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Noivado de Celestis Viana e Lockee Torre

Celestis_pallas


"NOIVADO DE CELESTIS E LOCKEE"

- Ótimo! Queria assim mesmo, bem grande e colorido! Sancha, fizemos um bom trabalho!

Abraçou a amiga, muito agradecida. Sancha estranhou que Celestis quisesse o verde para escrever na faixa, mas sem ter muito o que explicar, divagou:

- É para combinar com a grama! Essa área do Pinhal do Ruivo é tão verde... E veja só aquelas árvores ali!

Simplesmente cismara com o tom. Mas para Sanchinha tudo tinha de ter uma explicação.

Com as mãos sujas de tinta, Celly foi até o poço. Precisava recolher água para limpar-se. Ainda tinha de estender umas cordas e dependurar umas benditas fitas coloridas que a amiga fizera questão de comprar. A futura noiva temia que ficasse tudo muito inapropriado. Mas pelo menos ficaria alegre. Tão alegre quanto a experiência de morar numa aldeia.

- Sancha, não vai queimar os doces! São o principal da festa! - gritava Celestis, a comunicar-se pela janela, ao lado de fora - Se bem que... as cervejas é que são o principal da festa! Mas mantenhamos isso em segredo!

Celestis estava radiante e suas pequenas piadas surgiam sem pudores. Seu sorriso, estampado no rosto, era difícil de disfarçar. Metade da manhã e as fitas já estavam todas atadas à corda. Sancha ficava apreensiva, não queria que a amiga caísse da escada.



- Até que ficou bonito... - analisava Celly, ainda um pouco descrente de que estivesse tudo em harmonia - não, ficou simplesmente muito convidativo! - já mais ao longe, a observar o conjunto de sua arrumação.

Nisso, chegava Otto. Trazia uma pequena pá e pedaços de madeira. Ajudaria as jovens a fincar os paus que sustentariam as luminárias. Sancha sentiu um frio na espinha ao avistar aquele que foi o pivô de sua briga com Eduardinho.

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Sancha


- Celly, onde me escondo? Debaixo da tua cama ou dentro do teu armário? Valha-me, Jah!

Sancha temia que Eduardo chegasse a qualquer momento e a surpreendesse no mesmo ambiente que Otto, ainda que ela estivesse ao lado de dentro e ele ao lado de fora. Celestis riu-se e explicou-lhe que ainda não era necessário, mesmo porque, os dois nada tinham um com o outro e aquele flerte tinha ficado no passado.

- Certo, certo. Vou tornar a mexer no caldeirão porque esses doces tem de sair!

Celestis então correu para dentro, já que percebeu que Sancha estava a ficar um pouco fatigada. Ofertaria-lhe uma ajuda com as bolachinhas de nata - invenção de Celestis - e as mini-tortas de frutas vermelhas, bem como, as amêndoas açucaradas.







Sancha não tirava os olhos do grande pátio da aldeia. Temia que Otto ficasse doido e fosse ao seu encontro, mesmo a saber que Eduardo era capaz de matá-lo.

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Pajem_otto


- Mulher doida. Não para de observar-me! Depois eu é quem tive culpa nisso tudo! - resmungava o ex-pajem de Celestis, pois não sabia que Sancha o fitava com temor e não com desejo.

Ao final da manhã as estacas estavam todas em pé, cada uma com sua respectiva tocha. Bastava esperar o cair da tarde para que fossem acesas, mas Otto esperava que algum convidado prestativo fizesse o favor, uma vez que ele teria de ir embora antes da festa começar.



- E tudo para fugir da tirania de Eduardo! Nada mais quero com a mulherzinha dele! Vou perder ainda o começo da festa! Mas espera ele ficar bêbado, aí posso voltar!

Ria-se um pouco, mas estava nervoso, não podia negar. Otto então acenou para Celestis - apenas para Celestis - e tomou seu rumo.

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Celestis_pallas


- Sancha, não queres comer alguma coisa? Vou banhar-me, depois tu me ajuda com o espartilho?

Gradativamente, Celestis começava a ficar muito nervosa. Era como se já fosse o casamento, pois queria tudo perfeito. Sancha estava preocupada, ainda mais porque o sol levantava alto no céu e a menina ainda não havia colocado nada na boca.

- Não, eu não quero comer! Vou ficar gorda! E o tom de dourado desse vestido que escolhi já me aumenta um bocado! Ai, por que não escolhi outro traje?

Celly e os vestidos... ocupava-se demais com eles! Sancha revirava os olhos a cada ataque de vaidade da amiga. Mas Celestis era assim, muito cheia de melindres com sua aparência, como se já não fosse muito bonita.

Seu banho foi muito especial, digno de uma aspirante a esposa: essência de flores aromáticas e pétalas de rosas para preencher seus olhos com doçura e delicadeza. Lockee mais tarde chegaria e a menina não queria fitá-lo como se estivesse já muito cansada de tanto organizar a festa, mas sim, como se o tivesse esperado o dia todo para olhá-lo daquela maneira tão apaixonada que todo noivo merece. Sancha ouvia a menina a suspirar e cantar...e ainda tinha de segurar o riso, a fingir que seus ouvidos nada presenciavam!



- Sancha! A roupa de baixo! O espartilho! Meus brincos, onde foi que os meti?



A amiga saiu apressada, com medo de que Celestis se aborrecesse. Tinha acabado de relaxar, isso não poderia acontecer. E era um dia muito especial. Ajudou-a a se vestir. E depois veio o terrível espartilho. Celly amoleceu-se, ficou pálida. Então Sancha a fez tirar todos aqueles nós e laços. E a fez comer um pouco. Porque noiva desmaiada não serve!

- Amiga...o que faria eu sem ti? - agradeceu-lhe.

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Sancha


- Doida! Depois tu pensa em espartilho, vestido, tudo! Ainda é tão cedo! E tu sabes, as pessoas atrasam demais!

Nisso, ouviram a voz grossa de um homem. Batia à porta, mas era como se fosse derrubá-la. Celestis sobressaltou-se, quase a engasgar-se com o pedaço de pão! Sancha deu-lhe palmadinhas nas costas.

- Só essa que faltava! Quase desmaiar, quase engasgar...o que mais tu queres, criatura? Te esconde aí atrás do biombo, vou ver quem é!

Era o taberneiro. Trazia as cervejas e algum tira gosto para acompanhar. Fez questão de entrar e depositar as garrafas sobre a mesa. Trêmula, Celestis encolhia-se atrás do tampo de madeira e cobria-se com a toalha. Depois que o homem foi embora, ambas suspiraram de alívio.

- Ainda bem que ele nem te viu! Já imaginou, pegar tu com roupas de baixo???

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Emengardo


- Demorei, mas cheguei!

Emengardo chegava justamente naquele instante. Sancha precipitou-se, avisando que ele ainda não poderia entrar, havia uma dama em trajes menores! Tão logo Celestis vestiu-se, foi dada a autorização para que o pajem oficial da jovem colocasse os pés ali.

- Desculpe a indiscrição, mas teus trajes são fabulosos! Opinião masculina, apenas.

Celestis corou-se. Estava ainda despenteada e precisava maquiar-se. Mas Emengardo elogiou-a de maneira muito discreta e cortês, de modo que ela sentiu-se mais segura e até mais bonita. Não faria nada feio a Lockee quando ele chegasse, tampouco, diante das outras damas que logo chegariam.

Havia um porém. Tudo já estava devidamente organizado e Celestis não sabia qual função delegar a Emengardo que viera disposto a ajudar. Foi então que teve a ideia de pedir ao pajem que recolhesse serragem das carpintarias próximas e depois as pintasse com tinta de tecido. Depois, era só jogar sobre o chão, formando um caminho. Celestis queria preparar uma grande surpresa a seu amado noivo. Ficou realmente magnífico e deu o toque que faltava.


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Ladislau


Ladislau chega ao local indicado pela sua patroa em sua carroça. Ele desce com calma e chega na soleira da porta dos fundos, batendo e procurando por alguém:




- Olá! Bom dia, alguém por aqui? Vim em nome de Senhorita Raquel Emilia e do Cavalheiro Anton Bernardo Torre!

Carlos.torre
Dom Carlos Torre avo do Noivo chega ao local da festa e faz-se anunciar, entrando no recinto cumprimenta toda a gente e senta-se, a viajem teria sido longa e as costas já começavam a dar sinal.

Vendo um criado passar com copos de sangria chama-o e pede-lhe um
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Azeneth


Azeneth acompanha o companheiro para conhecer o neto dele

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Celestis_pallas


Por sorte, Celestis estava pronta muito antes do início do noivado. Foi quando uma voz tímida, que ela ainda não conhecia, foi ouvida da porta dos fundos:

Quote:
- Olá! Bom dia, alguém por aqui? Vim em nome de Senhorita Raquel Emilia e do Cavalheiro Anton Bernardo Torre!


- Ai, que susto! Sancha, pensei que fosse um fantasma, chegou tão sorrateiro... - sussurrava à amiga - Pede para ele dizer o que quer, vou deitar-me um pouco, antes que fique ainda mais nervosa!

Sancha atendeu o senhor, que na verdade era empregado de dois parentes do noivo. Nisso, ouve-se uma carruagem. Uma voz masculina, seguida de uma feminina, ecoa pelos descampados da aldeia. Pareciam empolgados com o evento. Batem à porta da frente.

- Tudo bem, eu descanso depois...

Sancha fitou-a com olhar de dúvida.

- Depois quando? Ora, apenas quando a festa terminar! Acho que ela já começou e eu ainda nem me dei conta! É melhor mesmo que eu me levante, assim não amasso o vestido...

Destrancou a porta. Eram Carlos, avô de Lockee e Azeneth, sua companheira. Celly convidou-os para se acomodarem e Emengardo serviu-lhes sangria, bem como, alguns petiscos.

- Não reparem, minha casa é pequena, porém aconchegante!



Havia vasinhos de flores por todos os cantos. Celestis sabia que muita gente poderia chegar mais cedo, então teve o cuidado de dar uma boa arrumada no interior da residência. Sentou-se à mesa junto aos familiares de seu futuro marido, sem saber muito ainda o que dizer, pois estava feliz e até um pouco emocionada por Lockee ter parentes tão interessados em sua felicidade.

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Ladislau


Uma criada se aproxima de Ladislau e o atende. Ladislau, com pressa, se dispôs a falar:

- Minha Senhora... vim de Coimbra trazer uma encomenda de um boi abatido para a celebração. São os cumprimentos da minha patroa e de seu irmão, é o melhor exemplar do rebanho da Senhorita Raquel. Agora, se me permite, vou descarregá-lo para que tomem as providências.

Ladislau faz um aceno à criada e se apressa a descarregar com os ajudantes, para tão logo retornar a Coimbra.
Sancha


Sancha percebeu, pelo olhar do tal senhor Ladislau, que este a tratava como uma criada e não como amiga de Celestis, como de fato ela era. Apesar de humilde, não gostava que fizessem pouco só porque era pobre e filha de lenhador.

- Senhor, antes que tu vás quero deixar claro que eu só vim abrir o raio da porta porque Celestis estava cansada e pediu-me esse favor! É o dia do noivado dela, não quero que ela se sinta fatigada, tá bem?

Mesmo a reclamar da forma como a viam, ajudou os homens a levar a peça abatida num forno, ao lado de fora, próximo à porta dos fundos. Sancha tinha braços fortes, sempre ajudava seu pai na floresta a carregar pesados troncos de madeira.

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Celestis_pallas


Celestis já estava preocupada, pois notava que seu noivo ainda não tinha chegado. Conversava ainda com os parentes de Lockee, mas ficava o tempo todo de olho na porta, à espera de que ele viesse belo e apaixonado. Enfim, pediu licença aos presentes e levantou-se, necessitava fazer um pronunciamento:

- DECLARO OFICIALMENTE ABERTA A FESTA DE NOIVADO!!! QUE NO LISONJEIRO DIA DE HOJE, VINTE DE JULHO, SEJA APENAS O INÍCIO DOS PLANOS DE UMA VIDA PLENA, LONGA E FELIZ AO LADO DE MEU NOIVO!

Sugeriu aos poucos convidados que ali já se encontravam um brinde com vinho do Porto. Foi quando ouviu Sancha ralhar com o pobre homem à porta:

Quote:
- Senhor, antes que tu vás quero deixar claro que eu só vim abrir o raio da porta porque Celestis estava cansada e pediu-me esse favor! É o dia do noivado dela, não quero que ela se sinta fatigada, tá bem?


- Sancha? Com licença, vou até a porta dos fundos, é muito rápido... Sancha, ficaste douda? Era realmente necessário agir com grosseria? Tu sabes, não foi com más intenções! Venha cá, tu és minha amiga de infância, não fica assim tão magoada!

Abraçou a amiga, que logo esqueceu-se do aborrecimento. Depois, foi dar uma olhada na carne que trouxeram para assar. Estava claro que tratava-se de uma peça muito boa, uma das melhores que ela já tinha visto. Não havia ficado barato, nem mesmo para quem tivesse criações. Sancha então veio falar-lhe sobre Raquel, irmã de Lockee.

- Raquel, é? Ah, sim, claro...ela enviou-me carta! Jovem muito educada, suponho, um tanto tímida...assim como meu amado!

Seus olhos brilhavam quando citava Lockee...

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Lockee


Naquele dia Lockee acordou mais entusiasmado como nunca pois chegara o dia de seu noivado, ficava muito contente por ter essa bela mulher ao seu lado.

Arrumou-se todo e como sempre saiu de casa com as suas vestes brancas e o seu cavalo Trovão, fora em direção ao local onde anconteceria a festa e o pedido oficial de casamento.

Chegando ao local, Cellya foi a primeira pessoa com quem encontrou, como de costume deu-lhe um beijo na testa e perguntou se estava feliz.

Em seguida Lockee adentrou-se e logo se deparou com o seu avô Carlos e com a Azeneth, cumprimentou os dois e agradeceu a vinda deles que era de grande importância, conhecendo o lugar da festa ele percebe Ludislau que veio e nome de Anton e Raquel, seus irmãos que não os vê há um bom tempo.

Abraçado a sua amada, o rapaz retorna até a porta de entrada onde espera por mais amigos e familiares.

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Inescastro




Inês entra de braço dado a seu marido Lobo, cumprimenta os presentes e vai para perto de seu pai e de sua mãe...

- Ola pai , como estão?

fica a admirar a sala esta com uma decoração fantástica.

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