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Hotel das Tágides

Franciko


Franciko recém chegado entra no Hotel das Tágides e fica deslumbrado com o que vê, é um sentimento de nostalgia que lhe aflora na barriga como se recordações de casa lhe avivassem a memória. Franciko encontra assim um lugar acolhedor onde ficar nesta sua breve passagem por Lisboa, na mente tem o seu regresso a Santarém onde milhos e negócios ficaram em prol de uma visita a Lisboa.
Franciko passeia-se pelo Hotel enquanto o seu pequeno-almoço reforçado é preparado pois a viagem apesar de curta foi dura e exigente, é imperativo o restabelecer das energias para um longo dia de trabalho nas minas. Enquanto passeia vai cantarolando para si:


"Lisboa menina e moça, menina
Da luz que meus olhos vêem tão pura
Teus seios são as colinas, varina
Pregão que me traz à porta, ternura
Cidade a ponto luz bordada
Toalha à beira mar estendida
Lisboa menina e moça, amada
Cidade mulher da minha vida

No terreiro eu passo por ti
Mas da graça eu vejo-te nua
Quando um pombo te olha, sorri
És mulher da rua
E no bairro mais alto do sonho
Ponho o fado que soube inventar
Aguardente de vida e medronho
Que me faz cantar

Lisboa menina e moça, menina
Da luz que meus olhos vêem tão pura
Teus seios são as colinas, varina
Pregão que me traz à porta, ternura
Cidade a ponto luz bordada
Toalha à beira mar estendida
Lisboa menina e moça, amada
Cidade mulher da minha vida

Lisboa no meu amor, deitada
Cidade por minhas mãos despida
Lisboa menina e moça, amada
Cidade mulher da minha vida"

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Luis_vaz


Luis Vaz vê o novo hóspede passear a cantarolar pelos corredores. Sorri ao reconhecer a música. Espera que o hóspede termine sua cantoria para pigarrear chamando à atenção para a sua presença.

Há já muito tempo que não ouvia tal melodia...- sorri então a Franciko e diz-lhe de seguida- Há algo mais que possa fazer por si?

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Franciko


Franciko vê-se interpelado por alguém que inconscientemente lhe rouba a atenção e faz cessar a melodia.

Antes de mais, bom dia meu caro. Prezo em saber da sua disponibilidade para acolher quaisquer necessidades minhas. Indo ao encontro da sua questão, por enquanto temo que não seja necessário nada, o vosso hotel é muito acolhedor. No que diz respeito à decoração e modernização estética é admirável aos meus olhos e para já, limito-me a apreciá-lo, aproveitando o dia de hoje para o fazer. Continue prestável como é e os seus serviços serão dignos de grandes louvores na área hoteleira. Prazer em conhecê-lo.

Franciko dá um aperto de mão a --Luiz_vaz como se de um voto de confiança se trata-se seguindo depois à sua vida. O dia é de passeio mas não se pode esquecer as obrigatoriedades laborais.

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Luis_vaz


Luis aperta a mão ao hóspede em jeito de cumprimento, deixando-o depois livre para seguir com sua vida. Lembrou-se que era esperado no salão da Casa do Povo, pelo que deu ordem aos serviçal para que cuidasse do Hotel até regressar.

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Beatrix_algrave


Beatrix deixou seu cavalo devidamente amarrado e só então adentrou o Hotel das Tágides. Seria bom naquela noite comer uma bela comida caseira e ter um colchão confortável depois de uma viagem desgastante. Como encontrou o Comandante Local de Santarém, o senhor Fitz em seu caminho, convidou-o a acompanhá-la. Seria bom ter companhia durante a refeição e uma conversa agradável com um distinto cavalheiro.

- Boa noite, gostaria de uma refeição e um quarto para mim.

Ela fez o pedido e aguardou que o senhor Fitz se pronunciasse, pois não sabia o que ele iria querer, e se ele pretendia solicitar também um quarto ali, ou se iria dormir na Torre de Vigia.

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Fitzwilliamdarcy


O Sr. Fitz chegando juntamente com a Srtª Beatrix, após um passeio agradabilíssimo pela povoação, ouvia a seus pedidos, feitos ao recepcionista. Após ela pedir ele então dirigiu-se ao atendente:

- Boas, eu gostaria de acompanhar a Dama Beatrix, também desejo uma boa refeição, desejamos um belo jantar. Traga-nos também algo para beber, primeiro um pouco de água, depois uma bebida a escolha da senhorita.

Ele sorriu para a Srtª Beatrix para que esta escolhesse a bebida. Mas antes de ela fazer seu pedido ele acrescentou:

- Quanto a dormida para mim não é necessário. Ficarei na Torre.

Concluindo esperou finalmente o pedido da Dama Beatrix, quanto a bebida.

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Beatrix_algrave


- Quanto à bebida, traga um bom vinho, por favor, vinho tinto.

Ela solicitou e sorriu para o seu acompanhante. Certamente ele apreciaria um bom vinho. Sabia que havia excelentes vinhos no mercado de Lisboa, levaria inclusive alguns para Alcácer. Aquela certamente seria uma estadia agradável. O ambiente da hospedaria das Tágides era bastante acolhedor.
Enquanto aguardava que o estalajadeiro trouxesse a comida e a bebida. Entabulou conversa com o senhor Fitz.

- Conte-me mais sobre a sua experiência enquanto prefeito de Montemor. Sabia que Montemor é minha cidade natal?

Ela disse animada.


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Fitzwilliamdarcy


O Sr. Fitz agradou-se do pedido de Dama Beatrix, ele a olhava enquanto ela pedia e não podia deixar de observar o quanto era notável sua formosura. Feita a pergunta ele surpreendeu-se pelo fato de a Dama ser natural de lá. Pôs-se a contar.


- Não sabia que es natural de lá. Tenho Montemor como minha segunda casa.
- Quando fui a primeira vez a Montemor, fui acompanhando uma mulher que tenho um carinho como de filho por ela. Lá vi uma cidade totalmente diferente do que era a minha. Sem movimento nenhum, mercado com preços muito altos, tasca sem comida ou bebida, nada existia ali. Fiquei muito triste com aquilo. Tive de fazer algo.

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Beatrix_algrave


Beatrix ouviu com atenção as palavras do militar, certamente não podia ignorar seu belo porte. Mas foi com tristeza que ouviu o relato sobre a sua cidade que só corroborava a imagem do abandono que ele vira quando teve forçosamente que partir.

- Uma pena, pois quando lá morei era uma cidade tão cheia de vida. Havia tanta animação nas tavernas, nas ruas. Mas não perco a esperança que um dia volte a ser assim. E o senhor, de onde é?

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Fitzwilliamdarcy


Tudo que a Dama havia dito era o que falavam alguns moradores que o Sr. Fitz conhecera em Montemor.

- Eu sou de Santarém, amo aquela cidade e espero não sair de lá.
- Tudo que dissestes a respeito de Montemor é o que sempre ouvi falar. Eu estava num momento muito "parado" da minha vida, estava buscando um objetivo, algo para levantar pela manhã sabendo que teria um grande desafio para aquele dia. Sendo assim, entrei em contato com a prefeita da época e me despus a ajuda-la.

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Beatrix_algrave


- E quanto tempo o senhor ficou na prefeitura?

Beatrix perguntou demonstrando interesse, pois nunca se envolveu com a administração de uma cidade, mas sempre teve um pouco de curiosidade. Seus rumos a levaram para longe de Montemor, mas era bom saber que alguém se preocupara, que alguém se importara com o destino da cidade que primeiro a acolheu e de onde vinham suas poucas lembranças felizes de infância.

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Fitzwilliamdarcy


Observou o interesse da Srtª Beatrix, ela de fato tinha um olhar curioso que a deixava ainda mais bela.

- Eu fiquei durante dois mandatos. Não consegui cumprir meus objetivos, minhas metas para a cidade. Contudo eu ainda era novo e nem profissão tinha, ao fim do segundo mandato me apercebi que naquela condição eu não poderia fazer muito pela cidade então saí, de cabeça erguida e colocando-me a disposição do novo prefeito.

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Beatrix_algrave


Enquanto Fitz e Beatrix conversavam, não demorou muito para que chegasse à mesa dos dois uma garrafa de vinho tinto, que o estalajadeiro serviu em duas taças.

Beatrix agradeceu com um sorriso e provou o vinho, em seguida perguntou ao militar.

- Soube que amanhã vai haver um casamento em Santarém, o senhor não vai participar da festa?

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Fitzwilliamdarcy


O Sr. Fitz provava o vinho enquanto a Srtª Beatrix lhe perguntava a respeito do casamento de sua prima, Ines de Castro Torre com Breft.

- Sim! De fato, ouço falar a algum tempo, a propósito é o casamento de minha prima Ines. Devo comparecer lá.

Repentinamente surgiu uma ideia a mente do Sr. Fitz...

- Não gostarias de ir ao casamento? Podemos ir juntos.

Falou com entusiasmado.

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Beatrix_algrave


- Ela é sua prima? Não sabia. Mas sim, é claro que eu gostaria de ter sua companhia para viajar à Santarém e também para ir ao casamento. Uma feliz coincidência.

Beatrix responde gentilmente. Ela se lembra da última festa de casamento em que foi com as primas e do acontecimento desagradável que se sucedeu. Ela perde por um instante o sorriso e fica pensativa, mas logo toma um gole de vinho e sua expressão torna-se novamente tranquila e desanuviada.

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