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[RP] Matrimónio de Yochanan Viana e Ava Ribeiro

Gasppare


Uma Marcha teve Início, era pois um sinal, A Noiva já está naquele Ambiente!
O Vigário, com alguns gestos ordenou que o Repique de sinos cessasse, e assim aconteceu.
Tomado por uma Alegria sem fim, pôs-se a caminho do Presbitério, onde aguardaria a Noiva, próximo ao Altar.
Atravessou então um Portal, que o dava acesso rápido ao Presbitério.

Ao olhar para a Assembléia, avistou no Corredor principal a Noiva, Ava estava Belíssima, irradiava alegrias e bons sentimentos. Seu vestido estava coberto de uma Docilidade tamanha. - "Digno d'uma Viana" - pensou Gaspar, com um Sorriso.

Era chegado o Momento, Seu Irmão, Yochanan, junto de Ava a Sua Frente.
Tomou o meio do Altar, colocando-se de frente à Assembleia.
Aproximou-se um Acólito com uma Caldeirinha e um Aspersório, para água benta.

Aspergiu-os três vezes cada, logo em seguida, traçou na fronte d'ambos uma Cruz, sinal Aristotélico do Baptismo, em referência às Vidas Frutificadas que, fundamentadas na Fé em Jah, formarão Família, e assim, Receberão mais bênçãos vindas dos Céus.

- Meus Irmãos e Irmãs, acolho-vos hoje neste Templo para sermos mais uma vez a Igreja!
Com Grande Alegria, estes dois Irmãos nossos, decidiram unir suas Vidas e assim realizar o Plano de Amor de Jah com a Humanidade.
Este é o Momento, antes de mais nada, cantemos ao Senhor!


Gaspar então elevou os Olhos aos Céus, estendeu os Braços à Jah.
E entoou:

- Gloria in Excelsis Deo!
E o Coro continuou.
Gloria

Enquanto se era Cantado o Glória, houve mais uma vez o repique de sinos, repique que durou o canto todo, deixando-o belíssimo.
O Vigário, após entoar o Início do Hino, trocou de Paramentos.
Retirou a Capa, e no lugar desta colocou uma Belíssima Casula Romana Dourada, com detalhes em Vermelho. Atrás, havia uma Cruz Grega, a Frente, o símbolo da Família.

Após o Término do Canto, o Vigário Prosseguiu com algumas palavras.

- Queiram sentar-se Meus Irmãos, para ouvirmos uma Passagem da Vida de Aristóteles.
Que, este início de Celebração seja marcado pela Alegria, e que o Final, seja pela Fé.. Mas sem perder a Essência do Começo.

Assim, Gaspar sentou-se na Cátedra, de frente ao Povo, do seu lado direito, havia uma Cadeira, onde pediu para seu Irmão sentar-se.
Fez o mesmo com Ava, no Lado Esquerdo.
Por fim, colocou-se a ouvir atentamente a Leitura.

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Monsenhor Gasppare Pio Domênico Viana | Vigário
--Cremilda


Cremilda deu um encontrão a Afonsina e gritou excitada:

- Olha quem vem lá! Olha, olha!

De rompante, desceu a escadaria e aproximou-se do coche até onde a escolta lhe permitiu, observando com enlevo a descida da noiva e atentando no vestido. Um novo gritinho excitado escapou-lhe por entre os lábios e as suas mãos agitaram-se freneticamente no ar, como se a futura esposa do Príncipe Real lhe fosse prestar atenção.
--Afonsina


Afonsina revirou os olhos e coçou as costelas onde o ombro de Cremilda a havia atingido. Resignadamente, seguiu a amiga não fosse esta meter-se em confusões com os guardas ou até mesmo com os membros da Nobreza que ainda estavam por chegar, colocando-lhe uma mão sobre os ombros franzinos.

- É ainda mais feia do que esperava. - comentou em voz baixa e escarrou no chão uma vez mais, incapaz de compreender o entusiasmo de Cremilda.

Ao ver a noiva subir a escadaria conteve um grito de raiva: aquele vestido daria para alimentar toda a gente na aldeia onde moravam durante décadas e décadas e décadas.
Martinho




Ao contrário do que supôs, a continuidade dera-se como sempre ocorria naquelas situações, um pouco disto, um pouco daquilo, inquietação d’um lado ao outro, aquando por um ínterim inesperado (daquilo que era mais do que esperado), finalmente impulsionou o propósito da cousa toda, já que não se poderia interromper o tempo e a demanda por qualquer força, uma vez que dia e noite iam para frente e não para trás, pois noiva que cortara a nave já estava para areia derrubada na ampulheta, sem volta e tornada estava a cerimônia.

E quando aquela dama passou tão próxima, alguém bem mais ansioso pisara-lhe um dos pés tão desafortunadamente que Martinho mordeu a língua de súbito, para não urrar e fazer um acusatório d’uma desgraça, que resumia pura e simplesmente na palavra “dor”, inda mais a não macular aqueles ouvidos todos que convergiam para algo mais longe do arco da catedral afora, o mundano, tamanhas almas comportadas que ali estavam (exceto pelos seguidos acotovelamentos que sofriam e fazia sofrer).
Mas isto era a plebe com todas suas maravilhas (e misérias), em sua ala mui característica, sabia bem o jovem Martinho, que também se pasmava de quando em quando, ainda que longe de ser aquel’ menino d’outrora.

E por mais que se saiba que sabedoria não pertence a jovem algum, afinal pouco ou nada viu do mundo, tão quanto vai lá se crer se haveria tempo para algo meditar, e não menos a ter olhos que buscassem, mãos que tateassem, corpo ou alma que desejassem tão somente a descoberta de cores e odores, sensações e ideias, qualquer novidade e tudo mais um pouco d’um modo irrefletido e arrebatado, a luminosidade (ou sombra) às vezes cumpria sua visita, quando n’um relance alguma epifania se mui fazia presente para quebrar a ordem vulgar das cousas.
Até mesmo aquel’ pé tão dolorido perdeu-se nos sentidos outros que se verteram à alma, porque todo o seu entorno tornou-se lúgubre como as sombras numa caverna do sábio, um velho conto que seu mestre repetira incontáveis (e até enfadonhas) vezes, enquanto caminhavam nas mil viagens noite adentro debaixo de céu escuro e vento selvagem, para o próximo burgo com fito de enobrecer a Arte (bem como angariar sustento, eis verdade).
Como se deu aquilo tudo, não soubera achar razões, ora luminoso tal qual natureza celestial d'um entendimento, ora soturno com as dores que conviriam a tal estado, porém a coadunar-se com os relatos de seu mestre, d’algo que fazia abruptamente sentido em um mundo às vezes tão sem sentido.

A voz do clérigo com plena formalidade mui típica, foi-lhe o sinal mais que certo do que precisara, e com alguma dificuldade, pusera-se a retirar da populaça, com ânimo perturbado, porque para um jovem a única alteração de humor sadia deveria ser acerca de assuntos de donzelas e saias, um sustento cá e lá (e sem exagero), além d’um punhado de canecos cheios (com exagero) em gentil roda de amigos.
O coro cantou em seguida, n’algum preâmbulo trivial àquelas situações, de maneira que cobrira a agonia sentida por Martinho, já a avançar para o arco sofregamente (mas sempre com o alaúde ao alto, que não olvideis o detalho, tal como o aprendiz).

Tão logo saiu da catedral, com a voz que por lá ressonava, mas no mundo dos homens com seus joguetes (e não da vida em si), Martinho suspirou e então descansou o alaúde passando-o correia ao peito e pousando-o às costas.
Compreendeu finalmente (e não pela última vez) algo da essência das palavras dos mouros que seu mestre explicara longamente (enfadonhamente, novamente), porque naquela altura, era-lhe demasiadamente difícil, e somente cousas de notas, rimas e melodia eram-lhe apetecidos.

Então, por um estranho momento, pareceu que ouvira as próprias palavras do mestre-trovador com boa voz postada, n’algum recôndito de sua memória jovial:



“Não te inquietes, a vida é como um suspiro.
As cinzas de preclaros Senhores volteiam
na poeira vermelha que tolda o ar.
O Universo é uma miragem, a vida é um sonho.”



Com o passar daqueles anos, ficou mais claro que os mouros tinham lá uma sabedoria que não deveria ser olvidada, porque houvera significado para aquilo tudo que lá ao sul (e Oriente), ocorrera.
Porém, não se recordou dos nomes dos Senhores na passagem, porque os escutara sem nada compreender a língua das Tawa’if, d’onde o mestre-trovador vivera tanto tempo e também o idioma falava; nem mesmo o autor do poema recordou, somente a ser um antigo persa, assim como verdade foi-lhe o sentido daquilo tudo que finalmente aclarara-se.

Martinho sentiu-se um pouco mais homem (e menos jovem) naquel’ instante, até folgara-se repentinamente, e eis que tampouco o abatimento e profundo mutismo, ou inda misteriosa introspecção (como ocorria com seu mestre) invadira o âmago e entranhas, pois já começara descer lentamente a escadaria assoviando uma cantiga velha (e manquitolando um tanto, é claro).
Uma mudança de ânimo não tão notável, há que se dizer, afinal, pois se já não era tão jovem assim tal qual alardeava mui satisfeito a si próprio, tampouco era homem suficiente, inda que disto, não suspeitasse tão bem...



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Celestis_pallas


Celestis percebeu que o seu pai a olhava de esgueio, mas mesmo assim não se intimidou. Fora criada para ser uma jovem discreta, mas naquelas épocas, era tudo o que não queria ser.

Avançou então pelos corredores, pois a sua amiga Ava já estava à porta, prestes a iniciar sua triunfal entrada. Pessoas nobres e populares, todas estavam ali; umas a se emocionar e outras, a invejar. Celly simplesmente achava tudo muito divertido e queria ela fazer algo de relevante para também correr na boca do povo.

Ao notar que tia Vivian já se encontrava acomodada, foi ter com ela uma rápida prosa e logo silenciou-se para não tirar as atenções da noiva, alguém que ela sempre muito prezou e que agora faria o seu pai muito feliz.

Estava a filha do príncipe regente simplesmente impecável, um vestido dourado de nobre renda e pedrarias. À mão, um leque caríssimo que chamava mais atenção do que toda a sua figura. Seu olhar indiferente era um prenúncio de que não daria atenção à plebe, gente a qual ela não mais se identificava. Entretanto, em seu interior, uma profusão de sentimentos alegres corava suas faces brancas.


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Sancha


Sancha entrava atrasadíssima à cerimônia! E parecia bastante aborrecida também. As botas estavam ligeiramente sujas de lama e estava ela louca a procurar por Celestis:

- Ouve aqui, te procurei na tua casa e nada! Agora, olha tu aqui! Vieste com o Otto, não? Pois bem, ele ficou tão preocupado que tinha de te trazer que me esqueceu lá!

Celestis pareceu não se importar muito com as impertigações da amiga. Simplesmente assentiu com a cabeça e recomendou silêncio. Sancha já não era mais pobre, entretanto, a falta de modos seguia a mesma quando ela estava zangada.

- Não o culpo, ele tem de ganhar as moedas dele. Mas poderia bem não ter esquecido-se de sua esposa, no caso, eu!

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Vivian


Após trocar breves palavras com a sobrinha Celestis e ver que os noivos e o celebrante haviam se sentado, Vivian percebeu que chegara o momento da leitura. Tendo sido escolhida para tal, levantou-se do assento em que estava sentada e caminhou até o ambão. De frente para o público, ela disse serenamente e bem desenvolta:

- Queridos amigos, familiares, conhecidos e demais presentes nesta cerimônia, é com grande honra e alegria que fui escolhida para fazer a leitura de uma passagem da vida de Aristóteles... Prestemos bastante atenção!

O livro sagrado estava aberto na página a ser lida e, então, ela começou a ler.

- "Nessa altura, uma grande notícia circulava na cidade de Stagire: os sábios astrólogos reportaram um cometa desconhecido no firmamento. Imediatamente a assembleia da cidade reuniu-se no Ágora, tentando descobrir a mensagem que os céus queriam enviar aos homens. Infelizmente, seu coração estava obscurecido pela sua fé errónea em falsos deuses e eles perderam-se em ímpias sugestões: para uns era a chegada de Hermes de pés alados. Para outros, o relâmpago de Zeus abater-se-ia sobre os homens, e chegaria a hora do fim dos tempos. Só na assembleia um homem estava silencioso: a sua esposa estava prestes a dar à luz e a angústia em que estava não lhe permitia intervir. Não era o menos sábio, ou o que não escutou. A nobreza e a paz espelhava-se no seu rosto, bem como as marcas do trabalho duro e uma vida sem facilidades."

Assim, após finalizar a leitura, retornou ao seu lugar e aguardou o decorrer da cerimônia.

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Gasppare


Após ouvir atentamente sua Irmã realizando a Leitura, o Vigário levanta-se, dirige-se até o Ambão e profere:

- Eis aqui o Exemplo dos Exemplos! O Mais sábio, não é aquele que profere palavras de formas certas, em momentos certos.. Mas, é aquele que tem um sentimento dentro de Si, e o divide. Sabedoria é Partilha, e Partilhar é viver!

Após as Palavras, voltou o olhar aos Noivos, e continuou:

- Yochanan e Ava.. Por isso lhes digo: Virão os Momentos ruins! O Coração ficará apertado.. Mas, não se esqueçam jamais que, não é sozinho que se casa, não é sozinho que se constrói família.. Vocês serão Um.. Sempre!

Logo em seguida, pediu para que os Padrinhos se aproximassem, e lhes interrogou:

- É de Livre e espontânea Vontade que Vocês testemunham e aprovam esta União?


Code:
 Padrinhos
[rp] [b]- Sim, é![/b] [/rp]

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Monsenhor Gasppare Pio Domênico Viana | Vigário
Vivian


Como era madrinha e tendo o pároco solicitado a presença dos padrinhos, Vivian graciosamente se aproximou e respondeu:

- Sim, é!

Em seguida, sentiu seu coração encher de orgulho pelo irmão e a futura esposa.

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Mantie


Mantie escuta seu tio padreco chamar os padrinhos e sua vontade é ficar sentada onde está, mas sabe que se fizer isso a mãe vai ficar brava demais e ela anda evitando brigas desnecessárias. Dessa forma e de má vontade, se aproxima e responde bem baixinho torcendo pra que ninguém escute e assim demore mais a cerimônia
- Sim, é!

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Gasppare


Após ouvir o Consentimento de ambas testemunhas, o Sacerdote volta seu olhar à ambos noivos, e dirigindo a Palavra, primeiro à seu Irmão, pergunta:

- Dom Yochanam, aceitas a Senhorita Ava para esposa na santidade e na confiança, para viver com ela e sempre com amor, todos os dias?


Code:
O Noivo

[rp][b]Sim, eu aceito.[/b][/rp]

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Monsenhor Gasppare Pio Domênico Viana | Vigário
Raphael.viana


Meio perdido em algum assunto importante, mas em momento totalmente inapropriado, ouve as palavras de Gasppare e leva alguns momentos para lembrar-se do seu papel de padrinho:

- Sim, é!

Diz, e dá-se conta da reação dos outros. Falou na hora errada! Gasppare já havia seguido a cerimônia. Muito constrangido, olha para a esposa, depois para o noivo do dia, e por fim, de volta para o padre, acenando com a cabeça, para que siga a celebração.

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Yochanan


Yochanan preparava-se para responder à pergunta do clérigo, quando a voz de seu sobrinho ecoou ao seu lado. Olhou-lhe surpreso, mas não conseguiu conter um sorriso diante do constrangimento de Raphael.

Voltando seu olhar para a noiva, fixou seus olhos nos dela, suas mãos nas dela, firmes e seguras, já quase perdendo-se em sua mirada disse:

Sim, eu aceito.

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Karai
Karai depois de séculos em parte incerta, entra na igreja silenciosamente e senta-se no primeiro espaço que encontra vazio para assistir à cerimónia da sua querida amiga....
A felicidade que sente pela Ava é indescritível e uma lágrima cai-lhe pelo rosto ao vê-la ali linda e maravilhosa.

(Felicidades minha querida)
Pajem_otto


Otto, o odiado pelos Viana, mas mais precisamente, por Raphael, fica à porta, a espiar a cerimônia. Certamente, nenhum interesse tinha em acompanhar o casamento do príncipe regente, uma vez que ele próprio poderia agora ser até mesmo ameaçado de abandonar o reino. Mas algo ali, no interior da igreja, despertava-lhe profundo interesse.

Quando Sancha olhou para trás - numa mania de camponês sem modos de querer ver a reação dos outros atrás de si - suspirou e sorriu para ele. Otto então acenou-lhe, meio constrangido e achou prudente afastar-se dali, indo esperar pela esposa e por Celestis no interior do coche.

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,
Lia.crawlyn


*Lia chega no final da cerimônia só para avistar de longe o matrimonio que estava ocorrendo... A viking não era muito de frequentar estas cerimonias... eram tão enfadonhas e lhe causavam sono...

Ela olha ao redor e nota a presença de umas pessoas desagradáveis, nada que a afetasse, ela só estava mesmo feliz por Ava, a conhecia de longa data da cidade do Porto... esperava que o casal fosse feliz!

Antes que a cerimonia acabasse a ruiva retira-se da Catedral e monta no cavalo, galopando a todo vapor.*

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Gasppare


O Sacerdote volta seu olhar à Ava, e da mesma forma com que foi seu Irmão, pergunta:

- Dama Ava, aceitas a Dom Yochanan para esposa na santidade e na confiança, para viver com ela e sempre com amor, todos os dias?


Code:
A Noiva

[rp][b]Sim, eu aceito.[/b][/rp]

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Monsenhor Gasppare Pio Domênico Viana | Vigário
Ze_povinho


Zé achava que o seu papel ali estava feito, viu quem se ia casar, em sileêncio retira-se da Catedral, não deixando de desejar em pensamento as maiores felicidades para os noivos...
Ava


O tão ansiado momento chegou. O momento que passaria a ser a esposa de Yochanan e em que a suas vidas estariam unidas perante a benção de Jah.

Ava sentiu um frio na barriga e olhou para Leticia sorrindo. Um sorriso de agradecimento por toda a ajuda e contributo para que este momento fosse possível.

Abriu um sorriso rasgado, olhou para Yo, e de seguida respondeu:


- Sim, eu aceito.


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Gasppare


Gaspar, virando-se para os presentes, continua.

- Se alguém tem algum conhecimento que impeça este matrimónio, que fale agora ou cale-se para sempre!


Quote:
Se alguém falar contra, desde que estejam as regras da Igreja cumpridas vai avante registando quem e porquê está contra.

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Monsenhor Gasppare Pio Domênico Viana | Vigário
Vivian


A cerimônia decorria lindamente e Vivian prestava atenção a cada palavra. Ver seu irmão se casar a deixava mais emocionada do que de costume, pois não era todo dia que isso acontecia. Era especial, era mesmo único. E sendo Dama Ava uma amiga querida, não podia ficar mais feliz de tê-la como cunhada. Finalmente, a noiva disse o tão esperado sim. A Viana sorriu contendo uma lágrima que insistia em querer descer. Suavemente, pegou o lencinho que trazia escondido por dentro do decote do vestido e elevou-o à altura dos olhos, enxugando a pequena gota.

Na seqüência daquele acontecimento, ouviu o padre dizer a frase que muitos temem, mas Vivian sabia que não havia qualquer impedimento para aquele matrimônio, visto que havia acompanhado o relacionamento dos dois desde o início. No entanto, não conseguiu ficar totalmente relaxada, pois sabia que pessoas más habitavam o reino, pessoas que não gostavam de sua família, o que fez com ela olhasse rapidamente para a porta da Catedral a espreitar se algum maluco entraria por ali e se atreveria a desrespeitar os noivos, inventando qualquer mentira que perturbasse a finalização de tão sagrado sacramento.

Segundos de silêncio recaíram sobre o ambiente, que se assemelhavam a uma eternidade. Quase que parecia que alguém havia morrido, mas o dia era de celebrações. Observando que tudo parecia calmo, até porque os guardas reais estavam a postos, a loira olhou para o pároco e irmão Gasppare, arqueando a sobrancelha num gesto que indicava para ele continuar a cerimônia, pois ela mesma não se agüentava mais de tanta ansiedade.

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Khloeh
Khloeh chega na Catedral super atrasada para o casamento de sua querida amiga Ava e do Rei Yochanan. Sente-se feliz por chegar antes do fim.

Senta nas últimas fileiras da Catedral a acompanhada de seu namorado Tiryon Borgia e assisti o restante da cerimônia.

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Tiryon


Ao lado de sua namorada Khloeh, Tiryon entra na catedral e senta para assistir o casamento em seus momentos finais.

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Yochanan


Finalmente havia chegado o momento que tanta apreensão causava aos noivos e aos seus familiares. A fatídica pergunta que todos esperam seja encontrada com o profundo silêncio dos mortos.

Um movimento no fundo da catedral chamou a atenção do noivo, mas logo percebeu-se que se tratavam de convidados atrasados que chegavam apenas naquele momento, o que foi um grande alívio para Yochanan.

O momento parecia extender-se eternamente, marcado apenas pelo palpitar de seu coração e o compassado da respiração. Apenas o olhar de Ava o mantinham ali, presente, cada traço dela era uma obra de arte e seu sorriso era capaz de iluminar a mais profunda escuridão que habitava o coração dos homens.

Estando ali com ela, ele não se importava mais quantas eternidades poderiam durar naquele instante.

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Ava


Ava ficara estupefacta por o seu cunhado insistir em colocar tal questão aos presentes. Respirara fundo e só o olhar de Yochanan a acalmara. No fundo da Catedral ouve alguns sussurros e passos e fica inquieta com o que poderia vir dali.

Subtilmente roda a cabeça e assim que avista os convidados fica mais tranquila. No entanto seus olhos cruzam-se com os de Mantie e não pode deixar de ficar inquieta novamente. Se havia alguém que era contra esta união era ela e os seus ciumes do tio preferido.

Olhando novamente para Yochanan, Esquece-se por momentos que estão rodeados de toda a gente e perde-se nos seus olhos, que escondem a doçura de um homem bom e disposto a fazer dela a mulher mais feliz do reino.

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Talitasx


Talita permanecia quieta acompanhando o desenrolar da cerimônia, gostava de ver as pessoas felizes, sorriu ao ouvir o Sim da noiva, mas chegaria ao momento da grande pergunta que esperava. Ouviu o silencio e ficou imaginando se algum dia alguém usaria o momento de tal cerimonia.

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Gasppare


Era visível algumas inquietações, mas nada de grave a não ser a Ansiedade de Todos, então, Gaspar, por não ver nenhuma Manifestação, continuou:

- Ava, aceitas Yochanan para esposo na santidade e na confiança, para viver com ele com amor, todos os dias?


Code:
A noiva

[rp][b]Sim, eu aceito.[/b][/rp]

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Monsenhor Gasppare Pio Domênico Viana | Vigário
Ava


O seu casamento parecera interminável. Ava tinha a sensação de que Gasppare já lhe tinha feito a mesma pergunta duas vezes, e senão era a mesma era parecida. Como soava perfeita na sua cabeça a ideia de casar na floresta, rápido, calmo e minimo.

Mas o casamento era isso também, aceitar as escolhas e decisões do outro, e Ava estava com Yochanan desde o momento que ele partilhara consigo todos os seus projetos e aspirações, como tal o casamento pomposo era algo que tinha que acontecer.

Olhou para Letícia mais uma vez, e verificou que ela já se encontrava pronta aguardando o seu sinal.

De seguida, olhou Yochanan novamente, e discretamente deu a sua mão à mão dele e respondeu:

-Sim, eu aceito.


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Mantie


Mantie suspira fundo enquanto o tédio toma conta dela, nunca imaginou que casamento fosse algo tão chato. Ela imaginava algo mais animado, mais movimentado e então pensa numa forma de animar aquilo. Olha para a catedral inteira em busca de alguma diversão.
Tenho que fazer algo que ninguém desconfie que foi proposital, senão estarei frita pra o resto dos meus dias.. Pensa Mantie, enquanto sussurra no ouvido da mãe que vai tomar um ar, pois não se sente bem .. Vivian faz que sim com a cabeça e Mantie levanta-se faceira escondendo um sorriso.. Passa entre as pessoas, pedindo licença e quando passa proximo a um castiçal enorme, ela o empurra disfarçadamente com o braço . O barulho que o castiçal fez ao cair foi tão grande que todos viraram para ver o que acontecia, inclusive a própria Mantie que fingia susto e olhava para um rapaz que se encontrava em pé próximo ao local do "acidente". A vela acesa começa a queimar o tapete vermelho que cobria a passarela da igreja e um enorme burburinho tomava conta do ambiente.
Fogoooo, olha o fogoo gritava uns já se levantando em direção a saida.. Mantie se assusta ao ver o fogo e corre, rezando que ninguém se machuque, pois sua intenção era só animar o casamento do seu tio..
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Balyan


Balyan que estava ao pé dos noivos apercebeu-se do castiçal cair e do tapete pegar fogo,de seguida corre rapidamente. apaga a pequena chama com o pé e diz:

- Está resolvido.

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Non nobis Domine, non nobis Domine, sed nomine tuo da gloriam
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Vivian


A cerimônia decorria de forma tranqüila quando, de repente, escutou-se um estrondo seguido de vozes exasperadas anunciando um pequeno incêndio. Tentando entender o que acontecia, Vivian viu que o tapete vermelho continha uma pequena chama, que fora logo apagada por Balyan.

Aos olhos de todos, parecia um pequeno acidente que acabara de ocorrer, mas a presença de Mantie perto do local já lhe indicava que aquilo tinha sido proposital. Vivian conhecia bem a filha que tinha e sua propensão a ser "desastrada", principalmente em situações que causavam nela ciúmes de algum familiar, no caso, do tio que estava se casando.

Sem hesitar, ela franziu as sobrancelhas em expressão séria e altiva, lançando para a Mantie um olhar tão avassalador que a mesma já sabia que estaria encrencada quando a cerimônia acabasse. Aquilo não poderia passar em branco e, assim, Mantie aprenderia que não apenas os padres fazem sermão.

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Mantie


Após passar o pequeno quase imperceptível tumulto, Mantie volta para dentro da catedral um pouco desconfiada. Olha para a mãe e seu sangue some ao notar que Vivian a encara de forma bem conhecida pela moça. Com um sorriso amarelo, ela volta a sentar-se junto da sua mãe e tenta desesperadamente em vão prestar atenção na chatesíma cerimônia

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Berllioz


O jovem Spinozista que estava tentando acompanhar a cerimônia com intuito de compreender um pouco mais sobre os rituais aristotélicos se distrai devido a um incidente incendiário causado por uma menina loira.
Berllioz riu quando viu a mãe da moça fazer uma expressão séria para a pequena piromaníaca ,mas disfarçou logo a sua hilaridade pondo-se atento novamente a extensa cerimônia.

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Rosa_bcd


Rosa estava na Irlanda quando soube que estaria acontecendo o casamento de seu padrinho. Ficou feliz por ele. Ela conhecia a noiva, Ava, de quando era um pouco mais nova e morava no Porto e tem boas lembranças dela. Antes de dormir, Rosinha faz uma prece pelo casal, pois mesmo sendo da alta nobreza são pessoas dispostas a ajudar, generosos, atenciosos.

Senhor Jah, abençoa o rei e a rainha. Que sejam bons para o povo e que o senhor não permita que a pressão e o mau ambiente causado por quem não gosta deles tire a alegria de amar, governar e servir. Que sejam um para o outro um apoio e que meu padrinho não resolva fingir de morto mais uma vez só pra fugir do casamento. Amém.

Sem condições de mandar nenhuma cartinha pois os mensageiros cobravam, Rosa deita no colchãozinho em que estava a dormir, em retiro, na igreja irlandesa a pensar nas pessoas de Portugal e adormece sentindo bastante saudade.

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Oi, meu nome é Rosa, eu podia estar matando, eu podia estar roubando mas tou aqui humildemente pedindo moedinha pra comprar o pão dos meus filhinhos que ainda vou fazer. Também serve uma medalhinha colorida de RP. Jah lhe pague.
http://www.osreinos.com/FichePersonnage.php?login=rosa_bcd
Gasppare


- Yochanan, aceitas Ava para esposa na santidade e na confiança, para viver com ela com amor, todos os dias?


Code:
O noivo

[rp][b]Sim, eu aceito.[/b][/rp]

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Monsenhor Gasppare Pio Domênico Viana | Vigário
Yochanan


O "acidente" de Mantie havia causado uma pequena comoção, mas que logo foi resolvida sem maiores incidentes, e o Viana sabia que sua irmã trataria adequadamente do ocorrido no momento adequado. Com o retorno da calma e a pergunta do clérigo, Yochanan respondeu.

Sim, eu aceito.

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Gasppare


Ao ver ambas respostas, duas vezes, O Vigário olhou para baixo e sorriu. Tinha feito aquilo, para ter a Ciência de que Ambos eram responsáveis pela Vontade de estarem juntos. Gaspar então pede as alianças e abençoa-as.

- Por mais que pareça loucura, fiz a Mesma pergunta para ambos duas vezes! E Obtive a mesma resposta.. Bem, o Intuito disso era Mostrar para serem Convictos em todos os Momentos! A Adversidade virá.. Mas para torná-los mais Unidos e Perseverantes no Amor!

- Agora Yochanan pega nesta aliança e coloca-a na mão de Ava e diz: “Com esta aliança eu te desposo”


Code:
O noivo

[rp][b]Com esta aliança eu te desposo.[/b][/rp]

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Monsenhor Gasppare Pio Domênico Viana | Vigário
Yochanan


Yochanan olha para o irmão com a sensação de que aquilo não havia sido tão proposital como ele queria fazer transparecer, mas nada diz, esboçando um sorriso quando as alianças foram abençoadas.

Tomando uma das alianças em uma das mãos, segura gentilmente a mão de Ava com a outra e deslizando o aro de ouro em seu dedo Yochanan diz: - Com esta aliança eu te desposo.

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Yochanan


Gaspar havia ficado em silêncio longo tempo e grossas gotas de suor eram visíveis pontilhando sua testa. Aos olhos de Yochanan até mesmo o rosto do irmão havia ficado mais pálido, como se estivesse feito de cera. E antes que pudesse perguntar-lhe se estava bem, Gaspar desploma quase não dando tempo ao Viana de segurar-lo antes de ter com o chão.

Rápidamente dois acólitos que estavam alguns passos mais atrás de Gaspar correm a socorrer-lo. Um já abanava o rosto do pároco com a ponta da estola não bem chegou junto à Gaspar desmontado nos braços de Yochanan. - Meu irmão? estás bem? - perguntava o Viana junto ao rosto frio de Gaspar. Tão próximos estavam que felizmente para Yochanan ele podia escutar a respiração, ainda que dificultada, do irmão. - Aguente firme, meu irmão.

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Varos


O Primaz vê o Irmao Gasppare a cair no chão, com a face branca como se fosse tinta e levanta-se.

- João e António! - Disse o Primaz em tom alto para os acólitos.

- Levem o Irmão Gasppare para a sacristia e chamem o doutor, eu prosseguirei com a cerimónia de Suas Majestades.

O Primaz virando-se para Sua Majestade inclinando-lhe a cabeça em tom de respeito.

- Peço desculpa Vossa Majestade, eu mesmo prosseguirei com a sua cerimónia.

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|Arcebispo de Lisboa | XXIV Primaz de Portugal
Varos
- Agora Ava pega nesta aliança e coloca-a na mão de Yochanan e diz: “Com esta aliança eu te desposo”.

Code:
A noiva

[rp][b]Com esta aliança eu te desposo.[/b][/rp]

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|Arcebispo de Lisboa | XXIV Primaz de Portugal
Ava


Ava vira tudo acontecer tão rápido que ainda não tinha conseguido fôlego para responder. Será que Gaspar estava bem? Ava olhou para Letícia na esperança de encontrar uma resposta nos olhos dela.

Enquanto essa resposta não chegava, Ava olhou para Yo:

- Com esta aliança eu te desposo.

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Gasppare


Gaspar, estava mal, sua face Branca demonstrava que algo não estava certo. Mas, não queria abandonar a Cerimónia, foi então que pediu para os Acólitos o Soltarem e, voltando Vagarosamente para junto dos Noivos, tocou no Braço de Irmão Varos.

- Bem, Meu Irmão, eu Comecei, não vejo por que não terminar...


Depois das palavras, entoou em Boa Voz.

- Eu, enquanto portador da palavra de Jah, aqui perante todos, vos declaro unidos pelos laços sagrados do matrimónio, e o que Jah uniu, ninguém pode separar.

A cerimónia então termina na mais profunda alegria.

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Monsenhor Gasppare Pio Domênico Viana | Vigário
Leticia


Leticia aproximou-se para cumprimentar o casal, ao fazê-lo ela passou próximo ao padreco que celebrara o casamento e passara mal. Por pura maldade e irritação pelo atraso na cerimônia, a loira resolveu pregar-lhe uma peça. Aproximou-se sorrateira por trás e sussurrou-lhe ao pé do ouvido.

- Que padreco mais tentador. Uma graça! Seria uma pena se morresse tão cedo.


E mordeu-lhe de leve a orelha marotamente.

Antes que o Dom Gasppare desse conta da marotice, ela afastou-se e mui cândida foi cumprimentar os noivos.


- Desejo felicidades e muitos rebentos.


Piscou o olho para a Dama Ava.

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Pajem_otto


Otto, o odiado pelos Viana, mas mais precisamente, por Raphael, fica à porta, a espiar a cerimônia. Certamente, nenhum interesse tinha em acompanhar o casamento do príncipe regente, uma vez que ele próprio poderia agora ser até mesmo ameaçado de abandonar o reino. Mas algo ali, no interior da igreja, despertava-lhe profundo interesse.

Quando Sancha olhou para trás - numa mania de camponês sem modos de querer ver a reação dos outros atrás de si - suspirou e sorriu para ele. Otto então acenou-lhe, meio constrangido e achou prudente afastar-se dali, indo esperar pela esposa e por Celestis no interior do coche.

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