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Acampamento medicinal de guerra

Leonor_telles


Assim que chegaram rumores de feridos e mortos da guerra que se batalhava em Alcobaça, Leonor_telles não consegue ficar quieta e ver quem precisa do seu auxílio e não fazer nada.

Mandou um pombo correio a seu colega Karlin e sua irmã Gémea Vst informando-os do que se estava a passar e pedindo-lhes apoio. Toda a mão -de-obra seria pouca!

Pegou no seu jumento e com a carroça carregada das principais ferramentas, utensílios e apetrechos medicinais, alguma comida, fechou o seu laboratório/consultório e seguiu caminho até às portas da cidade de Coimbra.

Assim que avistou um planalto com uma clareira bem limpa, resolveu acampar ali....


"Seria um bom sítio para receber os feridos da guerra - pensou Leonor - perto das portas de Coimbra, não muito longe da cidade de Alcobaça, seria um ponto estratégico".

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Sissiedelweiss
Sissi estava cavalgando para ir a Alcobaça, quando vê ao longe a amiga Leonor..

Ao chegar perto, a cumprimenta:

-Ola, amiga Leonor, que ventos a trazem para cá?? Precisa de alguma ajuda??

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"O amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente, é um descontentamento descontente.. É dor que desatina sem doer"
Leonor_telles


Leonor estava a começar a descarregar a carroça quando ouve uma voz que lhe é familiar:

-Ola, amiga Leonor, que ventos a trazem para cá?? Precisa de alguma ajuda??

- Sissie que bons olhos a vejam!!!- depois de se abraçarem, Leonor prosseguiu - Ajuda é sempre bemvinda, se não a desviar do seu destino!! Tenho de abrir aqui um acampamento medicinal para dar apoio na retra-guarda da guerra que está instalada no nosso condado! Cada um tem de ajudar de alguma forma, eu vou ajudar do jeito que melhor sei: cuidando dos feridos!

Depois pegou nos grandes panos enrolados que estavam ainda na carroça e nas estacas de madeira e pediu ajuda a Sissie para montar o acampamento. Entretanto, podia ser que alguma força masculina chegasse, pois esta tarefa era muito dura para duas mulheres.


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Sissiedelweiss
- Sissie que bons olhos a vejam!!!- depois de se abraçarem, Leonor prosseguiu - Ajuda é sempre bemvinda, se não a desviar do seu destino!! Tenho de abrir aqui um acampamento medicinal para dar apoio na retra-guarda da guerra que está instalada no nosso condado! Cada um tem de ajudar de alguma forma, eu vou ajudar do jeito que melhor sei: cuidando dos feridos!

-Não irá me desviar de meu caminho. E também não iria passar por ti e deixar fazer isso sozinha.. Não posso ficar muito, mas sempre tenho tempo para ajudar uma amiga!!

E as duas começaram a montar o acampamento.

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"O amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente, é um descontentamento descontente.. É dor que desatina sem doer"
--Criado.juliano


A coisa estava preta em Alcobaça, toda noite tinha guerra e ele nem podia participar. Ficou feliz da vida quando recebeu uma carta da sinhá Amber pedindo para ele deixar o Chateau aos cuidados dos outros criados e guardas e partir para um tal de acampamento medicinal.

O criado selou um dos cavalos de Vale Paraíso e amarrou uma carruagem leve. Colocou lá todos os suprimentos que a Condessa Amber havia pedido e rumou para o acampamento.

Chegando ao local, encontrou uma senhora bonita, de aparência muito distinta.

- Tem cara de médica, deve mesmo ser ela. - pensou.

Aproximando-se, com o chapéu em mãos, Juliano fez uma mesura à dama Leonor Telles.

- Olá, senhora. Sou Juliano, criado lá das terras da dona Amber. Ela me mandou aqui para ajudar. Parece que precisavam de alguém para carregar algumas coisas. Também trouxe toalhas desinfetadas, álcool e mantimentos! Estou às suas ordens! - apresentou-se.

Enquanto esperava a resposta de Leonor, avistou uma mocinha ruiva que lhe pareceu conhecida. Parecia a filha do senhor Querobim.
Leonor_telles


Estavam a atar a tenda às estacas quando se houve um ruído de cavalgar e Leonor levanta o olhar para o horizonte para perceber o que se passava. Apercebe-se de uma nuvem de pó levantado e corre em direção ao acampamento. Alguém se aproximava delas.

Leonor chama a atenção de Sissie
– temos companhia – e estanca suas pernas, esperando a visita.
Chega um jovem de chapéu nas mãos, cumprimenta a médica e apresentou-se:

- Olá, senhora. Sou Juliano, criado lá das terras da dona Amber. Ela me mandou aqui para ajudar. Parece que precisavam de alguém para carregar algumas coisas. Também trouxe toalhas desinfetadas, álcool e mantimentos! Estou às suas ordens!

- Que Jah seja louvado!!! Um par de braços masculinos vêm mesmo a calhar. Só podia ser mesmo a Amber lembrar-se de ajudar. E como está ela? Faz tempo que não a vejo!

Leonor arregaçou as mangas e pôs-se a descarregar as coisas dadas pela amiga Amber….

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Sissiedelweiss
Sissi ao ouvir a fala de Leonor se levanta. Após Juliano, se apresentar a moça vai ao encontro dos dois e fala:

-Como vai Juliano, lembra-se de mim? Sou Sissi , a filha de Dom Querobim e Dona Abelhinha.. Que me conta do Chateau? E os meus primos?

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"O amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente, é um descontentamento descontente.. É dor que desatina sem doer"
--Criado.juliano


Juliano sorri para a gentil dona Leonor.

- A patroa vai bem. Está lá pela capital, no tal do exército. Nem quero ver o estado que ficará quem cruzar com ela, do jeito que ela ficou braba por causa dos ferimentos dos familiares.

Enquanto ele ajudava Leonor a descarregar os suprimentos, Sissi aproxima-se.

-Como vai Juliano, lembra-se de mim? Sou Sissi , a filha de Dom Querobim e Dona Abelhinha.. Que me conta do Chateau? E os meus primos?

- Olá, menina Sissi. Lembro sim sinhá. Os seus primos foram para a França, com exceção da sinhazinha Rhyannon, que ficou ferida na guerra até. O Chateau está todo cheio de soldados. E a menina, como está?
Sissiedelweiss
- Olá, menina Sissi. Lembro sim sinhá. Os seus primos foram para a França, com exceção da sinhazinha Rhyannon, que ficou ferida na guerra até. O Chateau está todo cheio de soldados. E a menina, como está? Diz Juliano

-Eu estou bem, indo pra guerra. Mas encontrei minha amiga Leonor sozinha organizando o acampamento e dei uma parada. Que bom que meus primos estão seguros na França. Rhya esta machucada, mas pelo que conheço dela logo estará de pé.

Os três continuam organizando o acampamento.

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"O amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente, é um descontentamento descontente.. É dor que desatina sem doer"
--Criado_betuel


Enquanto corria puxando uma corroça, Betuel pensava em toda a situação até alí.
Lembra-se da briga com o patrão por não ir lutar. Lembra da resposta que deu ao patrão quando recebeu a espada, "não posso senhor, não consigo matar ninguém.". Lembra-se da resposta amarga do patrão "eres uno covarde".

Sentado depois sozinho na estalagem segurava a espada. Ouvia dalí os gritos de luta. Pensa nas palavras de Moritz. Como uma dose bebida de coragem levantara e numa bravura heroica sai dalí em direção a casa do povo, a espada firme em sua mão.

Poucas pessoas se viam pelas ruas. Alguns feridos caminhavam, alguns carregando sua própria derrota nos olhos. Ao ver a casa do povo sente um gosto amargo na boca, era medo. A escuridão parecia duplicar-lhe a visão. A casa do povo estava longe de si, mas dalí, da entrada para o caminho que dava pra lá, conseguia ver fogo, gente lutando, feridos e mortos, espalhados.

Não percebe, mais alí mesmo deixa sua espada cair. Sai em direção as pessoas feridas. Uns ajudando os outros. Um grita para si se estaria louco por entrar nunha guerra sem espada.

- Vim ajudar com os feridos.

- Não precisamos de ajuda.

O homem aponta para um grupo estendido ao chão que Betuel achava estarem mortos.

- Aqueles lá precisam de ajuda.


Betuel percebe dois milicianos trazerem mais um homem ferido gravemente e deitá-lo alí junto aos outros. Aproxima-se do primeiro, não conhecia e o homem já estava morto. Aproxima-se do segundo. Respirava, mas estava desacordado. Tinha uma ferida ao lado do corpo. Betuel rasga um pedaço da camisa do homem e preciona o ferimento.O homem acorda com a dor.

- Aperta isso assim. vou tirar você daqui.

A cena era horrenda. Olhando para frente via-se mais um grupo de feridos deitados. Dalí a pouca luz não ajudava. Aproxima-se deles e ao chegar mais perto sente novamente o gosto amargo do medo na boca, dessa vez mais intenso. "Oh não" diz, ao ver alí a sua frente Moritz, seu patrão, mergulhado em seu próprio sangue.

Agora, corria puxando a carroça com o primeiro ferido que achou e Moritz. Seus ferimentos pareciam graves. Uma pancada na cabeça e um corte profundo, provavelmente de espada nas costas. Tinha sido covardemente ferido. Betuel sentia uma revolta profunda dentro de si. Odiava as guerras e apesar de não ter orgulho disso, gostava de ser um coverde. Queria continuar vivo.

Ver o acampamento para os feridos e ao se aproximar começa a gritar em desespero.

- Ajudem, ajudem pelo amor de Jah!
Leonor_telles


Leonor estava a dar-se por contente por ver que o acampamento estava quase pronto e em condições de poderem receber alguns doentes, Só faltava mão-de-obra. Mandara um pombo correio ao seu colega Karlin mas até agora nada. Pode ser que já viesse a caminho.

Estava entretida nesses pensamentos enquanto colocava algumas colchas brancas sobre as macas improvisadas, quando ouve gritar lá de longe:

- Ajudem, ajudem pelo amor de Jah!

Leonor correu ao encontro do homem que gritava e foi socorrer....deveria trazer já algum ferido da última batalha.....deparou-se com dois feridos que vinham ensanguentados e inconscientes.

Sangue frio e determinação são duas qualidades que se devem ter numa situação dessas e Leonor tinha essas qualidades para dar e vender!! Com frieza e rapidez, pediu ajuda ao criado Juliano e rapidamente retiraram os feridos da carroça e foram colocados nas camas improvisadas.
Sem tempo a perder e com desembaraço ia pedindo a Sissie os utensílios e material para sarar as feias feridas desses dois combatentes!! Ainda bem que tinham perdido os sentidos, o que facilitava o trabalho e menos sofriam.


Infelizmente a medicina não estava assim tão evoluída, os meios humanos eram limitados, então depois de fazer os curativos, deixavam-se os feridos nas mãos de Jah, aguardando que Ele fizesse a parte final.

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Karlin
Karlin chega atarefado, pedindo desculpa à sua amiga Leonor.

- Amiga querida, descula a minha demora, mas como vez ainda estou sujo de farinha. Estive no moinho, a prepara farinha para depois preparar o pão para os nossos soldados. ]

Karlin foi a casa tomar um banho e desinfectar-se.

Quando se preparava para sair, viu algo que o acordou. Uma bela flor suiça, como se dos montes tivesse descido ate ao acampamento. "Delweiss" nome dessa linda flor.

- Amiga Leonor, como se chama aquela bela flor que ali se encontra?
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Leonor_telles


Leonor olha para o colega Karlin e com o olhar tenta-o colocar no seu lugar:

- Colega estamos aqui por um propósito e espero que tu também!!! Fora daqui podes fazer o que quiseres e seguir o que o teu coração quer, e até te apoio! Mas aqui preciso de ajuda de pessoas com ética e com vocação!! - depois de lhe dar nas "orelhas" aproxima-se de Karlin e baixinho informa-o - Essa linda jovem que está a ajudar-me temporariamente chama-se Sissiedelweiss e acho que também não lhe és indiferente. É moça de família!!

Rapidamente dá ordens ao colega para este esquecer temporariamente da jovem e ser útil no acampamento.

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Vst


Vst, assim que recebe o pombo com a mensagem da sua mana, pega numa cesta com o pouco material que tem para ajudar e corre até ao acampamento. Chegando ao acampamento, apercebe-se da chegada de carroças com feridos e consegue achar sua irma cuidando de um ferido.

-Mana... perdoa a demora. Já vi que não há tempo para conversas mas trouxe algum material para ajudar. Não é muito... - olha para o clima do acampamento - já agora, esta é Outubrina, a criada do nosso pai. Sempre é mais uma pessoa para nos ajudar. Onde queres que te ajude?

De repente vê chegar um homem todo ensanguentado e gritando como louco. Percebe que infelizmente não há nada a fazer. Olha de novo para todo o lado e interroga: "Onde está o padre?"

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Sissiedelweiss
Sissi pensava em exercer a medicina, tinha ajudado no Porto, as freiras do Convento, mas nunca havia visto algo como o que estava vendo agora..

Ficou perto de Leonor para ajudá-la no que fosse preciso.. Ia entregando os instrumentos a Leonor, que já conhecia por nome...

Até que viu Karlin... sua respiração ficou ofegante..aquele rapaz lhe chamava atenção.. olhou e baixou os olhos voltando para sua atividade..

Viu que Leonor e Karlin sussurraram algo, mas agora não era momento para isso, pois a cada momento chegavam mais feridos..

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