Puck
Puck, o velho elfo, sentia todos os sentimentos do mundo, mas o que lhe causava mais tristeza era o da guerra... Assim, ele foi atraído para a grande comoção que envolvia o acampamento de guerra de Dona Leonor. Sentia o tamanho da dor que emanava dali. Seu corpo não resiste ao topor dos sentimentos e Puck pega o papelinho e o pedacinho de carvão para escrever
Quote:
Tanto ódio espalhado pela terra
Traz a trágica cor de sangue puro
Para os portugueses que ela encerra,
queimando seus campos e seus muros.
O terror se espalha com o vento
Do sul e do nordeste precedente,
Da capital vem aborrecimento
E do Oeste a ajuda como corrente.
O que o Fauno espera resignado
É que os feridos aqui amparados
resistam e voltem revigorados!
Pois a única certeza da guerra
é que quando de volta houver paz
longa tristeza o reino terá!
Traz a trágica cor de sangue puro
Para os portugueses que ela encerra,
queimando seus campos e seus muros.
O terror se espalha com o vento
Do sul e do nordeste precedente,
Da capital vem aborrecimento
E do Oeste a ajuda como corrente.
O que o Fauno espera resignado
É que os feridos aqui amparados
resistam e voltem revigorados!
Pois a única certeza da guerra
é que quando de volta houver paz
longa tristeza o reino terá!
Puck vê muitos rostos conhecidos, e caminhando entre os leitos vê a menina Rhyannon que por tantas vezes gentilmente fez seus papelinhos chegarem aos olhos... Com uma lágrima escorrendo, vê Moritz a delirar... Deixado o papelinho na cabeceira da cama da menina na esperança que ela acorde ou que alguém leia para ela, Puck se vai na busca de Oberon. O Consorte da senhora das fadas há de fazer algo por esse povo...