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[RP] Baile da Coroação Real de S.MR. Marih

Beatrix_algrave


O castelo abriu as portas de seu salão de festas para o grande baile de coroação real. Todos aqueles que estiveram na cerimônia de coroação receberam os convites.

o salão estava elegantemente decorado com vários arranjos de flores sobre as mesas e aparadores, um espaço sem mesas ou cadeiras foi preparado para que os casais pudessem dançar e para que os bardos e saltimbancos pudessem se apresentar adequadamente. Todos os candelabros foram acesos e iluminavam o grande salão. Um grupo de músicos foi contratado para animar a noite e vários pratos foram preparados na cozinha real para servir os convidados. Além disso, seria servida bebida de boa qualidade para todos os convidados.

Nos belos jardins do palácio real, archotes iluminavam a noite.

Aquela era uma noite para se comemorar e se divertir. Muitos problemas a rainha teria a enfrentar, mas ao menos por uma noite, sua alma estaria leve e não sentiria o peso da coroa.

Um grupo de guardas reais estavam às portas do salão para garantir a segurança da rainha, dos convidados e evitar que alguém estragasse aquela agradável noite.




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Encapuzado.


Aquela não era a primeira vez que o homem encapuçado estava nas imediações do Castelo Real, mas era a primeira vez que não envergava a sua capa negra como o alabastro, nem o capuz que tão habitualmente lhe ensombrava a face. Usava umas botas de que lhe chegavam até ao joelho e as calças castanhas de linho assentavam-lhe perfeitamente nas pernas musculadas. O treino militar que recebera durante os anos de juventude moldara-lhe o corpo e, apesar de por vezes ser desajeitado em tarefas físicas de maior delicadeza, o homem do capuz era bastante hábil com uma espada. Os cabelos, ligeiramente ondulados, estavam puxados para trás e chegavam-lhe ao ombro. A barba, perfeitamente aparada e cuidada, emoldurava-lhe a maxila bem-definida e máscula e os seus olhos negros reluziam de paixão. Agora que nada lhe cobria as feições, não havia dúvidas de que era um homem charmoso.

Percorreu os jardins reais, iluminados por archotes, em passo rápido. Já ali estivera noutra ocasião para ver a sua amada, clandestino, condenado a olhares fortuitos. Hoje, era diferente. Hoje, ele era convidado. Deixara os artifícios em casa e podia sonhar com uma interacção mais digna do amor que sentia pela bela Marih. Um grupo de guarda-reais ladeava as portas do salão e o homem sorriu, mostrando uma fileira de dentes brancos e perfeitos. O salão, tal como seria expectável, estava ricamente decorado. Música, bebida e comida, mas tudo o que ele desejava era um vislumbre dela.
Pekente


Pekente saiu da igreja logo após a celebração ter terminado, por mais que a celebração da Rainha e a presença dos amigos o agradara, a Catedral aristotélica não era um lugar muito a vontade para um Hexista.

Pekente, juntamente com sua esposa Volupia, dirige-se ao Baile que todos estavam a comentar durante o fim da coroação, certamente seria um grandioso evento que aconteceria. Ao chegarem no local designado no castelo, o casal se apresenta aos guardas que faziam a segurança do local e entra no grande salão. O baile de coroação da Rainha ainda parecia um pouco vazio, nem mesmo a rainha aparecera, certamente estava a preparar-se para a festividade que teria em sua homenagem.

Entrando pelos Portões do Grande salão, Pekente estava surpreso com o tamanho daquela magnifica construção que era o castelo real, e o interior era detalhadamente belo.

Peke via uns poucos candidatos, mas parecia que alguns músicos já estavam a tocar algumas musicas para aimar o ambiente. Pekente vira-se para sua amada e pergunta...

- Volupia, meu amor, gostaria de me acompanhar nesta dança?

Enquanto isto ele ficava a apreciar o doce som dos instrumentos enquanto esperava uma decisão de sua esposa sobre seu pedido.

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Brunobrasil


O Conde de Fontalva após um passeio calmo pelos jardins do Castelo e fixa o olhar nas estrelas daquela noite clara e serena. Ouve então o ranger dos portões do Castelo a se abrirem e os passos apressados de alguns dos convidados a entrarem no salão. De longe observa a magnitude e a beleza de seu interior e tentava lembrar a última vez que havia entrado naquele belo lugar.

Ao entrar no salão fixa seu olhar nos detalhes daquela obra mas não se contém e começa a observar os rostos das pessoas ali presentes, rostos esses que carregavam sorrisos, e então murmura baixinho:

"-Enfim, sorrisos no Reino,"

Acomoda-se em um canto qualquer para refletir e observar os demais

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Leticia


Letícia adentrou o salão de baile, usando um lindo vestido vermelho e dourado, bem mais provocante e revelador do que o que usara na catedral, onde adotara um perfil mais discreto. Seus cabelos loiros e encaracolados caiam em cachos pelos ombros alvos. Estrategicamente a faixa da alça do vestido cobria a marca da cicatriz que o malfadado Estevão Lavre deixara.

Assim, infiltrada entre os convidados ela analisavas as fisionomias. Tornara-se especialista nisso graças as suas vivências. Poderia saber a origem e os hábitos de quem cruzasse seu caminho com uma análise rápida de roupas e modo de agir.

Havia ali os convidados que pertenciam a nobreza e estavam nos lugares privilegiados da catedral, e havia também aqueles que mal conseguiam esconder sua pobreza ou o seu gosto pouco refinado, próprio de novos ricos, que se davam mais valor do que realmente tinham para a sociedade em que viviam.

Os mais pobres admiravam a festa com o estômago, sonhando com acepipes que jamais provariam em suas casas e bebida que jamais poderiam pagar e uma taverna. E quem sabe não encontrariam uma princesa ou um príncipe dos sonhos?

Diante desses pensamentos e análises, Letícia se ria. Como podia ser o gênero humano tão inquietador, tão misterioso e ao mesmo tempo tão previsível.

Ela notou que a rainha ainda não chegara. Por um instante seus olhos cruzaram com a figura do encapuzado. Por um instante Letícia sentiu o sangue gelar. Não sabia o motivo, não conhecia o homem, mas havia algo em seu olhar que ela reconhecera, um sentimento que ela captara e que a assustara.

Tentando não pensar mais no assunto, ela agarrou uma taça de vinho que passava diante dela, servida em uma bandeja que um criado oferecia.

O jardim iluminado atraia mais gente, lá para o povo que não conseguira entrar no castelo, e não recebera convite, os saltimbancos também fariam um show. Ali os músicos também alegrariam a noite.

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Marih
Marih adentra o salão do castelo onde irá se realizar o baile da coroação, mãos dadas com sua filha Maria que não parava de tagarelar, passando de um assunto para outro como se o mundo fosse acabar ali. Sua maior alegria seria ver o mágico e apesar de sua mãe dizer que não tinha palhaço, ela guardava em sua imaginação infantil essa esperança.
Marih notou que havia algumas pessoas no jardim ora conversando, ora bebendo e observando o ambiente. De longe avista Dom Bruno e o cumprimenta sorrindo.
Ela nota que alguns dançavam ao som da bela orquestra, entre os casais que rodopiavam ela viu o Sr. Pekente e sua linda esposa Volupia, sorriu para ambos e acenou alegremente.
Marih caminha pelo salão e aos poucos vai encontrando alguns que também nunca viu na vida, mas cumprimenta a todos sempre sorrindo. Ao passar pela enorme mesa que continha algumas bebidas, Marih depara com um homem que a olha de uma forma que faz gelar até sua alma. Ela tenta lembrar de onde já viu esse olhar antes mas não consegue, sorri para ele e desvia o olhar rapidamente. Ela pega um copo contendo suco e entrega a sua filha, para si ela pega uma taça de vinho e caminha lentamente admirando a festa que Beatrix fez com tanto primor.

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Martehuasp


Em meio ao grande salão de enormes portões, eis que surge o ruivo, maravilhado com tamanha beleza, ainda não havia visitado tal construção, então pensa consigo:

''UAUUU- MAIS OUTRA CONSTRUÇÃO QUE CONHEÇO PESSOALMENTE Parabéns''

Então adentrando mais a fundo tenta ainda comparar o salão com o Porto Vitoria, e tenta ver alguns lugares para colocar velas, Marte acha o lugar com poucas velas.
Indo em direção ao centro, se depara com alguns conhecidos ali, e cumprimenta.

'' OlÁ Pekente como estão as coisas, receio que recebeste minha encomenda em lamego correto? espero que esteja tudo dentre os conformes.''

Caminha mais um bocado e se depara com alguém que ainda não conhecia:

'' Boas caro bruno me chamo Marte sou do porto, sou ruivo e uso bigodes é uma satisfação conhece-lo''

'' Avista ainda uma dama que se ouve chamar de volúpia, senhorita satisfação compartilhar o local contigo, não quero interromper vossa dança.''

Marte vai para o lado da dama Beatrix aonde a cumprimenta, elogiando toda a montagem do baile.
Passa e cumprimenta leiticia e o sr encapuzado,sempre gingando o corpo, ao ritmo da musica.
Fica então ali com sorriso entre aberto, quando vê a majestade, corre e te da um abraço singelo, continuando ao ritmo da orquestra;.
Encapuzado.


O homem do capuz não pôde deixar de notar a chegada de uma bela donzela de cabelos loiros encaracolados, pois o seu vestido era extremamente sedutor, realçando-lhe sem pudor as formas voluptuosas e femininas. Caminhava com graça e ousadia, e o seu olhar tinha a audácia de uma mulher experiente e ardilosa. Não, certamente que ela não era uma donzela, não havia nem um pouco de pureza na forma como ela se movia. Por breves instantes o olhar da loira cruzou-se com o seu e o homem do capuz beberricou um pouco de vinho tinto, sem quebrar o olhar. Sentia-se arrojado e capaz.

Não passou muito tempo até que a Rainha agraciasse os convidados com a sua real e esbelta presença. Sua Majestade caminhava com a pequena princesa ao seu lado. A criança parecia linguarejar tão bem como todas as crianças que ele conhecia, mas aquela, em particular, não lhe era afável. Afinal, era a semente de outro homem, mesclada com o fruto do ventre da sua Rainha. Como poderia ele aceitar isso? O ventre dela conspurcado. O que ele mais desejava era poder apagar a mácula do outro homem do corpo dela. O corpo do homem encapuçado foi percorrido por um arrepio de prazer. Certamente que aqueles pensamentos não eram adequados ao momento, mas ele era incapaz de contê-los, tal era a densa ânsia que lhe pulsava nas veias.

Inadvertidamente ou não, o olhar de Sua Majestade cruza-se com o seu e o homem do capuz praticamente perde a compostura. O seu coração palpita tão desenfreadamente que ele teme tombar no chão, defronte da mulher da sua vida, que nem um inútil. O sorriso dela é o golpe final e, apesar de tremer e suar copiosamente, o homem sorri abertamente. Não tarda, ela será sua.
Volupia


- Volupia, meu amor, gostaria de me acompanhar nesta dança?

Passados alguns momentos em que passara absorvida olhando a decoração, o palácio, os luxos ao redor, quando tudo capturava a mente hiperativa de Lupinha de modo a degustar pelos olhos cada cor,brilho, cada matiz de pompa passando de uma a outra coisa sem sequer terminar dever um detalhe para começar a babar por outro é que Volúpia percebe que deixou a pergunta do homem mais garboso daquele baile em suspense.

Lupi olha, enfim, para o objeto fonte de luxo e luxuria: aquela boca carnuda, molhadinha, de voz firme, máscula que mesmo ao pronunciar o convite em tom baixo, vibra notas que entram pelos ouvidos e se derramam por dentro do vestido. Volúpia morde o lábio adocicado pelo batom e olha de baixo pra cima, com aquele olhar que expressa que dançar é um eufemismo muito pobre para o movimento das ondas de magnetismo orgasmático que os circunda quando se mexem ritmicamente bem próximos.

- Claro que quero, amor, com você eu quero tudo e mais um pouco - diz sussurrando ao ouvido do marido, e completa: - Hoje é você que me guia, que me comanda, serei doce aos teus comandos, servil a teus desejos.

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Cikatro


Passaram-se algumas horas até que outra carruagem era avistada no horizonte. Os guardas do castelo, não reconhecendo o carro, atentaram-se a estranha moça, que podia ser vista entre os vidros da pequena janela do transporte.
O carro que a trazia era negro, pois àquela hora da noite não pudera procurar feitiços novos para escolher cores. E os cavalos que o puxavam eram negros também. A velocidade que eles percorriam parecia inimaginável pela física conhecida e logo depois de serem avistados no horizonte, o cocheiro já o estacionava à frente dos portões lustrosos do castelo.
Um rapaz garboso e empertigado, bonito como os sonhos pecaminosos de uma adolescente virgem saltou da carruagem, abriu a portinhola da mesma e estendeu a mão para que a jovenzinha que estava sentada e sonolenta pudesse descer e adentrar o luxuoso recinto.

- Venha senhorita Sucubus, acredito que chegamos ao nosso destino... - abriu um sorriso malicioso - pelo menos essa noite.

A portinhola da carruagem abriu-se e uma jovem, de cabelos escuros, mesclados com algumas mechas brancas pôde ser vista. Ela vestia um vestido preto e vermelho, um pouco decotado para a sua idade, mas que realçava o colo e os seios fartos. O corpete, acentuando sua cintura, parecia lançar ainda mais o seu busto à frente e fazia sua respiração ficar difícil. Ainda sim era uma visão muito bela, já que seu corpo se comunicava tão bem com a natureza ao redor, que sua pele, alva e os olhos castanhos serenaram ao ficar sob a luz da lua.



Afinal, ninguém poderia discordar que a lua, dentre outros seres, era uma fonte de poderes extraordinários e, para uma bruxa, aquela lua em especial lhe enchia os pulmões, o espírito e o corpo de uma sensação mágica. É claro que o feiticeiro ao seu lado ajudava ainda mais para que essas ondas sobrenaturais se intensificassem...
Ela estendeu a mão ao jovem que a esperava. Olhava-o com um sorriso matreiro, daqueles que, de certo, escondia algo muito, muito pecaminoso por trás.

- Vou repetir mais uma vez, Bruxa, você está linda essa noite... - Sussurrava o jovem que parecia ter uns vinte centímetros a mais de altura, que a moça.

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Sucubus


Sucubus salta da carruagem e ganha o chão com uma leveza que apenas mocinhas de sua idade teriam. Sorri ao bruxo que a acompanha, faz um sinal de respeito aos guardas enquanto ouve Cikatro dispensar o cocheiro.
Depois de uns dois minutos que voaram, quando a carruagem já está começando a levantar poeira e se mover, uma criaturinha feia e torta pula lá de dentro e esconde-se dentro do vestido da bruxinha. Era Papão, que de certo adormecera no escuro do transporte e que despertara no susto. O diabinho sempre a acompanhava para onde quer que fosse. E Evil, como sempre, que ficara empoleirado na parte superior da carruagem, pousou no parapeito do castelo. Ficaria ali o tempo que levasse.
Com seus diabinhos particulares já apostos, de braços dados ao mago, Suc adentra, a passinhos de passarinho, o interior do castelo.

Presta atenção em cada ornamentação, atenta-se ao lustre muito bem posto no meio do salão. As velas, notava, quando Cikatro andava, tinham suas chamas muito trêmulas, como se uma lufada forte de vento acompanhasse o rapaz. O cabelo de todos no salão dançaram ao vento. Em especial o de sua mãe e o da rainha pareciam enfeitados magicamente, pois estavam tão belos que talvez fizessem inveja aOs Seis.

Sorrira ao ver a mãe, nos braços do pai, dançando no meio do salão. Os dois entravam em uma harmonia que pareciam flutuar pelo sala espaçosa.
Algumas pessoas aqui e ali cochichavam. Outras comiam sem pudor. Umas mocinhas suspiravam ao ver Cikatro passar. Mas Sucubus mantinha o rosto firme e um sorriso sensualmente esculpido nos lábios.

Dirigiu-se primeiro aos pais. Deu um beijo doce na mãe e um sorriso afetuoso e muito respeitoso no pai. Apresentou o bruxo que a acompanhava.

- Mãe, Pai, este é Cikatro Infero, um grande amigo e poderoso mago que insistiu em me acompanhar nesta noite tão especial.

Viu o rapaz sorrir, muito austero e seguro de si a seus pais e depois foi ter com a rainha.

- Vossa Majestade, boa noite! É uma honra estar em sua presença. Está linda nessa noite, como esteve em todas as outras de sua vida... espero que tudo ocorra em paz e que tenhas um reinado digno de ser lembrado por tantos quantos forem os portugueses e aqueles que aqui vierem em visita.

O senhor que acompanha Sucubus também faz votos de muita sorte, riqueza e bons ventos à soberana...

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Pekente


- Claro que quero, amor, com você eu quero tudo e mais um pouco. Hoje é você que me guia, que me comanda, serei doce aos teus comandos, servil a teus desejos.

Os sussurros de Volupia, chegam ao ouvido de Pekente como a mais doce brisa de uma manhã de primavera, a sedução a o romance que poucas palavras podem trazer a mente ao coração são perfeitamente tocantes. Tudo o que Peke gostaria de ouvir de sua amada.

Então o casal dança apaixonadamente ao som de doces canções românticas e alegres a sintonia nos passos do casal eram de impressionar até os músicos que tocavam no ritmo da dança do casal, por horas mais calmo e apaixonado, outrora, mais alegre e divertido.

O tempo passa e os salões vão enchendo, peke e Lupi já são um casal simplesmente a dançar no meio de outros casais.

Quando Marih chega e acena para eles, Peke Faz uma vênia de forma leve e discreta acompanhada de um alegre sorriso em direção a Rainha, logo depois o senhor Marte aparece e cumprimenta o casal, conversando e perguntando se a encomenda chegou de forma satisfatória.

- Olá senhor Marte, é novamente um prazer encontra-lo, a encomenda chegou dentro dos conformes e eu fiquei muito agraciado com o serviço, espero que possamos negociar novamente um dia destes

Pouco tempo depois, Peke e Lupi estão conversando calmamente e aos sorrisos e conversas do casal enquanto dançam, uma presença familiar é notada.

Era Sucubus, a jovem e estranhamente energética filha do casal. Ela chega com um rapaz semelhantemente mais velho que ela, mais alto também, ao se aproximar do casal, ela cumprimenta os pais e apresenta o seu acompanhante.

- É um prazer senhor Cikaro, Não é a primeira vez que ouço o Título "Mago", bem, deve ser algo interessante. Agradeço por acompanhar minha filha esta noite.

A festa está a decorrer perfeitamente, o Casal parece aproveitar cada detalhe da festa, mas a companhia um do outro era o que mais os mantinham felizes e isto os alegrava bastante em qualquer festa.

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Marih
Marih caminhava no salão a procura de sua filha que saíra em disparada. Parava para receber cumprimentos e falar com alguns que chegara ao baile. Cumprimenta Marte com alegria, era sempre bom o ver, pois se tratava de um rapaz divertido e extrovertido. Caminha mais um pouco e se depara com um casal que acabara de chegar. Marih repara discretamente na moça, era bonita, mas havia algo estranho nela e no rapaz que a acompanhava.
Sejam bem vindos e obrigada pelas palavras e presença de ambos. Fiquem a vontade.. diz Marih com simpatia. Em seguida ela vai em direção ao jardim para tentar encontrar a filha que pelos vistos deve estar aprontando alguma..
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Cikatro


Depois de deixar Sucubus em uma das mesas, Cikatro andou um pouco pelo salão para conhecer as pessoas que ali estavam. Observou uma moça loira, bonita, sensual, pensou em quantos pecados estaria ali cometendo apenas de olhar aquela silhueta esguia e dirigiu-se até ela.

-Boa noite... - disse com uma voz sibilante e arrastada. -Uma observação sobre a sua belíssima pessoa... -pausou, sua tranquilidade e eloquência era de invejar até mesmo o mais ousado porta voz. -A sua presença enche o salão de uma energia muito, muito prazerosa...

Demorou mais alguns minutos na companhia da senhorita de cabelos loiros, e depois de um sorriso contido da mesma, A Cobra pede desculpas e retira-se de sua companhia.

Cumprimenta Marte, que passava sorridente. Olha tudo ao redor. As chamas das velas já estabilizavam, a corrente de ar que acompanhou ele e a dama Sucubus, ao entrarem, já havia encontrado outra janela para manter seu fluxo sereno.

O garçom que passava diante de si trazia consigo duas taças de limonada. Indagou ao serviçal se não teria vinho. Esse afirmou que não tardaria outro empregado passaria, empunhando um jarro cheio de vinho tinto da melhor qualidade, mas mesmo assim Infero pegou as duas taças.

Enquanto caminhava novamente para a senhorita que estava sentada à sua espera, inclinou a cabeça em um cumprimento amigável à Bruno Brasil, esperando que este recebesse o sinal de bom grado.

Ao passar por eles, enquanto encarava, ocasionalmente, um homem de tez séria, que observava a rainha, seus olhos brilharam rapidamente, sua retina estreitou-se e alargou-se fazendo o negro cobrir toda a parte branca dos olhos. Todavia esse movimento fora tão rápido que duvidava alguém ter conseguido acompanhar... mas ao final disso, já não levava duas taças de suco, mas sim duas taças com um líquido rubro dentro... aquele vinho que o serviçal dissera ter, mas que viria em outra hora... então, disse para si mesmo:

- Pequenas mágicas ainda fazem toda a diferença...- Sorriu com o canto da boca, assim que entregou uma das taças a Suc. Tendo certeza de que a diaba o ouvira perfeitamente. - Vamos ao jardim... a noite está linda...

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Beatrix_algrave


Beatrix fora sozinha ao baile e parecia um pouco cansada. Ela caminhava pelo salão sozinha, admirando a decoração tão elegante. A catedral pela manhã estava lotada e muitos compareceram para render homenagens a rainha, mas o ambiente do baile parecia mais restrito.

A catedral por mais luxuosa que fosse, era a casa de Jah, e deveria acolher a todos sem distinções, mas algumas pessoas ficavam receosas de estar ali no ambiente do Castelo Real, talvez não se sentissem acolhidos. Era mesmo a primeira vez que ela estava em uma situação como aquela. Nunca havia estado antes em um baile real, e lamentava que seu esposo não pudesse acompanha-la.

Ela parou diante de um dos serviçais que passavam com bandejas com taças de vinho e serviu-se de uma. Notou que não muito longe dali uma mulher loira também bebericava.

-"Aquela era mesmo Letícia?" - Ela questionou-se enquanto observava-a a distância. - "Teria ela alguma notícia do prior?"- Foi o segundo pensamento que lhe sobreveio. Mas aquele não era o local adequado para tais perguntas.

Ela continuou bebericando, enquanto uma música agradável preenchia o salão, e a convidava a dançar, mas ela não tinha par, então, dançava em pensamento e observava os casais. Notou Volúpia e Pekente dançando mais adiante. Lembrou-se do casamento de ambos, e de como foi agitada a cerimônia Hexista. Na ocasião assustara-se e tivera receio pela segurança de Maria, mas agora era uma lembrança risonha e agradável. Sentiu saudades das confusões que sempre surgiam em companhia das primas. Os olhos verdes da ruiva, perdiam-se em nostalgia.

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