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[CELEBRAÇÃO] Missa do VIII mês de MCDLXIII

Gasppare


O Diácono, já estava para sentar-se em uma cadeira qualquer na Sacristia, quando ouviu sua Sobrinha Sissi, não demorou muito para lançar um abraço carinhoso, porém com muita cautela por causa daquela alegre notícia. Antes de despedir-se, prometeu à mesma que em breve iria dar uma Bênção tanto para a Criança, quando para a Mãe.

Depois, daqueles primeiras emoções, sentou-se numa cadeira consideravelmente confortável e permaneceu por mais alguns minutos .. Foi apenas olhar à Porta, que viu Dom Pascoal, seu amigo que havia sido Ordenado à pouco em Roma.. Apontou o dedo indicador a um Frade, pedindo para que abrisse a Grande Porta que havia em meio a parede, ali encontravam-se diversos paramentos.

- Dom Pascoal, Grande amigo ! Não hesite em escolher os seus Paramentos da Maneira que bem entender .. Me Alegro muito em vê-lo aqui.

Após as palavras, o Diácono abaixou a cabeça e sereno, voltou à breve reflexão .. Sabia que dentro de alguns instantes iniciaria a procissão, os Frades faziam os últimos preparativos.
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Reverendo Gasppare Pio Viana - Diácono de Aveiro
Marih


Enquanto espera a cerimônia que será realizada pelo seu querido irmão, Marih mergulha no mais profundo silêncio e pensamentos.
Porém um leve queimor em seus ombros e nuca faz com que a Rainha olhe para trás e se depare com um olhar insistente de um homem.
Marih sente um leve tremor, pois tem quase certeza que já vira esse rapaz outras vezes..
Ela o olha atentamente fixando seu olhar no dele e sente que deve estar a exagerar. É um rapaz bonito, feições delicadas, apesar de ver que ele é um homem simples, homem do povo..
Marih sorri para ele e em seguida se volta pra seus pensamentos enquanto aguarda..

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--Encapuzado.


Para seu espanto, a Rainha olhou sobre o ombro e encarou-o. Um tremor abalou-lhe o corpo de imediato, tal era o pico de adrenalina e a força com que o seu coração bombeava sangue, mas o seu olhar penetrante não vacilou. Susteve o olhar azul da Rainha com o seu e, pouco-a-pouco, um sorriso tímido desenhou-se no seu rosto. Não é sem surpresa que os seus olhos devoram o sorriso da Rainha, calcorreando, em momentos delimitados quer pelo tempo quer pela distância, a pele sedosa e palidamente escarlate, a forma voluptuosa e carnuda dos lábios reais.

E assim foi, num ápice, que tudo começou.
Celestis_pallas


Celestis, como quem ainda não tivesse cruzado-se com o tio Gasppare, aproveitava para enlaçar-se mais e mais a seu noivo:

- Cuidado, Lockee, podem nos ver!

Entretanto, seu "não" era como um "sim", cercado de desejo. Foi aí que chocou-se com algo pesado que bambeou sobre um móvel e despencou no chão! Era um candelabro. A vela precipitou-se sobre o assoalho e, com muito azar, rolou até um tapete, produzindo um pequeno incêndio na sacristia.

- Tem vinho aqui! Vou jogar!

Em seu desespero, mal percebeu a confusão na qual metera-se! O fogo começou a alastrar sobre a ponta do carpete, ameaçando tomar toda uma borda.

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Lockee


Ao presenciar aquele fogo todo se espalhando pelo tapete da sacristia não houve tempo de impedir sua amada de jogar vinho... bolas, não sabia ela que vinho atiça o fogo.

E agora o que fazer?

Lockee sempre foi uma pessoa calma e sem rápida reação, demorou a processar o que acontecia, passado alguns segundos puxou celly pelo braço e começou a gritar..


FOGOO! FOGOO!

Correra em direção à Gasppare, esperava o jovem que ele tivesse uma solução rápida...

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Gasppare


O Diácono, sereno, olhou atentamente aquela ponta do Tapete queimar-se lentamente, em sua direção, desesperados e para a Surpresa do mesmo, o fogo havia sido causado por Celestis e Lockee.

Levantou-se um pouco mais rápido, e tomando entre as mãos uma toalha de mesa, começou chacoalhá-la ao chão à fim de conter o acidente..
No mesmo instante, um dos Frades, com uma taça d'água na mão, despejou o líquido sobre o lugar onde o fogo afetava, e conseguiu conter o ocorrido,para a Sorte de todos ali presentes.

Olhando para os Sobrinhos, e pegando o candelabro que havia caído, coloca-o no lugar novamente e volta à acendê-lo.

- Vocês dois poderiam ter causado algo muito maior do que uma queimadura no Tapete .. Não sei, mas tenho a sensação que não tinham a noção básica de que a Rainha está distante à poucos passos, por aquela porta - dizia, apontando o dedo ao local que referia-se - Voltem à Igreja, e ajoelhados, rezem um Credo cada um, e esperem por lá o início da Celebração.

Após as palavras, e com uma aparência imutável, calmo, voltou à sentar-se naquela Cadeira que inicialmente estava.

- Tentem não fazer mais isso, pois neste Lugar Sacrossanto, encontram-se peças únicas e por vezes Caríssimas, ao ponto de não encontrar-se em lugar algum.

Com a situação contida, o Diácono voltou às Orações novamente.

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Reverendo Gasppare Pio Viana - Diácono de Aveiro
Celestis_pallas


Quase roxa de vergonha, Celestis aceita quando Lockee lhe oferece o braço e rumam até os assentos. Ali, tentam a qualquer custo concentrarem-se para a reza do tio Gasppare, o que acaba se tornando impossível. O fatídico ocorrido ainda ecoava na memória mais recente, provocando pequenos risos internos que lentamente ganharam o ambiente de maneira quase sussurrada. Naqueles momentos, Celly evitava olhar para Lockee, mas era quase impossível. E pensar em algo muito ruim para amainar tal lembrança demonstrou não surtir o menor efeito.

- Concentra! Ainda sinto cheiro de queimado! Se todos descobrirem, as atenções recaem sobre nós e assim ficas mais tímido do que já és!

Apertou-lhe a bochecha da face direita. E depois riu-se, malandramente. Seguiu ajoelhada, mãos unidas e olhos cerrados.

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Lockee


Muito envergonhado com o ocorrido, Lockee segue as instruções do Gasppare e senta-se ao lado de sua amada, ambos prontos para rezar enquanto esperara o inicio da celebração que por hora já incomodava estar demorando tanto para o inicio da mesma já demonstrando inquietude à sua amada.

- celly, porque tanta demora?

Voltando a sua atenção ao altar...

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Gasppare


Era chega a Hora, Gaspar levantou-se foi até o Arcaz, colocou os Paramentos, e rumou com todos aqueles que Concelebrariam a Missa para os Frontões Principais.

Começava assim a Procissão Inicial, os Fiéis em pé apreciavam um belíssimo cortejo.



Chegou aos degraus que Precedem o Altar MOR, e com uma profunda vênia, subiu-as e inclinando-se novamente, osculou o Altar.

O Diácono, depois dos Atos, voltou-se ao Povo e abrindo os braços, acolheu-os.

- Que todos os Bens, e a Paz Celeste se encontrem Convosco !

- Bem-Vindos à Capela Real, para o Início de mais esta Santa Missa, e que nela, arrependidos de todos os nossos Pecados, sejamos levados à Morada Eterna junto de Christos e todos os Santos, que na vida souberam amar a todos seus Irmãos !

- E que as Palavras, que ouviremos agora, sejam para nós, um Alimento D'Alma.

Após as Palavras, pôs-se a Sede Central, onde sentou-se, esperando a Leitura Vinda de Dom Pascoal.
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Reverendo Gasppare Pio Viana - Diácono de Aveiro
Pascoal
Devidamente paramentado, Pascoal se encontrava sentado em uma das cadeiras localizada atrás da mesa posta no altar que davam lugar aos sacerdotes concelebrantes na Capela Real. O Reverendo Gasppare inicia a cerimônia e logo chama por Pascoal para dar início ao Sermão; Posto de pé diante do altar ele começa:

- Que paz do senhor esteva convosco - Diz fazendo o sinal da cruz para os presentes - - Mais uma vez agradeço ao Irmão Gasppare pelo convite, devo dizer que é um honra estar presente junto convosco neste ensolarado dia aqui na Capela Real. Hoje é um dia muito especial, dia de São Luis, Rei da França, padroeiro da Retitude, da Integridade, da Razão, da paridade da Justiça da temperança, da redenção e principalmente, o mais importante: O dia da Gratidão e do Amor - Sermos gratos a Jah e aos Santos Aristotélicos -

- Com a gratidão, damos aquilo que é devido aos nossos benfeitores. A gratidão tem três graus. O primeiro é reconhecer o benefício recebido, o segundo é agradecer com palavras e o terceiro é retribuí-lo com obras. Quão grande deve ser nossa gratidão para com Christos, que ofereceu sua própria vida para o perdão de nossos pecados e que aceitou ter sua alma transpassada pela espada para que fôssemos redimidos. Com grande generosidade, Nosso Senhor nos entregou o maior bem que existe, ele nos entregou nossa liberdade. Assim, devemos ser gratos. Devemos ser gratos interiormente, considerando os incalculáveis benefícios que ele nos fez e faz. Devemos ser gratos exteriormente com palavras, louvando-o, e agradecendo-lhe incessantemente, pois, dado o tamanho do benefício, nunca conseguiremos manifestar a nossa gratidão por completo. Devemos ser gratos externamente com as obras, retribuindo tantos benefícios e sacrifícios com alguns sacrifícios, sobretudo oferecendo a nós mesmos o amor e a fé verdadeiramente, para que ela nos conduza com segurança até o Nosso Senhor no mundo supra-lunar. Se possível, devemos retribuir com uma vida de santidade. Muitas vezes nos esquecemos de agradecer devidamente a Chistos por todos os benefícios que ele nos deu e dá.

Jainville wrote:
"Assim como Christos morreu por todo o seu povo, também de forma semelhante, o bom rei São Luis, pois seu corpo em perigo para salvar o povo de seu reino.


- Com o amor, retribuímos a Jah sua fraternidade material para conosco. Ela é realmente nosso Pai. Ele também nos ajuda e nos conduz pelo bom caminho, como todo bom pai. A Sagrada Escritura nos manda honrar pai e mãe naturais. Quanto mais honrada deve ser, então, nosso Pai na ordem da graça. Devemos também reconhecer em Jah a mais santa das criaturas, e devemos amar em Jah esse bem imenso, essa grande santidade, essa profunda união com Nosso Senhor. O amor nos faz desejar o bem do amado. Ele nos manda fazer tudo o que agrada ao ser amado e nos proíbe tudo o que desagrada ao ser amado. Assim, esse amor filial profundo a Nosso Senhor deve traduzir-se em obras. A prova do amor são as obras, nos diz São Luis, o bom Rei. Portanto, esse amor a Nosso Senhor deve nos levar à prática dos mandamentos, das virtudes e deve nos afastar de tudo o que ofende a nossa santidade, quer dizer, do pecado e daquilo que nos leva ao pecado. Amando assim Nosso Senhor, amaremos também Christos, pois só é agradável a Jah aquilo que é agradável ao seu Filho. Da mesma forma, tudo o que desagrada a Christos, desagrada a Jah. Esse amor é o centro, o coração do culto a Nosso Senhor.

- Portanto, caros aristotélicos, já sabemos como praticar essa a verdadeira devoção ao Nosso Senhor, devoção que é necessária para a nossa salvação. Devemos venerá-lo e amá-lo profundamente, agradecer-lhe com imensa gratidão, invocá-lo com grande confiança e imitá-lo em todas as virtudes. E fica claro que se fizermos tudo isso, sempre com amor e gratidão, caminharemos rapidamente e com segurança para Nosso Jah Salvador, para a união com Christos, união que deve ser o fim de toda e qualquer devoção. Quem honra o Filho, honra o Pai. Quem desagrada o Filho e o ofende, desagrada ao Pai e o ofende. Quem agrada o Pai, agrada o Filho. Quem ama o Filho ama o Pai.


    Em nome do Pai, do filho, e do Espírito Santo. Ámen.

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