Dalur
Dalur, posicionou-se ao lado do altar de mármore, ainda no meio da relva na segunda noite do mês. Na noite anterior, um sacrifício em honra aos deuses foi feita, e uma das convidadas inclinava a seguir na fé. Afinal o convite surtia efeito, e em breve desejava em construir um templo digno dos deuses que honrava.
As tochas foram acessas, e o luar escondeu-se naquela noiva, as nuvens negras encobriam os céus. Santarém ia adormecendo aos poucos, e o vento frio da noite ignorava o sobretudo que usava.
Uma noite magnífica, onde a sobrinha do sacerdote, Brezzy, iria entregar-se a uma nova vida, Livre das chagas morais que acorrentam a maioria dos habitantes portugueses, sim! Este era mesmo um grande dia. Com a hora marcada aproximando-se, o barão aguardou alguns instantes para que, tanto a sobrinha pudesse chegar, e para que também convidados pudessem assistir a cerimônia que ocorreria.