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[RP Privado] O Hiberno

William_algrave


William estivera em muitos lugares desde que voltara. A companhia da sua irmã alegrara seu coração e a preocupação com ela deixara-o mais disposto a enfrentar as dificuldade que sua nova posição requeria.

A ameaça Casterwill estava próxima, e ele tomava todo o cuidado para que suas ações não fossem percebidas por eles, ao menos em sua verdadeira intenção.

Ele fizera muitas alianças produtivas e durante a viagem que sua irmã fizera, tratara de pôr em dia todos os assuntos que o haviam trazido a Portugal e que não tinham diretamente a ver com ela. Desde o primeiro encontro com Yochanan na Heráldica, ele o havia procurado mais duas vezes, e também visitara sua prima Maria. Só não havia se encontrado ainda com o primo Benoit. Diziam coisas sobre ele, mas para William, o rapaz apesar de estranho parecia ter boa índole. Claro que isso era uma impressão vaga que ele só confirmaria através de uma conversa pessoal, assim como fizera com Maria. Entretanto, as impressões de Letícia o haviam tranquilizado.

Ele estava pensando em fazer uma visita ao primo, quando recebeu uma carta de sua irmã que havia chegado há poucos dias a Portugal. Ele julgava tolices os boatos sobre a morte de Beatrix, e havia insistido com o prior Yochanan que eram bobagens. Se a irmã tivesse perecido ele sentiria em seu coração. Não havia como enganar-se.

Então, foi com alegria que ele recebeu a confirmação de suas teorias. Ela estava viva, ela estava bem. Estava em companhia do rapaz com quem William quase duelara. E ele desejava encontra-lo.

A visita a Benoit esperaria, isso era bem mais importante. William ficou se perguntando o que o rapaz desejava com ele. Certamente esse encontro precisava ocorrer. A conversa entre os dois não se deu a bom termo, e William havia prometido a Beatrix que se retrataria. O Hiberno era orgulhoso, mas as palavras da irmã e de sua prima Maria haviam abrandado seu espírito e aberto seus olhos. William precisava rever sua atitude inicial de arrogância e dar a oportunidade àquele rapaz de mostrar do que era feito.

Assim, ele tomou seu cavalo e partiu rumo a Santarém. Quando ele chegou à cidade soube pelos grigori que Beatrix estava ausente. Isso era bom, pois permitiria que ele tivesse com o jovem que o chamara, uma conversa de homem para homem.

Fitzwilliam não estava em casa, pois fora ao mercado. Assim, William Algrave foi a procura dele, onde indicaram que ele estaria. Não demorou a achá-lo, consultando o preço de uma sela nova para o cavalo. Ele aproximou-se e o chamou cumprimentando-o de maneira cordial, o que contrastava com o clima do primeiro encontro entre os dois. A expressão dele era séria e o tom formal, mas não havia agressividade em sua voz ou em sua postura.

- Bom dia, senhor Henrique Torres. Atendi ao vosso chamado. Podemos conversar em um local mais reservado? Creio que temos muito o que falar.
Fitzwilliamdarcy


O Sr. Fitz estava em dias de muito trabalho, a dedicação a sua família o deixava sempre com o tempo reduzido e o corpo cansado, isso por um lado era bom, o deixava mais calmo e relaxado.

O Seu contato com Beatrix era cada dia mais próximo e entre eles havia um entendimento mesmo sem se falarem. Eles estavam aprendendo a se entender mesmo por olhares ou mesmo sem se ver.

O Sr. Fitz conversara com a Dama Beatrix pois ele acreditava que necessitava conversar com seu irmão e pedir de vez para corteja-la.

Ele não sabia quando teria a presença do Sr. William Algrave. Naquela manhã como de costume ele acordara antes do sol. Como sempre fez seus exercícios matinais e com o Sr. Bertuccio o servindo, fez seu desjejum. Ele organizou o dia e delegou as tarefas para seus servos.

O Sr. Barrois deixou o cavalo a disposição do Sr. Fitz, estando o seu senhor pronto para o dia sairia logo de casa. O ex comandante montou em seu cavalo e partiu galopando rumo ao mercado. Barrois montou em outro cavalo e foi em seguida, sempre mantendo uma certa distância e discrição.

Chegando ao mercado o Sr. Fitz foi passando pelas barracas e após comprar umas frutas e vegetais viu que haviam celas a venda, lhe pareciam boas aos olhos. Ele andava a pé, puxando as rédeas conduzindo o animal logo atrás dele, com um cesto e seu elmo preso ao cavalo, assim como a espada.

Ele observara uma figura diferente aproximando-se, mas como Barrois não tivera feito nenhuma ação de aviso e nem interrompido o homem ele estava tranquilo.

Ouvindo então aquela voz e aquele tom já sabia do que se tratava. Virou-se calmamente, ele estava com a mão na cintura e a outra livre tocando as celas. Virando-se viu o homem que o saudava respeitosamente.

Ele então confirmando o que desconfiava cumprimentou com uma vênia ao patriarca dos Algrave.

- Bom dia Sr. Algrave. Prazer encontrar-me contigo.

- Sim, de fato temos muito que conversar. Perguntaria como tens passado, contudo acho que com todo o mistério que o cerca não obteria uma resposta tua, entretanto espero que estejas bem.


Ele sorriu enquanto falava. Apontou para uma cela e disse ao mercador:

- Aquela ali, meu bom homem.

Colocou um saco de moedas em cima da mesa e rapidamente fez sinal para o nada, nem mesmo ele sabia onde estava o sr. Barrois, porém este veio imediatamente. Enquanto Barrois retirava o cesto e partia para casa o Sr. Fitz falava ao Sr. William onde poderiam conversar.

- Creio que temos a taverna de Santarém se desejas beber, ou se desejas um lugar mais agradável aos olhos podemos ir a uma praça, a da igreja anda um tanto vazia, ainda mais pelo horário. Contudo, acredito que o melhor seria irmos ao lago de Santarém, ali sim é um bom lugar para entendimentos.

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William_algrave


Enquanto Fitzwilliam falava, William, o Hiberno, o perscrutava com seus olhos verdes, de tom escuro, ainda que tivessem o mesmo brilho de curiosidade de Beatrix, eles diferente dos dela, indicavam as marcas da vivência e das frustrações. Seu cabelo castanho com mechas mais claras estava banhado pelo sol. Isso dava a William um ar menos taciturno, ainda que os trajes continuassem escuros, talvez por ainda guardar luto pela morte de tantos familiares. O olhar do irlandês era de quem indagava, investigava. Talvez ele tentasse analisar o que a irmã vira de tão excepcional naquele rapaz.

Yochanan também tecera elogios quanto a Fitz. Ainda que William confiasse na irmã, ele achava que moças apaixonadas não são eram hábeis para julgar o objeto de seus amores, mas definitivamente, esse não era o caso do prior. Não havia nada a intervir no julgamento dele. Talvez por isso mesmo, William o perscrutava. Ele precisava abandonar o seu pré-julgamento sobre Fitzwilliam, que fora baseado em seu ciúme de irmão.

Ele aguardou que Darcy terminasse sua compra, e diante da proposta dele, respondeu.

- Que seja o lago então. Às margens das águas começamos, é justo que elas sejam nossas testemunhas mais uma vez. E que acabemos bem o que começamos mal.

William respondeu e tomou seu cavalo, montando novamente, deixando que Fitz indicasse o caminho.
Fitzwilliamdarcy


O Sr. Fitz vendo que o irmão de Beatrix montara também montou em seu cavalo. E dirigiu-se até as margens do lago de Santarém. Durante o caminho não disse uma palavra sequer, apenas quando necessitava orientar, o mercado ficava um pouco distante do lago, passaram pelas estradas e pelos campos, quase não havia ninguém, de fato o lago de Santarém era o lugar mais tranquilo das redondezas escalabitanas.

O Sr. Fitz já sabia dos sentimentos de William e por isso estava tranquilo, Beatrix havia tranquilizado o ex comandante.

Chegando ao lago ele descera do cavalo ainda em movimento, dando alguns passos em velocidade para acompanhar o freio do cavalo, com muita destreza. Ele amarrou as rédeas do cavalo em um tronco que estava cortado e então colocando-se ainda em pé ficou a espera do patriarca colocar-se de frente a ele.

O Sr. Fitz queria uma conciliação e a aceitação de William. Contudo ele não se esforçaria para isso, no sentido de mudar seu jeito e sua personalidade para galgar tal desejo.

- Creio que começamos muito mal. Permita-me apresentar...

- Sou Fitzwilliam Darcy Spada Henriques Torre. Filho de Adrião de Atouguia e Torre e Helena Marques Henriques Torre. Neto de Teodorico Sousa Torre e Maria Alice de Atouguia e Torre e Geraldes Alvares Henriques e Filipa Marques Henriques. E ainda irmão dos conhecidos em Santarém como: Sparkx, Kub e Samuel, este último casado com Heloysa, que tenho como irmã.


Ele falou com paciência e objetividade. Queria que William entendesse que ele não era qualquer um, apesar de não ser um grande, rico e nobre homem, era ainda um Jovem honrado e de nobreza que ia além de títulos.

- Prazer em conhece-lo, Sr. Algrave. [(fez uma vênia ao patriarca Algrave)]

- Minhas intenções e desejos para vida de Beatrix são as melhores possíveis, que sem medo de dizer digo-te...

- Não encontrarás outro que tenha tão boas intenções como eu.


Ele falava com seriedade e de forma determinada.

- Espero que tudo que houve e que vistes naquele dia tenha sido esclarecido a ti pela Dama Beatrix.

Ele falava calmamente e após dizer isso esperou uma resposta.

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William_algrave


William Algrave ia acompanhando o caminho indicado por Darcy. O Erelim permanecia em silêncio apenas observando, parecia pensativo. Aquela situação o deixava na verdade mais pensativo do que o habitual. Nenhuma das decisões que tomara até então parecia ter o peso daquela. O pior é que de certa forma a decisão já estava tomada, mas não por ele. Restava-lhe aceitar ou não, e ele já havia refletido muito a respeito durante o caminho que fizera até Santarém.

O cavalo que William montava era um belo animal de pelo acinzentado, ele ia trotando na mesma velocidade que Darcy, e em certos momentos os animais se emparelhavam. William parecia ser dar conta de forma definitiva do lugar que assumira, ele era o patriarca dos Algrave, o senhor de sua linhagem, e responsável por zelar pela vida e pela honra do nome Algrave, para além dos seus deveres como irmão, sua responsabilidade era ainda maior. Precisava pensar em seu futuro e em sua proteção.

Enquanto pensava, mais se convencia de que sua irmã não escolhera tão mal. Lembrava da atitude de Darcy, e como ele se posicionara, não abaixara a cabeça, não lhe acatara as ordens, um jovem insolente e determinado, tal qual William, no auge de sua juventude.

Assim que Darcy parou e apeou do cavalo, William fez o mesmo.

Ele ouviu com atenção e respeito as palavras do rapaz. a forma como se apresentou, e os votos que fez em relação a irmão de William.

Quando ele finalmente terminou, ele respondeu.

- E eu sou William Algrave, Patriarca do Clã Algrave, senhor dos Campos Agrestes do Norte, Guardião do Equilibrio de Hibernia e Maese da Ordem de Azure. Filho de Theodore Algrave e Ruth Algrave Nunes e irmão de Beatrix Algrave Nunes e seu responsável e protetor.

Em seguida ele fez uma breve pausa. Olhou para o lago admirando suas águas calmas, como se aos poucos absorvesse a paz daquele lugar.

Novamente ele olhou para Fitz encarando-o.

- Sim, minha irmã explicou-me, falou-me muito sobre você, e ela não foi a única. Espero que entenda o que sinto por minha irmã e me perdoe se meu excessivo zelo o ofendeu. Ela é a única e verdadeira família que me restou. Faria qualquer coisa por ela e para vê-la feliz. Prometi a ela que o ouviria antes de tomar conclusões. Então, jovem, explique-se. Quais as intenções tão boas que tem para a minha irmã? Você a recebeu em sua casa, desejo crer que o fez de forma honrada. Compromete-se então a protegê-la com honra?

Ele disse com voz firme mas calma, e aguardou que Darcy se pronunciasse.
Fitzwilliamdarcy


O Sr. Fitz estava feliz pelo fato de o Sr. William ter se desculpado por aquele inconveniente, mas também entendia que foi uma situação difícil de se explicar, ainda mais por Beatrix ser a única família dele. Ele também estava contente pelo patriarca atender seu pedido de ir ter com ele e também de dar ouvidos a irmã e a ele próprio.

Contudo o Sr. Fitz não estava satisfeito, ele sabia que William era um homem muito misterioso e um verdadeiro viajante. Ele queria uma aliança, queria que William o visse como alguém de confiança absoluta, claro que sabia que aquele momento não seria suficiente, mas avançaria o máximo possível.

O Sr. Algrave fez muitas perguntas de uma vez e calmamente Fitz escolheu as respostas. Ele buscava as palavras mais claras e sinceras possíveis para que William compreendesse-o com facilidade.

- Aquele momento foi muito especial para mim e para Beatrix e infelizmente não me arrependo de nada, não posso me arrepender de um dia tão feliz. Mas sinto muito se o ofendi. Quanto a mim, não ofendeu, em o compreendi. Águas passadas não movem moinhos.

- Desejo com todo respeito um dia casar-me com tua irmã. Ela é o ser mais belo e doce que já conheci. Sim o mais belo e doce, pois nem mesmo a minha mãe tive a oportunidade de conhecer, ela morreu em meu parto.


Fitz olhou para horizonte e respirou um pouco era nítido que a falta da mãe era um buraco em seu coração.

- Eu a amo e peço que acredite tudo que for de bom para sua irmã eu desejo e se depender de mim nada de mal acontecerá com ela, eu não permitiria, daria minha própria vida para protege-la.

Ele falou com lágrima nos olhar, seus olhos estavam brilhantes, mas não demonstravam tristeza, mas sim fervor.

- Quanto a ter recebido-a em casa é claro que foi honradamente. Sou um homem de família e não um tolo qualquer. Ela estava infeliz em Alcácer. Fizera amizade comigo e minha família, nada a prendia lá, então decidiu vir para Santarém, já sentimos-a como da família. Assim como tu, sendo da parte dela, é sempre muito bem vindo. Na casa dos Henriques ela tem seu próprio quarto e espaço e defendo com todas minhas forças a honra de tua irmã, pois também a minha e da minha família.

Ele respirou um pouco e concluiu.

- Creio que ela sabe se defender e muito bem, contudo mesmo deixando ela a vontade eu jamais permitira que ela ficasse em situação de risco ou desprotegida. Sou um ser humano e não posso garantir a integridade física de Beatrix, mas se depender da minha vida, do meu respirar ela estará segura.

Ele falou com força e firmeza, ele falava do coração e deixava transparecer toda sua emoção e comprometimento.

Ele então silenciou e encarou a William de forma que o patriarca lê-se em seus olhos o que dizia seu coração e transbordava por sua boca.

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William_algrave


William continuou a conversa com Fitzwilliam, atentando para a sinceridade de suas palavras. Apesar da sua relutância inicial em aceitar aquela situação e do seu pré-julgamento tão desastroso no primeiro encontro, o Hiberno já havia mudado de opinião sobre o jovem Darcy, ainda que essa mudança fosse um processo lento e que se iniciara antes mesmo daquele convite. William tivera muito tempo para refletir durante a ausência da irmã, e também para investigar através dos seus meios sobre a reputação do rapaz que tinha agora diante de si.

Quando Fitzwilliam falou sobre seus sentimentos quanto a Beatrix, o Hiberno emocionou-se, ainda que o seu olhar, tão pensativo a princípio não demonstrasse, claramente. Seu olhar era como um lago verde e escuro, do qual nunca vemos o fundo. A parte sobre a morte da mãe do jovem Henriques Torre, deixou o Hiberno particularmente tocado.

- Sinto pela sua mãe. Infelizmente, essa é uma triste coincidência que você partilha com Beatrix, ela também não conheceu a mãe. A nossa mãe morreu do mesmo modo que a sua. Beatrix também não teve nenhum pai que dela cuidasse, além de mim, seu irmão mais velho.

Ele fez uma pausa, com sua voz um pouco embargada por uma emoção que ele não gostaria de demonstrar ali. Ele respirou fundo e então prosseguiu.

- Para mim as suas palavras me bastam, me soam sinceras. Não me promete o impossível, e propõe apenas o justo e humanamente realizável. De minha parte tens minha benção para corteja-la respeitosamente.

Ele fez nova pausa, e agora sorrindo, continuou.

- Contudo, nosso encontro não acaba ainda aqui. Há algo que me perguntei quando vinha para cá. Creio que gostaria de ver a habilidade que ouvi alardeares. Que tal um amigável duelo entre dois novos amigos?

Ele disse e tirou duas espadas de metal sem fio, que havia preparado. Era um presente para sua irmã Beatrix, mas seria usado primeiramente pelos dois homens.
Fitzwilliamdarcy


O Sr. Fitz ficou feliz pois pode ler nos olhos do patriarca Algrave que estava sendo aceito. Ele compreendeu ainda mais as atitudes de William. E não guardava nenhum rancor. Pelo contrário sentia-se cada vez mais próximo de William.

Diante da proposta do Sr. Algrave, Fitz sorriu e levantando os ombros brincou com ele.

- Se é o que queres...

Sorriu.

- Não estas um pouco cansado viagem?

Pôs-se diante de William e apenas aguardou. Afinal ainda estava desarmado.
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William_algrave


Diante da aceitação de seu convite, William sorriu. Pegou uma das espadas para treino e entregou nas mãos de Fitz e esperou que ele se coloca-se em posição de combate, enquanto isso comentou.

- De maneira alguma, creio que será um treino relaxante.

Ele disse isso como uma provocação divertida a Fitz e não que realmente estivesse desdenhando de suas habilidades. Uma vez que ambos estão prontos, após saudar o oponente, William se coloca em posição de guarda. Ele inicia a movimentação dando um passo a frente e fazendo um ataque direto com um golpe reto. As lâminas se chocam e seu adversário não tem dificuldades em defender-se. Sem dar chance de um contra-ataque, ele desfere três golpes em terça e em segunda posições, sempre tentando tocar o tórax de Fitz. Ao ver que ele consegue esquivar-se e defender-se com habilidade, ele sorri parecendo satisfeito.

Fitzwilliamdarcy


O Sr. Fitz defendeu-se com destreza, mas sabia que William apenas o testava.

- Vamos, sei que podes fazer melhor que isso... rum rum rum

Riu Fitz pedindo um teste mais difícil.

O Sr. Fitz então se pôs em sua posição de combate: La poste di falcone, Defesa do falcão, em italiano. E atacou com dois golpes seguidos a esquerda de William, um a direita e finalizou sua ofensiva com um ataque vindo de cima para baixo pelo meio.

O Sr. William era um exímio guerreiro, Fitz vira ele defender-se dos golpes de forma simples e até desviar-se de um deles.

Ao fim dessas ações o ex comandante voltou a sua posição, La poste di falcone.

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William_algrave


Diante das palavras de Fitz, um leve sorriso desenhou-se nos lábios do Hiberno. De fato ele apenas brincava, e tinha subestimado um pouco o seu oponente. Tomando uma posição de defesa seguida de ataque ele desferiu sua ofensiva contra William que agora recuava. Fitz não queria facilidades e mostrou isso em seus ataques vigorosos pela direita, pela esquerda, de cima para baixo e pelo meio. O patriarca dos Algrave defendia-se habilmente dos golpes. Apesar de ser um homem alto, William tinha reflexos rápidos e esgrimia com força e equilíbrio em seus passos ágeis.

Uma vez desafiado, William intensificou seus ataques. Dessa vez ele buscou desferir golpes de ponta, com precisão, partindo de cima para baixo em custódia prima, e da direita para esquerda em linha baixa externa. Seus movimentos eram fluidos e elegantes, contudo, eficientes, sem movimentos amplos ou inúteis. O primeiro golpe em ponta tocou levemente o tórax de Fitz. O segundo golpe no entanto foi aparado pelo jovem esgrimista. O terceiro golpe, foi uma tentativa de desarmar a guarda alta. Um golpe descendente diagonal básico, partindo da direita, por pouco a espada não tocou o rosto de Fitz, contudo, ele conseguiu esquivar o rosto e manter a guarda evitando um novo toque e um desarme.

William parecia empolgado com a luta.

- A escola italiana...Interessante. Boa defesa meu jovem, mas estou na frente agora. É melhor se esforçar mais.

Fitzwilliamdarcy


O Sr. Fitz sentiu que o Hiberno tinha muita habilidade, de fato era um guerreiro diferenciado.

- Ha Ha! Não anime-se muito, estas apenas a um toque a frente...

Mal terminara de falar partira com mais intensidade, ele ia determinado a tocar William com a espada. Com a força de sua juventude ele lançou-se sobre William com ataques sequenciados, direita, esquerda, frontal, com movimentos rápidos.

Em meio aos ataques Fitz consegue tocar William com a espada em seu antebraço direito. Continuando sua ofensiva ele viu William pisar o pé de apoio e, desviando-se de um movimento, deu um golpe lateral com o ombro, empurrando Fitz para trás. Nesse momento Fitz após dar três passos para trás instintivamente deu quatro para frente livrando com uma esquiva do movimento também lateral, vendo a espada passar cortando de cima para baixo bem diante dos seus olhos, de espada de William e em seguida atacando-o novamente até que acertou-o de novo no mesmo ponto.
No calor da ação Fitz por sua juventude e por ser demasiado afoito não pode esquivar mais que duas vezes e nem defender-se quando William lançou o contra-ataque devastador. O golpe rasgou um pouco da camisa de Fitz, no peito. O jovem deu dois passos largos para trás. Um pouco ofegante dos movimentos ele sorriu eufórico olhando para a camisa.

- É tudo que tens? Quero mais!

Disse olhando para William e o desafiando, o jovem queria testar suas habilidades, sabia que o Hiberno era um grande guerreiro e seria um bom teste para o jovem ex militar. Ele voltou a posição La poste di falcone e aguardou William firmando-se e preparando para tentar surpreender o Hiberno.

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William_algrave


William estava tão empolgado quanto Fitz. Parecia que ele tinha encontrado um bom adversário para aquele dia, e isso o animava. O jovem era ousado e não se intimidava diante da habilidade superior do Erelim. De fato ele o surpreendera e isso o alegrara.

- Que seja, jovem Fitz.

Ele disse com um sorriso franco, e partiu com um golpe poderoso girando a espada pela lateral, e encontrando a lâmina de Fitz em um encontro de ataque com batida e forçamento, jogando o adversário um passo atrás. William avançou mais, fazendo um ataque em destaque da esquerda para a direita.

Nesse momento a lâmina por pouco não atingiu Fitz novamente, mas Willliam ouviu gritarem seu nome. Deu um passo atrás, e em seguida avançou novamente como se nada tivesse ouvido.

Fitz notou um sorriso divertido no rosto de William, e logo percebeu o motivo. Ele continuou atacando, ignorando os gritos de sua irmã que acabara de chegar.
Beatrix_algrave


Beatrix fora informada da presença de seu irmão, assim que chegou na cidade, como estava preocupada, foi atrás dele, ao saber que ele havia seguido com Fitz para o lago de Santarém.

Ela cavalgou até lá com seu cavalo Desheret, estava preocupada se a conversa entre dois seguiria a bom termo.

Assim que viu os dois duelando de espadas a beira do lago, e a camisa de Fitz rasgada, ela desceu imediatamente do cavalo e correu até eles, para evitar o pior.

- William! Pare! O que está fazendo?

Ela gritou desesperada e agarrou no braço de William para detê-lo.

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Fitzwilliamdarcy


O Sr. Fitz ficou eufórico com o avanço, ainda que amisto, furioso de William. Ele desviou-se e usou de muita destreza para esquivar-se e colocou em prática seus treinos de defesa e contra-ataque rápido.

O duelo estava frenético naquele momento e William o atacava com maestria. Não diferentemente Fitz com argúcia defendia-se e evadia das ofensivas do Hiberno.

Ele também ouvira um grito de longe, mas o calor do momento estava tão empolgante que ele não desviou a atenção pois a qualquer momento poderia surpreender seu adversário.

Ao Beatrix correndo ele a via e defendendo três golpes seguidos afastou-se uns cinco passos e assustou-se com a moça, em um primeiro momento, a viu gritar quase chorando, mas com fúria de desespero nos olhos.

Ele ofegante foi aos poucos entendendo o desespero de Beatrix e sorriu um sorriso largo. Ele deixou que o Hiberno se explicasse, queria vê-lo sair-se daquela.

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