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HOSPEDARIA PORTINHO. Aqui você encontra Cama, Pão e Vinho.

Dvd
Quando ouve as palavras de Maria, David fica envergonhado e ainda mais vermelho...

- Última prenda? M... Mas... não é preciso, eu estou... bem assim... - Diz soluçando e tímido.

Depois é empurrado para o quarto e vê a porta fechar-se.


- É que... não posso mesmo ficar...
- Tenta arranjar uma justificação para sair. - Tenho... combinei... com uns amigos ir à taverna... coisas importantes...

Tenta se desviar da meretriz e sair do quarto...

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Maria_madalena
Madalena revira os olhos perante a gaguez e vermelhidão aparente de David.

- Sim, acredito que sim, coisas muito, muito importantes não tenho dúvidas... - disse enquanto se aproximava dele, reduzindo a distância entre os corpos a meros centímetros - Fui paga para te manter neste quarto a noite toda, lamento, mas os amigos terão de esperar.

A meretriz desliza a mão pelo tronco dele, sorrindo de forma indecente.
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Dvd
David sente a mão delicada no seu corpo e sente o seu coração bombear mais depressa, estava cada vez mais nervoso...

- Então... só tem de me manter neste quarto... vamos...
- David faz uma pausa. - Vamos jogar Ramponneau? Olhe que eu estou a aprender.

David espera uma resposta positiva, pois não sabe o que são os prazer carnais que todos falam, nem o que a Maria quer dele.

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Maria_madalena
Madalena ri ao ouvir a proposta de David.

- Jogar Ramponneau? - o olhar incrédulo estava estampado no seu rosto.

A meretriz deixou de o tocar, afastando-se alguns passos e olhando em volta.

- Tens aqui um belo quarto... - disse ao mesmo tempo que passava a mão pela madeira escura da cómoda, apreciando o trabalho feito pelo habilidoso carpinteiro. Sorriu-lhe gentilmente e foi até à janela fechando as cortinas e escurecendo o quarto, depois sentou-se na cama passando as mãos pela coberta macia, o corpo a deslizar suavemente, até estar completamente deitada. - Anda, vamos jogar aqui.
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Dvd
David estranha ela querer jogar na cama e às escuras, mas não dá muita importância.
Vai buscar as cartas e senta-se ao lado dela.


- Consegue jogar deitada? - Pergunta admirado. - Não parece ser uma boa posição, os outros conseguem ver o seu jogo...

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Maria_madalena
Madalena suspira ao ouvir o novo comentário de David. Já com pouca paciência a meretriz senta-se na beira da cama.

- Talvez assim seja uma posição mais adequada...

Num gesto lento e propositadamente explícito, a meretriz sobe o vestido, revelando as pernas esguias e bem torneadas, no cimo da coxa direita uma liga de renda prendia um punhal. Madalena sorriu para David, deliciando-se com a sua cara de espanto e descoberta, retira o punhal e coloca-o em cima da mesa de cabeceira.

- Acho que não vou precisar disto esta noite.

Ainda não tinha acabado de falar e a meretriz já estava a movimentar-se na cama, ajoelhando-se ao pé de David, toca-lhe levemente com os dedos no rosto e depois beija-o nos lábios, um beijo calmo e suave.
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Dvd
David fica admirado por ver as pernas de Madalena e ainda mais boquiaberto ao ver que ela trazia consigo uma adaga ali, tão escondida e despercebida.

Quando é beijado, David volta a ficar pálido e nervoso... não reage, apenas sente os lábios dela.


- ... Ent... Então... Fale-me mais... sobre essa... adaga. Onde a arranjou? - David vai atirando perguntas, de forma a evitar mais contactos com ela.

- Já viu as horas? Está ficando tarde, não é? Já é hora de rezar...



David ajoelha-se no chão e apoia os antebraços na cama onde está a meretriz.

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Maria_madalena
Assim que o beijo terminou, David encheu-a com perguntas sobre o seu punhal.

- Não é uma adaga, é um punhal. E comprei-o no mercado a um dos muitos ferreiros que por lá estão.

Ainda Madalena não tinha acabado de lhe explicar onde comprara o punhal e já David a bombardeava com novas questões.

- Tarde? Ainda nem escureceu totalmente lá fora. Tem medo do escuro, é isso?

No momento seguinte, ele estava já ajoelhado no chão, com os antebraços apoiados na cama, rezando em voz baixa. A meretriz suspirou novamente e passou, irritada, as mãos pelos cabelos, soltando alguns fios.

Com dedos hábeis e rápidos, Madalena desapertou-lhe os botões da camisa, deixando-o em tronco nu, depois empurrou-o para o chão, prendendo-o debaixo de si. Os seus lábios voltaram a encontrar-se com os dele para um beijo selvagem e frenético.

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Dvd
David rezava em voz baixa e de olhos fechados, sente a aproximação de Maria e quando dá por si, está no chão, em tronco nu, beijando novamente os lábios dela.

Ele não conseguia sair dali, aos poucos, entregou-se aos beijos dela... Maria Madalena era a segunda mulher que o beijava, mas os beijos não eram iguais, algo neste beijo era diferente, um pouco mais frio, mas David continuava atrapalhado com o decorrer dos acontecimentos.

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Maria_madalena
Assim que Madalena sentiu o corpo de David relaxar, os seus beijos tornaram-se mais meigos e a meretriz esforçou-se por colocar algum tipo de sentimento no contacto. Tantos anos de treino teriam de servir para alguma coisa e, verdade seja dita, David não lhe era totalmente desconhecido, por diversas vezes tinham conversado em tabernas.

Apesar do súbito aceitamento dos beijos, David continuava imóvel, com os braços estendidos ao longo do corpo. Madalena não estava habituada a tanta timidez e inexperiência, pelo que, com cuidado, colocou as suas mãos magras e delicadas sobre as mãos rechonchudas de David, arrastando-as até às suas coxas. Não parou de o beijar com medo de que ele tentasse escapulir-se aos seus avanços.

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Dvd
Beijo após beijo, David ia ficando mais à vontade mas continuava tímido e rosado.
David sente as mãos de Maria a tocarem nas dele e, pouco depois, as coxas dela nas suas mãos.
Ele não sabia o que fazer, a única experiência semelhante a esta, foram uns beijos com a sua ex-noiva atrás da casa da sogra.
Após mais uns beijos e carícias, David afasta os lábios dos dela e afirma:


- Não prefere ir para a cama? Este chão não é muito confortável e, pelo que ouvi dizer, dormir no chão faz mal. E nunca se sabe se está limpo... - Continua a falar e a dar justificações para saírem do chão, enquanto sai debaixo do corpo da meretriz.

Depois, deita-se na cama e pega num pão com carne e alface.

- Também quer? Não se pode passar muito tempo sem comer. - Pergunta-lhe.
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Maria_madalena
No momento em que David separa os lábios dos seus, Madalena fica preocupada.

- A cama? Sim, sim, parece-me muito melhor... mais confortável, é bem verdade. - quando acaba de falar ele já não está debaixo dela.

A meretriz permanece alguns momentos ajoelhada no chão e antes de se voltar para encará-lo suspira profundamente e pede paciência ao santo padroeiro das meretrizes. A noite não seria fácil...

Ao vê-lo comer, Madalena não sabe se ri ou se chora. Os setenta cruzados que Juana lhe dera começavam a parecer uma quantia ingrata. Furiosa com a situação, mas disposta a levar a sua avante, Madalena volta a colocar-se em cima dele e dá uma dentada no pão na extremidade oposta à que ele está a comer.


- Hum... É... um bom... pão... - elogia de boca cheia - Mas não se deve comer na cama, as migalhas fazem comichão - dito isto atira o pão para o chão e faz um falso ar de arrependida - Ups...
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Dvd
David vê Maria Madalena colocar-se por cima dele e atacar o pão.
Quando vê o pão cair, fica boquiaberto.


- O... meu... pão... - Fica ele a remoer, com saudade, sobre o apetitoso pão.

(Já não terei o meu prazer... o pão não se salvou)

Após uns longos segundos a olhar para o pão caído no chão, volta-se para Maria, esperando preocupado com o que se seguiria, pois, já lhe tinha causado prejuízo e o seu corpo doente estava exausto.

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Maria_madalena
Madalena sorri.

- Parece que vais ter de comer outras coisas...

Dito isto, a meretriz ergue-se ligeiramente e puxa o vestido lentamente, tirando prazer das caras estranhas que David faz. Quando por fim fica nua, atira o vestido para o chão, caindo este em cima do pão de David. Não lhe dando tempo para reagir, Madalena desaperta as calças daquele estranho homem.
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Dvd
David vê o sorriso dela e ouve-a.

- Ah! Também trouxe algo para comer? - Questiona sorrindo, esperando que seja algo do seu agrado, mas, quando a vê despir-se volta a ficar pálido e assustado.
Não era a primeira vez que via uma mulher nua, pois, uma vez no lago, viu uma velha tomar banho e quando era noivo e viajava, viu a sua companheira mudar de roupa na carroça. Mas todas as vezes, eram diferentes, corpos diferentes, feitios diferentes, e nunca viu de perto o corpo de uma mulher, como agora.
Sem tempo para reagir, David vê as suas calças serem desapertadas pela meretriz.

Fica atrapalhado e tenta vestir as calças, levantando o tronco.


- Não tem frio...? Vou já buscar-lhe uma manta... - Diz atarantado, vendo o corpo frágil dela.
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