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A Casa da hera - Número 30

Brunobrasil


Brunbrasil, ao sair da Universidade e encontra com um velho amigo, e no vai e vem das palavras o velho amigo conta a novidade:

-"Conde de Fontalva, sabeis que a cidade tem uma nova vinha ? Ouvi dizer que são belas parreiras e as uvas são muito bem cuidadas. Sem contar que também excelentes sopas no endereço."

Bruno por sua vez, fica curioso:

-"É mesmo ? eu bem havia prometido uvas fresca a Dama Anadu ! Vou aproveitar que estou a andar e passarei lá ! Sabes onde fica, caro amigo ?"

"-Sim ! É a casa da hera, nº30, basta descer esta rua"

Caminhando, Brunobrasil vê que a casa pertencia a Dama Irises e surpreso a cumprimenta dizendo:

-"Bons olhos a vejam, Dama Irises ! Vossa parreira já é comentada pelos cantos da cidade. Como sou curioso, vim até aqui para comprar algumas de suas belas uvas, pois prometi a Dama Anadu"

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Irises


Irises estava arranjando as cestas quando Celinho corre até ela:
- Tiaaaa! Tem um moço chegando! Vamos ver quem é?
Curioso e esperto como sempre, Celinho puxa Irises pela mão.

Logo reconhecem o Senhor Bruno, que haviam encontrado na taverna:
-"Bons olhos a vejam, Dama Irises ! Vossa parreira já é comentada pelos cantos da cidade. Como sou curioso, vim até aqui para comprar algumas de suas belas uvas, pois prometi a Dama Anadu"
- Senhor Bruno! Pois estamos justamente fazendo a colheita, estão todas frescas! Vou providenciar, é só um instante!

Muito contente e cheia de zelo, pediu a Celinho e David que separassem numa cestinha os mais belos cachos, enquanto ela colhia alguns raminhos de flores silvestres.
Conseguiram montar uma cesta bem apresentável e bonita, e foram os três entregar ao nobre visitante:
- Aqui está. A quantidade é suficiente?

Ao que Bruno começou a vasculhar o alforje em busca de moedas, respondeu:
- Não vou aceitar pagamento, gostaria de oferecer um presente à sua senhora. Por isso coloquei aqui também algumas florezinhas, espero que ela goste! E se quiserem mais, é só dizer. Uma maneira singela de agradecer todo o trabalho e dedicação do casal em prol do nosso Condado! Sempre que quiserem uvas, é só mandar buscar ou, se preferirem, fazer o casal um passeio até aqui, é muito tranquilo.

Despedem-se e ficam os três acompanhando com o olhar até Bruno subir a rua e virar na esquina.

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When the night is overcome, you may rise to find the sun
Luznik


Luznik atraido pelo espirito de entreajuda e pelo seu apurado olfato cedo encontra a Famosa Casa d´Hera.

Sorrateiramente fica a comtemplar o dedicado empenho dos presentes para se inteirar acerca da arte da Vidima.

Então resolve fazer-se apresentar e diz:

- Olá , é sou o Luznik , por acaso não precisam de mais 2 mãos? e uma boca - diz baixinho.



Irises


Ainda na entrada da vinha, perceberam um homem caminhando na direção da casa. O movimento por ali era bem pequeno, por se tratar de uma parte isolada, longe da estrada, então esperaram que se aproximasse.

"- Olá , é sou o Luznik , por acaso não precisam de mais 2 mãos?"

Entreolharam-se e cumprimentaram o recém chegado com sorrisos e alívio!

- Claro, Luznik, é do que bem precisamos! Calculamos um dia de trabalho, mas não conseguiríamos terminar. Se for mesmo um moço que não tem medo do trabalho, creio que terminaremos a tempo do meu batismo, logo mais!

Celinho já vinha trazendo uma cesta, que entregou a Luznik, enquanto David afiava um podão extra. O visitante parecia à vontade e descontraído, não se importou nada com a rapidez com que as ferramentas foram colocadas em suas mãos.

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When the night is overcome, you may rise to find the sun
Balyan


Balyan que estava a fazer o seu passeio ao final da tarde repara num grupo de pessoas a colher uma vinha sem descanso.



Pensa para si:

(Secalhar precisam de ajuda.)

Vai em direcção á Casa da Hera e fica encantado com a beleza exterior da casa:

- Olá Irises,sei que estão quase no fim mas se eu poder fazer algo ajudo de boa vontade.

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Dvd


David, vê o grupo cada vez maior e maior, avisa a todos os recém chegados que há uvas para todos e que no fim vamos todos até á Taverna Ribeirinha beber umas canecas.
Cientista


Cientista chega pra testar a qualidade do produto, aproveita para comer algumas uvas grátis e diz: Nada mau para a primeira colheita, quase tão boas como as minhas!!

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Irises


Que bom, pensa Irises! Assim terminamos logo e enquanto vão à taverna vou dar um jeito de tirar estas manchas roxas, do sumo das uvas, das mãos e dos braços.

- Balyan, seja muito bem vindo! Esta primeira colheita sempre será lembrada com gratidão, pela ajuda toda que tive.
Abraça Celinho, que tinha vindo ver quem era o moço que chegara:
- E este pequeno aqui foi quem acabou por nos ensinar, acredite!

À chegada do amigo Cientista, Irises ofereceu um cacho de uvas. A opinião de um antigo proprietário de adegas era essencial!
- Ainda bem que veio, Cien! Queria mesmo saber da qualidade, achas então que continuo com o manejo, sem mudar muita coisa? Sorriu ao receber a resposta positiva!

A idéia de David, de cervejas na taverna animou a todos. Terminaram rapidamente, carregando os cestos até o local onde Irises escolhera para armazenar. Foram dias de muito trabalho, estavam cansados, mas felizes. Tudo transcorrera em harmonia e alegria, tantas as brincadeiras e piadas.





Irises despediu-se de todos com um abraço de agradecimento. Celinho ia indo com eles, mas Irises segurou-o pela mão:
- O senhor fica! Tens ainda de se lavar e colocar a roupinha que a tia preparou, para estar bem lindo no batismo!

Celinho fez uma careta, mas obedeceu. Seguiram os dois para a casa, à luz dos últimos raios de sol, o findar de um dia especial!

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When the night is overcome, you may rise to find the sun
Celinho


Celinho sorri para tia ...esta com medo da agua....
Despede-se de todos....e segue com a tiaaa para o sacrifio...
Chega tira a roupa....coloca a pontinha do pezinho na agua....grrrrr....ta friaa....a tiaa se destrai pegando a roupinha.....o traquinas entao sai em disparada pelado pela casa fugindo da agua e se cobrindo com uma folha de parreira......
Irises


Um segundo de distração!

Celinho corria na direção da porta, Irises foi mais rápida e trancou.
Olhou para o pequeno com carinha de brava, embora achando muito engraçada a cena, não podia deixa-lo perceber!
- Ahh mocinho! Nem esperou a tia buscar a água quente no fogão! Anda, está todo roxinho, ja nem sei se é do frio ou da colheita...

Pega Celinho pela mãozinha gelada e passando pelo fogão, a chaleira com água quente. Ajusta a temperatura do banho e espera para ver a reação do menino.
Celinho


Celinho vencido pela rapidez e esperteza da tiaaaa, volta cabisbaixo com medo da agua.
Chega espera a tiaaa preparar a temperatura ....fecha os olhinhos e coloca um dos pezinhos....Uiaaaa...agora ta gostosaaaa......entra na agua e comeca a pensar em gostar de banho.....
Quando sai da agua deixa-a com cor de vinho....olha e sorri....diz para tiaaaa que espera para enxuga-lo e troca-lo.....Tiaaa estou soltando tinta
Irises


Irises olha para a cor da água, humm... precisava de outro banho em seguida, mas não há tempo. Temos ainda de ir à Igreja para o batismo!

Pega a toalha e vê as manchas, enxuga rapidamente o menino e quando vai ajudá-lo a se trocar, aiii, crostinhas atrás das orelhas! Umedece uma ponta da toalha e, a custo, consegue retirar tudo.

Veste o menino com as roupinhas que lavou, surradas e puídas e os remendos que Irises fizera não tiveram grande efeito, o tecido estava gasto.
Assim que tiver a oficina em funcionamento vou fazer roupas novas para ele, pensou, enquanto olhava para aquele rostinho querido.
Celinho


O miudo ja com orelhas vermelhas de tanto a tiaaa esfregar....da um beijo no rosto dela e um abraco bem fortao....Obrigado por cuidar de mim tiaaaa

Agora mais limpinho e cheiroso segue para a igreja feliz olhando a tiaa toda radiante.....
Irises


Segurando a mãozinha do menino, Irises seguiu para a Igreja do Porto.
Já escutavam o coro, apressaram-se e conseguiram chegar antes de todos. Celinho sentou-se no primeiro banco, com um rostinho feliz, observando tudo como era seu costume.

Cientista entrou e acenou, sentando-se no fundo da nave. Trazia uma sacolinha, da qual retirava pequenos grãos e levava à boca. Tremoços! Ahh, este Cien... teve vontade de ir pedir alguns, mas já estavam chegando outros convidados.

David, pessoa que conhecera recentemente e de quem já gostava muito, chegou e sentou-se. Parecia cansado, mas isso era facilmente explicável pelo trabalho todo que tivera ajudando Irises na colheita do campo. Espero que tenha tido tempo de, ao menos, se alimentar antes de vir. Bom moço!

Joanadarc chegou e sentou-se ao lado de Cien. Uma moça cheia de vivacidade e alegre, que muitos pensavam ser irmã gêmea de Irises, tal semelhança entre ambas. Um destes caprichos da natureza, que serviu como elo para que reconhecessem que para além da semelhança física, havia muita coisa em comum, como, por exemplo, o carinho por Celinho.

Em seguida viu chegar Xthomasx, para assistir ao primeiro batismo. Era pessoa muito querida de Irises, “afilhado” de mentoria muito gentil e participativo.

Estava distraída, vendo a luz das velas refletir na água da pia batismal, quando chegou Luznik, com seus modos discretos e gentis, cumprimentando os presentes. Com um aceno de cabeça e um sorriso, Irises conseguiu transmitir a ele a alegria que sentia por sua presença.

Brunobrasil e Anadu, uma grata surpresa! A admiração que Irises sentia por ambos era especial. Ficou muito contente!

Os padrinhos chegaram. Sempre elegantes e atenciosos, demonstraram carinho e amizade por Irises desde que chegara. Fico contente pela escolha que fiz, e, mais ainda, por terem aceitado! Quando Richelieu chegou até a pia batismal carregando Celinho no colo, Irises sorriu e pensou que são pequenos gestos, como esse, que revelam a bondade e a gentileza das pessoas, mais que mil palavras vazias!

O Padre Marramaque deu início à cerimônia. Irises ficou um tantinho nervosa, apesar de ter estudado tudo o que conseguiu sobre o Batismo, ainda achava que o Credo era longo demais...

A cerimônia transcorreu muito bem, num silêncio respeitoso, sem interrupções e a moça não cometeu nenhum erro. Nem gaguejou!
Ao final da cerimônia beijou a mão do Padre Marramaque. Depois de agradecer o carinho de todos os presentes, encontrou Marialua, que chegara um tantinho atrasada mas tinha esforçado-se por estar ali.

Kalled estava próximo da porta. Tinha chegado um pouco atrasado, mas Irises sabia que tivera contratempos. Aquele querido irmão com que Jah a presenteara era, para além do vínculo familiar, uma pessoa pela qual nutria profundo respeito e admiração, tal a grandeza de seu caráter e retidão de propósitos. Kalled entregou a ela uma medalhinha com seu nome, deixando a moça emocionada e muito agradecida.

Saiu da Igreja de alma leve, agradecendo pelo dia venturoso! De mãos dadas com Celinho voltou para casa, a noite não parecia tão fria e escura: seu coração estava aquecido pelos gestos de carinho e o luar dava ao caminho uma luz suave.

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When the night is overcome, you may rise to find the sun
Irises


Dia após dia, todas as obrigações eram cumpridas, minuciosamente.
Eram tantas as atividades! Zelar pela vinha, alimentar e tosquiar os carneiros, trabalhar na tecelagem, participar do apoio à defesa, tentar apoiar os novos habitantes e responder às suas cartas.

Procurava também estar presente na taverna da Casa do Povo, já chegara a conhecer muitos dos novos moradores e conseguira auxiliar com as dúvidas mais específicas. Um destes dias foi especialmente divertido, ganhara até uma pintura que sua madrinha, Vivian, fizera para registrar o momento. Não estavam ali muitas pessoas queridas, mas, como Vivian dissera muito bem, faltava espaço físico para conseguirem estar todos reunidos.

Celinho e Irises fizeram uma visita à Celestis, no Paço dos Arcanjos. Passaram uma deliciosa manhã, a moça sempre alegre! Desde esse dia que Celinho vinha sonhando em ter um cavalo, estava ensaiando para pedir a Irises que o ajudasse. A moça sempre desviava a conversa, antes que chegasse no assunto, porque, além de ser ainda muito pequeno para ter seu próprio cavalo, seria uma despesa grande e mais responsabilidade para Irises, uma vez que o pequeno ainda não poderia cuidar do animal sozinho. Era um plano para o futuro.

Ao por do sol, depois da missa, estava recolhendo os carneiros quando percebeu um homem parado junto ao muro, a observá-la. Era um homem relativamente jovem, de longos cabelos negros e olhos pequenos e... estranhos? Não soube definir. Vestia-se com um manto pesado, o capuz derrubado nas costas. Não se parecia com ninguém que a moça já tivesse visto, daí a impossibilidade de classificá-lo como militar, comerciante, nobre ou um padre em peregrinação, pois não trazia nenhum dos símbolos usuais de identificação das pessoas devotadas à fé Aristotélica.

Não parecia disposto a ir embora, e Irises achou por bem verificar quem seria e o que queria ali, antes de recolher-se, para conseguir repousar com tranquilidade.
Se ao menos Celinho estivesse aqui! pensou, enquanto se dirigia ao muro para falar com o estranho visitante. Acostumara-se a viver sozinha, mas a presença de Celinho reconfortava.Ter de cuidar do pequenino acabava por faze-la mais forte do que era realmente!

Aproximou-se calmamente, e dirigindo-se ao estranho:
- Boa tarde, senhor. Há algo em que eu possa auxiliar? Está em minha propriedade, peço que diga o que veio fazer ou retire-se, não gosto de estranhos rondando minha casa, disse com a voz mais firme que conseguiu.
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