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[RP] O escritório da bibliotecária.

Fitzwilliamdarcy


Ele sempre observando-a explicar. O Sr. Fitz foi olhando e se deslumbrava com tudo o que ela lhe mostrava e com suas explicações. Foi uma tarde maravilhosa. Realmente foi muito agradável estar com uma Dama tão impar como Beatrix.

- Sim, sim. Adorei o passeio. Pena que passou-se tudo tão rápido.


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Beatrix_algrave


- É bom ouvir isso. Sinal de que foi uma experiência agradável. Mas vamos com calma e sem pressa. Vou aguardar quando puderes me fazer novamente uma visita.

Ela comenta se despedindo de Fitz com um abraço e um outro beijo.

- Até lá, deixo-o com essa lembrança.

Ela diz com um sorriso após o beijo.

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Fitzwilliamdarcy


Como uma criança o Sr. Fitz entristece-se quando chega a hora da despedida.

Ele a abraça e em seguida recebe seu beijo. Ele recebe-o e alegra-se, sentes saudades e ainda saindo do abraço ele diz antes de sair de perto da Dama. Quase que sussurrando:

- Perdoe-me Dama Beatrix, minha memória anda fraca desde que meus irmãos em uma brincadeira de mal gosto jogaram-me no meio do lago de Santarém, na parte funda. Podes reforçar-me essa lembrança?

Ele sorri a encarando e voltando para o abraço.

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Beatrix_algrave


Diante da provocação divertida dele, Beatrix se aproxima e dá um beijo intenso, bem mais demorado e menos sutil, abraçando o militar, mostrando que não são só as águas do lago de Santarém que podem deixar alguém sem fôlego.

- Quando quiser renovar a lembrança, estarei aqui esperando. Agora é melhor você ir, também tenho que partir.


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Fitzwilliamdarcy


O Sr. Fitz foi de fato envolvido pela Dama Beatrix. Aquele momento jamais sairia de sua memória independente da profundidade do lago que seus irmãos o lançassem a partir dali...

Com a dor de ter de deixa-la ele foi soltando-a aos poucos, quando ela falara sua última frase até o momento eles ainda abraçavam-se.

Ele então beijando-a na testa despediu-se:

- Cuidado com o que prometes, assim pedirei para meus irmãos me acordarem a pauladas todos os dias. [risos] Eu voltarei sim. Quem vê um lindo pôr do sol sempre quer tornar a ver. Quem assiste a um magnífico luar jamais deixará passar um outro. Com um olhar tão profundo e lábios tão doces eu não terei como não voltar...

- Até logo Dama Beatrix


Ele então saiu de perto da Dama e foi-se dirigindo a porta. A cada três passos ele tornava a olhar para traz para ver a Dama. Até chegar na porta onde não a veria mais. Ele parou por alguns segundos olhando para ela e piscando o olho saiu da vista da senhorita Beatrix.

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Beatrix_algrave


Beatrix viu Fitz partir. Ainda tinha o sabor dele nos lábios e estava um pouco confusa sobre o que havia acontecido consigo naquela tarde.

Enquanto arrumava suas coisas para partir de volta para Alcacér, ela estava pensativa, não só voltara a pensar na conversa que tivera com o prior, mas não conseguia esquecer a miragem que vira na janela da taverna. Se era ele, por que fugiria dela? Não fazia sentido. Talvez fosse apenas o desejo de rever alguém querido que a fizera ter aquela ilusão.

Se Gui estivesse em Portugal ele certamente a procuraria. Disso ela tinha certeza.

Quanto a Fitz, inicialmente o excesso de formalidade dele a desagradara, era um homem excessivamente moral e austero. Bem diferente dos loucos Casterwill com quem convivera. Mas depois, a companhia dele se tornou agradável e divertida. Enquanto seguia de carruagem de volta para Alcácer já sentia-lhe saudades.

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Ltdamasceno


Damasceno partiu numa carroça da Guarda até o colégio da Heráldica Portuguesa, finalmente havia conseguido autorização para iniciar todos os preparativos para o torneio de justas que o povo da Guarda tanto sonhara. Levou meses para tal autorização chegar, mas finalmente chegou e era isso que importava para ele naquele momento.

Durante a viagem, ficou imaginando como seriam os duelos na arena, como o povo iria vibrar ao conhecer os novos campeões de Portugal, os maiores e mais corajosos guerreiros do país. Seria um evento que, se tudo der certo, ficaria marcado na história por longos anos.

Depois de alguns dias chegou ao Colégio, pediu orientação para chegar no Escritório da Bibliotecária e ao se dirigir lá, realizou uma vênia e se apresentou:

- Senhorita Beatrix, saudações! Sou Damasceno Saadi Altir, patriarca dos Saadi Altir e vim até aqui requisitar o apoio da Heráldica Portuguesa na organização e divulgação de um torneio de justas, sediados na Guarda. A senhorita saberia me informar se a Heráldica estaria disponível para realizar tal organização?

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"E eu testemunharei que não há ninguém digno de adoração, exceto o Único."
Beatrix_algrave


Beatrix chegara cedo aquela manhã e já estava trabalhando na biblioteca por algumas horas, quando fez uma pequena pausa para um chá, quando já levava a xícara aos lábios notou a aproximação de um cavalheiro que não lhe era familiar. Tratava-se do senhor Damasceno Saadi Altir, não o conhecia pessoalmente, mas o nome lhe era bastante familiar. Já havia atendido um dos criados dele certa vez na heráldica por conta de um pedido de brasão de baronete para o senhor Damasceno. Assim que ele se aproximou e se apresentou ela o cumprimentou educadamente.

- Bom dia, senhor Damasceno, em que posso ajuda-lo?

Após ouvir as palavras dele e o que o trazia até ali, ela completou.

- Creio que a Heráldica se disponibilizaria certamente para auxiliar nessa organização. Temos grande interesse em voltar a promover os torneios de justas no reino de Portugal. Contudo, o senhor deverá tratar de tais detalhe não comigo, e sim com o nosso rei de armas. Me acompanhe por favor e o levarei até a sala do senhor Yochanan Flavius Viana.

Ela propôs e convidou-o a acompanhá-la pelos corredores do prédio da Heráldica Portuguesa até a sala do rei de armas.


ooc: continua no gabinete do rei de armas

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Beatrix_algrave


Naquela manhã, Beatrix retornou ao seu gabinete de trabalho na Heráldica Portuguesa para recolher seus itens pessoais.

Fazia mais de um ano que ela se dedicava ao trabalho de arauto e mais recentemente tornara-se bibliotecária da Heráldica Portuguesa. Ainda lembrava da primeira vez que entrara no prédio da Heráldica e a forma como fora recebida pelos colegas. Alguns deles inclusive já haviam se desligado da instituição por diversos motivos.

Ela permanecera e durante esse tempo aprendera muitas coisa tanto através de livros que recebera e pesquisara como da troca de experiência com os outros arautos.

A Heráldica foi a motivação de sua primeira viagem internacional, que proporcionara a ampliação de sua visão de mundo.

Muitas coisas haviam mudado durante aquele ano e meio. Ela se aprimorara como artista mas também como pessoa. Aprendera a respeitar a arte e a importância do seu papel para a sociedade. Esses conhecimentos sempre a acompanhariam, onde quer que fosse, e isso ninguém poderia roubar-lhe, assim como não era possível roubar o talento de um verdadeiro artista, pois isso não tinha preço, não era uma simples mercadoria para enaltecer o ego de pessoas poderosas.

- Purifique a prata e o artista poderá fazer uma obra de arte.

Ela murmurou enquanto guardava seus pertences em uma caixa. Não havia muito que recolher. Dois livros do seu acervo pessoal, alguns papéis e rascunhos, um quadro que pintara para trazer alegria àquela sala e seus utensílios particulares.

Antes de sair, ela deu uma boa olhada no belo acervo da biblioteca e lembrou que ajudara a escolher alguns exemplares junto com seus colegas. Ali haviam boas lembranças.

Ela estendeu a chave maior do seu molho de chaves e trancou os portões da biblioteca. Em seguida, retirou cuidadosamente daquela argola de metal todas as chaves que não pertenciam ao Colégio Heráldico, separando daquela forma, simbolicamente a sua vida daquela instituição ao qual se dedicara por um ano e meio e da qual agora deixaria de pertencer.

Agora, o molho de chaves era impessoal e não tinha mais relação alguma com Beatrix. A separação estava concluída e ela guardou suas chaves pessoais no bolso do casaco que vestia por cima do vestido, pois havia retirado o seu tabardo.

Então, ela pegou o seu tabardo e atirou a peça de tecido dobrada cuidadosamente, para dentro do fogo que crepitava na lareira. Ainda mexeu um pouco com o atiçador para que as chamas consumissem o tecido completamente.

Assim que ficou satisfeita com a plena destruição daquela peça, ela chamou um pajem para que apagasse as chamas da lareira, e fechasse as portas que faltavam ser fechadas.

Ela se despediu do jovem pajem com uma vênia, e dois pajens vieram e a ajudaram a carregar seus pertences até uma carruagem contratada por Beatrix.

Antes de partir ela ainda olhou para o prédio imponente, que carregava um pedaço de sua história, fossem doces ou amargas lembranças.

Aquele capítulo de sua vida estava terminado. O que resultaria dele no entanto, ainda era um mistério.


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