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[RP Fechado] Banquete no Paço

Beatrix_algrave


- Não sei, talvez ele se ofenderia, meu amor. Ah! Se ao menos tivesse música. Essas festas de nobres não são mesmo para mim. Gosto de dança e de alegria.


Ela comentou ao ouvido de Fitz e tomou um gole de vinho e sorriu agradecendo o elogio que ele lhe fizera. Ela olhou para Yochanan ao perceber que ele havia notado o estado de animo dos presentes e providenciou alguma música para alegrar os espíritos dos convidados.

Era uma música mais calma, para apreciar o belo jantar e não exatamente música de dança, mas era muito belo e agradável. Entretanto, aquilo era um balsamo para um espírito já embalado pelas notas do sono.


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Celestis_pallas


Celly possuía um gosto muito diferente de sua polidez quando tratava-se de música. Gostava dos trovadores e aquelas canções satíricas de muito antigamente, fazendo piada da nobreza e de tanta gente que nunca, nem ela mesma, tinha coragem de fazer. Já via Beatrix a cair em sono profundo à mesa e imaginava que aquela delicada música somente pioraria as coisas. Então levantou-se de seu lugar e dirigiu-se à dama, a declamar baixinho algumas trovas. Se ela gostasse e tivesse persuasão o suficiente para convencer o seu pai, poderiam improvisar algo mais animado. Tinha certeza de que, cheios de vinho que estavam, Yochanan não conseguiria sequer se opor.

"Sobre vós, senhora, eu quero dizer verdade
e não já sobre o amor que tenho por vós:
senhora, bem maior é vossa estupidez
do que a de quantas outras conheço no mundo
tanto na feiúra quanto na maldade
não vos vence hoje senão a filha de um rei
Eu não vos amo nem me perderei
de saudade por vós, quando não vos vir."

Entre altas e cúmplices gargalhadas, recomendou:

- Amiga, diz que outro teve a ideia... vamos fingir que somos puras e cândidas moças...

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Beatrix_algrave


Beatrix surpreendeu-se com a proposta de Celestis e riu-se, mas não negaceou. Ela levantou-se devagar e meliflua e esticou-se até onde estavam os músicos e arrebanhou um alaúde, seu instrumento preferido de uma das mãos que o tocavam languidamente.

Começou a dedilhar uma melodia animada em Lá Maior, e pegando a deixa dada por Celestis, cantarolou a primeira estrofe, mas o fez em tom satírico com a voz de uma rapariga do campo em galego-português.

"De vós, senhor, quer'eu dizer verdade
e nom já sobr'[o] amor que vos hei:
senhor, bem [mor] é vossa tropidade
de quantas outras eno mundo sei;
assi de fea come de maldade
nom vos vence hoje senom filha d'um rei.
Nom vos amo [eu] nem me perderei,
u vos nom vir, por vós de soidade."


Continuou entoando a melodia e batendo o ritmo com o pé, esperando que Celestis viesse com a segunda estrofe de Pero Larouco.


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Celestis_pallas


Animada, Celestis bateu palmas, mas sequer teve coragem de observar o olhar dos convivas. De seu lugar, prosseguiu com a cantiga:

"E se eu vosco na casa sevesse
e visse vós e a vossa color;
se eu o mundo en poder tevesse,
non vos faría de todos senhor
nen doutra cousa onde sabor houvesse.
E dũa ren seede sabedor:
que nunca foi filha d'emperador
que de beldade peor estevesse."

Celly gostava muito de ler tais coisas em seu quarto, bem escondida de seu pai, quando era mais jovenzinha...

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Beatrix_algrave


Ainda dedilhando ao alaúde, Beatrix acompanhou Celestis na segunda estrofe da trova. Chegando na sua parte continuou a tocar e então cantou.

Todos vos dizem, senhor, com enveja
que desamades eles e mi nom.
Por Deus, vos rogo que esto nom seja,
nem façades cousa tam sem razom:
amade vós o que vos mais deseja
e bem creede que eles todos som;
e se vos eu quero bem de coraçom,
leve-me Deus a terra u vos nom veja.


Encerrando a melodia e a trova compartilhada, Beatrix continuou dedilhando e fez uma trova emendada, mas usando sua própria linguagem inventando uma quadrinha de outra que conhecia.

"O acerto, sim, amedronta,
mas creio que estamos quites:
Para os meus erros sem conta
Jah tem perdão sem limites.


A situação tá tão feia,
minha bolsa tão escassa,
que o vizinho churrasqueia
e eu passo o pão na fumaça.


Desconfio que a saudade
não gosta de ti, meu bem:
quando tu vens, ela vai...
quando tu vais, ela vem!


Tem muito mais graça a vida
quando a gente tem com quem
repartir bem repartida
a graça que a vida tem."


Assim, outra trova encerrou-se e ela tocando aguardou que Celestis emenda-se outra trova na cadência.

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Ltdamasceno


Após o brinde, o mouro sentou-se e saboreou do vinho alexandrino e o adorou. Parecia saborear a terra por onde seus antepassados caminharam. Ficou entretido com a conversa dos convidados e não conseguiu esconder o riso ao ouvir sua cunhada a falar do leite e seu irmão a pedi-lo por engano. Damasceno estava feliz e bebeu mais do vinho.

Após ouvir as intenções de seu filho em ser capitão, dirigiu-se ao anfitrião e disse:

- Ele também possui um certo interesse pela a política municipal. Acredito que já se tornou uma tradição dos Saadi Altir, que todos sejam bons políticos e deixem um grande legado por onde quer que trabalhem. Falou e buscou olhar para Nahum, esperava assim encorajá-lo a falar do assunto. Damasceno sabia que seu filho se sentia um pouco despreparado para a política por ainda ser jovem, mas o mouro sabia que não há idade certa para se criar um legado para os seus filhos.

- Sim cunhada, acredito que o próximo banquete será o nosso em homenagem a coroação do primeiro Conde mouro de Coimbra. Disse sorrindo. - Sim, será ao estilo árabe, mas pode ir tirando o sorriso que poderão até haver pessoas a dançar, mas nenhuma delas será a Amy. Completou presenteando a esposa com um sorriso sincero. Algo tão raro na vida daquele mercador.

Após comentar do assunto e distraído pelo o vinho e pelas conversas do ambiente, Damasceno passou a olhar para a taça e notou algo atraente nela. Parecia que o líquido dentro do recipiente estava a dançar em círculos, mesmo o objeto estando parado e ninguém a mover a mesa. O mouro concentrou-se naquilo até perceber que o líquido estava tomando aparência e erguendo-se da taça na forma de uma serpente a encará-lo friamente.

O mouro congelou e não demonstrou nenhuma reação, exceto buscar segurar a mão de sua esposa. Notou que seus amigos continuavam a rir e conversar normalmente, portanto concluiu que estava a ter mais uma visão e que a serpente de vinho não era real. O réptil líquido aproximou-se do mouro e este fechou os olhos quando o animal mordeu-lhe no pescoço. Ele sentiu a dor real o bastante para tremer, mas além disso, manteve-se quieto e repetindo em sua mente que aquilo não era real. Era possível sentir o animal injetando a peçonha em suas veias e então o mouro passou a relaxar e a ter sensações de embriaguez.

Tudo ficou escuro, mas uma luz brilhava distante. Damasceno podia ouvir o som do mar e notou que estava deitado num chão arenoso. Estava numa praia e alguém vinha ao seu encontro armado com uma espada. O mouro gelou novamente mas despertou quando os músicos começaram a tocar. Misteriosamente, a cobra havia desaparecido, assim como o líquido do recipiente. Damasceno olhou para Yochanan, como se a espera de que aquilo fosse uma obra dele, mas a princípio, o olhar do Anfitrião não lhe remetia nenhum envolvimento no que havia acabado de ocorrer. O Conde buscou tentar disfarçar enquanto levava a mão ao pescoço que ainda doía, mas não apresentava ferimento. Ele precisava beber mas não se atreveria a tomar nenhum gole daquele vinho, tomou a jarra com cerveja e serviu-se bebendo de uma só vez. Ele não mais se atreveria a deixar bebidas em taças tão cedo.

- Bravo! Disse ele após beber, enquanto aclamava o trovar das duas donzelas. - Ambas possuem uma voz belíssima! Concluiu ele buscando sorrir afim de tirar a imagem da serpente de sua cabeça. - Senhorita Viana, quais vossas ideias para o futuro? Por ventura já pensou em seguir a carreira artística? E então desviou o olhar para Clarie, será ela que havia lhe envenenado a taça ou tudo era fruto de sua imaginação?

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"E eu testemunharei que não há ninguém digno de adoração, exceto o Único."
Yochanan


Yochanan ficou surpreso com o canto das duas jovens, e soube que aquilo era coisa de sua filha. Ela havia herdado o espirito agitado da mãe. E então sorriu e quando as duas jovens terminaram aplaudiu.

Durante todo o tempo não deixou de observar seus convidados, pois aquele banquete lhe servia para vários propósitos e alguns deles começavam a revelar-se na fisionomia e ações de alguns dos ali presentes.

Limitou-se no entanto a erguer a taça em direção de Beatrix e de Celestis em agradecimento pelo entretenimento, e esperou a resposta dos jovens às perguntas do Conde de Coimbra.

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Beatrix_algrave


Beatrix dedilhou os últimos acordes ao alaúde, encerrando a música, fez uma vênia e devolveu o instrumento ao músico de quem o tinha tomado emprestado.

- Sem dúvida, talento ela tem bastante.

Beatrix comentou diante do que o senhor Damasceno disse e ao notar o gesto do prior, ela fez um pedido, antes que as atenções e voltassem para a resposta de Celestis. Apesar de que Beatrix achava que dificilmente a jovem Viana teria interesse em seguir carreira artística, aquilo era mesmo um ardil juvenil para espantar o tédio. Como era quase tão jovem quanto Celestis, Beatrix a entendia bem. Banquetes solenes davam sono às moças.

- Senhor Yochanan, caros senhores, peço vossa permissão para dar uma volta pelos jardins. Vossa propriedade parece muito bela e bem cuidada, senhor Yochanan. Creio que caminhar me faria um grande bem nesse momento e dispersaria os vapores do vinho que começam a me entorpecer.

Ela disse e após fazer nova vênia ao anfitrião e aos convidados, pediu que Fitz a acompanhasse.

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Sissiedelweiss
A carruagem de Sissi, chega a casa do seu tio.. Apesar do atraso, resolveu que iria, pois a muito não via o tio, Celly e a família que morava no Porto, desde que mudara-se para Leiria.

Sissi desceu da carruagem, seu vestido era um verde esmeralda, que combinava com a cor de seus olhos verdes. Os detalhes do vestido eram prateados. Seus cabelos estavam semipresos, deixando alguns cachos ruivos caírem sobre o colo. Utilizava joias da mesma cor do vestido.

Percebeu que havia chegado muito tarde. O jantar já havia sido servido e não encontrou rostos familiares em seguida. Somente ouviu a linda voz da prima cantando.. lembrou-se das aulas de canto que faziam juntas quando morava no Porto..

Entrou silenciosamente no ambiente, esperando ser anunciada ou perceberem sua presença.

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"O amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente, é um descontentamento descontente.. É dor que desatina sem doer"
Fitzwilliamdarcy


Após deliciar-se com os pratos servidos, as carnes e saborear o vinho que vinha de tão longe o Sr. Fitz ouviu a música e novamente aquilo lhe agradava. Ele gostava de tudo quanto fosse tranquilidade e a música se encaixava perfeitamente com o momento.

Sem parar de observar a Dama Beatrix, ele a viu levantar-se e iniciar a divertida cantoria com a Srtª Viana. Ele divertiu-se muito com aquele momento e apaixonava-se ainda mais a cada dedilhada de Beatrix. Ao fim do espetáculo a parte das jovens damas ele aplaudiu-as junto aos outros convidados.

Observando ainda a conversa entre ela e o Sr. Damasceno não ficou surpreso com o pedido dela. Após tomar um último gole fez um vênia e sorrio para os presentes. A Dama Beatrix ele respondeu ao pedido enquanto se levantava e oferecia o braço para irem juntinhos.

- De fato é uma belíssima propriedade, um passeio será revigorante.

Ele pegou duas taças com água da bandeja de um servo, do anfitrião, que vinha passando para oferecer aos convidados. E ofereceu uma a Beatrix, após aquele momento ele acreditou que ela sentiria sede.


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Celestis_pallas


Ao perceber que Beatrix já devolvia o instrumento aos músicos e tinha intenção de rumar para o jardim, Celly abruptamente se levanta e profere:

- Espera! Pediste-me para completar a trova! Pois bem, ouve:

"Mas eu sigo assim a cantar
e meu bandolim a rebentar
no meu cavalinho coxo
e os fundilho' tudo roxo

Sorte eu ia ter, c'um moço do meu lado
num me importa rico ou desgraçado
Braços dado, sempre em frente
Va'mimbora que atrás vem gente!"

Dito isto, corou-se e inventou que precisava refazer o toucador, a correr para dentro! Passou por Damasceno e pelos outros, que indagavam sobre uma possível carreira artística. Beatriz estava correta em suas afirmações, a menina só tinha um pouco de prática e queria divertir-se. E, naquela idade, só pensava em namoradinhos, mais nada. Muitos naquela altura já almejavam profissão e estudo, mas Celly romantizava demais a vida, só pensava em casamento e casinhas com bichos e flores ao redor...

Tão logo correu para dentro, reparou que uma carruagem parava defronte a propriedade. Teve medo de ser uma dama bela, bela o bastante para que Nahum não mais tivesse os olhos postos sobre ela. Ainda não havia reparado que era sua querida e estimada prima Sissi Edelweiss.

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Yochanan


Ao ouvir a pergunta de Beatrix, Yochanan levantou-se e disse: - Mas é claro senhorita Algrave, esta noite minha casa e de todos vocês. - completou com um sorriso e então viu a chegada de sua sobrinha-neta.

- Menina Sissi! - Exclamou dirigindo-se a jovem vestida de verde. - Que bom que pode unir-se a nós nesta noite! - disse caminhando em direção à jovem. - Venha junte-se a nós, deves estar cansada da viagem, ou preferes unir-se aos jovens em um passeio revigorante pela propriedade? - perguntou à sobrinha seguro de que sua filha aproveitaria a oportunidade para passar um tempo junto a Nahum. Nada que os Grigori não pudessem observar e intervir se fosse necessário para manter a honra daquela casa.

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Beatrix_algrave



Beatrix notou o desejo de Celestis em prosseguir. O músico a quem a ruiva havia devolvido o alaúde, fez questão de acompanhar a senhorita Viana, em sua trova final. Com espanto, Beatrix notou que após cantarolar o último verso, Celestis saiu dali corada e envergonhada. Talvez por timidez diante dos olhares e das perguntas. Celestis queria mesmo se divertir, assim como Beatrix, e não estabelecer uma nova vocação artística. Beatrix amava várias artes, incluindo a música e a dança, mas no momento o que buscava era apenas diversão, assim como Celestis.

Já de braço dado com Fitz, Beatrix agradeceu-lhe o gesto de servir-lhe água, pois cantar a deixara ainda mais sedenta, uma vez que o vinho a desidratara um pouco. A água ajudou-a a recompôr-se.

- Muito grata, Fitz.

Ela disse e sorriu para ele. Ao ver a chegada da dama, tentou lembrar-se de onde a conhecia. A tinha visto em Leiria uma vez, mas isso fora há muito tempo. Sabia apenas que ela estava em um longo retiro. O retiro fizera-lhe bem. Beatrix cumprimentou a dama com uma vênia, e depositou a taça vazia sobre uma bandeja. Convidou Fitz para seguirem para o jardim em seu passeio. Se a dama Sissie ou Celestis e Nahum quisessem juntar-se a eles no passeio, poderiam alcança-los depois, pois iam a passo lento.

- Espero que esteja gostando do banquete e de tudo mais. Eu senti-me um pouco deslocada, mas acho que é natural. Não sou da família e nem tão próxima do senhor Yochanan. Mas achei o convite dele muito gentil. Agradeço por você ter vindo comigo.

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Fitzwilliamdarcy


O Sr. Fitz sorria sempre simpático a todos, apesar de ser conhecido como mal humorado ele não gostava de transparecer como tal.

- Minha querida, estando com você para mim é sempre maravilhoso. Seja em um banquete ou com uma espada na garganta. [risos] Eu que agradeço por me convidares. Espero ser bom companhia.

Enquanto ela segurava em seu braço ele levou as duas mãos até a mão dela e como já houvera feito em outra oportunidade começou a acariciar-lhe a mão e apertar os delicados dedos.

- Tens muito talento. Onde mesmo aprendeste?

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Celestis_pallas


Pretexto inventado, Celestis pensou que seria mesmo uma boa oportunidade para retocar sua maquilagem. Dirigiu-se até seu antigo quarto, agora, tomado por ervas e outras coisas que outrora achava muito estranhas, mas que agora eram-lhe muito comuns. Tinha surrupiado um livro de remédios e poções daquela saleta antes de mudar-se para o Recanto dos Serafins e aprendera algumas coisas. Sabia, inclusive, como derrubar um rapaz, fosse ele franzino ou taludo. E, num certo dia, de modo que John Rafael a magoara muito, vingou-se do primo com uma dessas traquinagens. Depois, nunca mais tocou no livro, tampouco, nas ervas. Dedicou-se a tocar a vidinha pacata que sempre levou durante o dia, saindo esporadicamente à noite para ter com os colegas nas tascas.

Ainda havia um espelho no local. Celly assoprou levemente sua superfície, a fim de eliminar a poeira e contornou os lábios de carmim. Retocou também o rubor das faces, pois não queria aparentar cansaço, por mais que aquela festa avançasse noite adento. Quando fechava a bolsinha, ouviu passos, passos lentos, cadenciados. Uma sombra negra passou pela porta e Celestis a seguiu. Imaginava ser um dos cavaleiros da ordem a espiá-la, o que não lhe causaria espanto, afinal, era uma moça jovem e vistosa.

- Com licença - disse Celly, em tom um pouco baixo, para que não o assustasse - mas procuras algo ou alguém?

O rapaz então virou-se lentamente para falar com ela. Era John Rafael.

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