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Noivado de Celestis Viana e Lockee Torre

Gasppare


Olhando para o corte já costurado, e rindo sem conseguir conter-se, o Diácono coloca mais vinho em sua taça.

- Dom Anton ! Eu não sabia que era médico também ! Deveríamos abrir uma clínica ..
Bem, vamos beber alguma coisa, antes que se esgote a Bebida.


Na companhia de Dom Anton, foi até uma mesa, onde estavam algumas garrafas .. Gaspar sentou-se lá, para descansar e também apreciar um pouco de Vinho e Sombra.

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Reverendo Gasppare Pio Viana - Diácono de Aveiro
Leonardodavinci


Vendo toda a confusão que causou, Leonardo se sente realmente mal. O braço ainda dolorido pelo golpe do pajem. O rapaz recorre ao primo, Anton:

- Primo, acho que eu preciso de um pouco de chá...

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Sir_anton


-Dom Anton ! Eu não sabia que era médico também ! Deveríamos abrir uma clínica ..
Bem, vamos beber alguma coisa, antes que se esgote a Bebida.

Anton responde sorrindo:
Médico?Não,longe disso!O máximo que já fiz foi ajudar soldados feridos durante após batalhas.Isto quando eu não era um deles.Sim,deveríamos beber algo,vá pegando uma bebida para mim,vou ver se limpo o sangue das mãos e ver como meu primo está primeiro.
Dito isto Anton foi até onde estava Leonardo:
-Gajo!Esta foi uma bela de uma confusão!E...afoga-lo na cerveja? Muito bom,realmente...
Anton riu e em seguida foi abordado pelo primo:
-Primo, acho que eu preciso de um pouco de chá...
Anton nem respondeu,saiu a procura de água para lavar as mãos.Feito isto foi até Dom Gasppare que estava junto de umas garrafas.Pegou uma garrafa e nem se deu ao trabalho de servir uma taça ou caneca,começou a beber direto o bico da garrafa.E então foi atrás de chá para Leonardo

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Celestis_pallas


Celestis pediu para ver o corte. Era relativamente pequeno. O problema é que Otto sempre foi muito covarde. Estava até a estranhar que o pajem ficasse tão quieto numa cirurgia. Então ouviu Anton comentar:

Quote:
Ora Gaspar,é uma otima técnica de "anestesia".Me recordarei dela


- A que técnica se referem? Preciso lembrar-me dela quando quiser que Otto pare de dizer bobagens!

Nisso, apenas saíram mansamente e foram beber mais um pouco. Celly estranhou muito que Otto parecesse completamente adormecido. Mas deu de ombros e foi se juntar aos demais, permitindo que ele descansasse.

No jardim da propriedade, Leonardo parecia muito mal e pedia chá. Depois, ouviu Emengardo, ainda sentado num canto, a reclamar de sua balbúrdia. Celestis realmente percebia o que tinha acontecido. Foi ralhar com o primo de Lockee:

- Então foste tu, senhor Leonardo da Vinci? Bem desconfiei quando chegaste aqui e agiste como se a festa fosse uma reunião de tasca! A minha família...

Celestis gostava muito de falar mal da própria família, a menos quando era para defender-se ou justificar suas qualidades.

... a minha família é muito honrada e conhecida em toda a Portugal! A rainha é minha tia, irmã de meu falecido e nobre pai! Meu pai era da Ordem de Azure! O senhor que tu fizeste de parvo é nada menos que Emengardo, o melhor soldado que meu pai já teve! Para não desonrar-me, permitiu que o senhor o maltratasse! Mas até quando imaginaste que ele fosse permanecer quieto? Agora meu antigo pajem foi ferido. Não permitiu que meu pajem fosse ferido, um amigo foi ferido, já que ele tinha sido destituído do cargo por questões que agora não convém. Senta, te aquieta e toma o chá! E na próxima festa vou contratar soldados para te vigiarem, pois tu és ainda um miúdo arteiro e não um homem!

Saiu, a bater os pés. Sorria, com o canto dos lábios. Talvez não fosse tão valente com alguém que acabava de conhecer se não fosse o efeito da bebida.

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Emengardo


Emengardo estava muito entristecido. Jamais imaginou que ser um criado de festa fosse demandar tanto trabalho. Agora a coisa tinha ficado muito pior com Otto ferido por suas próprias mãos. Seu próprio amigo. Dirigiu-se à patroa:

- Senhorita Celestis, desculpe-me pela minha decisão, mas creio que é melhor eu ir embora. Já causei confusão demais e não sei lidar com homens embriagados. Se fosse outro, teria simplesmente expulsado essa gente baderneira da festa, mas eu já chego enfiando a espada! Desculpe-me pelos transtornos! E dê melhoras à Otto quando ele estiver bem, espero ainda que ele me perdoe!

A declaração deixou Celestis emudecida. Dirigiu-se a Gasppare

- Senhor, não precisa devolver a espada hoje. De onde veio essa tem muitas outras! Amanhã passo por aqui e a tomo de volta. Passar muito bem!

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Lockee


Lockee observou tudo aqui de uma distância não muito longe, gostava de lutas mas não na sua festa de noivado, decidiu-se ficar a observar enquanto seu irmão Anton e o Diácono Gasppare tomavam conta do pajem Otto. Nem foi preciso que ele colocasse seus conhecimentos de curativos em prática, o Diácono tomou logo conta disso.

Enquanto isso Lockee já bebendo chá dirigiu-se a seu primo que conversava com Anton:


-Estas ferido Leo? Espero que esteja bem.


Deixou uma xícara de chá com o seu primo e caminhou em direção a sua celly. Esperava aproveitar mais um pouco ao lado da futura esposa.


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Beatrix_algrave


Ao ver que vão servir o bolo, ela espera sua fatia. Ela prova do bolo e acha muito bom. Nota como a festa está animada com vários convidados bebendo e dançando animadamente. Do local onde estava apenas observava. Notou que o noivo de Celestis ralhava com um dos criados, mas Celestis o apascentava.

Pensou em como era difícil arranjar bons criados, e que passara muito tempo sem nenhum. Mas ao menos não tinha dores de cabeça. Os criados de Fitz eram exemplares e ele cuidava bem disso. Havia vários rostos novos e pessoas desconhecidas, mas a medida que se aproximavam, ela cumprimentava a todos com um sorriso.

Ela ia caminhando para cumprimentar uma conhecida quando notou a noiva engasgando-se e pessoas tentando acudi-la.

- Essa é de fato uma maneira bem singular de receber a aliança de noivado.

Beatrix murmurou ao ver o que tinha acontecido, e acabou por sorrir, pois felizmente nada de mal acontecera a noiva.

- E parece que acharam a outra aliança.

Ainda bem que não fui premiada, pensou, ao imaginar que também poderia ter engolido algo caído assim no bolo. Ainda olhou desconfiada para o pedaço. Da próxima vez prestariam mais atenção ao que servem na festa.

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Celestis_pallas


Mesmo com toda a confusão, Celestis ainda estava apresentável e linda. Havia alguma mácula em seu vestido e alguns fios de cabelo fora do lugar, mas nada que a deixasse descomposta. Sempre cuidava dos bons modos, aprendera a cultivar certa disciplina. Foi então que viu Lockee aproximar-se dela. Abraçou-o com lascívia e encarou-o nos olhos, como uma serpente faceira enredando a presa:

- És meu, Lockee. E sou tua, para sempre!

Preencheu duas taças com sangria. E pôs-se a beber com seu amado. A festa estava animadíssima, sem sombra de dúvida. E os eventos, se não fossem divertidos, teriam descambado para a tragédia. Mas felizmente nada de mais grave acontecera. Celly só estava um pouco chateada por Emengardo. Não queria que aquela humilhação toda e aquele incidente com a espada o atingissem. Mas no dia seguinte teria com ele, aquele não era o momento, com todos já bêbedos e a cometerem excessos.

- Será que Otto está bem? Depois vamos dar uma olhada nele! - dizia Celestis a Lockee, rindo um pouco.

Beatrix parecia aproveitar da festa, apesar de estar um pouco apartada da confusão maior.

- Beatrix, vem dançar conosco!

Celly já quase não se aguentava em pé, mas sua disposição estava no auge. Nunca tinha sido vista a divertir-se tanto. O noivado fazia bem a ela!

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Leonardodavinci


O chá quente oferecido pelo primo Lockee desanuviara as ideias de Leonardo. O vapor que subia da caneca, devolveu ao rapaz o vigor e um ligeiro domínio de seu corpo. Embora ainda sentisse os efeitos de embriaguez, o rapaz já não sentia mais a euforia de pouco minutos atrás.
Após ter sido duramente ralhado pela noiva de seu primo, Leonardo disfarçou um sorriso e saiu de perto dela, envergonhado por ter deixado a bebida dominá-lo. Suas ações quase custaram a própria vida e agora havia um homem inocente ferido. Por sorte, Anton e o diácono Gasppare foram capazes de impedir que a tragédia fosse maior. O rapaz mais tarde, pretendia falar com Celestis para que ele pudesse pedir desculpas ao pobre Emengardo.
Leonardo, agora estava totalmente sozinho, sentado no gramado no jardim, pois Anton já bebia com Gasppare e Lockee desfrutava da companhia de sua esposa. O rapaz retirou o florin do bolso e o jogou sobre a grama. Observava a moeda com grande tristeza. Lembrou-se das palavras de seu pai biológico, ralhando com ele:

Quote:
- Os bastardos foram feitos para a serventia ou mendigagem e é sempre necessário lembrar a um bastardo, um servente e um mendigo de seu lugar no mundo!


Leonardo ressentiu-se duramente, pois se não fosse a bondade de Inês e de Lobo, seria ele o pajem a ser constantemente humilhado. O rapaz tolamente querendo impressionar os primos, os havia envergonhado. Estava agora,enfim, solitário.

- Io, Lionardo - repetia para si próprio, chacoalhando a cabeça.

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Abeth


Talita wrote:
Gostou da festa?


Ouvindo a pergunta da esposa, Abeth, que já estava sentido os efeitos do álcool respondeu prontamente.

- Também começam a fazer efeito as várias canecas que tomei, mas sim, a festa foi bastante agradável e com surpresas, uma festa diferente.

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"In bellvm, trivmphvs. In pax, vigilantia. In finis, sacrificivm."




Sir_anton


Anton ja estava um bocado alcoolizado,e as garrafas vazias ja enchiam a mesa,mas nem por isto ele parava de beber.Segurava em uma das mãos uma garrafa pela metade,que em breve se juntaria as vazias.Entre beber e conversar com o sócio Gasppare,os olhos de Anton alcançam a ensanquentada espada de Emengardo,e ele pergunta ao diacóno:
-Aquele Emengardo...Eu ouvi um boato de que ele era um grande soldado...Isto é verídico?Digamso que ver um rapazola como meu primo bater no gajo de certo modo me desacreditou do fato dele ser um eximio combatente.Mas,a parte disto,ele é ou não um grande soldado??
Anton voltoua levar a garra à garra a boca e a beber seu conteúdo,enquanto aguardava a resposta do diácono.Talvez fosse a bebida pensando,mas fazia tempo que Anton não enfrentava um guerreiro de verdade.

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Gasppare


O Diácono, tinha entre a mão direita, a tal espada ensanguentada que era de Emengardo e na mão esquerda, uma Garrafa de Vinho, que já estava quase acabando.

Virou a Garrafa, tomou um gole e ouviu seu amigo falar ..

Antes de falar alguma coisa, esticou a mão com a tal Espada de Emengardo, à fim de entregar à Dom Anton.
Mexeu na longa barba, e após tomar mais um gole, deixou a Garrafa sobre a Mesa.

- Bem .. Parece-me que ele era um Grande Soldado ..
Não faz sentido, deixar-se vencer do modo que deixou, eu acredito que ele conteve-se ao máximo.
- disse Gasppare, olhando para Dom Anton que observava a espada que ainda estava com sangue e continuou - Sabe .. Diz, minha Sobrinha Celestis, que ele era da Ordem de Azure ...

Juntou a Garrafa entre ás mãos, e Bebeu o conteúdo todo daquela Garrafa de uma só vez.

- Ele, lutou junto de meu irmão .. Por isso acho que é um bom soldado, mas, se quer descobrir a realidade, acho que vai ter que desafiá-lo à um duelo.

Terminou de dizer o Diácono e calou-se, enquanto esboçava um sorriso e mexia a sobrancelha para perto do olho, em sinal de dúvida

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Reverendo Gasppare Pio Viana - Diácono de Aveiro
Sir_anton


Anton pegou a espada de Emengardo e a examinou enquanto o diacono falava,era uma boa espada,Anton ja havia visto melhores,mas ainda assim era uma excelente lâmina,ainda mais encharcada de sangue,dava um visual mais brutal a ela.
Anton analisava a espada quando ouviu o diacóno a falar:
-Ele, lutou junto de meu irmão .. Por isso acho que é um bom soldado, mas, se quer descobrir a realidade, acho que vai ter que desafiá-lo à um duelo.
Se Gasppare buscava uma boa oportunidade para ficar calado,esta teria sido ela.Assim que Anton ouviu as palavras ele levantou,com a espada de Emengardo em uma mão e a garrafa de vinho na outra.
-Ora pois,é exatamente o que farei!Venha Gaspar!
Anton saiu rápido antes do outro o responder,era provavelmente a bebida agindo,mas ele foi,quando encontrou Emengardo,próximo a festa,pois caminhava devagar,lançou a espada para ele:
-Ordem de Azul é??Dizem que você é um grande soldado-Anton soluçou devido a sua embriagues-Me enfrente gajo!Vamos!
Anton sacou sua própria espada da cintura,e bebeu mais um gole da garrafa.E esperou o oponente,com a espada em uma mão e a garrafa na outra.

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Celestis_pallas


Celestis presenciou Anton a brigar com Emengardo, que já estava a uma distância considerável, tão considerável que mal era possível perceber seu vulto. Provavelmente, seguia em direção à floresta e dali tomaria seu coche para retornar ao Paço dos Arcanjos e afogar as mágoas com os colegas soldados. Achegou-se ao ouvido de Lockee para que Beatrix não ouvisse:

- Vê lá, agora é o Anton! Emengardo nem poderá ouvi-lo! Mas está bêbado como um pobre cão... Mais um dos teus parentes a dar trabalho, vai lá ver o que se passa!

Dito isso, Celly continuou a dançar e disfarçou o que se passava nos bastidores para não sobressaltar Beatrix e os demais convidados. Foi quando Otto, visivelmente assustado, apareceu.

- O que fazes aqui? Corre, vai embora! Os Torre beberam muita cerveja, estão enlouquecidos!

Mal ocupou-se de perguntar como ele estava. Temia por sua vida. E não queria briga na sua festa de noivado. Tomou uma garrafa de vinho e entornou-a pelo gargalo. Depois, ofereceu à Beatrix. Já não sabia mais nem o que estava a fazer.

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Pajem_otto


Otto estava assustadíssimo. Já tinha sido ameaçado de morte, tempos atrás, por Eduardinho. Agora, ferira-se ao defender Emengardo. Achegou-se da ex-patroa, trêmulo como vara verde e a amparar o braço ferido e costurado com a mão do braço bom.

- Eu não posso mais com essa vida, agora é tudo eu! O que meu pai dirá quando eu chegar em casa?

Celestis terminou de entornar o primeiro gole de vinho, direto da garrafa e ainda com o conteúdo na boca, prestes a engolir, fez gestos para que Otto corresse e fosse embora o quanto antes. Otto sentia muita dor, mas percebeu que o mais sensato era correr. Tomou o seu coche.

- Eia!!!

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