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Aurora Chalybs Albus

Beatrix_algrave


Diante da resposta positiva ao seu questionamento, os pés de Beatrix tocaram os degraus, e ela que estava mais próxima dali, foi galgando as escadarias até chegar ao seu final. Ela percebeu que estava aparentemente sozinha, naquele espaço com Nicole e Madalena, e que foram trancadas ali pois a abertura pela qual entraram fora trancada.

Enquanto sua vista se acostumava com a semi-escuridão ela observou os detalhes daquele curioso cenário. Notou os mantimentos e os bastões e aqueles três arcos.

- Um destes arcos deve conduzir a nossa saída. Talvez os três levem a saída mas não deve ser fácil ou não teriam deixado comida. Não sei se há armadilhas, ou se é um labirinto com corredores intermináveis. Creio que ambos, levando em conta as palavras do Prior. Podemos seguir individualmente ou juntas. O que me dizem? Por minhas inclinações eu tenciono escolher o caminho do centro, mas ainda quero observar um pouco mais.

Ela diz e se aproxima dos pórticos, tentando sentir o cheiro e o que cada um deles lhe transmite. Talvez seu instinto lhe confirme ou não sua escolha inicial. Se for um labirinto, certamente Beatrix pensava em se valer da lição de Ariadne, a tecelã e guia, a senhora dos labirintos.

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--Dimas


O velho caminhava devagar apoiado em seu bastão, seus trajes negros fundidos na sombra mesma que engolia os corredores diante das três moças. Ele caminhava pelo corredor do meio, enquanto seus assistentes caminhavam pelos laterais.

A medida que se aproximavam do salão, suas figuras se materializavam entre as sombras como espectros na noite. Sua voz era rouca pela idade, e profunda por natureza. Ele então disse:

-Bem Vindas aos Caminhos! Cada uma de vocês deve tomar um destes bastões, e uma peça de pão e deixar todas suas armas aqui. - Ele então fez uma pausa enquanto as jovens seguiam suas instruções.

-Cada uma deve escolher um caminho, mas cuidado pois o que fizerem no caminho que trilham pode repercutir no caminho das demais. Vocês têm até a alba do segundo dia para encontrar o vosso Caminho, mas antes disso três provas se apresentarão ante vocês, escolham com cuidado qual porta desejam cruzar.
Beatrix_algrave


Beatrix surpreendeu-se com a chegada do ancião em meio as sombras. Ela que apressadamente já se aproximara do caminho escolhido, e que seus instintos já haviam confirmado.

Diante da chegada de Dimas e dos dois membros da ordem ela se afastou. Ela pegou um dos pães, enrolou em tecido e guardou em um dos bolsos de sua saia. Em seguida tateou a cintura e retirou a espada que depositou sobre o chão com cuidado. Então, discretamente virou-se e de frente para uma parede levantou a saia e removeu um punhal e uma faca que trazia oculta nas vestes.

Depois de desfazer-se das armas, seguindo as instruções do ancião, ela tomou também um dos bastões.

- Eu escolho o caminho do centro. Que se iniciem as provas.

Ela disse tanto dirigindo-se ao ancião quanto às suas companheiras.

- Espero vê-las em breve.

Beatrix dirigiu-se especificamente à Nicole e Maria, e foi a sua maneira de desejar que fossem bem em seus caminhos. Depois disso ela seguiu para o portal indicado, tomando o cuidado de usar o bastão para tatear o caminho em busca de armadilhas e usando para a sua precaução, do "fio de ariadne" que ela prendeu entre duas rochas da parede, com cuidado.
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Maria_madalena
Madalena observou expectante a descida de Beatrix, paralisada por momentos, ficou apenas a vê-la desaparecer na escuridão, até que, movida por um súbito impulso, a meretriz foi no encalço da ruiva, descendo também ela as escadas.

À sua frente surgiram 3 arcos que conduziam a diferentes locais daquele túnel. De imediato Madalena ficou nervosa, as suas mãos irrequietas a apertarem a saia do vestido. Havia ainda mantimentos e 3 bastões, o que lhe indicava que a viagem por aquelas passagens não seria fácil.

Foi então que o baque repetido de um bastão contra o chão se fez ouvir, e um grupo de membros da Ordem de Azure se aproximou, envoltos pelo negro das suas roupas e daquele lugar. A meretriz sentiu-se ligeiramente reconfortada por saber que não estavam ali sozinhas, mas este sentimento depressa desapareceu quando o ancião se fez ouvir, dando as instruções que seriam necessárias àquele desafio.

Pelo canto do olho, Madalena observou os gestos de Beatrix e foi-lhe seguindo os passos, a ruiva tinha determinação no olhar e parecia saber o que fazia. Depois dela desaparecer no túnel do centro, Madalena aproximou-se do túnel à esquerda, afinal de contas ela era uma bastarda. Com o bastão firmemente seguro na mão direita, a meretriz olhou uma última vez para trás, descansando o olhar sobre o rosto de Nicole.


- Que o reencontro seja em breve.
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Lady_moon
Nicole franzira o sobrolho, detestava o suspense em momentos como aquele, principalmente porque envolve o seu futuro que desde os seus 17 anos tornou se incerto.

"Aurora Chalybs Albus", murmurou após ter vislumbrado os três arcos, olhou para Dimas à procura de respostas, uma resposta irónica estava na ponta da sua língua para Dimas e as suas instruções. Nicole preferiu submeter se ao silêncio, desfez-se da sua espada e da sua adága, tomou para si um bastão e guardou os mantimentos.


-Será minha irmã...-Murmurou para Madalena, deu um último olhar ao Dimas, o velho ancião, segurou o bastão como se a sua vida dependesse daquele e seguiu os mesmos passos de Beatrix e de Madalena, dirigindo se para o túnel da direita.
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Narrador_d'Os_Caminhos, roleplayed by Yochanan


Maria Madalena, Beatrix Algrave e Nicole Casterwill, agora se dispunham a superar a Prova d'Os Caminhos. Um laberinto antigo, escavado na própria pedra que descansava em baixo daquela colina, havia servido como cenário para a provação de muitos homens e mulheres ao longo da historia.

Haviam ali corredores que eram anteriores à própria construção romana que se erguia, agora restaurada, no exterior.

As três moças caminharam naquele ambiente escuro onde a luz era quase inexistente, filtrando-se ainda pelas aberturas que haviam acabado de deixar para trás. Maria Madalena havia tomado o caminho da esquerda, que não demorou a transformar-se em uma pequena escada que descia ainda mais profundo naquelas rochas e cujo primeiro degrau quase fez a meretriz cair. Chegou então a valente dama a um cruze de caminhos, onde uma negra abertura se abria na negrura do espaço à sua esquerda, enquanto à frente ainda mais escuridão lhe aguardava. Mas teria visto nossa intrépida candidata a abertura ou teria passado direto sem sequer percebê-la?

Beatrix Algrave tomou o caminho do centro, e ajudada por seu "fio de ariadne" não demorou para encontrar-se com a primeira de muitas decisões que teria que tomar naqueles corredores. A sua frente se erguia um muro que lhe bloqueava o passo, agora devia decidir se tomar o caminho da direita ou o da esquerda, duas direções de um mesmo caminho que cortava o central. O silencio era abrumador naquele espaço escuro, e os ecos dos golpes que invisíveis bastões proferiam na rocha eram quase eternos e etéreos ao mesmo tempo, eram aqueles sons novos ou apenas ecos de seus próprios passos que ela agora escutava vindo do caminho à direita. Para onde se aventuraria a guerreira dama dos Algrave?

A Nicole Casterwill lhe restou o caminho da direita, e qual não deve ter sido sua surpresa quando percebeu que o caminho que trilhava começava a subir para então descer novamente até se encontrar com que o caminho se dividia em três, um deles seguia à esquerda, o outro à direita e o terceiro continuava em frente, mas todos eles continuavam a descer inexoravelmente ao profundo da terra. Terá a valorosa dama percebido a existência dessas opções ou cega pela sempre crescente escuridão terá seguido sempre em frente às profundezas do laberinto?

A medida que avançassem n'Os Caminhos, uma coisa estaria cada vez mais clara para elas, o mais terrível inimigo que elas jamais enfrentariam as estava acompanhando. E com um ranger metálico que ecoou pela escuridão, souberam as três damas que já não havia um caminho pelo qual retornar ao ponto de inicio, somente lhes restava passar aquela provação...
Beatrix_algrave


Beatrix avançou pelo corredor escuro e sua vista aos poucos foi se acostumando aquela escassez de luz. Ela avançava lentamente tateando seu caminho com cuidado, usando o bastão para checar se a sua frente haveriam armadilhas. Uma coisa que ela se perguntava era que habilidades aquela situação desejava pôr a prova. Ela estava atenta a todos os pequenos ruídos à sua volta enquanto pensava nisso e em como estariam suas companheiras.

Quando chegou ao final do primeiro corredor e deparou-se com uma bifurcação, ela mais uma vez não teve muitas dúvidas de que caminho seguir. Dessa vez ela se inclinaria a seguir o caminho da direita, pois lembrou que era destra, e era essa a mão que com mais maestria ela dominava em seu trabalho de tecelã, e com sua espada como guerreira. Suas ações até então a tornavam mais propensa à luz que as trevas, ainda que não negasse essa outra face.

Quando já galgava esse caminho, foi que Beatrix ouviu o rangido metálico, e ao virar-se percebeu que sua escolha não poderia ser mais desfeita, não que ela o desejasse fazer, mas ela se perguntou se essa seria a regra do labirinto. Isso tornaria aquela aventura sem dúvida mais arriscada. Mas ela precisava continuar. Desse modo ela não se demorou muito nessa hesitação. Precisava seguir em frente por aquele novo caminho. Ela se sentia ansiosa e curiosa em relação ao que estava adiante, mas a escuridão que a acompanhava não deixava ver muitos passos além. Em breve haveria uma nova escolha ou desafio, mas parada ela não descobriria nada.

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Maria_madalena
Madalena seguiu pelo caminho da esquerda, desabituada à escuridão e não contando com uma escadaria, a meretriz quase caiu no primeiro degrau. O coração disparou de imediato e foi invadida por uma descarga de adrenalina. Encostou a cabeça à parede húmida à sua direita, parando para ganhar coragem, as próprias respirações arfantes o único som que ouvia naquele vazio.

Quando se sentiu mais calma, foi descendo os degraus sempre com uma mão a tactear a parede, os passos lentos e cautelosos, os olhos bem abertos tentando captar o mais ínfimo movimento naquela penumbra total. Caminhou durante aquilo que lhe pareceu uma eternidade, mas não teria passado mais do que alguns minutos.

A respiração faltou-lhe quando a mão esquerda deixou de sentir a sólida parede, lentamente voltou-se para a abertura, focando-se em tentar discernir contornos. Naquele momento, poderia continuar em frente ou virar à esquerda. A meretriz pareceu indecisa durante alguns momentos até que murmurou:


- Sangue bastardo...

E com isto escolheu o caminho da esquerda.
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Lady_moon
Em um momento Nicole subia o trilho e em outro momento o descia, juntamente com a sua falta de sensibilidade perante a escuridão, o caminho tornara se cansativo e confuso.

Mais alguns metros, Nicole encontrara uma encruzilhada, onde deveria escolher um dos três caminho, inconsciente da realidade, toma o caminho central, sem reparar nas suas outras opções, um eufemismo para o decorrer da sua vida em Inglaterra, lhe fora vedada o livre-arbítrio, a liderança, o noivado arranjado, paixões proibidas.

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Narrador_d'Os_Caminhos, roleplayed by Yochanan


Depois de muito caminhar na escuridão, com giros a direita e esquerda, paredes e vazios que pareciam surgir do nada, e estranhos estalos que ecoavam por aqueles tuneis algo mudou.

Beatrix foi a primeira em chegar naquele ponto. Um ponto n'Os Caminhos onde o caminho estava bloqueado por uma porta. Saberia ela que era uma porta pela alva luz que se filtrava pelo espaço abaixo dessa. Mas não havia nenhuma maçaneta, e com a pouca luz que se filtrava aquele bloqueio parecia solido e inamovível. Apenas aquela fresta de luz indicava que havia algo do outro lado. Mas o que seria?

O caminho de Madalena continuou imerso na escuridão quase total. As paredes por vezes pareciam que se fechariam sobre ela, o ar se tornava abafado e quente, respirar estava ficando cada vez mais difícil. Mas então chegou um momento em que entrou em um vazio. Já não haviam paredes a seu lado, o ar ali era mais fresco e leve, o chão ligeiramente inclinado a fez cair afastando-se muito de onde havia entrado. Ali era fácil perder o caminho. No centro daquele salão uma pequena plataforma se erguia a menos de uma vara de altura, e no centro desta havia um pequeno cofre quadrado de madeira, um cofre que a Maria Madalena lhe pareceria estranhamente familiar se pudesse ver-lo, e dentro dele repousava a metade de um medalhão...Encontraria Madalena aquilo que ali repousava?

Os passos de Nicole pareciam levar-la ao mais profundo daquele labirinto. Mas então o caminho se fechou. Parecia não haver saída senão regressar, mas havia algo mais... não só o caminho estava fechado, mas o silêncio havia se aprofundado. Agora já não era o silêncio calmo que tranquiliza, mas aquele silêncio quase total, opressor, o qual somado à falta de luz desnorteia e causa temor. Um fino pó seco começa a cair-lhe sobre a cabeça, e a encher o ar irritando sua garganta quando respire. Naquele silêncio o som de duas peças de metal correndo uma contra a outra foi claro, estridente e ensurdecedor, um baque surdo retornou o silêncio a aquele espaço que agora se reduzia a menos de dez passos de comprimento e a distancia que um braço de largo. Ela estava presa. Ou não?
Beatrix_algrave


Beatrix cuidadosamente começou a tatear o que parecia ser uma porta, cuidadosamente ela buscou com as mãos se havia alguma fresta que indicasse alavanca ou forma de abrir e ali ter acesso. Buscou com cuidado o espaço sobre seus pés com as mesmas intenções e atenta aos sons que as suas tentativas provocavam.

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Maria_madalena
A escuridão que a envolvia parecia não ter fim, Madalena caminhava com as mãos apoiadas nas paredes e de cada vez que inspirava, o ar parecia-lhe mais abafado, pequenas gotas de suor cobriam-lhe o rosto e o nervosismo em si tomava proporções dantescas.

No momento em que entrou no vazio, o coração disparou-lhe contra o peito e por instantes o tempo tornou-se mais lento, cada movimento pautado pelo medo do desconhecido. O ar ali parecia-lhe mais leve, mas isso não serviu para a confortar, não tinha o precioso apoio das paredes, sentia-se suspensa no vazio, incapaz de ver ou discernir o que quer que fosse. Respirou fundo diversas vezes, levou as mãos ao rosto em desânimo e quando por fim ganhou coragem deu um passo em frente. O silêncio foi de imediato preenchido por um grito, Madalena tinha caído, escorregando pelo chão inclinado.

Doía-lhe o corpo e principalmente as mãos que arrastara pelo chão numa tentativa de travar o movimento. Olhou em volta, escuridão absoluta, não fazia ideia do quão distante estava do ponto inicial. Estava deitada de costas e deixou a cabeça embater lentamente contra o chão, permanecendo assim durante alguns minutos.

Já de pensamentos alinhados e medo escondido sob ténues camadas de coragem, Madalena apoiou as mãos e os joelhos sobre o chão gatinhando não sabia bem em direcção a quê, pelo menos assim tinha certezas de que não voltaria a cair. Movimentou-se devagar e cautelosamente, palpando o chão à sua frente antes de qualquer movimento, mesmo assim acabou por embater com a cabeça numa pequena, mas maciça plataforma.


- Ai! - gemeu levando a mão direita ao local de embate e massajando delicadamente.

Com ambas as mãos apoiadas na plataforma foi desvendando caminho até sentir uma textura diferente, após tactear o objecto que lhe parecia ser uma caixa durante mais algum tempo, Madalena retirou-a da plataforma e colocou-a sobre o colo, sentando-se com as costas apoiadas na plataforma. Suspirou, a curiosidade que sentia era muita, mas não tão grande quanto o receio de abrir a caixa.
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Lady_moon
A respiração de Nicole tornava-se cada vez mais inconstante, continuava sem compreender como poderia sentir se incapaz, após vários anos em constante perigo.
O som de duas peças de metal a fizera sobressaltar se, a sua situação relembrava lhe o jogo do gato e do rato, e naquele momento ela era o rato...Passado alguns minutos, uma Nicole ofegante procura descobrir a fraqueza daquela espécie de prisão.

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Narrador_d'Os_Caminhos, roleplayed by Yochanan


Todos os corredores e salões do labirinto pareciam tremer com o que aconteceu a seguir. Quando Maria Madalena retirou a caixa da plataforma ela desencadeou uma reação em cadeia a través de antigos e intrincados sistemas de engrenagens e poleias, contrapesos e grandes placas de pedra. E então tudo se deteve tão subitamente como havia começado após aquele movimento da jovem, e nada pareceria ter mudado após aquilo naquele escuro salão em foma de tigela se não fosse o fato de que da plataforma agora emanavam de várias aberturas um sem-fim de água a inundar o salão. O eco gorgolejante do liquido claro e frio ecoava quase ensurdecedor ali, e um pouco além.

Se Maria Madalena conhecesse a disposição daquele salão saberia que agora com o acesso pelo qual ela havia entrado bloqueado por uma pesada placa de pedra, lhe restavam como muito um par de horas antes que a água inundasse o recinto...

Mas não somente o recinto onde estava Maria Madalena se modificou com aquele evento, pois como haviam sido alertadas as ações de uma poderiam influenciar enormemente no caminho das outras, e assim enquanto Beatrix buscava como ter acesso a través da porta fechada que lhe bloqueava o caminho, ouviria o som de uma trava sendo destravada, mas não seria a porta a abrir-se, mas o chão aos seus pés. E ela cairia por aquela abertura sobre uma rampa a pouco mais de uma vara de distancia, mas a superfície inclinada a faria escorregar até o final daquele caminho traiçoeiro dando voltas por vezes, mas sempre descendo até que cairia novamente, mas desta vez sobre o chão plano coberto de cascalho.

A situação de Nicole ficou quase indistinta, mas a movimentação daquele intrincado sistema poderia lhe dar uma pista de por onde poderia encontrar a saída. Uma suave brisa percorreu o ar estagnado daquela possível prisão na altura de seus tornozelos, se tão só o pudesse sentir seria guiada a uma abertura na qual não poderia entrar ou passar, mas que lhe daria o ar fresco o suficiente para renovar suas forças, e talvez alcançar a pequena alavanca no fundo daquele estreito espaço. O silêncio ali novamente havia se tornado mais ensurdecedor que o clamor do aço em um campo de batalha....
Beatrix_algrave


Beatrix não sabia ao certo se foi ela quem disparara aquela armadilha ou se foi algo que suas parentes fizeram em seus percursos.

Ainda que aquele evento alterasse completamente o seu caminho, e ela mais do que nunca estivesse perdida, tentou analisar com cuidado onde estava, sentir cheiros e o solo que estava sob seus pés. Ao ver que era cascalho, procurou acostumar mais uma vez seus olhos àquela escuridão, e tentar divisar se havia alguma réstia de luz como na sala anterior. Se não houvesse como retornar seu caminho, ela procuraria vasculhar aquele comodo em sua extensão e buscar uma nova saída ou direção a seguir. Ela ainda tinha o cajado e usou-o como auxilio nessa tarefa. Ela imaginava se Nicole e Maria estavam bem e se já haviam encontrado o caminho.

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