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[RP] Cabana de verão de Beatrix

Beatrix_algrave




Aquela deveria ser a cabana de verão de Beatrix, em Coimbra. Mas a tecelã ali estava em pleno outono. Fizera bons negócios na capital, e o lucro que os negócios lhe renderam permitia-lhe pela primeira vez, aquele capricho.

A casa ficava afastada do burburinho da cidade, e o jardim precisava de uma boa limpeza. Mas a casa em si parecia aconchegante e já estava mobiliada. A casa era muito pitoresca. Ao longe lembraria uma casinha de bonecas com seus canteiros de flores e cortinados à janela. Havia apenas dois quartos e a sala era ampla com uma lareira, era o maior cômodo da casa. A cozinha era simples e aconchegante.

O melhor de tudo é que o valor estava dentro das possibilidades da tecelã. Seria bom ter um lugar para onde pudesse viajar e descansar. Ela imaginou que Fitz e seus familiares gostariam de passar alguns dias ali. Seria uma diversão para as férias e ainda mais interessante se houvesse necessidade de pousar ali durante a viagem dos mercadores que começavam a surgir na família.

Apesar de ter apenas dois quartos Havia o espaço do sótão que poderia comportar uma cama e algumas esteiras poderiam ser colocadas na sala, em caso de necessidade. Seria reconfortante dormir ao calor da lareira, principalmente nas noites mais frias.

Com esses pensamentos em mente, ela fechou a negociação.

Ambos os negociantes pareceram satisfeitos, e Beatrix propôs-se a passar a noite ali. Passaria o dia limpando e arrumando, até que tudo ficasse ao seu gosto, atendendo seu apreço por organização. Só então, chamaria Fitz, e seus amigos para verem, aquela surpresa, tão inusitada.

Claro que nem tudo estava perfeito. As cortinas estavam rotas e tiveram que ser trocadas, o assoalho da cozinha precisava de cera assim como o da sala. As jardineiras precisavam ser limpas... Talvez fosse melhor aliar a surpresa a um pedido de ajuda. Não seria fácil tomar conta daquela arrumação toda sozinha. Ela pensou enquanto passou a tranca na porta, e fechou-a, pois iria ao mercado comprar uma boa vassoura e um esfregão, e o que mais a casa precisava. Também chamaria seus amigos e seu amado para ajudarem.

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Nahian


Nahian ficou entusiasmada com a notícia... Ao receber a carta de sua querida tia Beatrix falando da novíssima casa em Coimbra riu um bocado ao ler "Venha desesperadamente me ajudar. Tia Bea.", depois perdeu-se no tempo a imaginar como seira.

Depois da distração tomou nota do endereço do casebre para ajudar sua tia com a arrumação. Com todo cuidado, pôs-se a pegar tudo que precisaria para ajudar na limpeza e colocou em sua bagagem, com muito senso de organização.

Depois de uma singela trilha, chega ao local especificado, não fora difícil achar pois consegui informação com um transeunte no mercado de Coimbra quando por lá passara. Chegando na cabana deixou a bagagem no chã um minutinho enquanto chamava por sua tia.

Bate palmas


- Tia Beatrix? Está em casa? Sou eu Nahian, vim para ajudar com a arrumação.

Espera pela resposta da tia enquanto se apoia na bagagem
Beatrix_algrave


Beatrix ouve barulho na porta. Ao ver que é Nahian ela fica muito feliz. Ela estava varrendo e chão da sala e por isso tinha um lenço amarrando e protegendo os cabelos.

- Que bom que veio, Nahian, pode entrar. Como vê sua tia está cheia de afazeres. A casa é lindinha, não acha? Mas precisa de uma boa faxina.

Aquela foi uma tarde bem ocupada.

Beatrix não via a hora de trazer Fitz e os demais para ver o resultado. Assim, ela dirigiu-se a taverna, naquela noite, ansiosa por apresentar a casa aos seus amigos e ao seu namorado e deixa-los a par da novidade.


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Nahian


Nahian percebe que sua tia já começara a arrumação e estava até vestida de acordo com a tarefa. Sendo assim, ela também bota alguns lenços para proteger os cabelos e parte da sua roupa. A casa era bem simples e muito charmosa, Nahian já podia ver os resultados da limpeza, traz um vaso ornamentado que comprara no mercado de Coimbra e colheu um pouco de flores silvestres para ornamentar o ambiente.



Depois de muito serviço Nahian olha para sua tia e sorri, vai andar pelo jardim para admirar as flores e relaxar um pouco enquanto os outros familiares e amigos não chegam.
Beatrix_algrave


Depois da limpeza feita, Beatrix foi arrumar a sala com as coisas que trouxera. Colocou umas cortinas novas na sala enfeitando as janelas. Os vidros estavam bem limpos agora e isso conferia um outro aspecto à casa. Era possível ver Nahian brincando no jardim através do vidro limpo das janelas.

Em um canto da sala ela dispôs uma toalhinha de renda embaixo do vaso que Nahian preparara e estava sobre um suporte de madeira. O suporte fora limpo com uma mistura caseira de sumo de limão e azeite de oliva. Agora ele estava com um belo aspecto lustroso. Ela usara a mesma receita na mesa da cozinha. Os móveis estavam bem conservados, mas estavam sujos e precisavam também de limpeza.

Sobre a mesa da cozinha ela dispôs uma bonita toalha de linho bordado e arrumou um vaso que comprara no mercado. Agora era possível também guardar a comida que comprara no mercado nos armários e baús da cozinha que ganhara algumas panelas e utensílios.

Os armários e baús da casa haviam sido limpos com um pano umedecido com uma mistura de álcool e vinagre branco para retirar o cheiro desagradável de mofo.

Faltava apenas arrumar os quartos com lençóis e fronhas. Isso poderia ser feito mais a noite, e Beatrix guardou as peças de roupa de cama no baú dos quartos, onde ela colocou um sachê de tecido cheio de ervas perfumadas para dar bom cheiro. O recheio era uma receitinha de sua amiga Atília que misturava pó de casca de laranja seca, um pedaço de pau de canela e folhas secas de capim limão. Em alguns a mistura era floral com lavanda, verbena, alecrim e gerânios ressecados. Para os sachês de armários e baús da cozinha, a mistura de folhas de louro, cravo, canela e erva-doce. Esse recurso deixaria não apenas os armários mas o ambiente da casa perfumado e agradável.

Quando terminou de arrumar os quartos ela foi chamar Nahian para ajudá-la a preparar um chá. Como não tivera tempo de cozinhar, comprara alguns biscoitos no mercado.

- Nahian, venha para dentro, querida. Sua tia vai preparar um chá.

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Anglys


Anglys e seu marido vao ate casa da sua madrinha para lhe fazer uma visita e conhecer sua casa de ferias.
Ao passsar por o jardim pega em um ramo de flores e leva para sua madrinha



quando la chega sorri para pequena Naihan abraça madrinha e fica na conversa com elas enquanto o marido senta-se no sofa a oubir conversa

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Beatrix_algrave


Beatrix abraça e beija a afilhada Anglys e abraça Phellippe, feliz em revê-los.

- Que bom que vieram me visitar. Chegaram na hora do chá. Acabamos a pouco de arrumar a casa, então não estranhem se ainda tiver um pouco de bagunça.

Ela diz e vai buscar algumas xícaras extras na cozinha para servir os dois.


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Anglys


Anlglys adora decoração da casa felicita madrinha pela casa e pelo seu bom gosto, sorri quanda ela fala em chegaram na hora do lanche, e responde:

-Por isso viemos a esta hora, o lanche fica mais barato sendo em tua casa.


Anglys fala assim por brincadeira, pois sabe que com sua madrinha pode brincar um bocado com as palavras sem ser levada por maldade.

-madrinha se viesse na hora da limpeza tb arregaçava mangas e ia ajudar

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Beatrix_algrave


- Chegaram na hora boa.

Beatrix sorri com a brincadeira.

- Imagine, fica para a próxima. Nas férias de verão estaremos aqui. Vai ser bem agradável.


Ela diz e serve uma xícara de chá de maçã e canela, fumegante e agradável. Em uma bandeia há vários bolinhos de aveia e mel. Depois de servir as visitas ela lembra que ficou de buscar Fitz na cidade, pois ele ainda não sabe da cabana e será uma bela surpresa.

- Anglys, você poderia ficar aqui na cabana cuidando da Nahian enquanto vou buscar o Fitz?

Ela pede e agradece a presteza da afilhada e se despede de todos com abraços. Arruma-se e vai buscar Fitz que deve estar esperando por ela na taverna.


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Fitzwilliamdarcy


O Sr. Fitz estava na tasca conversando com os cidadãos e defensores de Coimbra quando Beatrix entra na tasca e convida para ir com ele a cabana recém adquirida.

Ele faz uma vênia aos presentes toma o braço de Beatrix, cumprimenta-a com um beijo e a acompanha. No caminho ele lembra-se de que eles devem passar na praça onde estava Faelnando a brincar com as crianças da povoação. Encontrando-o vão os três em direção a cabana.

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Faelnando


Junto com meus pais estava indo para a cabana,observei ao meu redor e percebi que a cidade estava agitada,não sei extamente o por que disso.

Logo saímos da área urbana de Coimbra e ,após alguns minutos, chegamos a um bosque,era lindo,várias árvores e plantas constituíam o lugar,fora a vida animal que se percebia com o canto dos olhos.

Após alguns minutos de caminhada pelo bosque,estávamos a chegar na casa de verão de minha mãe.Por um segundo confundi-a com uma casa de boneca,pois ao longe podia ser facilmente confundida com uma das casinhas de minha prima.

Chegamos ao jardim,parecia um pouco desarrumado,mas nada que uma boa limpeza consertaria,continuamos em frente e logo chegamos a porta da casa.Minha mãe abriu a porta e entrou depois meu pai e depois eu,e lá encontramos os convidados.
Beatrix_algrave


Beatrix notou Fael brincando com alguns amigos com as espadas de madeira que ganhou de presente do pai. Tão pequeno e já brincava de guerrear. Ela pensava enquanto o observava atenta. Um dia ele estará portando uma espada de verdade. Isso a assustava um pouco. Parecia um ciclo inevitável. A paz era algo tão transitório e dependia de tantas coisas...Até parecia que o estado natural das coisas era a guerra.

Ela andou ouvindo alguns rumores na cidade e parecia preocupada. Ela abraçou o filho querido e lhe fez festa bagunçando os cabelos. Fael ainda permitia ser beijado e abraçado pela mãe, mas logo ele iria recusar esses carinhos quando estivesse diante dos amigos, quando se sentir "adulto". Meninos são criados para serem mais orgulhosos e independentes. Felizmente, seu irmão não tinha fórmula para criar meninos e meninas, criou somente um ser humano e ela formulou sua personalidade de um jeito mais livre. Claro que as freiras tentaram mudar as coisas, mas o "mal" já estava feito. Enfim, ela estava muito feliz com o resultado.

Depois de abraçar o filho, ela seguiu com ele e Fitz para a cabana. Estava ansiosa por mostrar o resultado da limpeza e da arrumação.

Era uma casa realmente acolhedora.

Quando ela chegou com Fitz e Faelnando a casa, cumprimentou as visitas que tinham ficado a cuidar de Nahian e agradeceu-os.

- Muito obrigada por cuidarem de Nahian. E então, meus queridos, o que acharam da nossa casa de verão?

Mal havia fechado a porta, chegou-lhe um mensageiro a cavalo, com um envelope. Ela assim que recebeu a mensagem o viu partir. Estava intrigada.

- Olhe, Fitz, uma mensagem.

Ela disse, mostrando o envelope.


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--_narrador_


Aquela mensagem dentro do envelope mudaria a vida de muitos incluindo Beatrix e os Henriques. Uma invasão em Coimbra, de um exército vindo de Lisboa coneçara. A invasão se iniciara na cidade de Alcobaça que estava sendo naquele momento, sitiada. Dali a alguns dias Alcobaça seria invadida e tomada pela força das espadas e pela violência contra seus habitantes, que lutaram como puderam por seus lares e por suas vidas.

Ao tomar conhecimento da guerra que se iniciara, os presentes, cada um a seu modo se dispuseram a ajudar e contribuir na defesa do condado onde se encontravam e para onde estavam mudando seus novos lares.

Ao saber que já havia feridos e que eles estavam sendo trazidos para um acampamento medicinal, Beatrix pediu ajuda à sua sobrinha e a quem mais se dispôs a ajudar para coletarem ervas medicinais, além de ataduras de tecido limpo e mantimentos para os doentes.

Aqueles que conseguiram armas se alistaram no exército para a defesa da capital. Por muitos dias ficaram separados, em diferentes pelotões, deixando as crianças aos cuidados do que se dispuseram a cuidar delas. Foram dias difíceis em que cada notícia que chegava apertava um pouco mais o coração daqueles que aguardavam informações de seus entes queridos que estavam em batalha.

Não tardou para que alguns deles caíssem em combate e entre os feridos se reunissem novamente, que aos poucos se reencontrassem.

A guerra ainda não acabara de fato, mas os sobreviventes podiam vislumbrar alguma esperança, apesar das más notícias. Talvez porque o Natal se aproximava, a celebração do nascimento de Christos costumava ter esse efeito nas pessoas. Logo o ano chegaria ao fim e com um novo ano, era comum que novas esperanças e ilusões viessem.
Beatrix_algrave


Beatrix não sentia mais dores, estava praticamente recuperada. Suas feridas sararam, mas ela ainda estava um pouco fraca.

Ela observava pela janela a neve que caia. Um casaco e um cachecol de lã a agasalhavam. Beatrix trocara de roupa recentemente quando voltara da praça da cidade, pois lá uma guerra acontecera. Uma animada batalha de neve, e não era bom que ela ficasse muito tempo com uma roupa úmida naquele dia tão frio.

Em sua mão estava uma caneca com vinho quente e especiarias, que a ajudavam a recuperar-se do frio e mantê-la bem aquecida.


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