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Restauro da Sacristia da Igreja do Porto

Marramaque


Marramaque após ouvir Juana e ao ver a sua expressão cabisbaixa, fica a pensar.

Hum.. E agora?

De repente, foi como um raio de luz surgisse na sua cabeça.

Já sei, já sei! Disse bastante entusiasmado - Ainda temos o vestido que a minha mãe, a tua avó, não é? Usou no casamento com o teu avô. E que usou no casamento com o meu pai.- Dá uma pequena risada - Que te parece? Eu mostro-te e se tu gostares usas!
Juana.


Dirigem-se a uma pequena sala da igreja onde se encontrava um baú antigo, dentro dele Marra tira um vestido, não se percebia bem como era o vestido , ainda muito embrulhado. Ao ver o vestido Juana apressasse a afastar Marra da sala, expulsando mesmo o homem dali. Não queria que ele a visse vestida antes de tempo, ate porque receava a sua barriga não caber no vestido ou ficar mal .

- Espera por mim no altar !! E não morras de saudades!!
Dizia num tom brincalhão.

Observa então o vestido com atenção, não era um vestido novo percebia-se bem, mas não deixava de ser muito bonito, num tom branco sujo de seda fina coberto a renda. Tinha um bonito tocado também em renda que prendia o grande véu. O saiote justo ao corpo permitia uma silhueta perfeita com realce á barriga de gravida impossível de esconder. Parecia estar tudo pronto !!

- Flor!! Eu preciso de uma flor!!
A sala dava para o jardim da igreja, flores não faltavam, mas Juana colhe apenas um pé de margaridas. Simples e bonitas.
Sentia-se nervosa mas feliz, como nunca tinha sido. Pensava por momentos na sua avo, de quem usava o vestido e esperava que ela estivesse orgulhosa de si, mesmo casando com um tio.. seu filho ..
Ajeita-se então e entra na igreja, já pela porta principal olhando em frente e vendo Marra junto ao altar á sua espera.
Marramaque


Marramaque, já muito impaciente, aguardava a chegada da sua noiva. Era um momento surreal para si. Nunca pensou vir a casar-se, uma vez que pensou sempre que a sua vida estaria sempre ligada à religião.

Mas sim. O dia aconteceu. E Marramaque estava muito feliz.

Juana entra pela igreja e Marramaque fica completamente atónito. Um sorriso irradiou por toda a sua cara, toda a sua alegria concentrada naquele momento. Uma pequena lágrima foi vertida pelo rosto de um homem que nunca ninguém tinha visto chorar. Tanta foi a emoção. Desde sempre se considerou um homem simples, nunca quis luxos. Percebe-se então que quando a sua futura mulher entrou pela porta com um vestido simples, algumas flores igualmente simples, um sentimento de união foi sentido por Marramaque. Pode inclusive dizer-se que se completam um ao outro. Seguindo a teoria de Platão, as duas metades que tanto tempo andaram longe, acabam por encontrar-se.

Mal Juana chega perto de si, Marramaque dá-lhe um suave beijo no rosto e diz-lhe:

Sempre te disse que este dia ia acontecer. Nunca te esqueças, o destino sabe o que faz!
Juana.


Ao chegar ao altar ouve as palavras de Marra e emociona-se, começando a chorar de alegria. Segura-lhe as duas mãos e beija-as em sinal de respeito e afeto.

- Tens razão meu amor, o destino sabe o que faz e não falha!
Diz lhe sorrindo.

Vamos casar!! Estas pronto?? Sera dos momentos mais importantes da nossa vida. Tens a certeza que o queres artilhar comigo?


Fica nervosa a aguardar a resposta de Marra e olha em redor esperando ninguém aparecer e interromper o momento.
Marramaque


Tenho a certeza, quero muito - Respondeu Marra.

Dito isto, Marramaque preparou-se para assumir a postura quer de padre quer de noivo, fazendo inclusive uma pequena brincadeira com isto. Tanto ia para o lugar do padre, como estava ao lado de Juana, enquanto noivo.

Deu início à cerimónia e falou:

Hoje eu, Marramaque, e tu, Juana, após um longo período de namoro as escondidas, vamos finalmente unir os nossos destinos, entregando-nos um ao outro com a bênção divina.. já nos tínhamos entregado há pouco no confessionário .. mas ..continuando...

Estamos hoje aqui reunidos para celebrar o sagrado matrimónio de Marramaque e de Juana, testemunhado pela criança que cresce nesta barriga.
- Disse, passando a mão na barriga de Juana. E continuou:

Juana, aceitas-me para teu esposo, amigo e amante, no terraço e na sacristia, para viver com muito amor e enrolanços todos os dias da tua vida?
Juana.


Ju olha Marra e sorri.

Sim, todos os dias .

Marramaque


Com um sorriso na cara, Marramaque continua:

Desejas ser minha e só minha, nunca me trocar, partilhar tudo e confiar-me tudo, para sermos um só, até o dia em que explorarmos outros mundos juntos?
Juana.


Sim, eu desejo confiar e confessar te tudo no confessionário ..
Fazendo um sorriso maroto.

E tu Marra aceitas-me como para tua esposa, amiga e amante, nos momentos bons e maus, no balcão da tasca e no confessionário, para viver com muito amor e enrolanços todos os dias da tua vida??
Marramaque


Com um sorriso apaixonado, responde:

Sim, todos os dias da minha vida
Juana.


Desejas fazer depender a tua sanidade mental e bem estar físico, bolsa de cruzados entre outros pertences a mim? Tendo como maior importância o bem estar físico para poderes “atender” melhor as minhas necessidades??
Marramaque


Marramaque, com um sorriso maroto, responde:

Sim, desejo(-te) e todos os dias da nossa vida vou satisfazer as tuas necessidades. Até hoje não tens razões de queixa...

De seguida, perto do fim da cerimónia, chega o momento em que uma aliança deveria aparecer. Mas Marramaque não tinha uma. Então lembrou-se:

Meu amor, não tenho uma aliança para ti. Mas vou-te dar este colar que a minha mãe me deu enquanto era mais novo. Bem sei que não és crente, mas a tua avó e sogra era muito. Dou-te este colar de Aristóteles que sempre teve muito significado para mim.

Mal acaba as referidas palavras, coloca o colar no pescoço de Juana
Juana.


Após receber o colar sorri e olha para Marra.

- Realmente !! Somos almas gêmeas meu amor. Em tempos dei te um amuleto protetor, agora entrego-te um colar que pertenceu a uma antiga vizinha minha em Leiria, uma Senhora que cuidou de mim em pequena, uma velha feiticeira, que os espíritos a guardem. É o objeto de maior poder que alguma vez tive, agora é teu. Usa-o com sabedoria e vai dar te a maior sorte do mundo.
Marramaque


Recebe o colar de Ju e diz-lhe:

A maior sorte do mundo foi tu entrares na minha vida.

De seguida, Marramaque termina a cerimónia:

Eu, enquanto portador da palavra de Jah, declaro-nos unidos pelos laços sagrados do matrimónio.. entre outros .. e o que o destino uniu, ninguém pode separar!!

A cerimónia termina e Ju e Marra começam a beijar se apaixonadamente.. passados uns mometos já Ju estava sobre o altar no mais profundo prazer celebrando assim o casamneto com Marra, voltando a repetir o que há momentos se passou naquela mesma igreja, na sacristia.
Juana.


Passados os momentos de amor e prazer era hora de voltar ás obras !! Muita coisa faltava fazer para meter aquela pequena divisão da igreja em ordem.
Ajeitando o vestido e o cabelo, Juana volta para junto do confessionário, agora sem distrações, termina o trabalho por dentro, colocando uma almofadinha nova no acento para o padre, cortinas novas, madeira minimamente lisa e agora pintada, estava terminado.
Num olhar maroto e tom de voz brincalhão fala:
- Senhor padre prometo vir confessar muitas mais vezes ... Acho que pequei..
Já esta terminado o trabalho aqui!! O que queres que faça agora meu amor?

Diz por fim num tom ternurento.
Marramaque


Retribuindo o tom ternurento de Ju, Marramaque responde-lhe com um beijo amoroso.

Hum... Se calhar é melhor darmos uma limpeza aqui no chão, nas paredes, nos castiçais, coisas da missa.. Bem, uma limpeza geral antes de fazermos o resto. Que te parece?

Dá outro beijo a Ju e começa a limpar o chão da sacristia, por um canto.
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