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[RP] O Baile de Equinócio

Lady_moon


Os olhos de Moon brilham quando o Spot fala sobre o vinho do Porto.

-Infelizmente não posso, tenho de preparar me para a viagem, mas ficas a dever me esse vinho do Porto quando voltar a Alcácer.

Moon sorri e segue com Spot até à sua carruagem.

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Spot


Me abre a porta da carruagem e deixa Moon entrar

- Senhoras primeiro, Moon entra e Spot segue-a. Já dentro da carruagem, Spot beija Moon. - Foi uma boa noite. Parabéns pelo baile. Estava espectacular

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Celestis_pallas


- Ora, ora, minha bolsa! Obrigada por trazerem-me, já estava a ficar aflita!

Depois de agradecer, Celestis pede desculpas a Zé Manuel, com risos e mais risos, mas bem envergonhada:

- E pensar que, por um momento, imaginei que o senhor tivesse visto-a! Peço mil desculpas!

Olhou ao redor e encontrou o salão praticamente vazio. Aquela distração fizera-a esquecer-se completamente que já era bem tarde e o baile findava-se. Entretanto, parecia não querer ir embora...

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Zemanuel


A situações caricatas estava José bem habituado, portanto esta não o surpreendeu em nada. Quando José vê uma dama a correr na sua direção, ele decide não reagir, não se estivesse ele a enganar e gerasse ali uma situação confusa.
Mas era mesmo na direção dele que ela estava a ir, mas quando ela lhe pergunta sobre a sua bolsa, não sabe como reagir:

-U-u-uma bolsa? - José então recompõe-se - Não me recordo de ver aqui bolsa nenhuma...

Ao ver que lhe trouxeram a bolsa e que ela ficara nervosa, José Manuel, tentou acalmá-la:

-Não tem problema nenhum! Viu como tudo se resolveu?

José esboça um sorriso e vê que é hora de ir para casa. Mui prontamente, ele abandona a sala, não sem antes dar um leve toque na miúda nervosa, para ver se ela acalmava.
Fiandeiras


Em meio a penumbra do salão, onde as tochas e candeeiros foram apagados e só resta a luz de uma fogueira que ainda não foi apagada, é possível ver uma das cortinas balançando, mas não há vento ali dentro.

Em seguida, uma das baixelas de prata despenca da mesa, causando um ruído alto que reverbera pelo salão antes silencioso. Após esse barulho, é possível ouvir algo se arrastando pelo piso do salão quase deserto. Um pequeno esquilo sai de debaixo do tapete.

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"Para tecer com fios de luz
A força que me conduz
Para olhar o mundo
Desnudando lá no fundo
Da caixa de costura
A minha alma guardada
Para tecer comigo
A minha própria caminhada"
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