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[RP] Spada

Eduardo_oliveira


Vendo que os inimigos corriam Eduardo embainhou a espada e a adaga. Como se mudasse da água par ao vinho, o calor da luta já não estava com ele. Sereno, ele abaixou-se para cuidar dos feridos. Ainda abaixado dirigiu-se a Filipe.

- Filipe, lutaste muito bem. Parabéns jovem Spada. - Ele levantou-se e de frente para Filipe que estava atônito repousou a palma da mão sobre o ombro do jovem.

- Eu preciso que vás imediatamente para o Porto. Avise o mestre do ocorrido. Eles podem retornar e mais um ataque desses não restará nada. Não pare para nada. Vá o mais rápido que puder, vá!

- SiSim senhor. Irei imediatamente. - Disse o jovem aprendiz embainhando a espada enquanto voltava a si.

Filipe pegou um cavalo e partiu rumo a Chaves.

Amalric se achegou a Eduardo. Respirou fundo.

- Mas o que foi isso, Eduardo? Vocês não perceberam nenhuma anormalidade na povoação?

- Eu não sei Amalric. Estava tudo tranquilo. Não houve nada suspeito, nenhuma movimentação.

- E como é que trinta homens armados acabaram de nos atacar, matar milicianos e ferir gravemente um dos nossos?!

Amalric era o braço direito de Fitzwilliam. Assumia as responsabilidades quando seu mestre não estava presente. Eduardo apesar de ser experiente e já um Spada, ou seja não mais um aprendiz, não sabia explicar como tantos homens atacaram repentinamente, sem eles suspeitarem de nada.

- Vigiamos o dia inteiro, entradas e saídas, não há explicações. - Disse Eduardo tentando entender.

- Vamos cuidar dos feridos e nos preparar para uma próxima investida. Logo nosso mestre deve chegar, ele saberá o que está acontecendo.

A noite seria longa para aqueles homens. Eles levaram os feridos, tanto bracarenses como alguns inimigos ainda vivos para a tasca da CCH para receberam os devidos tratamentos e enfileiraram os mortos na praça para o reconhecimento pela manhã. Algumas famílias infelizmente acordariam de luto.
Sparkx



Mal posso esperar pela minha cama pensava consigo mesmo, a viagem tinha sido cansativa e a idade começava a pesar, pensava consigo próprio.
Cansado da viagem senhor? perguntara o jovem Moniz.
Sim a idade não perdoa jovem, e a minha juventude já passou respondeu com um sorriso no rosto.
Mas  os seus irmãos vão ficar satisfeitos com o resultado da viagem? perguntou o jovem.
Sim a viagem a Chaves foi um sucesso, vendemos tudo não encontramos problemas, agora é só regressarmos a casa henriques e devolver os lucros da viagem e estamos livres para descansar um poucorespondeu.
A cada passo o seu cansaço aumentava o sono começava a aumentar, mas quanto mais se aproximava da casa mais barulho ouvia, pessoas a gritar barulhos de passos e corrida.
Bem Moniz parece que os meus irmãos estão a dar uma festa, não teremos que ir para a taverna celebrar.
Ainda bem senhor depois de uma viagem nada como uns copos rodeado de amigos e familia para descansar.
O Jovem não está errado pensou, a ideia de uma caneca de cerveja para limpar o pó da estrada trouxe-lhe um sorriso à cara.
Mal chegou a casa Henriques reparou que algo estava errado.
Amalric onde é que está o Amalric? perguntou a um homem que reconhecera como um dos melecianos da cidade, O que aconteceu? Alguém que me diga o que se passou.

Amalric_montero


Amalric juntamente de Eduardo organizavam a situação. Eles conversavam no meio das pessoas que por lá estavam e passavam entre feridos, milicianos, médicos e alguns bracarenses que acordaram com os gritos e sons das espadas entrechocando-se umas com as outros, com escudos e bastões.

- Eduardo, remonte a guarda para esta noite, vá com algum Spada e faça uma ronda pela povoação. Quero um relatório de tudo isso.

Disse Amalric a Eduardo. Já com a cabeça mais fria.

- Sim. Entendido Amalric, irei agora mesmo.

Respondeu respeitosamente Eduardo e saiu. Amalric ouviu chamarem por si. Olhou entre os que estavam ali e viu um homem que o procurava, aparentava muito preocupado. Era Sparkx que regressara de sua viagem a povoação de Chaves a negócios. E ele estava acompanhado de Moniz um jovem e aprendiz Spada.

- Sparkx, é bom vê-lo senhor.

Disse Amalric respeitosamente ao irmão mais velho de Fitzwilliam. Continuou.

- Houve um ataque. Acreditamos que o alvo era a casa dos Henriques. Graças a milícia e aos Spada conseguimos evitar uma invasão. Estávamos prevenidos contra invasores, espiões ou assassinos, mas não um grupo grande.

Respirou fundo sentido o pesar do que aconteceu.

- Alguns morrerão, mas conseguimos expulsa-los. Não fazemos ideia de quem são. Talvez criminosos contratados. O mestre foi a Porto justamente para resolver ou descobrir o porque dos ataques. Espero que esteja tudo bem com ele. E com o senhor? Tudo bem?

Disse Amalric que viu o rapaz passar e chamou atenção.

- Ei, traga algo para o senhor Sparkx beber, ele acabou de chegar de viagem, precisa de refrescar.

A rapaz respondeu prontamente - Sim, senhor. - E Amalric voltou a atenção a Sparkx.




Sparkx



Sparkx sente o seu cansaço e sono a desaparecer, raiva surge no seu lugar, a sua casa
atacada, seus amigos feridos, aquela ofensa a sua família tinha que ser paga.
Recebe a caneca das mãos do jovem Obrigado agradece.
O pó da viagem que lhe estava a irritar a garganta finalmente desaparecera.
Quem acompanhou o meu irmão para o porto Almaric?.
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