A ficar cada vez com a corcunda maior de estar especado perto do banquete das comidas, o bobo volta a puxar o rabo da pantera. Sentindo-se ignorado olha a toalha do banquete e o rabo da pantera e surge uma ideia. Curvando-se rapidamente pega na ponta da toalha e amarra ao rabo da pantera negra.
Disfarçadamente afasta-se do local das comidas, e segue até ao centro do salão onde vê um anão rezingão a implicar com as suas vestes e a ser trazido em mãos por um urso panda..
-Óhhh Amiguinho anão, não estejas rezingão, se quiseres posso te dar a mão!!
Sorrindo, o bobo coloca com ajuda do urso panda o anão rezingão as cavalitas. Retira das bolas coloridas do bolso e continua a passear pelo salão com o anão, girando-as perto da cabeça do anão.
- Óh jah, óh jah, como posso mais acreditar em si, se um dia Francisca de Saboia diaconisa vi... Óh jah, óh jah só espero que para madre não vá...Óh jah... cantarolava o bobo outra cantoria.
Passando por alguns mascarados, bobo tenta descortinar quem são por baixo das suas mascaras faciais.
- hummm, bons disfarces estes e nenhum esta mascarado do rei barrigudo deste reino, alguns desconfio quem sejam mas não me vou prenunciar. murmura o bobo.
Deixando as bolas coloridas, pega nos saquinhos de arroz e gira-os pelo ar enquanto vê uma jovem anjinha com ar sibilino a olhar para si, desvia o olhar pois desconfia que ela o reconheça e segue para outra ponta do salão.
_________________
A guerra, é a briga entre reis, na disputa do posto de bobo da corte.