Aristarco
OOC:
» Tópico aberto a todos, para convivências.
» Não esquecendo que é tópico somente Role Playing, portanto, esmera na ambientação da personagem, descrição das ações, humores e das cenas, além de boa interação. Usa a criatividade e enriquece o fórum: desenvolve um texto; não sejas econômico, por favor, enriquece.
Não eram muitos naquelas plagas montemorenses certamente, mas inda sim isto não lhes impediam dalgo mover, dalgo fazer e agir, porquanto aquel espírito operoso fazia parte dos templários, eis um traço marcante de sua coesão seja na ordem prática do quotidiano, seja na ordem mais sagrada das cousas, em suas vidas.
Era preciso mais uma vez dispor de um posto templário em Montemor, afinal tal localidade tinha primazia entre os caminhos condais e não poderia ser diferente então: um pequeno grupo, com algum esforço e dedicação, trabalhos e serviços que estendiam até as horas mais avançadas da noite, reunira-se para edificar uma nova fortificação; era menor do que as usuais, mais compacta e mui bem segura, e também planeada para aumentar sua estrutura de acordo com a necessidade; agora para estes tempos, era suficiente.
Tudo era bem equilibrado naquel aspecto de serenidade e seriedade dos templários, a cozinha com seus fornos e apetrechos enviados do Castelo de Tomar, estrebaria e armazém (com mantimentos de gêneros e barris de cerveja), um pequeno e bem munido paiol de armas, uma ferraria e oficina de pequenos trabalhos, salas de convivência e reuniões, scriptorium para administração e registros, além de alguns alojamentos individuais e coletivos, tudo em boa monta e proporção; ainda havia uma pequena capela destinada à S. Jorge de Lydda (ou Dióspolis), singela e simples, mas reconfortante para as almas que ali precisassem d'alguma guarida.
E para o final, dispuseram os pendões templários nas torres, além de artefatos templários por todos os lugares coletivos (especialmente tapeçarias, vasos, moldes e cousas que em todo recanto, lembrava a Ordem).
Mais uma vez, depois dum certo tempo, havia uma fortificação, pronta para atender a todos que para lá se dirigissem, fossem fiéis em Jah, moradores ou simplesmente viajantes: não faltariam acomodações para dormir seja em qualquer estação, tampouco alimento quente e bem cozido ou assado para desfazer aquilo de saco vazio que não pararia em pé (como no velho ditado), além de segurança entre-caminhos usualmente necessária a quem temesse trechos de viagem.
Todos seriam bem vindos, seriam acomodações simples, mas com acolhimentos fraternos independentemente da condição dos visitantes, afinal todos eram filhos de Jah, mui bem recebidos e tratados seriam...
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| Secrétaire Royal | Minstrel of Gharb al-Ândalus | Flemish-breton of Iberia: al-Musta'rib |