Maria_madalena
Madalena pousou a taça de vinho sobre a mesa e aceitou o punhal que Letícia lhe estendia. O cabo era em madre-pérola e a lâmina esguia reluzia à chama dos archotes dispostos ao longo das paredes húmidas. Lançou um último olhar a Letícia que se ocupava da escrita da carta e foi em direcção à cela. Os seus passos ecoaram sobre o chão frio, anunciando ao homem a sua chegada.
Os olhos do prisioneiro continuavam vendados e Maria aproximou-se, deslizando-lhe o gume do punhal pela face. Um delgado fio de sangue formou-se numa das bochechas onde a lâmina havia rasgado a pele e o homem soltou um gemido baixo, contraindo-se com o medo da morte. Puxou-lhe os cabelos, obrigando-o a inclinar a cabeça para trás e encostou os lábios ao ouvido dele:
- Chegou a tua hora.
Um calor agradável percorreu-lhe as entranhas. Gostava daquela sensação de poder.
- Diz as tuas preces.
Um sorriso macabro iluminou-lhe o rosto e Madalena cortou a garganta do prisioneiro num movimento fluído e limpo. Observou com satisfação enquanto a vida abandonava o corpo moribundo e delirante. De alguma forma havia vingado a morte de Marilu.
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Os olhos do prisioneiro continuavam vendados e Maria aproximou-se, deslizando-lhe o gume do punhal pela face. Um delgado fio de sangue formou-se numa das bochechas onde a lâmina havia rasgado a pele e o homem soltou um gemido baixo, contraindo-se com o medo da morte. Puxou-lhe os cabelos, obrigando-o a inclinar a cabeça para trás e encostou os lábios ao ouvido dele:
- Chegou a tua hora.
Um calor agradável percorreu-lhe as entranhas. Gostava daquela sensação de poder.
- Diz as tuas preces.
Um sorriso macabro iluminou-lhe o rosto e Madalena cortou a garganta do prisioneiro num movimento fluído e limpo. Observou com satisfação enquanto a vida abandonava o corpo moribundo e delirante. De alguma forma havia vingado a morte de Marilu.
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