Fitzwilliamdarcy
Casa da Família Marques Henriques
Família Marques Henriques
►Família:
Avós paternos: Ávila Bernardes Ortiz Henriques e Fernanda Montello Henriques .
Avós Maternos: Geraldes William Ferraz Marques e Filipa Sá Marques.
Pai: Adrião Montello Henriques (PNJ)
Mãe: Helena Marques Henriques (PNJ) (nome de solteira: Helena Sá Marques)
Filhos: Kub Marques Henriques (Kub); Samuel Marques Henriques (Samueljst); Fitzwilliamdarcy Spada Marques Henriques (Fitzwilliamdarcy).
Samuel Marques Henriques(Samueljst) casou-se com Heloysa Medeiros Marques Henriques(Heloysa). Fruto desse matrimônio nasceu Nahian Medeiros Marques Henriques. (Nahian), que infelizmente faleceu muito jovem.
Fitzwilliam Darcy Spada Marques Henriques (Fitzwilliamdarcy) casou-se com Beatrix Algrave Nunes Henriques (Beatrix_algrave). Fruto desse matrimônio nasceram Rafael Fernando Algrave Marques Henriques (faelnando) e Merlis Algrave Marques Henriques (Merlis).
►Histórias
- Histórico da Família Marques Henriques
"Ferdinando um jovem aventureiro deixou seus parentes e resolveu perambular pelo mundo. Passando por vários lugares, conhecendo diversas cidades entre os reinos de Portugal e Castela. Em suas andanças, tornou-se mercador, trocando, vendendo e comprando mercadorias e assim, financiando suas viagens.
Desejando conhecer a região do Tejo ele passou por Santarém, uma cidade que estava na altura sitiada por Mouros. Ferdinando deparou-se com o acampamento do príncipe Dom Afonso Henriques que lutava para libertar a cidade. Ele foi envolvido pelo ideal do príncipe de libertar os portugueses do jugo dos infiéis, resolvendo assim lutar ao seu lado e também auxiliando seu exército com os mantimentos que trazia consigo.
Destacando-se nas batalhas e ajudando no sustento das tropas, Ferdinando conquistou a admiração e amizade do príncipe. Após a libertação da cidade Dom Afonso Henriques recompensou-o com um lote de terra situado na fronteira entre Santarém e Alcobaça.
Posteriormente, Ferdinando casou-se com uma jovem escalabitana e deu ao seu primeiro filho o nome de Henriques em homenagem ao príncipe Dom Afonso.
Os descendentes de Henriques, filho de Ferdinando, conhecidos como Henriques eram assim, camponeses que viviam nos campos entre Santarém e Alcobaça e posteriormente também artesãos em Santarém. No inicio houve igualmente entre eles uma forte tendência a atividades militares, a principio na proteção de suas terras e após isso, na presença de membros da família na milícia de Santarém. Os Henriques eram considerados pessoas reservadas de pouca abertura a estranhos e estrangeiros, possuindo forte vínculo à terra e aos princípios de honra e lealdade.
Um jovem militar de origem castelhana chamado Marco, pertencente a uma tropa de Castela, aliada de Dom Afonso, também lutou na batalha de libertação da cidade de Santarém e destacou-se em combate. Infelizmente, em um desses combates, o jovem Marcos foi gravemente ferido, mas sobreviveu. Após a conquista de Santarém, ele também recebeu um pedaço de terra na cidade recém libertada. Assim, ele não retornou mais a Castela, e decidiu viver ali, esse jovem originou a família Marques (filhos de Marco) que posteriormente se uniria à família Henriques. Os Marques além de camponeses se dedicavam preferencialmente às atividades militares.
No fim do século XIV com o nascimento de Ávila Bernardes, avô dos Irmãos Henriques, a família começou a mudar. Aproveitando a localização favorável das terras entre os condados de Lisboa e de Coimbra, aliado às oficinas em Santarém, uma cidade comercialmente vibrante com varias rotas comercias e um porto em franco desenvolvimento, Ávila tornou-se mercador. Rotas comerciais entre Santarém-Alcobaça-Montemor-Lisboa e pelo rio Tejo que ampliaram os contatos e a forma de lidar com estranhos, mas mantendo sempre os princípios de honra, lealdade e união familiar.
Adrião, filho de Ávila e Fernanda, manteve o foco em comércio ampliando contatos e interagindo com as cidades e condados. Influenciado pela mãe, uma estudiosa da igreja aristotélica, aprendeu a ciência da navegação e com um pequeno navio realizou rotas comerciais em toda a costa lusitana. Adrião casou-se com Helena Marques, uma jovem escalabitana, filha de Geraldes e Filipa Marques. O pai de Helena seguia a tradição dos Marques e fora militar na juventude, quanto a mãe de Helena, Filipa, era bastante dedicada a política da cidade de Santarém. Assim, após desposar Helena, Adrião começou a participar da politica das cidades de forma indireta apoiando e auxiliando as Casas do Povo e desenvolvendo o projeto de uma companhia comercial.
Seus filhos Kub, Samuel e Fitz seguiram essa linha chegando a assumir cargos de prefeito de Montemor e Santarém além de participarem como conselheiros em Lisboa e Coimbra. Colocaram em prática o projeto da companhia de comercio sempre mantendo os princípios de honra, lealdade e família.
Samuel casou-se com Heloysa em Santarém e tiveram apenas uma filha que infelizmente, veio a falecer ainda muito jovem. O irmão caçula dos Henriques, Fitzwilliam casou-se com Beatrix Algrave e tiveram dois filhos, Faelnando e Merlis."
- Chegada a povoação de Alcobaça, mudança...
"Enquanto os irmãos Marques Henriques viajavam para negociar a casa que seria a nova residência da família Marques Henriques, Beatrix cuidava dos detalhes da mudança, em Santarém, com Heloysa, a esposa de Samuel, além dos empregados dos Marques Henriques.
A louça deveria ser embalada e encaixotada em meio à palha, os móveis da família deveriam ser cuidadosamente transportados. Ali estavam objetos que pertenciam aos Henriques e dos quais eles tinham uma memória afetiva muito forte. Esse apego ao passado era uma forma de manter viva a memória dos pais, já falecidos há tanto tempo. Era curioso como eles se esforçavam para estar sempre próximos vivendo na mesma casa.
O apego ao passado era uma garantia da presença, os pais sempre relembrados ali, conservados em uma janela, em um vaso, uma mesa Cada pedaço da casa era para eles um pedaço da história que viveram. Por isso, foi com pesar que eles decidiram partir e deixar a morada onde tanto tempo estiveram juntos em Santarém.
Pesaram e discutiram por dias, todas as possibilidades que se apresentavam. Santarém já não era mais a mesma, mas nem era esse o problema, pois já haviam passado ali invernos mais rigorosos, tempos mais difíceis, e nem por isso haviam desistido. Nem mesmo o ar estagnado e a mesmice os desestimulava. O gosto do desafio era bom, os atraia, mas o convite que receberam era deveras tentador. Haveria a possibilidade de formarem uma Companhia Comercial, nos moldes que sempre sonharam. E haveria incentivos como até mesmo a isenção completa de impostos e contratos e encomendas firmadas com uma diversidade de clientes muito maior. O local era tranquilo, mas por ser fronteira de condado abria um leque de possibilidades. Sua posição centralizada parecia-lhes estratégica. Desse modo, era com animação que eles se imaginavam mudando para Alcobaça e lá dando início à Companhia Comercial Alvorada (o nome ainda não estava na verdade decidido e ainda ocuparia discussões exaustivas que chegariam ao consenso de Companhia Comercial Henriques,a CCH).
Nenhum deles fazia ideia dos males que a guerra traria, e muito menos que devido a ela passariam tanto tempo separados, mas todos estavam cheios de entusiasmo e muita esperança. Os preparativos começaram e apesar da guerra, eles continuaram. Era ainda cedo para saber o reflexo que isso teria sobre Portugal.
Todos estavam ansiosos, e cada qual já negociava terrenos e galpões, de acordo com sua especialidade. Fitzwilliam iria se dedicar ao trabalho de ferreiro, o que era interessante, levando em conta que tinha contatos e conhecia bem armamentos por ser um ex-militar. Kub comprara campos e investiria no plantio de milho e em uma criação de porcos. Ele ainda não sabia se teria algum outro negócio além daqueles. Nahian estava bastante animada com o fato do pai, Samuel, ter decidido se tornar padeiro e abrir também uma carpintaria. Se os planos fossem bem sucedidos Beatrix tencionava comprar as duas propriedades e fixar seu negócio ali, em definitivo. Os investimentos pareciam todos promissores.
O mais importante, no entanto, era a casa da família Henriques. Em sua primeira visita à cidade com o intuito de mudança, os Henriques haviam localizado algo que os deixou verdadeiramente animados. Havia uma casa muitíssimo parecida com a casa que tinham em Santarém. A semelhança não era ocasional, pois ela havia sido feita pela mesma guilda de pedreiros e alvanéis que construíram a residência de Santarém. Parecia mesmo que o destino conspirava, pois o dono da casa estava interessado em negociá-la. Assim, eles haviam feito uma última viagem para acertar a negociação, que incluiriam além de dinheiro, algumas mercadorias como farinha e milho em uma boa quantidade. A casa de Santarém já havia sido negociada, e boa parte do dinheiro seria investido na nova residência.
Chegando no dia marcado, os Marques Henriques novamente se reuniram e a família partiu para Alcobaça com a mudança disposta em uma caravana de carroças que levavam a mobília e outros pertences. Beatrix foi com eles, viajando em seu cavalo Desheret. Depois de um dia de viagem estavam finalmente em Alcobaça, a cidade das belas macieiras.
A semelhança com a casa de Santarém deixou os que ainda não tinham visto a nova morada bastante impressionados. Era hora de iniciar a organização dos móveis e a desencaixotar loiças e pratarias.
Uma nova etapa se iniciava para os Marques Henriques."
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