Afficher le menu
Information and comments (0)
<<   <   1, 2, 3, 4, 5, 6, ..., 8, 9, 10   >   >>

Casamento de Volúpia, Pekente e Antonia

Damienn
Damien estava aborrecido, assim como em todos os casamentos, apesar deste ser diferente nunca gostou de uniões e desde o incidente da sua família passou a odiá-las.
Após leves "desmaios", Damien pressente alguém e vê na entrada do templo um homem de vestes negras. O seu rosto não era visível e as suas ações não eram normais.


- Não sei o que será pior, a entrada daquele homem ou as vestes de alguns. - Questiona baixinho para que as pessoas perto dele possam ouvir e sorri.

Do outro lado daquele espaço observa uma morena de cabelos curtos e lisos. Pelo aspeto não parecia pertencer a uma família com posses, os seus olhos eram grandes e brilhavam em direção ao "casal de três", não desviava o olhar dos apaixonados como se também ela estivesse a viver o momento. O seu corpo magro mas igualmente belo estava tapado por um vestido branco, daria a entender que a noiva era de facto ela. Por alguma razão, aquela dama jovem interessou a Damien e continuou a fitá-la nos momentos seguintes, assim como o estranho homem na entrada.
Dalur


O sacerdote, observando a movimentação estranha que se fazia próximo ao local, discretamente sinalizou a um de seus escudeiros. Sempre havia um de seus servos no meio a multidão, segurando sua espada que lhe fora dado muito tempo atrás, por uma parenta que já não via a anos. Foi neste momento que pensou, como estaria em apuros fosse um daqueles padres que juram nunca pegar em armas. Mas ele não era assim, era um sacerdote dos seis, e um deles era o deus da guerra.

Assim que escutou as afirmativas, prosseguiu a cerimônia

- É com muita alegria que acolho a todos nesta ocasião especial. Pois o que melhor simboliza esta sagrada união que o manifesto desejo dos envolvidos? Afinal, são pelos nossos desejos que vivemos e morremos, e negar nossos desejos é tão somente negar a própria força da vida. Há irmãos nesta geração que esquecem-se disto, fazendo de tudo para suprimir seus desejos, e sacrificando tudo para serem bem vistos pelo cárcere da moral de nossos tempos. Mas não aqui.

E olhando de uma força especial para os noivos completa

- E algumas vezes, ser livre e cumprir estes desejos, coloca-nos em rota de colisão contra aqueles que desejam ser prisioneiros de seus medos e limitações. Quando tais coisas acontecem, temos que estar prontos para defender nosso direito de satisfazer os desejos, e lutar pela libertação do medo vil de sermos controlados por outros. Vocês compreendem?
Rebeca.
- Acho que começou o sermão e este é em latim - Diz Rebeca com uma voz amargurada, vinda do fundo. Voz de quem não deseja ver e muito menos ouvir sobre essas mentiras de "para sempre". A vida é cruel e nos retira o que mais amamos quando menos esperamos. Talvez se ninguém amasse, todos conseguissem suportar melhor a dor da vida.

Enquanto pensa, Rebeca levanta sem sorrir ou pedir licença. Anda como se fosse uma das estátuas que ornam o templo que de repente ganhasse vida. Braços largados que mal balançam, corpo que se sustenta ereto como se nao pusesse mais sobre suas costas tristezas ou expectativas, olhar perdido num tempo e num templo que não era esse, em que via uma Rebeca mais jovem ser enganada pelo destino e dizer sim à tragédia que foi dar vazão ao sentimento.

Amar é se afeiçoar para perder. É o mel antes do fel, e o fel impregna a vida, é cupim que destrói a alma, apodrece os ossos que sustentam a vontade. No bolso do vestido Rebeca encontra um pouco de ervas que se mascam e se fumam e lhe apodreciam os dentes, mas ajudavam a passar o tempo insuportável em que os pensamentos a invadiam. Na entrada do templo acende o cigarro mal feito que tinha numa vela e vai para fora anular os pensamentos.

Para sua surpresa encontra dois encapuzados espalhando galhos secos e molhando com algo parecido com querosene porém de cheiro mais ameno numa entrada lateral que semi-aberta não chamaria muita atenção.

Com sua face mórbida apenas chega perto deles e olha, nada pergunta. Um dos homens chega perto dela e tira-lhe o cigarro com violência, tapando-lhe a boca. Ela não reage, deixa-se levar, apenas pensa: "Se queriam fogo deviam ter pedido aos noivos, que têm fogo pra não se contentarem com um só.

Levada para a carroça, ameaçada com violência, ela enfim fala, pergunta:

- Vocês vão matá-los?
- SIM , VAMOS! E VOCÊ CALE A BOCA.

Não precisava mandar. Ela nada falaria. Antes da pancada na cabeça que a fez desacordar, porém, seu pensamento era: "Devia ter ficado lá dentro, para enfim morrer também".
Volupia


Quando Pekente a puxa para perto tentando protegê-la, Volúpia sente um mau pressentimento. Olha para Antônia calada, a meditar e vê o sinal que o tio Dalur dá para um de seus escudeiros. Algo estranho paira no ar....
Mas nada tira o sorriso da loira. Nada, nem o fato de Antonia não ter respondido à pergunta anterior do sacerdote.

Quando Dalur começa a falar sobre liberdade, ela sorri. Ele ensina que "Afinal, são pelos nossos desejos que vivemos e morremos, e negar nossos desejos é tão somente negar a própria força da vida". O rosto cora quando pensa que o desejo que tem ali, nesse exato momento, seria o maior dos escândalos que poderia haver e morde os lábios. Vontade de deixar a túnica cair e revelar toda a sua nudez para todos, desejo de puxar Pekente para aquela mesa enorme do sacrifício, desejo de ver Antônia dançando seminua com os cabelos ao vento...

"Quando tais coisas acontecem, temos que estar prontos para defender nosso direito de satisfazer os desejos, e lutar pela libertação do medo vil de sermos controlados por outros. Vocês compreendem?" As últimas palavras do tio, a fazem pensar que eles vão realizar esses desejos depois, mas o desejo maior agora é confraternizar com a família e os amigos, apresentar para eles o desejo puro de se amarem a três e que ao menos no seio familiar, honrem a sua escolha, pois que da sociedade espera-se tudo. E Volúpia percebe que o desejo pelo qual tem de lutar é de não ser chamada bruxa nem aberração por gostar tanto dos prazeres carnais a dois, a tres, a cinco, a cem... E pensa que pode ser impossível e que pode morrer na fogueira por isso, mas que vai ser feliz o quanto puder.

- Sim, mestre, eu compreendo.
Brenda
Brenda acha que a cerimônia está romântica e sorri a seu namoradinho Renan.
--The_crow
Enquanto a união continuava, a expressão facial indecifrável que era parcialmente tapada pelo capuz jamais esmoreceu, apesar da impaciência que as mãos inquietamente demonstravam e a frieza que brotava do seu olhar, fixado nas figuras do altar.

Indiferente às atenções que atraia cerrou os olhos, num momento de oração para que Jah intercedesse junto de si. Com a devoção aristotélica que sempre o acompanhava iniciou a reza, em murmúrios apressados que apenas aqueles que se encontravam a ladeá-lo poderiam acompanhar.

- Exorcizo te, creatúra salis, in nomine De Patris Ommnipoténtis et in caritáte Dómini nostri Jesu, Christi et in virtúte Spíritus Sancti. Exorcizo te per Deum vivum, per Deum verm, per Deum Sanctum. Exorcizo te ,immúnde spíritus, in nomine Pátris et Filii et Spiritus Sancti.
In Nómine ejúsdem Dómini nostri Jesu Christi, qui ventúrus est juducáre vivos et mórtuos et saeculum per ignem. Amén.


Mencionara-o uma e outra vez, terminando cada uma das repetições com discrição de uma bênção dada pelo sinal religioso da cruz, reproduzido pela mão que abandonara a arma. Tentava que as suas preces fossem atendidas e aquele casamento terminasse sem que necessitasse, sem qualquer hesitação, de fazer uso da afiada lâmina do seu punhal.
--_beatrix_algrave


Ao sentir a cotovelada de Maria, Beatrix que estava entretida e absorta em seus pensamentos foi trazida de volta à realidade. Notou a figura de negro, e levou de imediato a mão ao cabo de sua espada. Desde antes dos eventos envolvendo os Casterwill, ela andava armada, afinal, ela ao deixar o convento se tornara militar. Mesmo ali, usando um lindo vestido azul, ela escondia a lâmina que ganhara de seu irmão, a bela espada forjada com tanto esmero por um mestre fabri e que carregava as armas dos Algrave.

- O que será que ele quer? Boa coisa não é.

Ela murmurou para a prima. Revelando o cabo da espada, que já aflorava por entre suas saias. Não queria confusão, mas se confusão houvesse ela estaria pronta.
Maria_madalena
O homem que trajava negro rezava em voz baixa, as suas palavras nada mais do que um sussurro. Àquela distância, Madalena tinha dificuldades em compreender o que ele dizia. Contudo, não pôde deixar de notar como a sua mão descrevia uma cruz de cada vez que terminava a repetição da ladainha, um sinal de que talvez tentasse purgar aquele templo do pecado pagão.

- Mais um fanático.

Comentou, lembrando-se da forma como o primeiro prisioneiro que torturara recitara partes da missa do Réquiem e invocara a mão divina para desculpar as suas acções nefastas. Ao olhar para aquele homem, envolto e misticismo e religiosidade, não teve dúvidas quanto ao seu propósito: estava ali para limpar o reino de Portugal das profanidades permitidas por aquela nova religião.

Ao seu lado, a prima segurava o cabo da espada, já visível por entre as saias do vestido azul que ainda escondiam a lâmina. Remexendo no seu vestido, Madalena segurou o punho da sua adaga, desembainhando a lâmina apenas alguns centímetros. O treino com Letícia e o convívio com os Casterwill ensinaram-lhe quais as precauções a tomar em situações tão tensas quanto aquela.
_________________
--Pilar
Pilar, uma jovem morena de cabelos curtos e lisos, observava com deleite a primeira cerimónia daquela religião que era também a sua. Envergava um vestido branco de decote em barco e mangas descaídas que lhe realçava o corpo magro. Para além da discreta coroa de flores que lhe ornamentava os cabelos nenhum outro adorno possuía. A ausência de jóias uma clara indicação da sua condição social.

Sobressaltada, observou quando um homem completamente vestido de negro entrou no templo hexista. Nos seus passos firmes, parecia alheio a tudo e a todos. Ao notar a forma como este segurava a cruz, símbolo da religião aristotélica, numas das mãos, levou a sua ao peito, incapaz de esconder o espanto. Aquele era um dos servos de Jah.

A cerimónia continuou a decorrer, mas Pilar não lhe prestava a mesma atenção. O homem, alguns passos atrás de si, murmurava alguma reza em latim, numa voz que lhe parecia assombrosa. O seu coração retumbava nervosamente no peito. E se aquele homem fosse um inquisidor? O castigo para os hereges era a fogueira, isso ela sabia perfeitamente, mas aquele conhecimento não lhe trouxe qualquer tipo de tranquilidade.
Pekente


Por um momento a tensão havia tomado conta daquele evento que deveria ser pura alegria. Contudo com as palavras de Dalur sobre a liberdade e a satisfação dos desejos levaram Pekente a baixar sua guarda, o lembrando de tudo que vivera até ali com sua amada Volupia, quando começaram a namorar, as loucuras que fizeram, os amigos que conheceram, a viagem que aproveitaram juntos... tudo, até aquele momento que eles esperavam, voltando novamente toda a atenção para o altar onde seu pai estava, Pekente responde com um olhar alegre:

-Sim, eu Compreendo

_________________
Antonia_


Após tudo o que o sacerdote disse, proferiu

-Eu vou de Livre vontade casar-me com Volupia, pois quero passar a minha eternidade ao lado dela!

Sorri com um lado da boca aparecendo um dos caninos.

Mais uma vez são ditas novas palavras e Antonia diz sem medo,

- Compreendendo que a liberdade tentam nos usurpar, mas o nosso amor tão tao grande não será roubado, se esse mesmo amor consegue vencer a escuridão a qual estou condenada, ele é sem dúvida uma força poderosa e viciosa, quero-a para mim.

Percebe que a uma ameaça no ar, entao logo se arma, pronta para qualquer ataque e para proteger Lupe e Peke se for necessário. Seu olfato sente um cheiro que já sentiu antes, quando menina e isso faz no mínimo séculos. Percebe também que suor e tremor se encontra ali. Poe seus caninos em riste e lembra-se que sempre traz consigo preso a perna um punhal de áquila, forjado com ferro nobre e com base de marfim de elefante, puro, uma das poucas armas que se pode ferir os seres da tua espécie, mas sabendo a sua força, a tem junto ao corpo, separado apenas por um couro finíssimo.
O perigo ronda o templo e pensa " afinal o que será que..? seu pensamento morre ao ouvir palavras proferidas em latim e outros murmurios na lateral do templo, se prepara para o que vem a seguir
Microbio
Microbio, chega a cerimónia e pensa pra consigo " Vais te meter numa enrascada amigo, esta tua curiosidade!!"
Observa a arquitectura diferente e bonita, bem como um home esquesito que murmurava uma lingua estranha.
Coça a cabeça sem saber se senta a beira da sua madrinha, la na frente ou se pergunta ao home se ta com dores de dentes.

"Melhor nao ... ainda me dá um soco e kem fica sem dentes sou eu!" pensa e discretamente senta se a beira da sua madrinha, a Talassa, e diz lhe

- Tas bonita madrinha ... cada vez mais gorda, mas linda!! cumprimenta a com 2 beijos e pede a benção e continua
-Tinha de vir ter contigo ... não podia deixar de assistir a uma coisa destas!

Fica atento ao resto da cerimonia.
Sirkratos
Sirkratos faz com que sua chegada seja a mais discreta possível, observa Talassa e Microbio sentados e vai ate o encontro dos dois para sentar-se próximo de sua dama.

Cada dia mais bela minha flor. diz ele olhando para sua amada.

Cumprimenta cordialmente ao senhor Microbio e volta suas atenções para a cerimonia.
Inquisidores
O Templo pagão era construído principalmente em mármore. Daí a resistência ao fogo por mais que se incitasse com palhas secas. O fogo crescia anêmico com a ajuda de algum vento e depois o mesmo vento apagava tudo sem esforço.

Os dois homens oravam a Jah e achavam que a fé deles talvez não fosse não forte por não conseguir destruir os pecadores e mostrar a soberania de sua religião, quando um deles teve uma ideia: o telhado! Se conseguissem escalar as paredes e jogar todo o líquido inflamável lá, a madeira que houvesse queimaria, cederia, cairia em cima dos adoradores de falsos deuses. Precisariam apenas trancar as saídas de modo a que o templo virasse um forno de purificação.

Começaram a tratar dos detalhes do plano nas sombras, quando ainda veem mais dois pecadores a chegar atrasados no templo. "Ótimo - pensam eles- que se revelem os pecadores da cidade e todos os que abraçam costumes fora dos preceitos de Jah para morrer todos de uma vez. Livraríamos Portugal de toda essa corja devassa."

Olhos faíscantes de ódio brilhavam no escuro, entre arbustos.
Talassa


Talassa, esta distraida com a cerimónia e com as palavras do Dalur, que nem deu grande relevancia a movimentação na parte de tras da igreja. E quando da conta, seu afilhado senta se a seu lado com uma certa grosseria, tipico dele. Olha o e diz,

Tinhas de vir cuscar ... sempre o msm. da lhe a bençao e continua
Senta te ai quieto e calado, não me faças passar vergonha!

E do outro lado senta se seu namorado, sorri lhe de orelha a orelha e responde lhe

Vieste meu amor. Nem sabes o quanto me deixas feliz!
São apenas teus olhos lindos meu amor!
mete lhe o braço e mantem se atenta a cerimónia.

_________________


"Non nobis, Domine, non nobis, sed Nomini Tuo da Gloriam"
Baronete das Fantasias
See the RP information <<   <   1, 2, 3, 4, 5, 6, ..., 8, 9, 10   >   >>
Copyright © JDWorks, Corbeaunoir & Elissa Ka | Update notes | Support us | 2008 - 2024
Special thanks to our amazing translators : Dunpeal (EN, PT), Eriti (IT), Azureus (FI)