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[RP] Casa Achillea Millefolium

Borboleta


Borboleta estava ouvindo atenciosamente todos os elogios da jovem ao seu trabalho.

- Obrigada minha cara, digamos que é um complemento do meu trabalho que me completa na perfeição e um muito bom investimento se é que me entende, responde sorrindo maliciosamente

Vendo o interesse da jovem por uma das suas obras, Boo vira-se e vai até a prateleira buscar a dita cuja.

- Esta aqui? Diz Borboleta pegando na boneca e entregando-a a jovem para ela ver melhor todos o pormenores.

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Beatrix_algrave


- Sim, esta. É a boneca mais diferente que já vi.

Beatrix confirmou e segurou com cuidado aquela boneca, imaginando que desígnios sombrios os compradores lhe dariam, ainda pensando nas palavras da moça.

- Creio que esta não se encaixaria em propósitos amorosos.

Ela disse sorrindo.

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Borboleta


Borboleta ri-se das palavras da jovem.

- Olhe que nunca se sabe, imagine só o pobre homem vendo esta foice, acho que por medo, o amor iria durante muitos e bons anos! Retorquiu Boo animada

Nisso Borboleta volta de novo a prateleira, coloca-se em pontas de pés para alcançar uma boneca que acaba por trazer com ela.



- Em caso de males de amor aconselharia mais esta, diz Boo sorrindo e entregando a boneca a jovem.

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Beatrix_algrave


- Essa boneca é para curar uma paixão, evitar uma paixão ou trazer uma paixão?

Olha para a estranha boneca, ainda preferindo mais a assustadora com uma foice.

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Borboleta


Borboleta olha para a jovem e responde-lhe:

- Diria que esta será mais para manipular uma paixão...

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Franccesca


Fran tilintava as chávenas de chá, limpando-as com cuidado quando ouviu o silvar inconfundível de um vestido e a irmã saudar e atender uma nova cliente. Distraída como sempre, ainda captou o nome renda da rainha, e voltou-se pouco depois para ver uma senhora conduzida pela sua irmã admirando as bonecas desta última. Sorriu e pegou no bilhetinho que a irmã lhe estendera para ver o que era preciso. Interrompe sem reparar as damas, entusiasmada com a sua primeira encomenda na loja.

- Sílfio? Pois procura uma planta não rara numa casa tão humilde como a nossa, minha senhora - Fran sorri enquanto se volta para o chão e abre o trinco da gaveta embutida debaixo dos seus pés e de lá retira uma velha caixinha de cobre - Seria um milagre ter ou até ver tão rara planta, que dantes vinha de tão longe. E belas histórias vem da Alexandria ainda dessa bela mas perigosa planta. Mas uma grande sorte seria, encontra-la nos dias que correm. - Começa delicadamente a esfarelar com os dedos, enquanto falava distraída, reduzindo a pó a bela planta para um pedacinho de seda, e desenhou um pequeno coração no tecido - A Silphium ajudará em tudo aquilo que esperam aqueles poucos que a encontram. Mas nunca em doses exageradas - avisou severamente, aproximando o embrulhinho da bonita senhora.

- Poejo! - exclama, de repente a voz tilintando numa gargalhada - os nomes dados pelo povo acabavam a contrair-se em expressões que divertiam bastante Fran - A pequena Mentha Pulegium, temos até um bom extra para estes temporais medonhos. Muito popular para a gripe Alexandrina, alguns médicos diriam, mas - hesita levemente antes de prosseguir - é também costume que uma dose mais carregada possa impedir e acabar com o desenvolvimento de uma nova vida. - termina mais receosamente, mas firme em sublinhar o possível efeito fatal da planta - Pode também ser encantadora a ponto de... arrebatar a respiração. Mas uma colherzinha acalma qualquer crise nervosa. - acrescenta, com laivos de humor para suavizar as potencialidades da planta. - Eu gosto de a usar como decoração quando recebo visitas ou uma pitada para chá quando tenha imensos convidados, deixa os ânimos bastante leves. E só falta... - consulta cuidadosamente o bilhetinho de novo

- Hoje vieram buscar também destas, as cenourinhas selvagens - acrescentou com uma gargalhada - Bem, não aconselharia esta para visitas, mas convém que seja servida apenas oito horas depois de a desejar tomar. - explica suavemente, guardando as ervas em embrulhos separados e escrevendo nos seus hesitantes gatafunhos o nome de cada uma no respectivo invólucro.

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Beatrix_algrave


- Não é uma paixão o que desejo, certamente. Mas quem sabe voltarei para adquirir uma boneca para enfeitar minha casa. Gostei do seu trabalho.

Ela diz sorrindo, então ao notar que a irmã da moça que a atendia se manifestou, então ela ouviu com atenção as suas palavras. Ficou bem satisfeita em saber que poderia ter todas as ervas que tanto necessitava.

- Fico feliz que tenham tudo o que procuro. Já estava desconsolada.

Ela diz e pega sua bolsa, onde separa alguma moedas, aguardando que a dama lhe diga o preço, e feliz que não lhe sejam feitas muitas perguntas. Felizmente não há ninguém na loja além delas para atentar aos efeitos de cada uma das plantas. Ela ainda não tinha certeza de absolutamente nada, mas não queria ter surpresas mais adiante.

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Franccesca


Provavelmente qualquer pessoa que olhasse para dentro da loja julgaria que apenas se vendiam ervas e bonecas ali, uma mistura peculiar, talvez, mas apenas uma loja simples e nada mais, sempre. As irmãs sabiam que estava bastante além disso: era uma loja onde recebiam segredos e de onde saíam as respostas e novas janelas de oportunidade para cada um deles. A senhora que encomendava com tanta firmeza as ervas que tanto poderiam ser o simples chá como uma perigosa arma não fora lá para comprar perguntas ou especulações, e as irmãs fielmente a tal respondiam.

- São 9 moedas pelas duas ervas minha senhora. A Silphium, infelizmente, não existe aqui. Quaisquer dúvidas que queira tirar estarei sempre aqui. - martelou bem as palavras, pois já por menos havia visto pessoas serem culpadas de bruxaria nas cidades de longe que visitara, mas preocupava-a se as ervas estariam a ser usadas pela primeira vez, pois não queria provocar qualquer infelicidade na senhora. A venda de Silphium reduzira-se até desaparecer há algum tempo, mas o fenómeno fora sobretudo instigado pelas formas de utilização da erva. Como em tantos casos, o que as pessoas não entendiam, sempre haveriam de recear e procurar oprimir.

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Beatrix_algrave


- Sim, de fato uma pena. Mas de todo modo sou grata que tenham as outras, pois mesmo essas estavam quase impossíveis de achar.

Ela disse e pagou pelas ervas, guardando com cuidado o pacote. Pensa que talvez fosse melhor aproveitar para comprar outras ervas que precisa.

- Creio que devem ter a erva mil folhas, levando em conta o nome que deram à loja.

Ela pergunta e sorri.


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Franccesca


Fran sorri de volta, meneando a cabeça e indicando a jarra que decorava a secretária junto da entrada.

- Temos sim, é a minha favorita. - anuncia orgulhosamente, acorrendo imediatamente para o fundo da loja, onde mantinham um pequeno jardim botânico em que cresciam várias achilleas para mostrar à cliente, como uma criança que não quer perder tempo a mostrar o seu brinquedo predilecto.

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Franccesca


Voltando numa correria, empunhando o vaso como um troféu, Fran mostrou o milefólio à senhora.

- O brinquedo do diabo e celebridade desta loja! - anunciou orgulhosamente, pousando o vaso.

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Beatrix_algrave


Apesar daquele nome provocativo, Beatrix estava satisfeita com aquela aquisição. Iria é claro levar a planta.

Esperava que Atília conseguisse misturar a beberagem que deveria ser administrada com rapidez, para evitar que seu futuro fosse estragado por uma noite mal pensada.

- Vou levá-lo. Creio que assim em vaso pode ser replantado no quintal, não?

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Franccesca


Satisfeita por partilhar a perfeita criação de Jah, Fran entregou o vaso.

-É melhor esperar que ele deixe de estar em flor antes de o mudar do vaso, se o quiser fazer. Mas é de resto um pequeno resistente, o Achillea. Gosta de terra seca e onde apanhe muito sol, ao contrário das espectativas. - indica, sabendo que a planta de certeza que iria encontrar uma terra saudável, como eram a grande maioria das terras daquele Reino. - Esta é oferta da casa, e esperamos sinceramente que volte sempre que precise, seja para o que for. Felicidades e qualquer dúvida, estaremos aqui. - acrescenta com um sorriso.

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Beatrix_algrave


- Obrigada, é muita gentileza sua.

Ela disse e recolheu com cuidado suas compras e o vaso que ganhou de presente, e despediu-se de ambas.

- Assim que puder eu volto para escolher uma boneca. Obrigada, também à senhora.

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Borboleta


Borboleta ouvindo as simpáticas palavras da sua cliente sorri e responde:

- Muito obrigada e volte sempre, diz Boo despedindo-se da jovem dama.

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