esbelto como uma luva. Observou-a de forma breve, mas intensa, tentando fixar-se nas pequenas semelhanças do rosto dela com o seu, um olhar de relance não revelaria nunca o parentesco de ambas.

- Querida?! Estais a perder o tato Nicole. - a voz do homem que acompanhava Nicole despertou-a das introspecções. Pela primeira vez olhou-o com curiosidade, sendo de imediato cativada pelos traços algo exóticos dele, cabelos loiros compridos e presos, belos olhos verdes e um rosto másculo o suficiente. O movimento da mão de Nicole sobre a coxa dele não lhe passou despercebido, Madalena conteve o riso e manteve o rosto fechado numa máscara de seriedade, ignorando por completo o gemido sufocado dele.

- Irmã, esperava encontrar te em outras circunstancias e com outras companhias.

Madalena sorriu discretamente e disse-lhe:

- Não aprecio Igrejas, mas sou amiga da noiva. - fez uma breve pausa observando novamente o rosto do homem e continuou - Poderia dizer o mesmo de ti, afinal estás tão longe de casa...

As palavras que saíram em seguida da boca da sua irmã não foram terminadas, pois uma voz masculina interrompeu-a:

- I am Michael Casterwill, ao seu dispor mon chérie...

Madalena sorriu, estendendo a mão e fingindo-se encantada, o seu olhar preso nos olhos verdes enquanto os lábios mornos pousavam sobre a pele da sua mão, demorando-se mais tempo do que aquilo que seria necessário. A meretriz sorriu e disse-lhe:

- Maria Madalena, um prazer conhecê-lo.

A mão de Nicole ousou mais do que anteriormente e desta vez Madalena não conteve uma risada.

- Irmã... - murmurou numa voz abafada, mais preocupada com a possibilidade de alguém ter visto do que com os possíveis danos causados a Michael.

Voltou-se um pouco no banco de forma a encarar o Casterwill ousado:

- Devias saber que as mulheres Casterwill são perigosas...
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-Vais ver que também vais recordar-te do teu casamento assim daqui a uns anos. Sobre a minha viagem foi tranquila, não tive nenhum problema na estrada.

Dinis bebe o vinho e sente-se mais reconfortado. Mas de repente outra preocupação assalta-lhe o espírito:

- Cape e se ela não aparecer? - pergunta-lhe alarmado -E se ela á última da hora já não quiser casar comigo?
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Capeside vai ouvindo o seu primo enquanto ele próprio também vai provando o belo vinho.

- Vais ver que ela vai aparecer e daqui a pouco estará ao teu lado no altar.

Pelos vistos Dinis ainda não estava convencido e continuava nervoso.

- Oh rapaz, ela vai casar contigo. Vocês foram feitos um para o outro. Vá bebe lá o vinho que há ali mais se quiseres.

Enquanto os dois iam provando o vinho chega a sacristia o seu tio Vega.

- Ola tio! Chegaste em boa altura! Vá junta-te ao grupo e bebe aqui um pouco de vinho. O Monsenhor Voronwe sabia escolher o vinho.

Nisto vai buscar mais um cálice, enche-o de vinho e entrega ao seu tio.

- Então o que achas?
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