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[RP] Ateliê Tecelã da Alvorada -Donzela tecelã em Alcobaça

Beatrix_algrave


Laurinda retribuiu a vênia e retirou-se. Beatrix serviu o próprio chá e depois o de Fitz. Aquele era uma espécie de código de conduta do ateliê, que não cabia ali explicar. Mas significava que basicamente, cada um ali fazia sua parte do trabalho, mas a visita seria poupada por quem a recebia.

Depois de servir a ambos de chá e bolo, Beatrix respondeu.

- Claro que gostaria, creio que seria um passeio muito agradável. Alguém comentou na tasca do povo sobre um piquenique que aconteceu lá recentemente e uma história envolvendo um javali. Se encontrarmos javali, só posso dizer que teremos carne assada a noite, adoro carne de javali.

Um perfume agradável de bergamota se espalhou pelo ambiente. Era o chá que Laurinda servira. Aquele era o famoso chá do sul da Índia que William sempre trazia para Beatrix quando podia, junto com cortes de seda e outras coisas igualmente exóticas com que o grande viajante mimava a irmã tão querida. Laurinda trouxera o chá exótico pois notara a presença da "visita" tão importante e querida por Beatrix.

- Esse chá é uma delícia.

Ela disse e tomou um gole, e em seguida provou uma fatia do bolo de laranja que Laurinda fizera. Estava quentinho e saboroso.

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Fitzwilliamdarcy


Ele viu Laurinda se retirar e Beatrix servi-lo.

- Obrigado, querida.

Ouviu a história do javali no piquenique e sorriu, parecia uma situação engraçada. Sorriu ainda para valentia da Dama. Ele sabia que ela era de fato destemida e que gostava de carnes.

- Pois bem, será um passeio muito agradável, tenho certeza, contigo sempre é bom estar, amor.

Sentindo o aroma suave do chá e saboreando o bolo ele comentou:

- Delicioso, amor. Tanto o chá quanto o bolo e se me permite acrescentar uma ótima combinação...

- Chá, bolo e sua companhia, hmmm... nada melhor.


Sorriu e tomou mais chá.

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Beatrix_algrave


- Fico feliz que aprecie tudo, meu amor. Sua companhia deixa-me sempre muito feliz.


Beatrix tomou o chá e comeu o bolo em companhia de Fitz, quando ambos terminaram ela acompanhou Fitz para o passeio que ele lhe propusera. Antes de ir ela pegou uma capa, pois o tempo esfriara. Quando se aproximaram da porta ela notou uma carta caída ao chão. Dentro havia um bilhete. Tratava-se de uma encomenda. No dia seguinte ela ia tomar as providências para atender aquela solicitação.

Ela guardou a carta no bolso e seguiu com Fitz para fora do ateliê e foram caminhando de braços dados rumo a estrada que conduzia ao famoso pomar.

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Fitzwilliamdarcy


Ele a observou pegar e ficou curioso de quem seria, mas logo percebeu que era apenas um cliente.

Sindo de mãos dadas ele sentia-se extremamente feliz de estar com Beatrix. Para ele cada momento com a Dama era um sonho que se realizava. Ele desfrutava com muito prazer de cada passo que davam e de poder tê-la próxima a ele. Fitzwilliam sentia-se amando.

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Fiandeiras


Naquela manhã o atelier despertara cedo, mas não havia nenhuma outra encomenda sendo feita, além da cliente especial que a casa recebia naquela manhã.

Beatrix fazia os últimos ajustes em seu vestido com a ajuda de Laurinda e Atília. Clotilde estava toda vaidosa, usando um lindo vestido rosa e branco. André estava bastante elegante, pois ele levaria as alianças.

Beatrix estava em pé sobre um banco enquanto Laurinda fazia os últimos ajustes no vestido.

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"Para tecer com fios de luz
A força que me conduz
Para olhar o mundo
Desnudando lá no fundo
Da caixa de costura
A minha alma guardada
Para tecer comigo
A minha própria caminhada"
Beatrix_algrave


- Acho que está perfeito assim, não quero me atrasar muito e fazer o Fitz esperar.

Ela disse e arrumou o vestido com as mãos. Era um belo vestido de tecido brocado branco em um tom de gelo, os bordados com linha prateada faziam com que ele parecesse quase cinza, assim como as rendas no mesmo tom. O vestido destacava a pele alva e rosada de Beatrix. Os cabelos dela estavam presos em trança no alto da cabeça. Era um penteado que ela gostava. Mas o que daria o charme especial daquele dia era uma grinalda de flores e o veú.

Assim que as fiandeiras terminaram os últimos ajustes ela desceu do banco e pisando no chão, foi até o espelho. Seu aspecto estava majestoso. Ao pescoço ela usava um colar de pérolas dado por William.

Nas mãos levaria um buquê de rosas brancas de um branco brilhante e diáfano que tornava o tom do vestido aparentemente ainda mais escuro.

Ela admirou-se por um momento enquanto Laurinda arrumava as flores em seus cabelos e dava o último toque ao penteado.

Uma vez pronta ela perguntou novamente aos quatro.

- Acham que já devo ir? Detesto esperar.

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Fiandeiras


Atília: - Calma minha filha, é normal a noiva se atrasar um pouco. Você ainda nem calçou os sapatos.

Atília disse sorrindo para Beatrix, pois notava-lhe a impaciência. André foi buscar os sapatos que estavam em cima da estante. Foram feitos especialmente para a ocasião e eram do mesmo tom do vestido, de veludo e forrados com cetim. André ajudou Beatrix a calça-los.

Enquanto Beatrix calçava os sapatos, Clotilde foi admirar-se ao espelho. Naquele dia, ela sentia-se uma princesa, com seus cachos dourados presos no alto da cabeça e o vestido rendado. Estava mesmo uma linda mocinha e jogaria pétalas de rosas sobre os noivos.

Laurinda foi buscar um perfume e borrifou um pouco em Beatrix.

Laurinda: - Agora está pronta. Mas tem certeza que quer ir logo?


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"Para tecer com fios de luz
A força que me conduz
Para olhar o mundo
Desnudando lá no fundo
Da caixa de costura
A minha alma guardada
Para tecer comigo
A minha própria caminhada"
Beatrix_algrave


- Sim, quero. Meu irmão ficou de esperar-me na porta. Se o noivo ainda não tiver chegado, ele me avisa e eu espero na carruagem. Ele arrumou uma carruagem fechada apenas para esse dia. Assim não fico exposta, nem faço ninguém esperar demais. Depois, eu duvido que o Fitz não tenha chegado, ele sempre foi tão pontual.

Beatrix dizia enquanto se olhava ao espelho. Ela pegou o buquê e dirigiu-se para a porta, decidida a ir de uma vez à igreja. Seria uma cerimonia simples e os convidados eram poucos, não era justo fazê-los esperar.

Assim, todos as quatro mulheres foram para a carruagem. André iria conduzindo. Deixaram o atelier e foram para a igreja de Alcobaça.

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