Dalur
Próximo as terras de Santarém, entre esta e a cidade de Montemor, um pequeno vilarejo começa a se desenvolver. Terra antes que pertencia a um grupo de bandidos, agora começa a se preparar para receber camponeses de todas as partes do Condado, pessoas em busca de um novo começo, um novo lar para seguir suas vidas. Campos começam a mostrar os primeiros vestígios de plantações, animais crescem gordos em seus currais, construtores erguem casas simples até onde a vista alcança.
No centro de tudo, uma enorme e imponente mansão se ergue, são vários metros quadrados de construção, telhas reluzentes sob a luz do sol e paredes tão brancas como granito. Algumas janelas são vistas, construídas com finíssimas madeiras. Um largo jardim se estende no lado norte da mansão, com toda sorte de árvores e um pequeno pomar ao fundo, também fora semeado diversas flores em pequenos canteiros onde poderiam ser apreciadas por bancos colocados pelo caminho. A oeste da mansão, um estábulo fora erguido para abrigar quatro belos cavalos, três deles de passeio, sendo o último um belo corcel de batalha. A leste, algumas edificações estavam dispostas, tais como as moradias dos servos, armazém, uma ferraria, dormitório dos soldados, dentre outras construções. A frente da mansão, uma área com o chão coberto de pequenas pedras talhadas se estendia, estátuas estavam dispostas, como guardiões silenciosos do local, uma pequena fonte no centro também decorava o local.
Entrando pelas grandes portas de Mogno, a direita estava a sala de jantar com uma longa mesa de carvalho e suas respectivas cadeiras, totalizavam dezesseis. Também na sala de jantar, havia uma porta que direcionava para a cozinha da mansão, onde tantos empregados trabalhavam para satisfazer o apetite dos que comiam. A esquerda da entrada, estava o salão de eventos, era magnificamente grande e esplendorosamente glorioso, dois belos lustres proviam a iluminação no recinto, também se via diversos móveis, de vários reinos pelo mundo. O salão tinha uma porta que direcionava a uma pequena sala de estudos, onde havia uma mesa com uma cadeira, tinteiro e penas, vários outros móveis também se faziam presentes e, era usado pelos servos como despensa durante os eventos que aconteciam, uma espécie de antessala. Uma pequena porta que permanecia sempre trancada tinha uma escada que levava a cômodos subterrâneos, apenas uma pessoa possuía a chave daquela porta.
Subindo a longa escadaria, a direita estava os mais diversos quartos, local para os hóspedes descansarem. A direita, um escritório no extremo sul, onde havia uma escrivaninha com cadeira, várias estantes e outros apetrechos. Ao lado do escritório, o quarto principal, onde uma grande cama onde caberia ao menos cinco pessoas se encontrava, um armário, algumas estantes, duas mesas pequenas e uma janela adornada com uma bela cortina completavam o aposento. Outros cômodos também existiam, e ainda havia um sótão onde guardavam-se objetos pela ordem do barão.
Cruzeiro, uma bela vila, calma e serena. Lugar de descanso e tranquilidade, que começava a mostrar indícios que seria uma cidade de renome um dia. A mansão, era seu centro administrativo, seu governante era o titular do recém criado Baronato do Cruzeiro, atualmente título ostentado por Dalur de Souza Mello Medeiros-Monforte. O brasão do mesmo estava colocado em vários pontos da mansão, inclusive acima da porta principal, e por lá permaneceria por tempo indeterminado!
A vila Cruzeiro é o local de residência do personagem Dalur, caso alguém queira interagir fique a vontade, é um RP aberto a todos. Mas tenha em mente que tudo se passa dentro do baronato, portanto, adequar as ações para uma pequena vila. Sejam todos bem vindos