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[RP] Coroação Real de Marih Beatrice Viana Camões

Lockee


Lockee um pouco que as pressas resolver ir na Catedral para assistir a coroação da Rainha Marih.

Vestido o seu traje branco como de costume, com sua espada presa a cintura ele monta em seu cavalo em direção a ao local do acontecimento, deixando seu cavalo um pouco afastado ele termina o percuso a pé, estava com medo de que já tivesse começado, pois percebera que estava um pouco atrasado.

Entrando por onde possa chamar o minimo de atenção possivel, o rapaz fica encantado com o local, pois pela primeira vez estava adentrando no local, estava maravilhado com a Catedral, logo procurou um jeito que ficasse o mais escondido que pudera, embora não conhecesse praticamente ninguém, oque lhe deixava um pouco mais envergonhado.

Naquele momento ficou a observar a Rainha que estava prestes a entrar.

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Filipe
Vendo a resposta positiva do guarda , Filipe deu-lhe uma palmada nas costas brincando com ele antes de entrar :

- É isso mesmo , amigalhaço ! - então Filipe entrou rindo-se do guarda e do que tinha feito . Sentou-se no canto mais à direita da Catedral , no último banco . Pouso o a espada , o pequeno escudo e a capa atrás do banco , de forma a ninguém ver . O arco ficou em casa , se o guarda visse podia até parti-lo quem sabe . Escondeu as armas porque podiam-se criar certas suposições , totalmente erradas . Depois olhou a rainha e os " nobres lá da frente " , e confirmava-se . A postura que Filipe tinha em mente era igualzinha . Abanou com a cabeça negativamente e sentou-se forma relaxada , virando as atenções à beleza da catedral , a procurar conhecidos e amigos e " estar atentos aos pormenores " .
Celestis_pallas


Preparava-se para entrar a rainha quando, inesperadamente, a cerimônia é mais uma vez adiada.

- Pobre titia, deve estar cansada e muito ansiosa de tanto esperar! - comentou com seus entes queridos.

Agora, quase todas as atenções estavam voltadas para a porta principal. Aqueles que estavam ali apenas a fins de cumprir o protocolo vislumbravam a beleza do recinto. Foi quando, mesmo a manter a discrição, entra um belo rapaz, trajado de branco da cabeça aos pés. Celly semicerrou os olhos, a tentar ver quem era. Locke acabara de chegar, o seu querido amado. Pediu então licença aos seus, sob o pretexto de que iria oferecer alguma ajuda à rainha como ajeitar suas vestes ou coisa assim.

- Lindo, que bom vê-lo aqui! Vem, se não te importas, senta conosco!

Eufórica, puxou-o pela mão direita, sem ao menos perguntar se ele queria e se não ficaria muito envergonhado. Um piadista então disse, bem próximo a ela:

- Desta vez pegou um rato maior. Nossa, que ratão!

Celestis virou o rosto, bastante contrariada. E sequer quis ver quem era!

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Encapuzado.


Fazia demasiado tempo desde que fora agraciado pela bela face de Sua Majestade, a Rainha Marih Camões. Vira-a pela última vez nos Jardins Reais, empoleirado em cima de frondoso carvalho. Fora um vislumbre rápido que mal chegara para acalentar os seus desejos mais secretos, mas alimentara-lhe os sonhos platónicos até ao presente dia. A tropelia de actividades que antecederam a coroação da Rainha Marih impedira o pobre homem de ter acesso clandestino ao Castelo e às suas imediações, tal era o ajuntamento de guardas e demais serventes num corre-corre desenfreado.

O coração do homem encapuçado palpitava desenfreadamente quando este chegou à porta da Catedral do Reino de Portugal, edifício régio onde decorreria a cerimónia de coroação da sua amada. Trajava negro completo e esfregava as mãos suadas nervosamente nas calças, estava atrasado e perdera a entrada da esbelta e formosa Marih. A sua demora inconsequente era completamente imperdoável, pois não teria outra oportunidade.

Para seu desprazer, a porta da Catedral estava apenas entreaberta e encontrava-se flanqueada pela guarda-real.

- Vim para assistir à coroação de Sua Majestade. - Proferiu com reverência, a admiração pela Rainha patente no seu olhar.
Guarda_real


Aquela figura sombria a princípio não chamou a atenção do guarda. Notou algo nervoso em seu olhar, mas julgou que fosse apenas o fato de estar atrasado. Jamais passaria pela cabeça do militar o que se escondia por trás daquele olhar tão reverente. As maneiras do homem o agradaram, e após certificar-se de que ele não portava arma, deixou-o entrar livremente.

- Entre, meu bom homem.

Não lançou-lhe um segundo olhar, era apenas mais um retardatario que adentrava a catedral para render suas homenagens a Jah e à rainha.


Encapuzado.


O homem fez uma pequena mesura ao guarda, mostrando a sua gratidão pela permissão para adentrar na Catedral.

- Obrigado. - Disse e apressou-se a entrar, antes que o guarda-real mudasse de ideias.

Estava agora ainda mais nervoso, os olhos postos no altar, procurando incessantemente um vislumbre da Rainha. Por fim, viu-a e a sua respiração tornou-se arfante, o seu rosto corado pelo entusiasmo e fervor com que a admirava. Agradecia por Jah lhe ter dado um coração forte, caso contrário estaria agora tombado no chão duro e gasto da Catedral. Marih estava deslumbrante num vestido verde escuro com bordadura dourada que combinava perfeitamente com o loiro dos seus cabelos. O decote realçava-lhe a figura feminina e a pele alva do colo, ornamentado por um belo colar. Tinha um sorriso nos lábios e parecia feliz.

A Catedral estava cheia, mas ele movimentou-se por entre a multidão até Marih ocupar todo o seu campo de visão.
Arturrebelo


O Primaz faz sinal e o coro começa o hino de coroação. Se inicia o cortejo até ao altar, caminhando lentamente pelo meio da nave.

A cruz Aristotélica processional feita em ouro, guiada por um acólito, abria a procissão de clérigos e prelados, todos paramentados conforme sua função, seguidos pela rainha e seu séquito.

Os prelados tomaram então seu lugar ladeando o trono em que a nova soberana se senta majestosamente.

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Arcebispo de Lisboa
Primaz de Portugal
Marih
Marih finalmente vê o Primaz chegar e se posiciona no centro da igreja. Caminha a passos lentos pela nave, seguida de uma procissão de clérigos. Senta-se no trono destinado ao Monarca e espera que comece a cerimônia. De onde estava, via-se a todos e Marih passeava seus olhos pela imensa Catedral perdida em pensamentos..
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Beatrix_algrave


Beatrix acompanhou o desfile de clérigos e do séquito real com o olhar, e viu a rainha Marih desfilar majestosamente até o trono.

Aquela era a cerimônia de coroação mais bonita que já havia presenciado. Ela estava realmente encantada com o ritual.

Era de fato uma pena, que algumas pessoas não tivessem a dimensão da importância daquela solenidade. Há muito que Portugal perdera a noção da relevância da figura do soberano ou soberana, em parte por culpa de alguns reis que não honraram devidamente a coroa, em parte pelo sentimento de desunião e egoísmo que pairava sobre Portugal e habitava no coração de muitos portugueses, que não se viam mais como parte de um único reino, nem se viam como irmãos, se viam apenas como parte de um condado, de uma cidade, de uma gleba, ou mesmo unicamente como parte de determinada família. Nunca foi tão difícil ser português.

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Narrador_


O homem encapuçado observa com emoção a procissão de clérigos e de prelados, a cruz Aristotélica dourada e reluzente, uma obra delicada capaz de tirar o fôlego aos mais descrentes, lidera o desfile. Contudo, este cordeiro de Jah tinha apenas olhos para a mais bela mulher presente na Catedral, a rainha Marih. É com fervor e devoção que a vê caminhar até ao altar, mantendo um porte digno régio.

Se ao menos ela o olhasse. Se ele ao menos pudesse professar-lhe o seu amor.
Marih
Marih continuava perdida em pensamentos até que sua vista bateu num rapaz que tinha um capuz quase que encobrindo seu rosto. Ele a olhava de forma estranha e aquela figura parecia desconhecida para Marih que sustentou o olhar por alguns segundos, desviando em seguida para sua filha Maria que mais parecia uma mocinha de tão quieta que estava..
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Arturrebelo


Chegado ao altar, os bispos se posicionaram e o Primaz dá andamento à cerimônia.

Damas e cavalheiros, estamos aqui hoje reunidos, sob o olhar de Altíssimo, para coroar e consagrar uma nova Rainha que trará nova glória a este reino.

Este é sem dúvida um importante dia para o nosso reino, pois a Rainha não serve simplesmente para ostentar o título, é a Rainha com conduz o reino à prosperidade.


O Primaz lê então um episódio da vida de Aristóteles.

Quote:
Num cinzento dia de Inverno, um discípulo, que havia chegado ao fim da sua aprendizagem, veio ao encontro de Aristóteles antes de o deixar.
O discípulo: “Caro mestre, agora que vou ser entregue a mim mesmo, há uma coisa que gostaria de saber.”
Aristóteles: “Escuto-te, augusto discípulo.”
O discípulo: “Formou-me nas artes da lógica e da ciência metafísica, mas nada me disse quanto à moral.”
Aristóteles: “O que dizes é verdade, meu amigo. É com efeito uma lacuna do meu ensino. Que queres saber exactamente? “
O discípulo: “É importante para um homem, creio eu, saber diferenciar o bem do mal, a fim de seguir as regras que o conduzem ao primeiro, e que permitem evitar o segundo.”
Aristóteles: “Certamente.”
O discípulo: “O que me conduz a uma simples pergunta. Mestre, o que é o bem?”
Aristóteles: “É um problema muito complexo e, ao mesmo tempo, de uma simplicidade límpida como o cristal. O bem, no seu princípio, é a perfeição da natureza do objecto, da sua substância."
O discípulo: “Mas porquê, caro mestre?”
Aristóteles: “Porque o bem final reside no divino, indubitavelmente. E para identificar o bem, é suficiente, por conseguinte, unir-se à análise da essência do divino. A substância do todo-poderoso é claramente pura e perfeita, o bem pode ser apenas a perfeição da substância, e, por conseguinte, da natureza de uma coisa. Compreendes? “
O discípulo: “Sim, mestre, compreendo.”
Aristóteles: “Ensinei-te, caro discípulo, que a natureza de uma coisa reside no seu destino, dado que o movimento revela a substância do objecto. Sabes por conseguinte qual é a natureza do homem, não sabes? “
O discípulo: “Certamente mestre. A natureza do homem é viver em colectividade, e esta colectividade toma o nome de povoação.”
Aristóteles: “Exactamente. O bem do homem, ou seja, o tender a realizar a perfeição da sua própria natureza, é por conseguinte uma vida dedicada a assegurar as condições da harmonia na povoação. Ora, o bem da povoação é todo aquele que participa no seu equilíbrio, dado que a natureza da colectividade é perpetuar-se. Assim, por conseguinte, podes constatar o bem do homem conduzindo ao bem da povoação. “
O discípulo: “É notável!”
Aristóteles: “Com efeito. Vê, o homem faz o bem apenas integrando-se plenamente na povoação, participando na organização, e fazendo qualquer seu possível para manter a harmonia.”
O discípulo: “Então, mestre, o homem de bem é por conseguinte o cidadão?”
Aristóteles: “Não foi isso que eu disse, caro discípulo. Um escravo pode ser um homem de bem, se tem consciência da sua própria natureza de homem, e que sabe satisfazer-se da sua condição, porque assim trabalha para a manutenção do equilíbrio da povoação. A organização é apenas a participação nas assembleias. “
O discípulo: “Obrigado mestre, as suas respostas satisfazem-me.”
Aristóteles: “Estou feliz, meu amigo.”
E Aristóteles nunca mais voltou a ver o seu discípulo que, de acordo com a lenda, viveu uma existência exemplar, inspirada pelos princípios da virtude.


Marih Viana, tendes noção das responsabilidades que o cargo de Rainha traz?

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Arcebispo de Lisboa
Primaz de Portugal


Marih
Marih escuta o Primaz falando e se volta para ele respondendo

- Sim, tenho.

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Encapuzado.


Quis Jah que naquele dia o olhar da Rainha Marih repousasse por breves instantes sobre o homem encapuçado que tanto a desejava e idolatrava. Por momentos ele julgou estar enganado e pestanejou repetidamente até não restarem dúvidas de que a Rainha o encarava. Havia intriga no rosto de Sua Majestade e um ligeiro reconhecimento. Teria ela dado pela sua presença quando a espiou no Jardim Real?

Para seu pesar, Marih focou a sua atenção na pequena Maria, a filha da Rainha, mas o lampejo de paixão que lhe percorria as veias pareceu apenas tornar-se mais intenso. Um dia, ela seria sua.
Money_of_poors
Marih Viana, estais disposta a prestar o juramento de livre vontade?
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