Necasboy
Necas estava no seu quarto e não parava de olhar para uma ampulheta para ver que horas eram... Já tinha passado 3 horas e estava quase a terminar de passar os últimos grãos de areia para completar as 4 horas desde que Juana lhe tinha dito que iria para casa cedo!
Necas que estava ao inicio muito impaciente para ir ter com sua amada e namorarem um pouco, debaixo daquele manto de cintilantes testemunhas do amor que os unia (sendo também chamado de céu estrelado por os comuns mortais que não estão apaixonados).
No entando, Ju não aparece! Que será feito dela? Necas e Juana vivem lado a lado à beira-mar. Mais ninguém vive ali perto! Da janela consegue ver-se a taberna da sua amada e ela ainda não tinha saído! Que se passaria?
- Vou mandar-lhe um pombo correio!! Uma carta de amor e dizer quantas saudades tenho dela.... para ela vir logo para sua casa e podermos ir para o telhado ver as estrelas enquanto namoramos um pouco.
Necas pega na pena e na tinta e começa a redigir a carta:
Juaninha meu amor, minha princesa e minha paixão, tenho saudades tuas! Sei que ainda há 3 horas estive aí contigo na taverna e tu me disseste que vinhas logo para casa, mas entretanto já se passaram mais de 3 horas. Não te demores! O amor que sinto por ti não se esgota, mas o meu coração asfixia estando tanto tempo longe do teu! O meu olhar turva-se com sede da tua beleza! A minha boca fica ressequida de saudades de abraçar a tua! Os meus braços ficam pesados e sentem-se inúteis por não te poderem abraçar e te proteger. A minha cabeça fica dorida por não poder reclinar no teu regaço, no teu peito ou no teu ombro. Todo o meu ser anceia por ti! Minha musa, minha princesa. Juaninha meu amor, minha princesa e minha paixão, tenho saudades tuas!
Necasboy Camões
Leiria, 12-02-1462
Necasboy Camões
Leiria, 12-02-1462
Necas coloca a cartinha na pata do pombo correio e envia-o, ficando a ver o pombo dirigir-se à taverna e a passar pela folga entre o telhado e a janela.
_________________