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A Casa da hera - Número 30

Irises


Irises fingiu não ver quando Celestis levou o dedo cheio de massa à boca. Resolveu participar da brincadeira:
-A sopa parece bem, talvez falte água, quer vir ver?
Celestis aproximou-se e Irises pegou a tigela de seus braços, e dizendo que seria uma pena deixarem a tigela na pia assim, passou também o dedo nas bordas e levou à boca, fazendo carinha de espanto quando Celestis olhou para ela. As moças riram, e enquanto o aroma da sopa e da esplêndida torta enchia a casinha, ocuparam-se de terminar de tirar todo o pó, lavar o chão, e deixar tudo muito limpo .
"Que bom ter uma amiga", pensava. "Tão nobre e cheia de mimos, não se amedronta diante do trabalho e tem uma alma gentil!"

Terminados os trabalhos, sentaram-se para apreciar as delícias. Há muito que Irises não se alimentava tão bem! Quando Celestis fez menção de ir lavar os utensílios, Irises não permitiu. Via a pequena com aparência cansada, apesar do sorriso que tinha estampado naquele belo rostinho manchado de poeira e suor.
Queria logo poder retribuir tanto carinho, para que a menina Celestis tivesse a certeza de que a vida é feita de plantio, e colheita. Mas sabia que se ela, Irises, não a pudesse recompensar de alguma forma, Jah (e a Deusa) o faria.

Acompanhando Celestis até a carruagem, despede-se com um abraço carinhoso.
A menina dá ordens ao cocheiro para que se dirija ao Paço dos Arcanjos, e Irises fica surpreendida ao ver tanta energia, quando ela mesma sente-se moída!

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When the night is overcome, you may rise to find the sun
Irises


Tudo pronto para concluir a mudança, Irises sonhava em acordar na nova casa. Estava planejando trazer as cestas de milho e as madeiras deslizando pelo córrego gelado, mas a primavera já se fazia sentir e teve receio que sua preciosa colheita afundasse num local onde o gelo já estava mais fino.

Nisso um nobre habitante bate à sua porta:
- Dama Irises, estou de partida para o exterior e pretendo vender minha vinha, que está bem aqui ao pé de sua propriedade. Tens interesse em comprar?

Uma vinha, no momento, nem lhe passava pela cabeça, cuidadosa que andava em juntar os parcos cruzados para se alimentar, respondeu ao homem:
- Senhor, não tenho condições de adquirir a propriedade, embora fizesse muito gosto. Boa sorte para seus negócios, respondeu, pensando na pena que tinha em dizer isso....

- Sou um jogador, senhora! Podemos apostar nos dados, que porventura tenho na minha sacola. Quer tentar?
Irises nada tinha a oferecer na aposta, e foi correta:
- Nada tenho para apostar nos dados, não creio que seria interessante ao senhor tal aposta.

O homem, que pela proposta certamente era um jogador, respondeu:
- Uma bela dama como a senhorita pode apostar um beijo, um único beijo!

Irises sentiu-se muito ofendida e voltou-se para a porta da casa.
O homem gritou:
- Desculpe!!! Mil desculpas, Dama !!! Não desfazendo de vossa beleza, mas o vício do jogo... queres apostar? O que tens?

Irises tem pena do homem. O vício era por demais aparente. Sem garantia de nada, oferece uma das colheitas de milho que tem no casebre, a segunda, porque a primeira estava prometida ao amigo Cientista.
“ Se ganhar, será maravilhoso! Uma vinha aqui ao pé da casa!! Se perder. Bem, duas viagens a menos a carregar”pensa.

Aceita!

Rolam os dados:
    Nobre: 4 e 6
    Irises: (com as mãozinhas trêmulas) joga os dados para fora do pano, 5 e 6 uiii, vale?
    Nobre: Não vale!
    Irises joga novamente: 6 e 6!!!!

Ganhei!!!

O nobre faz uma vênia. Seu desejo pelo jogo satisfeito, não se importando em perder um reles campo de vinha. O que para a moça parecia esplêndido para ele era mais uma ficha de jogo. Entrega o Certificado de Posse do Campo de Vinhas e segue seu caminho.

Irises mal podia conter-se de felicidade e corre a conhecer seu novo campo.

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When the night is overcome, you may rise to find the sun
Irises


Correu para conhecer a vinha antes de voltar ao casebre e iniciar a mudança. Teve receio de que estivesse abandonada e demandasse muitos cuidados, mas ao chegar. que grata surpresa!

Logo na entrada floresciam belas rosas invernais, a vinha estava em excelente estado e pequeninos cachos já pendiam das ramagens. Irises não resistiu em comer uma uvinha, azeda!!!

Sentou-se num toco e ficou apreciando o por do sol, e antes que escurecesse totalmente voltou ao casebre, pretendendo fazer a mudança logo pela manhã. Seguiu o caminho pensativa, se a fortuna lhe sorrira talvez fosse parte da lei das compensações...


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When the night is overcome, you may rise to find the sun
Celinho


Celinho voltando de suas andanças, corre matar a saudades da tiaa ..
Logo na chegada já percebe as mudanças....Aquela casa empoeirada e sem vida... já se percebe radiante e cheia de vida.....Sorri feliz...
Se aproxima da porta....olha para cima atento em cada detalhe...Pensa: sera que a tiaa esta em casa?...

Bate na porta devagarinho.....TOC TOC TOC....Ouve passos vindo....a porta se abre e um sorriso toma conta de seu rostinho sujo de poeira da estrada...'e a tiaaa Irises...se abracam matando a saudades...Em seguida diz: Posso ficar uns minutinhos matando a saudades tiaaa? sorrindo vai ajudar a tiaa a terminar os afazeres....
Irises


Irises recebeu o pequeno amigo com muita alegria! Serviu a ele um pedaço da torta de sardinhas que Celestis preparara: o menino comeu com muito gosto e olhinhos brilhantes. Mesmo com pouca força, ajudou a moça a trazer a madeira e o milho, fazendo piadas de tudo e tornando o trabalho mais leve!

As estantes foram montadas, a casa organizada. Conseguira recuperar o tear, que agora ocupava um lugar de destaque, junto à "janelinha da hera".

Abriu uma passagem pelo muro, até as vinhas. A moça tencionava plantar flores neste caminho, e ja começara a reunir os bulbos de... adivinhe só ... íris! Notara também que do lado direito da vinha havia um bom pedaço de terra, e tinha planos de cercar e criar carneiros ali. Vendendo seu milharal teria os cruzados necessários para comprar os primeiros carneiros e começar a estocar lãs e peles para sua futura profissão.

Os dias passavam com muita paz, dividida entre o trabalho nos campos, na Igreja e mentoria, todas as noites recolhia-se muito cedo e acordava antes do nascer do sol.
Ainda não havia muito, mas já era o que podia chamar de lar.

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Celinho


Celinho vai ate a casa da tiaa irises para se despedir , pois ir'a sair de viagem numa de suas andanças ....Sorri para tiaa que esta ocupada com seus afazeres...Da um abraco apertado com os olhinhos cheios de lagrimas....Diz que voltara em breve...Segue viagem com o coracaozinho apertado de saudades ....
Irises


Irises trazia no coração aquele abraço carinhoso.
Celinho fazia parte de sua vida, e sentiu saudades todos os dias!

Havia muito o que fazer, e a moça estava com os dias todos preenchidos, entre preparar-se para o baptismo - tencionava saber de cor e entender o Credo- arranjar os cachos de uva para maior exposição ao sol, ir ao mercado vender seu campo de milho e comprar carneiros saudáveis...

Entre todas estas atividades, sempre que tinha um momento de descanso, fazia uma prece para que seu amiguinho estivesse bem e alimentado.


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Celinho


Celinho volta de viagem e vai logo correndo ver a tiaaaa....
Chega e vê a tia toda feliz .falando versinhos...O menino sorri...puxa a barra do vestido da tiaaa....quado ela olha para baixo ele pula dando um super abraco de saudades e diz: Voltei tiaaaaa.....vou morar aqui agora......

Depois de ver a tiaa corre pela a cidade ver se encontra onde pode fixar morada...
Irises


Toda manhã Irises ia visitar sua vinha.
Dias passando, trazendo novidades, ao mesmo tempo em que as uvas amadureciam:

Celinho fixara residência no Porto, para alegria de todos, principalmente de Irises e Vivian, suas "dindinhas". Já estava tão familiarizado com a cidade que aparentava não ter sentido a mudança, e continuava ainda rebelde à idéia de deixar de dormir sob as estrelas...

Irises fora nomeada Mentora da cidade, agora oficialmente. Estava feliz com a idéia e esforçava-se por fazer o melhor que podia.

Belos poemas seguiam pelos ares do Porto, amarrados aos pés de pombinhos ou nos bicos de gaivotas. Num destes dias um ramo de lindas flores caiu no colo da moça, que sorriu e, ao dormir, teve sonhos de beleza, afeto e carinho.

Enfim, chegou o grande dia da primeira colheita! Irises não tinha prática alguma, sentiu-se um pouco perdida em como colher, armazenar, evitar que as uvinhas amassassem... Mas ia tentar!

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When the night is overcome, you may rise to find the sun
Dvd


David que acabara de chegar ao Porto, acompanhado da sua querida amiga Juana, encontra-se com Irises na taverna. Após uma pequena conversa, Irises pergunta-lhe se quer ajudá-la na colheita.

- Estou disponível para vos ajudar senhora. Mas devo dizer que não percebo nada sobre colheitas, apenas sobre pesca, lá em Leiria pesca-se muito.
Celinho


Celinho chega com seu banquinho para ajudar...percebe que a tiaaa e o tiuooo David estão confusos de como colher....o Menino que embora miúdo já viu muita colheita morando na rua....Ficava olhando os adultos, prestando atenção em cada movimento...Pensando em um dia poder ajudar..
O menino olha e diz: Estão esperando oque ?
Coloca seu banquinho ao pe da parreira e começa a colher....

Assim que faz.....Pega delicadamente o cacho para não desfazer....corta o caule..Sorri e coloca com cuidado no cesto....




E assim continua a colheita, sempre sorrindo a cada cacho colhido....Olha os adultos que estão espantados dele saber colher....e diz: Eiii... vão ficar paradinhos ai ?

Cada cachinho que colhia experimentava uma uvinha.....E assim continuou sorrindo e colhendo.....
Irises


Irises sorriu ao ver os "conhecimentos" de Celinho!
Não é que o pequeno sabia mesmo o que fazia? Abraçou o menino, dizendo que podia comer tantas uvas quanto quisesse, que as parreiras pendiam carregadas!
Tão miúdo e ensinando aos adultos, ficou orgulhosa e logo começou a seguir as instruções.

Depois de mais de hora de trabalho intenso...
- David, Celinho, acho que vamos precisar de auxílio... há trabalho para dias se estivermos aqui só os tres! concluiu.

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When the night is overcome, you may rise to find the sun
Dvd


David espantara-se por ver que um pequeno miúdo sabia mais que ele.
Foi observando Celinho a colher e adquiriu o modo de colher uvas.

- Concordo contigo Irises, são muitas uvas para colher só a três.


David continuou colhendo a pouco e pouco...
Irises


O trabalho avançava, devagar e sempre! Seguindo o conselho de Celinho, iam colhendo... e comendo!

Irises fora ao mercado e conseguira alguns cestos, que iam enchendo rapidamente, de tão grandes eram os cachos. Conforme estavam cheios, ia levando para uma area fresca, perto da casa.
Pela terceira ou quarta vez sentiu sede, e pensou em preparar um suco com as uvas, mas imaginou que deveriam estar se fartando de come-las. Foi até a cozinha e cortou grossas fatias de pão e queijo, colocou na cesta também algumas maçãs e encheu uma jarra de água fresquinha.

Conseguiu levar tudo e percebeu, pela reação entusiasmada, que deviam estar querendo variar o cardápio!
Dvd


David ao ver que Irises trazia pão e queijo sorriu, pois já estava um pouco farto de comer uvas.

Após uma pequena pausa para comer umas fatias de pão e queijo, volta ao trabalho e agradece:

- Obrigado Iris, estava tudo magnífico, vamos continuar a colheita.
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