[RP] Casamento de Fitzwilliam Henriques e Beatrix Nunes

Capeside continua.

- Eu, enquanto portador da palavra de Jah, aqui perante todos, vos declaro unidos pelos laços sagrados do matrimónio, e o que Jah uniu, ninguém pode separar.

A cerimónia termina na mais profunda alegria.

O Sr. Fitz ouvindo atentamente ao diácono sorria e não resistia ao olhar para sua noiva. Ela o fazia feliz pelo simples fato de existir, agora como seria sua esposa ele não conseguia dimensionar a felicidade que ela o fazia sentir.

Ele então pegou a aliança que o pequeno André, o menino das ovelhas, o pastorzinho de domingo. Olhando para as mãos de Beatrix ele pegou sua mão esquerda e preparando para por a aliança olhou para os olhos de sua ruiva e assim como o diácono pediu ele disse:

- Com esta aliança eu te desposo..
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Ao ver que ninguém se manifesta, o Diácono pede as alianças e abençoa-as.

- Agora Fitzwilliam Darcy Spada Marques Henriques pega nesta aliança e coloca-a na mão de Beatrix Algrave Nunes e diz: “Com esta aliança eu te desposo”.

Beatrix confirma o juramento, emocionada após ouvir as palavras do diácono, ela olha para Fitz e repete, olhando nos olhos dele e com um sorriso de satisfação nos lábios. Muito feliz que esse momento tenha finalmente chegado.

Sim, eu desejo.

Rafael olha para todos os cantos da igreja, na expectativa que algo acontecesse mas nada fora do habitual acontece.
O casamento prossegue rapidamente.

A cerimônia prosseguia, então após o juramento do noivo, Beatrix respondeu com convicção. Ela estava muito emocionada e fez um esforço enorme para a voz não sair embargada. Sempre olhando nos olhos de seu amor, ela respondeu.

- Sim, eu aceito.

Laurinda e Atília acompanhavam a cerimônia emocionadas, sentadas logo nos bancos da frente.

A jovem Clotilde sentara-se um pouco, com a cesta de pétalas de rosa em seu colo. André segurava as alianças e ficou logo ao lado de William e de vez em quando olhava para o irmão de Beatrix, para o diácono e os noivos, esperando um sinal de quando seria a sua deixa. Era a primeira vez que ele fazia algo assim e não queria fazer feio.

Emocionado o sr. Fitz olhava para Beatrix e sorria. O nervosismo do início da cerimônia já passara ele agora estava aproveitando cada segundo, era um momento muito especial.

Ouvindo o diácono perguntar ele pensava: "É só o que desejo meu senhor, é só o que desejo...".

Olhando para Beatrix fixamente ele respondeu:

- Sim, eu desejo.
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Dernière édition par Fitzwilliamdarcy le 15 Mar 2015 09:10; édité 1 fois

Capeside, dirigindo-se então aos padrinhos questiona:

- É de livre vontade que vocês testemunham e aprovam esta união?

Kub abraça seu irmão caçula e sente a alegria transbordando no semblante dele.
- Parabéns mano, o grande dia chegou!
Aguarda e admira a entrada da noiva, sua nova irmã.

Presta atenção as palavras do padre e responde:
- Sim, é.

Rafael agora que estava do lado dos fieis começava a sentir falta de estar a ajudar na cerimónia.
Para a próxima tinha de pensar duas vezes antes de pedir ao seu senhor para ser dispensado.

Marih olha pra Rafael e sorri para ele, acha graça na forma como ele parece estar como um peixe fora d'agua..

Beatrix permaneceu diante do altar, ao lado de seu amado noivo, acompanhando as palavras do diácono que presidia a cerimônia. Foi com atenção que ela ouviu a passagem que ele leu sobre a vida de Aristóteles, refletindo sobre aquela mensagem. Em seguida, ela ouviu as palavras do irmão e aguardou a continuidade da cerimônia, muito feliz, ao lado de Fitz.

Então já com a noiva no altar, o Diácono cumprimenta brevemente os noivos e padrinhos, dando início à cerimónia.

- Estamos hoje aqui reunidos para celebrar o sagrado matrimónio de Fitzwilliam Darcy Spada Marques Henriques (Fitzwilliamdarcy) e de Beatrix Algrave Nunes (Beatrix_algrave), testemunhado por Kub Marques Henriques (Kub) e Marih Viana Camões (Marih), bem como por todos vós. Dá-me uma grande alegria ter-vos aqui, para que recebam da Igreja o sacramento que irá trazer a vossa felicidade.

Não tomem de ânimo leve o compromisso que irão agora declarar diante de todos. Vocês vão unir-se para o melhor ou para o pior, vocês vão enfrentar as dificuldades, as disputas e as tristezas. Mas com a ajuda de Jah e dos ensinamentos de Aristóteles, vocês vão sempre superar todas as adversidades e perante todos ser um exemplo de amizade e coragem.

Que Jah vos abençoe!

Em seguida, lê uma passagem da vida de Aristóteles.





- Temos neste texto o exemplo de um pai nobre e sábio, que deseja a sua mulher e o filho que vai nascer. A sua existência foi marcada pela justiça, trabalho e honra.

Este é o exemplo que todos vocês devem seguir. Honra, justiça, e trabalho diário. É aqui que reside a chave para a felicidade. E assim também as vossas crianças que seguem os vossos passos terão a sabedoria de Aristóteles e a bondade de Christos.

Marih olha para trás e vê que a noiva chegara, ela olha deslumbrada para o vestido da noiva e de repente bate em Marih uma vontade enorme de casar ..

Ao descer da carruagem e ser recebida por William, Beatrix sorriu tranquila. A brincadeira do irmão dissipou um pouco a ansiedade que ela sentia. Apesar de calma durante a maior parte da manhã, agora ela se sentia um pouco tensa, ansiosa, mas o sorriso do irmão a encheu de coragem.

Seu vestido era de um tom de branco gelo, com bordados de prata que o faziam parecer cinza claro. Nos cabelos o véu e uma coroa de flores de um branco diáfano que combinavam com o tom brilhante das flores brancas do buquê que a noiva levava entre as mãos.

Ela tomou o braço que ele ofereceu e ambos se prepararam para entrar na igreja.

Capeside enquanto a cerimónia não começa aproveita para cumprimentar os presentes.
Volta à sacristia e verifica se esta tudo em ordem.

William fizera um esforço enorme para retornar a tempo do Porto e presenciar a cerimônia de casamento de sua querida irmã mais nova. Ele chegara naquela madrugada, descansara apenas um pouco e preparara-se para fazer boa figura no casamento da irmã uma vez que seria ele que conduziria a noiva. Ele se dirigira cedo a igreja e ali a esperaria. De vez em quando ele iria a porta para ver se a noiva chegara. Mas ainda era muito cedo.

William não recordava mais qual havia sido a última vez em que ele entrar em uma igreja Aristotélica. Assim como Atília, ele seguia uma outra fé, a mesma de seus pais, contudo ele respeitava a escolha da irmã e ela fazia o mesmo quanto a ele.

Ele notou que a igreja estava decorada com simplicidade e ao mesmo tempo a beleza que a cerimônia exigia. Aquela não fora pensada como uma cerimônia opulenta para muitos convidados. Era uma cerimônia simples e mais reservada apenas para a família e amigos mais próximos.

Era de fato uma pena que Theodore não pudesse estar ali para presenciar o casamento da filha. Ele teria certamente ficado muito feliz em conduzi-la aos braços do noivo, um rapaz sério e muito honesto. Independente de títulos e posses o mais importante era que a irmã escolhera bem e ele em sua alma pedia ao deus dela e aos seus deuses e deusas que ela fosse feliz.

O aspecto da igreja estava bastante agradável em sua simplicidade. Laurinda, Clotilde e Atília haviam disposto alguns buques e vasos de flores. As calêndulas com suas pétalas em tons de amarelo e laranja ornamentavam alegremente o espaço próximo ao altar, e algumas foram dispostas nos bancos da igreja, arrematadas com fitas de seda e renda. Aquela era uma flor que apresentava sua graciosidade mesmo no frio invernal, era forte e resistente as mudanças de clima e facilmente adaptável. Nos vasos, alguns sachês de perfume de flor de laranjeira deixavam o um cheiro muito agradável no ar. Era o perfume favorito de Beatrix.

William observou aquilo por um instante e aproximou-se do religioso que celebraria a cerimônia e cumprimentou-o com uma vênia. Ainda não havia sinal dos Henriques ou mesmo do noivo, William era assim, o primeiro familiar a chegar.

Está um belo dia na povoação de Alcobaça e os sinos da igreja começam a tocar, anunciando o matrimónio prestes a realizar-se.

Neste belo dia uma enorme concentração de convidados e curiosos aguardam no adro da igreja, esperando pela abertura das portas da casa de Jah.

Hoje Fitzwilliam Darcy Spada Marques Henriques (Fitzwilliamdarcy) e Beatrix Algrave Nunes (Beatrix_algrave), após um longo período de noivado, vão unir os seus destinos, entregando-se um ao outro com a bênção divina.

Capeside encontra-se na sacristia a ultimar os preparativos finais para a realização da cerimónia. Solicita ao sacristão que abra as portas da Igreja, para que todos possam tomar os seus lugares e serem testemunhas desta união. Com isto o Diácono termina calmamente a colocação das vestes litúrgicas.

Um menino que vinha displicente pela rua, depois de roubar lindas rosas no jardim de alguém se encanta com a beleza daquela senhora tão bonita que saía da igreja e embora maltrapilho, toma alguma coragem de se aproximar.

Angelo, um menino sonhador, olha o homem tão arrumado ao lado da senhora e sorri para ele com os dentes da frente a crescer. Puxa o tecido do vestido da mulher tão bonita e entrega as rosas da mesma cor avermelhada do cabelo dela.

Depois do gesto, sente-se feliz e continua a descer a rua com a sua alegria de criança, para quem tudo no mundo é um brinquedo.

Beatrix ficou bastante surpresa em antes de deixar a igreja ser duplamente abordada. Primeiro ela agradeceu as lindas rosas que recebeu com um sorriso. Mal refeita da surpresa, quando ia dizer algumas palavras o menino se afastou.

- Que gentil, são lindas.

Mais adiante, ela e Fitz foram abordados por um enviado do prior, que até aquele momento todos davam como morto. Não seria surpresa se ele tivesse preparado aquele presente já havia algum tempo. O trabalho era primoroso, e Beatrix fez uma reverência ao mensageiro arcani. Ela não teria como supor tratar-se aquele conjunto de espadas do último trabalho de Maese Adriano. Se o soubesse haveria uma sombra de tristeza naquele momento. Mesmo sendo como era, mestre Adriano era sobretudo um artista, que merecia admiração e respeito.


- Muito grata. Assim, também espero.

Após agradecer as espadas essas palavras e olhou para o homem que entregou os presentes e em seguida para Fitz. Depois que o arcani partiu, ao ver que segurava dois buquês, Beatrix retornou e preparou-se para atirar o de rosas brancas para as poucas convidadas que compareceram. O buquê caiu no colo da madrinha Marih.

Beatrix sorriu e em seguida acompanhou Fitz para a residência dos Henriques.