Maria_madalena
Madalena sorriu ternamente.
- O David Jr. não foi um prisioneiro fácil. Tens de sentir-te vitoriosa, afinal não sofreste as suas dolorosas bicadas. - disse-lhe com um tom brincalhão ao retirar uma erva do cabelo.
Com o sabão amarelado que Beatrix lhe entregara Madalena lavou-lhe com esmero os cabelos, demorando-se tanto no ensaboamento como na massagem, entrelaçando bem os dedos por entre as mechas ruivas.
- Gostei, o cheiro é realmente delicioso, muito agradável. - inspirou profundamente e soltou um suspiro de deleite, apenas para confirmar a sua aprovação à prima - Talvez um dia possas, Beatrix, também gostava muito de poder viajar e conhecer o mundo. Os marinheiros que chegam aqui ao Porto têm sempre tantas histórias para contar e aventuras... - a sua voz adquirira um tom sonhador - Qualquer dia parto com um.
Madalena gargalhou ante a improbabilidade da situação. Enquanto isso, Beatrix ia esfregando o corpo e retirando qualquer sujidade. Pôde então reparar com atenção pela primeira vez no corpo desnudado da prima, as sardas na região do colo e nos braços, o corpo bem definido e trabalhado, possivelmente uma consequência das actividades militares. Apesar disso, Beatrix não perdia os encantos femininos, sendo dotada de um farto busto e de umas ancas de fazer inveja a qualquer boa parideira. Madalena tinha certamente uma figura mais esguia. Visualizou apenas duas cicatrizes uma no ombro e outra um pouco acima da cintura. Estremeceu, não pela prima, mas por isso, aquela visão foi o suficiente para a recordar de como tinha sido brutalizada e de como as suas costas eram agora um testemunho disso.
Afastando-se um pouco, Madalena retirou uma toalha felpuda do armário e entregou-a à prima.
- Toma, seca-te, não quero que constipes.
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- O David Jr. não foi um prisioneiro fácil. Tens de sentir-te vitoriosa, afinal não sofreste as suas dolorosas bicadas. - disse-lhe com um tom brincalhão ao retirar uma erva do cabelo.
Com o sabão amarelado que Beatrix lhe entregara Madalena lavou-lhe com esmero os cabelos, demorando-se tanto no ensaboamento como na massagem, entrelaçando bem os dedos por entre as mechas ruivas.
- Gostei, o cheiro é realmente delicioso, muito agradável. - inspirou profundamente e soltou um suspiro de deleite, apenas para confirmar a sua aprovação à prima - Talvez um dia possas, Beatrix, também gostava muito de poder viajar e conhecer o mundo. Os marinheiros que chegam aqui ao Porto têm sempre tantas histórias para contar e aventuras... - a sua voz adquirira um tom sonhador - Qualquer dia parto com um.
Madalena gargalhou ante a improbabilidade da situação. Enquanto isso, Beatrix ia esfregando o corpo e retirando qualquer sujidade. Pôde então reparar com atenção pela primeira vez no corpo desnudado da prima, as sardas na região do colo e nos braços, o corpo bem definido e trabalhado, possivelmente uma consequência das actividades militares. Apesar disso, Beatrix não perdia os encantos femininos, sendo dotada de um farto busto e de umas ancas de fazer inveja a qualquer boa parideira. Madalena tinha certamente uma figura mais esguia. Visualizou apenas duas cicatrizes uma no ombro e outra um pouco acima da cintura. Estremeceu, não pela prima, mas por isso, aquela visão foi o suficiente para a recordar de como tinha sido brutalizada e de como as suas costas eram agora um testemunho disso.
Afastando-se um pouco, Madalena retirou uma toalha felpuda do armário e entregou-a à prima.
- Toma, seca-te, não quero que constipes.
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