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[RP] Funeral de Dom Richelieu Lencastre Lobo

Palladio


- Vamos agora a confiar à terra o corpo do nosso irmão neste lugar onde descansam já tantos finados das nossas famílias. Chegou o momento de dizer "adeus".

É um momento de tristeza, mas a esperança tem que permanecer forte em nós. Porque esperamos ver de novo Richelieu quando Jah nos reúna, na alegria de seu Reino.

Recolhamos-nos pensando em tudo o que vivemos com Richelieu, no que ele é para nos, no que ele é para Jah.


Silêncio profundo enquanto o caixão desce a cova.

Cardeal Palladio então asperge água benta sobre o caixão


- Esta água, memória de teu baptismo, nos lembra que Jah te fez Seu filho.

Que te receba hoje em Sua Paz!


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Quote:
Fim da cerimónia. Os amigos desfilam jogando um pouco de terra no túmulo.

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His Eminence Palladio Monforte | Roman Elector Cardinal | Cardinal of St. John of the Martyrs | Vice-chancellor of the Congregation for the Dissemination of the Faith | Metropolitan Archbishop of Evora | Count of Orvieto & Viscount of São Bento | Professor at Seminário Menor de Viana do Castelo
Anokas


Anna, aporta a canastra da amizade onde são depositadas flores e presentes.

- Richelieu, depositamos estes obséquios sobre teu caixão, símbolo da nossa amizade, símbolo da nossa oração, símbolo do nosso coração.
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Condessa de Viana da Foz do Lima, Baronesa de Vila Nova de Gaia
Anokas


Anna , sente uma lágrima que teima em deslizar pelo seu rosto mas , rapidamente a limpa e esboca um sorriso ao se relembrar de tudo o que viveu com o seu amigo , as brincadeiras,as brigas, os carolos... tempos felizes!!
Anna, pega num pouco de terra e atira para cima do caixao de Richelieu e... em sussurro diz:
-- Adeus amigo...até um dia!
Virando as costas, sem poder conter mais uma lágrima, sai do cemitério...

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Condessa de Viana da Foz do Lima, Baronesa de Vila Nova de Gaia
Aristarco
[Despedidas finais...]

A sensação esvaziada do pouco sentido que as cousas do mundo faziam, habitou o seu âmago por toda a cerimônia, especialmente quando se lembrava dos torvelinhos que a vida humana acumulava e enredava aos desfechos inquietos: a velha imperturbabilidade dos antigos gregos talvez fosse uma “virtude” para poucos verdadeiramente, quiçá somente àqueles gregos...
Agitava-se mui aqui e acolá para alcançar a campa como silêncio e repouso absoluto ao final de tudo, algo que lhe suscitava o porquê de tamanha inquietação d’alma, mas enfim, aquel’ tipo de pergunta só chegava ao intelecto naquela circunstância e afins, ao bem da verdade.

Começaram as pessoas a sair da Igreja e Aristarco acompanhou um pouco mais afastadamente aquel’ trajeto que levava ao encerramento das despedidas e honraria ao gran Senhor; estava um pouco sem jeito, como sempre assim era, mas seguiu também em memória de Dom Richelieu na última vez que o acompanharia naquela vida material.

Não demorou, já se encontravam ao campo santo, e ao longe, o moçárabe observou os últimos momentos do rito, enquanto Sua Eminência proferia as finais palavras que encaminhavam o finado, e silenciosamente o trovador despediu-se do velho Conde que nunca mais veria, tampouco ouviria voz e compartilharia ideias, algo que mui apreciava à erudição do outro.
Mas uma esperança tinha consigo que nem o jazigo poderia levar: cantigas haviam sido feitas, e teria Aristarco chance de cantá-las a honrar o nome de Dom Richelieu oportunamente.

Se não o privou aquilo d’alguma tristeza (e senso de efemeridade), confortou-o um pouco ao que lhe era possível....

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| Secrétaire Royal | Minstrel of Gharb al-Ândalus | The Flemish-Breton of Iberia: al-Musta'rib |
Milene


Milene cobriu o rosto com o véu negro, confortando-se com aquela falsa sensação de privacidade que lhe permitia chorar a inquietação que lhe dilacerava a alma. Caminhava no torpor lento de quem se despede de uma parte de si, arrastando o corpo, forçando-se a memorizar os detalhes do caixão que agora acolhia Dom Richelieu, sufocando no próprio choro. As palavras de Sua Eminência pouco mais eram de que um murmúrio e um grito afligido cortou-lhe a respiração e rerbeverou no silêncio assim que o caixão desceu às entranhas da terra. Lentamente, Milene recompôs-se e acocorou-se para recolher um pouco de terra que lançou sobre o caixão, num gesto derrotado.

Passo-a-passo, a multidão abandonou o cemitério e a jovem de negro seguiu no seu encalço. A Vida aguardava-a.
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