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[RP Fechado] Banquete no Paço

Celestis_pallas


Depois de estarem devidamente sentados à mesa, Nahun faz-lhe um sinal para que se levantem e se retirem. Foi exatamente este o momento em que ambos pareceram sumir das vistas dos demais convidados e então iniciou-se um amigável complô para que o protetor Yochanan não notasse com tanta rapidez o desaparecimento dos dos jovens.

- Bem...estamos aqui, não é?

Celly estava um tanto corada e sem palavras. Haviam trocado poucas cartas, de modo que ainda tinham muito a se conhecer. Olhava para os lados, comentava sobre o jantar, a paisagem e tantas outras frivolidades, no intuito de ter o que dizer, mas o seu olhar e o seu sorriso meio desajeitado já demonstravam o interesse que sentia pelo belo rapaz. Depois de ajeitar o vestido e de checar discretamente se por acaso não havia esquecido de colocar seus brincos, emendou:

- Então és Nahum Saadi Altir... ouvi falar muito de ti e sim, és um rapaz muito apresentável. Não sei se ainda estás à vontade para conversar, mas caso tu não estejas, poderíamos dar jeito nisto... meu pai tem bons vinhos na adega!

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Nahum




-Como assim não estou a vontade de conversar com a senhorita? rsrs Estou Diante da mulher dos meus sonhos, conversar e ter a tua companhia é o que mais me deixa a vontade agora

Disse Nahum com um tom romântico
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- A! não precisa checar se está tudo bem com a senhorita, está tão bela que a lua faz questão de brilhar mais forte esta noite somente para que tua beleza possa ser claramente vista.

Nahum então acaricia o rosto de sua amada, tão levemente quanto se acaricia o rosto de um bebê

- Eu sei que é loucura, mas a partir do momento em que te vi, a senhorita se tornou a mulher da minha vida

Disse Nahum com um tom baixo e doce enquanto olhava nos olhos de Celly

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Aka_amber


Amber agradece a taça de vinho e dá uma piscadinha pro amigo Heitor.

- A Beatrix é mesmo uma artista e tanto! E escreve também! Uma excelente redatora! - elogia com um sorriso gentil.

Nesse momento nota novamente os olhos dos pais protetores ao redor da sala. Imediatamente trata de distraí-los de novo.

- Mas que vinho excelente, Yochanan! De onde é? - exclama tentando soar natural. - Já provou, Damasceno? Melhor do que aquele que você me vendeu "a bom preço".

A Condessa até sabe que lançar mão da cartada da malfadada venda de vinho é maldade, visto ser esse um assunto de discussão constante entre o Conde Damasceno e ela, mas acredita que os fins justificam os meios e aquele lindo casalzinho merece mais um pouquinho de privacidade.

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Beatrix_algrave


- Não lamente, sinto que salvei minha arte. O prazer também é meu. E certamente que aceito o vinho.

Ela aceitou a generosa oferta e depois que Heitor serviu as três taças, ela mesma, com a licença do cavalheiro, tomou a garrafa em suas mãos e serviu a taça de Fitz, que estava a seu lado, para que ele pudesse acompanha-los naquela degustação.

- Tal elogio vindo da Dama Amber é de alto valor.

Ela disse e sorriu agradecendo a condessa e em seguida provou do vinho.

- O senhor Yochanan é excelente anfitrião. Arrependo-me de não ter atendido antes o convite de vir visita-lo aqui. Mas agora o tempo nos sobra.

Ela comentou mas não captou a história envolvendo a venda de vinho com o senhor Damasceno.


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Clarie


Clarie ao entrar, foi logo recepcionada por um senhor, guapo, de trajes negros, e na mão esquerda um anel de safira, ao qual chamou muito sua atenção.
De imediato, ela não tinha reconhecido, que o tal Senhor era o chato do seu tio Yochanan, mais logo que ele abriu a boca, o reconheceu.

-- Heloise! Esses não são os modos de uma...

"Como ele é chato" pensou Heloise, não dando importância ao que lhe dizia, porém reparou a sua atenção demasiada a Talita, e o jeito que ela estava a ficar corada. "Desde quando a Talita era tímida?" - pensou com um sorriso irônico na cara.

Ao perceber, que seu tio finalmente calou-se. Suspira, percebendo-se que precisará de mais paciência do que tinha imaginado.
Apesar da vontade que tinha em arranjar confusão, Clarie tinha um certo receio dele, ao qual não conseguia explicar o motivo. Talvez seria pelo fato de o achar esquisito, e ainda mais por imaginar-lo com outra face, como se ele usasse uma mascara perante os outros. E ela por fim conseguisse enxergar sua verdadeira face.

Ao ouvir, seu tio mencionar "bebidas", Heloise não pensou duas vezes e seguiu em direção a porta indicada, olhando a decoração da casa e no seu conteúdo, pensando se por acaso, conseguiria obter algum lucro naquele banquete.
Senta-se e olha rapidamente para a mesa, sentindo um leve enjoo, ao olhar a comida nela exposta.
Pega a caneca de cerveja, que foi servida por um rapaz logo após ela sentar-se, e toma-lhe um grande gole. Reparando em um homem, do outro lado da sala, ao qual comia e bebia, como se não comesse a anos.

(...)
Não demorou muito e os outros convidados foram logo chegando.

- Boa noite, senhorita! Creio ser tua prima. É um prazer conhecê-la. Sei que não é minha casa, mas gostaria de pedir, em nome de meu pai, que sinta-se à vontade.

Clarie não respondeu ao cumprimento, apenas pegou sua caneca de cerveja e bebeu outro gole da bebida.
Não se recordava, e nem imaginava como essa tal prima se chamava. Porém pela forma que vestia, deduziu que deveria ser filha do seu tio Yochanan. Para sua alegria, a mesma logo partiu após uma rápida vênia.

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Buy a cat so you can take care of the seven lives of it, and forget mine
Celestis_pallas


Celestis sequer imaginava que o rapaz fosse avançar tão rápido. Já a tomava como sua amada e acariciava seu belo rosto de porcelana com certa intimidade. Um pouco assustada, a jovem recuou alguns centímetros para trás, mas depois remexeu-se, a sentir um arrepio agradável a percorrer sua espinha. Na verdade, tinha receio, muito receio de corresponder-lhe e não ser exatamente aquilo que estava bem diante de seus olhos. Ah, se talvez fosse um pirata desajeitado, com o nariz um pouco torto, nada teria a perder! Mas era um anjo cândido, de voz tão suave quanto um sopro. Suas mãos eram aveludadas, em nada pareciam as de um trabalhador qualquer. Tinha medo de tê-lo em seus braços, e, no minuto seguinte, ele farfalhar para longe, atrás de alguma dama mais bela do que ela.

- Perdoa-me, ainda não convidei-o para sentar-se! - disse, muito educadamente enquanto apontava para um banco - agradeço teus elogios, mas confesso que encontro-me já um pouco constrangida! Além disso, há muitas pessoas aqui, parentes, amigos... e um ou outro fita-me com desdém. Ah, esses parentes...

Na verdade, referia-se à prima Clarie, que pareceu não gostar muito dela. Conforme Celestis e Nahum começaram a animadamente conversar - e a falar da lua, das estrelas, das estradas, da literatura, da arte, enfim, sobre quase tudo que pudesse ser conversado entre dois amigos já muito cúmplices, passado aquele susto inicial - a jovem foi aproximando-se do rapaz até o ponto de estarem já muito unidos pelo quadril e ela poder sentir o calor de seu corpo. Entretanto, o aroma da comida já reverberava pelo ambiente, indicando que a qualquer momento talvez devessem retornar à mesa.

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Yochanan


Yochanan cumprimentou a Heitor que chegara e se entretinha com a conversa à mesa, naquele lugar ele não se preocupava muito, aqueles eram seus domínios e não havia uma só sombra naquele lugar onde ele não tivesse olhos ou ouvidos. E foi assim que os jovens Nahum e Celestis souberam que seu pai os requeria de regresso à mesa para a ceia.

Ao ouvir a pergunta da Condessa sobre o vinho lhe disse: - Esta é uma safra realmente soberba de vinho do oásis. Minha senhora. Um presente de um amigo que foi a Alexandria e me enviou algumas garrafas há alguns anos. Achei propicio servi-la neste dia de júbilo. - sua voz era despreocupada.

Ao outro lado junto às portas da cozinha, um de seus homens lhe fez um sinal discreto, ao que o Prior se levantou e bateu as palmas duas vezes. Cerca de uma dúzia de homens e mulheres vestindo as negras vestes da Ordem se acercaram carregando amplas bandejas onde diversas carnes estavam servidas, do javali à lebre, do escalo prateado à truta, também havia pato e perdiz.

Assim que as bandejas estavam dispostas sobre a mesa o Prior disse notando o regresso dos jovens: - Hoje é uma noite alegre pois poucas são as vezes que se pode estar em tão grata companhia e com um futuro tão soberbo à nossa frente. - E então erguendo a sua taça propôs um brinde. - À Família e aos Amigos, que nenhum deles nos falte ou nos falhe!

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Emengardo


Um sujeitinho magricela e de vestes negras da ordem de Azure surge detrás duma moita. Certamente, escutava a conversa por entre os arbustos.

- Queiram perdoar-me, senhores. Mas a mesa já está posta. Yochanan acabou de dar ordens para que viessem os quitutes. Acredito que seria prudente já tomarem teus respectivos lugares.

Celestis então levantou-se abruptamente, de modo que seu saiote, por muito pouco, não atingiu o rosto de Nahum, que foi pego desprevenido. Já estava a ponto de levantar o punho e de dizer algumas palavras rudes ao rapaz, afinal, quem pensava que era para dar ordens daquela maneira, se às vezes nem o próprio pai podia com ela? Depois, Emengardo percebeu que a mocinha disfarçou, olhando para seu amigo com um meio sorriso. Parecia envergonhada por ter demonstrado seu lado mais feroz, logo assim, num primeiro encontro.

- Ui, que leoa! Melhor eu me retirar! - sussurrou o magrela. Alcoviteiro, relataria à Yochanan tudo que vira, inclusive, os diálogos que escutara.
Fitzwilliamdarcy


Esse era de fato o primeiro grande banquete, e com tantas personalidades presentes, que o Sr. Fitz fora convidado. Ele havia amado a viagem, apesar de longa e cansativa, estar com a Dama Beatrix era sempre muito agradável e prazeroso.

Quando chegaram ele ficou muito encantado com lugar tão similar. Certamente que era um tanto diferente do que estava acostumado a ver. Enquanto na carruagem ele vira nada, pois era difícil não se perder nos olhos de Beatrix e em seus lábios quando ela falava. Além do perfume de seus cabelos quando o vento batia e perfumava por onde passavam. Sendo assim quando ele desceu e em seguida ajudou-a a descer, sendo aceito seu braço para irem juntos ao encontro do anfitrião e do senhor Damasceno, sua família e amigos.
Ele não deixava de observar nada e ninguém, muito difícil algo passar despercebido por ele, sempre destacava-se por sua percepção e principalmente por não demonstrar que tinha tal qualidade. De forma que não demonstrou surpresa, apenas alegria de estar ali e satisfação de acompanhar Beatrix.

Após cumprimentar o Anfitrião e a Damasceno e prestar uma vênia aos demais ele entrou com Beatrix ao seu lado. Após alguns minutos sentaram-se a mesa por convite do Sr. Yochonan.

Após Beatrix lhe servir uma taça ele a agradeceu com um sorriso e um olhar que só ela entenderia o que seus olhos diziam.

Ele observara e percebera todo o esforço da Dama Amber em encobrir os jovens enamorados. E ria-se para si mesmo da situação. E lembrava-se de seus momentos com Beatrix, cada lembrança que lhe vinha ele olhava para a Senhorita de cabelos vermelhos e sorria como se sonhasse um sonho bom. Ele adorava quando ela falava de seus trabalhos e artes por isso agradecia mentalmente ao Sr. Heitor por puxar a conversa.

Era uma noite agradável e todos pareciam da mesma forma mui graciosos. Ao menos cada um a seu jeito.

Apesar de perceber a reprovação em relação a decoração, aquilo agradava ao Sr. Fitz. Organização e ordem era o que ele sempre primava, a decoração, isso iria de cada um. Mas para ele onde a Dama Beatrix estivesse tudo ficava mais apreciavelmente lindo.

Ao levantar-se o Sr. Yochonan e ouvindo ele o brinde que era proposto ele brindou com Beatrix e com quem o oferecera brinde no momento. E pensava ele: "...que não nos falhe... que não nos falhe...".

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Nahum


- Me desculpe se a constrangi, apenas me senti íntimo com a senhorita, mesmo depois de poucas cartas, a maneira que escrevemos um para o outro, me fizeram se sentir íntimo neste momento, perdão se a deixei envergonhada.

Disse Nahum enquanto se sentava no banco que Celly convidou à sentar.

Enquanto estavam tendo uma conversa muito boa, um sujeitinho surge de uma moita para convidar os dois à mesa, Nahum logo percebe a ferocidade da sua amada ao vê-la se levantar abruptamente, Com um olhar impressionado, Nahum sorri para Celly e solta umas gargalhadas.

- Melhor irmos à mesa, todos devem estar notando nossa ausência
Nahum então retorna à mesa de jantar e sentasse ao lado de sua mãe.



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Celestis_pallas


Celestis ainda não havia visto o rapaz a rir, tampouco, a gargalhar. Era sonora, como a música e lhe trazia uma paz tão grande que, por muito pouco, não amolecera das pernas.

- Desculpe, acho que o meu sapato talvez esteja um pouco frouxo. Poderia verificar para mim? - disse, a disfarçar.

Seguiram até a mesa e Celestis fez questão que o jovem a conduzisse pela mão, para sentir-se a dama que gostaria de ser ao lado daquele rapaz tão charmoso. Um pouco de vinho para regar as faces com um novo rubor e para abrir o apetite era necessário. Também esperou que todos se servissem para ter o seu jantar, queria passar uma boa impressão. Aproveitou-se também que Yochanan tinha passado por ela, atrás de um criado, para dar-lhe um abraço apertado, algo que não tivera a oportunidade até aquele momento auspicioso. Lembrou-se, exatamente, do episódio da bolsinha quando pode ter com Beatrix:

- Sim, de fato eu mobilizei muitas pessoas para encontrar meu acessório! Havia coisas de valor ali, além do mais, o que seria de uma jovem dama como eu sem a sua bolsa?

Depois, emendou outra, a fazer piada, com uma nuance de verdade:

- Claro, sem mencionar o punhal que eu carregava! Sempre devemos nos proteger...

Piscou-lhe então, para agradecer a discrição e a cumplicidade que tivera ao acobertar por alguns instantes a pequena dama e seu pretendente. Também pôde piscar à Aka Amber e agradecê-la de forma semelhante. Clarie parecia só bebericar o vinho e aparentava ser incomunicável. O que se passa com essa sujeita, pensava.

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Beatrix_algrave


A conversa a mesa estava muito agradável e Beatrix bebia o excelente vinho do prior. As palavras do senhor Yochanan a fizeram recordar de sua viagem e estadia em Alexandria, ela tinha uma certa ideia da procedência daquele vinho.

A ruiva notou a chegada de Clarie a mesa. A primeira vez que as duas se encontraram fora na Hospedaria Viúva Negra, e não era uma boa lembrança. Seu estômago doía só de pensar. Nada mudara em relação ao comportamento de Clarie, a mesma expressão rabugenta. Nem mesmo em uma festa ela mudava. Devia ser de nascença. Beatrix pensava, enquanto sorria e trocava olhares com Fitz, que apesar de silencioso parecia estar apreciando o banquete.

Notou que Celestis retornara acompanhada do filho do senhor Damasceno. Ambos pareciam felizes e isso era maravilhoso. Só então ela deu-se conta da artimanha da condessa Amber e sorriu.

A senhorita Celestis aproximou-se dela, recordando o episódio da bolsa, e Beatrix só pode sorrir com a lembrança.

- Oh! Também não esqueço meu punhal e minha espada, mas nada melhor que os esquilos que atacam cortinas e penetras. Ali era toda a proteção que eu precisava, um guarda-costas esquilo.

Ela sorriu lembrando do episódio envolvendo a menina Auren na festa, que foi atacada por um esquilo quando se escondia atrás de uma cortina para fazer uma traquinagem na festa.

Quando Beatrix notou o convite do anfitrião para o brinde, ela ergueu sua taça, que foi novamente preenchida por um dos criados. Então, ela brindou com Fitz e com os demais convidados do banquete.

- Que assim seja. À Família e aos Amigos.


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Johnrafael


Os convivas já ocupavam a mesa quando Rafael apareceu no salão. Envolvido com pendências de seu novo empreendimento, perdera a hora, e o caminho desde Viseu fora longo. Como o Paço dos Arcanjos fora sua residência no último ano, desde que a doença ceifou a vida de sua primeira esposa, permitiu-se uma entrada discreta. Trocou-se rapidamente. A camisa e as meias de linho branco guarneciam calças, sapatos e justilho de couro negro. Sua medalha de Aristóteles, que ganhara de sua mãe e nunca tirava, era o único adorno a que se permitia nos últimos tempos.

Tentando evitar atrair todas as atenções, por seu evidente atraso, saudou primeiramente a seu tio Yochanan, anfitrião da noite.

-Senhor meu tio, bons olhos o veem. Peço que me perdoe pelo atraso, estou resolvendo certos assuntos de minha nova oficina.

Em seguida, dirigiu-se à Condessa de Cantanhede, Amber, como a pessoa de nobreza mais elevada na sala.

-Sua Graça, é uma honra partilhar a mesa com tão ilustre dama, responsável por nobilíssimos feitos em prol do reino.

Após as formalidades, ocupou a mesa e acompanhou aos presentes no brinde.

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Talitasx


Talita que estava quase bêbada de tantos vinhos e cervejas que tomou, e com o pescoço doendo de tanto que olhava as pessoas quando falavam, e ria das conversas paralelas, encheu sua taça com vinho mais uma vez para brindar com Yoch e seus convidados:

-A família e aos amigos - disse enquanto erguia sua taça, e logo em seguida bebeu.

Aproveitou os quitutes que estava na mesa para fazer um prato e comer, pois não havia comido os pães tinha um certo receio depois que comeu o da sua amiga Clarie, enquanto comia acompanhava os fletes dos presentes, pensando em qual daria certo, e se seria verdade os boatos de leite que ouviu referente a dama Beatrix.

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Manoel


Manoel quando estava a caminho da mesa onde seria servido o banquete, encontrou a senhorita Celestis e a cumprimentou com um largo sorriso. O jovem rapaz admirava a beleza da filha do Prior, mas a respeitava como se fosse a mulher mais sagrada daquele país. Manoel sabia o seu lugar no mundo e por mais que fosse capaz de fazer qualquer mulher feliz, ele sabia que não faria o pai de nenhuma delas pensar o mesmo. Manoel só tinha um futuro graças a Damasceno, sem ele, o rapaz seria apenas mais um camponês miserável.

Depois de tanto tempo em uma dieta maldita, afim de recuperar-lhe as forças, ele já podia finalmente desfrutar de uma comida decente. Tentou conter a fome absurda, com o objetivo de manter as aparências e não deixar que as damas presentes achassem que ele fosse um mendigo. O pão estava delicioso e a cerveja revigorante. Ele olhava para Clarie e notava uma indiferença no olhar dela, somado com uma curiosidade em saber pelo o que tinha acontecido para aquele homem estar com tanta fome na casa de seu tio. Momentos depois notou a chegada de Damasceno, estava com um pedaço de pão na boca, bebeu a cerveja para tentar engolir de uma só vez e poder ir cumprimentá-lo.

- Meu senhor, como é bom revê-lo! Disse ao abraçar ao amigo e dar-lhe alguns tapas nas costas. - És agora Conde de Coimbra, parabéns! Por tudo que já fizestes, és merecedor. Dirigindo-se a dama Amy, o mesmo a cumprimentou com uma leve vênia.

- Não há o que se desculpar meu senhor, fico feliz pelas as vossas vitórias e ainda mais por ter vindo. Manoel estava ansioso por viajar novamente e reencontrar uma loira que conheceu em Leiria. "Nossa, mas que mulher!" Pensava ele todas as noites, talvez fosse os pensamentos em reencontrá-la que o fez recuperar-se tão rapidamente.
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