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[RP] Casa da Família Marques Henriques

Talitasx


-Ah, por favor não queria atrapalhar a rotina da família.- Talita diz para fazer media e continua- Nossa, o Samuel cozinha tão bem assim? Não sabia dos dotes culinários. Os pães da Companhia Comercial Henriques, é ele também que faz?

Talita se senta na mesa e pega um pedaço do pão de queijo, gosta tanto que acaba comendo outro, passado os salgados vai ao bolo que estava delicioso, aproveita o Chá para comer com o bolo, e ajudar a despertar. Fica imaginando onde o Padre estava que até aquele momento não havia dado sinal, afinal eles tinham que partir logo, e já tinham abusado da hospitalidade a muito.

-E os Henriques onde se encontram? Já foram para a Companhia Comercial Henriques? Passei lá na frente da ultima vez que estive, e comi por lá, a comida era muito boa, encontrei o Samuel naquela ocasião, penso que deve dar um trabalho cuidar da casa... da companhia. - Bebe o chá- E você Bea não é cansativo cuidar de tudo isso e ainda ser camareira real?

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Beatrix_algrave


- Sim, Samuel tem uma boa mão para padeiro. Já o Fitz fabrica uns vinhos ótimos. Aliás, vocês vão ficar para almoçar? A viagem deve ter sido cansativa para o padre, imagino.

Ela pergunta e comenta diante do que Talita diz.

- Eu de fato tenho andado muito ocupada, mas pelo menos na tecelagem minhas sócias administram muito bem. É uma preocupação a menos. E os Henriques cuidam bem da Companhia, graças ao tino para negócios do Samuel. Dinheiro é com ele mesmo.

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Kalimetro


O Padre acorda com o cheiro do pão e de queijo e levanta assustado. Pela janela ao longe podia observar o sol já estava mais alto que costumava acordar em Leiria, mas a cama era tão confortável que acabou perdendo a noção do tempo. Depois arrumar a cama onde dormiu e de se aprontar, vai em direção das vozes, era um corredor, era algumas portas, quadros também haviam por ali. O seu olhar atento mapeava cada detalhe, se sentia muito bem aconchegado ali, então encontrou-se com Barrois, que logo falava:

- Bom dia Padre!! Estão te esperando!!!

Ele sorria e ia na direção indicada, logo avistava Beatrix e Talita, além de outros empregados da família Henriques.

-Mais movimentada que essa cozinha, só mesmo a minha barriga!Dizia o Padre dando bom dia quase tarde e se juntando a elas na mesa.

Após o desjejum que estava delicioso, realmente os cozinheiros dos Henriques eram muito bons, o Padre chamou olhou para Beatrix, representante da família que estava por ali e então disse:

-Estava delicioso Beatrix, escolheste muito bem os teus empregados. Me senti muito bem em dormir aqui, obrigado por nos receber, agora temos que nos apressar, Talita tem responsabilidades e eu queria leva-la por um caminho e contar-lhe histórias antes de partirmos. Espero a visita de vocês na Igreja de Leiria.

O Padre se levantava fazendo o sinal da cruz, abençoando o caminho que iriam percorrer a partir dali e o caminho da dama Beatrix.

Em seguida, levou Talita para uma volta na cidade, foram passear no Pomar onde guerriaram com frutas caídas no chão, depois levou sua companheira ao rio Alcoa e o rio Baça, onde contou histórias de quando viveu por aqui.

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Talitasx


A conversa estava boa, a tempos Talita não se sentava em uma mesa para prosear, seus dias andava muito corrido com muitas coisas para fazer.

-Ah Beatrix, adoraria ficar para o almoço, mas não ando tomando leite, tenho que manter o regime- Talita solta uma gargalhada- Outro dia venho com mais calma. -Nem terminou de falar e notou o Padre adentrando o local, e dizendo que eles tinham que ir pois tinha planos...

- Obrigada Bea, será sempre muito bem vinda em casa quando passar por Leiria, embora é sempre muito difícil eu estar em casa, avisando antes quem sabe. -Talita abraça agradecendo a hospitalidade.- Bom, deixa eu ir que essa viagem ainda é longa e esse Padre é doido, desculpa pelos modos dele...- Esboça um sorriso, e sai acompanhando o Padre...

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Beatrix_algrave


- Então, nesse caso, desejo uma boa viagem ao dois. Espero que dá próxima vez reservem um tempo a mais para almoçar conosco.

Ela disse e despediu-se de ambos, sorrindo um pouco com os comentários de Talita. Beatrix tomou o cuidado de pedir a Barrois para acrescentar a encomenda de Talita à bagagem que levariam.

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Fitzwilliamdarcy


Fazia uma manhã fria o sr. Fitz teve um doce despertar com o som das vento agitando as folhas das árvores. Ele levantou-se silenciosamente para não acordar sua esposa. Eram dez para as cinco da manhã. Após lavar-se e vestir-se ele desceu e após fazer o desjejum com algumas frutas ele saiu de casa para fazer suas habituais exercícios matinais. Ao concluir seus trabalhos físicos subiu para seu quarto e lavou-se novamente. Era um rotina diária que o Sr. Fitz tinha para manter a forma e sentir-se bem. Ele então desceu para tomar café da manhã.

Frutas, pães, bolos, o famoso pão de queijo de seu irmão. Após alimentar-se bem ele pediu para que o sr. Barrois preparasse seu cavalo, ele iria fazer uma visita a base do E.R.P. naquela manhã.

Sentindo-se feliz pelo dia fresco e ensolarado montou com destreza e partiu em seu cavalo a toda velocidade.

Sua visita a base do E.R.P. em Alcobaça foi satisfatória, pode rever o ambiente que tanto gostava e conhecer os recrutas e soldados que davam vida aquele lugar. Seu objetivo era o de encontrar a Comandante Local da época, Dama SSilva. Não a encontrando resolveu então redigir uma carta endereçada a Comandante, faria isso logo mais a noite quando chegasse em casa. Após sair da base do E.R.P., o sr. Fitz foi ao Mercado. Voltou para casa para almoçar com a família e dar prosseguimento aos seus trabalhos nos campos, até o pôr do sol.

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Matiahs


Passaram-se alguns dias desde o batismo de Matiahs. Ele já se sentia integrado à sua nova vida em Alcobaça, conhecendo algumas pessoas e novas oportunidades de afazeres e sustento. Sua principal atividade era o árduo trabalho na pedreira a nordeste de Alcobaça. O trabalho na pedreira era pesado, compulsório e difícil, mas Matiahs encarava com muito afinco a fim de retomar suas atividades campestres.

Sentia-se renovado na fé e grato por sua prima e madrinha Beatrix pelo apadrinhamento.


- Eu poderia visitar o lar dela e de sua família e levar algo como retribuição. Mas o quê em tempos de labuta? – fala pra si.

Descansando embaixo de uma macieira típica de Alcobaça após alguns cuidados em sua humilde casa ele por fim decide o que levar como gratidão. Dirige-se até teu armário e coloca tua melhor roupa, modesta, mas, elegante. Depois de providenciar o presente, parte em uma caminhada tranquila à residência dos Henriques. Reconheces que está se aproximando ao avistar uma belíssima casa, digna de pessoas organizadas e asseadas como sua prima, o esposo dela e família, ao qual Matiahs ouvira falar da bem sucedida companhia comercial. Ele dá apenas algumas batidinhas na porta de entrada e retorna para uma distância respeitosa esperando ser atendido.

--Charlotte_lucas


Com a ausência do sr. Bertuccio a Srtª Charlotte Lucas estava responsável pela casa. Ela assumira os afazeres de Bertuccio enquanto ele não voltava.

Como sempre sorridente a Srtª Lucas organizara a casa e delegara aos servos o que era preciso ser feito. Os servos eram pessoas simples que precisam de uma ajuda e os Henriques precisavam de auxílio com a casa, logo em troca de alguns cruzados por dia os servos ajudavam no que fosse necessário, uma troca mais do que justa.

Em meio aos seus afazeres a Srtª. Lucas ouviu baterem na porta. Ela ainda se demorou alguns instantes e então dirigiu-se a porta e abrindo-a fez uma vênia.

- Olá! O que desejas?

A Srtª. Lucas sorriu para o jovem que estava bem apresentável e elegante.
Matiahs


Após Matiahs esperar um momento e suspeitar que estivesse atrapalhando o ordenamento da residência a porta se abre e Matiahs é atendido. Espero não estar sendo invasivo com esta visita repentina. Após ser lhe solicitado a apresentação por uma senhorita simpática, provavelmente serva da família principiou a falar:

Boa tarde e meus comprimentos – seguido de um sorriso seco e uma pequena vênia – procuro a senhora Beatrix Nunes Marques Henriques, sou Matiahs primo e afilhado dela.


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--Charlotte_lucas


A srª Lucas então o convidou a entrar.

- Seja bem vindo, sr. Matiahs, por favor entre.

Fez uma vênia convidando-o para dentro da casa.

- Sou a srtª Lucas, irei acomoda-lo e informar a srª Henriques de sua visita. Desejas algo para beber?

Ela falava enquanto o levava a sala de recepção. Que ficava logo ali na entrada. Ela ofereceu um assento ao visitante e aguardou se esse gostaria de beber algo, pois do centro de alcobaça para a casa da família Marques Henriques era uma caminhada ou mesmo cavalgada bastante longa.
Matiahs


Matiahs passa a acompanhar a senhorita que o recebera para a sala de estar. Acomoda-se onde fora indicado e responde a oferta de bebida:

- Confesso que agradeceria muito por um copo d’água senhorita – responde timidamente – espero não estar a causar incomodo maior. Obrigado pela terna recepção eu ficarei então a aguardar a senhora Beatrix. E qual o vosso nome mesmo senhorita?

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--Charlotte_lucas


A srtª Lucas ouviu o rapaz e sorriu vendo-o falar timidamente.

- Me chamo Charlotte Lucas. Não é incomodo algum, irei providencia sua bebida e chamar a Srª. Henriques.

Ela então retira-se por alguns instantes e volta com um vaso com água e um copo, põe sobre a mesinha de madeira, onde sobre ela havia um arranjo de flores em um vaso de vidro que havia pertencido a mãe dos Marques Henriques, a senhora Helena, da sala de recepção.

A srtª. Lucas após servir o jovem, faz uma vênia e retira-se novamente para comunicar a Dama Beatrix que havia visita.

A srtª Lucas então sobe as escadas e após procurar na biblioteca encontra Beatrix em seu ateliê.

- Srª.? Dama Beatrix?
Beatrix_algrave


Beatrix estava trabalhando em seu ateliê de pintura desde que retornara do Castelo Real, onde estivera pela manhã mais cedo. Havia alguns trabalhos pendentes na Heráldica e ela precisava terminá-los o mais rápido possível.

Ela já havia feito o rascunho do desenho que aos poucos ia ganhando contornos e cores. Foi quando Charllote Lucas a chamou. Beatrix presumiu que já estaria na hora do chá, pois quando ela se trancava no ateliê, perdia muitas vezes a noção do tempo passado entre seus afazeres artísticos. Assim, ela tratou de dispôs o desenho sobre a mesa, tomando o cuidado de deixa-lo fixado à sua prancheta enquanto a tinta secava. Limpou cuidadosamente os pincéis e resolveu dar-se uma pausa no trabalho. Logo anoiteceria e ela poderia retomar o processo à luz de vela.

- Sim, Lotte, já está na hora do chá?

Ela perguntou enquanto terminava de pôr em ordem seus materiais de trabalho.


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--Charlotte_lucas


Obtendo resposta ela respondeu a Beatrix.

- Quase senhora. Na verdade a senhora tem uma visita. Um jovem está na sala de recepção, seu nome é Matiahs e disse ser seu primo e afilhado. A senhora deseja recebo-lo?

Aguardou a resposta de Beatrix.
Beatrix_algrave


- Ah! Sim, pensei estar equivocada com o horário. Nesse caso é bom antecipar o chá para a visita. Fitz, Samuel e Faelnando já chegaram? Seria bom para apresentar-lhes meu parente, eles ainda não o conhecem. De todo modo eu já vou descer para recepcionar a visita.

Ela disse a Lotte, enquanto terminava de limpar e enxugar as mãos com uma toalha, ainda havia um pouco de tinta em seus dedos que a limpeza removeu finalmente.
Assim que enxugou as mãos ela foi até a sala de recepção onde Matiahs esperava e cumprimentou-o gentilmente.

- Que bom revê-lo, primo Matiahs. Espero que fique para o chá conosco. Acompanhe-me até a sala de estar, é lá que servimos sempre o chá.

Ela disse e convidou-o a acompanhá-la.

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