Finalmente o Mariscal aportara em terras portuguesas. Ao invés de rumarem diretamente a Alcobaça, Amber pediu que o esposo, Goblins, os levasse primeiro ao Porto, cidade à qual "devia" uma visita há algum tempo.
Depois de quase 5 meses de viagem marítima e apenas quatro descidas em portos internacionais, finalmente o aroma de Portugal a acometia. E, de fato, trazia mais rubor às suas faces. Mas as tormentas que acometeram a viagem de ida, ficaram longe da embarcação na volta. Talvez fosse a presença da Duquesa de Beja, SAR Myrnia de Avis, dentre a tripulação. Talvez fosse apenas uma mãozinha divina ajudando seus filhos a encontrarem seu rumo com facilidade.
Decidido que ficariam alguns dias na bela capital portuense, afim de encontrar velhos amigos e fazer novos, o casal de Condes desceu do barco. Primeiramente cumprimentaram o gentil capitão do porto, Dom Shyido Von Elric, Barão de Fornelos, em seguida foram procurar uma hospedaria acompanhados de Dama Myrnia.
A caminhada não foi longa. Logo em frente à Praça da Ribeira avistara um bonito casarão, cuja placa dizia "Hospedaria Portinho - Cama, pão e vinho".
- Pois me parece que é exatamente do que precisamos, amor. Cama, pão e vinho. - comentou a Condessa de Cantanhede com um sorriso.
- Hmmm...vinho...e umas bjekas!! - completou o Conde de Arganil, brincalhão.
Sorridentes, os nobres adentraram a charmosa recepção.
- Bom dia! Gostaríamos de três quartos para três pernoites, por favor. Os mais arejados que tiver! - pede Amber.
- Ahh, e seria possível que um deles tivesse três camas de solteiro, por favor? Os demais com camas de casal, mesmo. Obrigada!Gracinha estava cuidando de Liberalis, acompanhada de Svetlana. E para os três seria o quarto triplo. Já a Duquesa de Beja estava ainda no barco, não havia descido com o casal.
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