Coral_sacro
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O grupo chegou cedo à Praça Pública do Reino de Portugal, uma vez que tudo deveria estar preparado para a chegada das Procissões Condais que viriam de cada Praça Condal e ali se concentrariam antes de finalmente seguirem para a Catedral do Reino.
Antes no entanto, de todos se dirigirem para a Missa de Homenagem ao Aniversário da Morte do Grande Profeta Aristóteles, ali na Praça as Procissões seriam recebidas por uma Cantata e haveria o sermão proferido pelo Arcebispo Dom Nreis.
Desse modo, a Praça Pública era decorada com tapetes de flores, com bandeirolas e estandartes.
Os estandartes com o Simbolo da Medalha de Aristóteles e o da Primazia de Portugal foram erguidos ali na Praça. Em breve a eles se juntariam os estandartes das Dioceses e Arquidioceses portuguesas de Braga, Coimbra, Évora, Guarda e Lisboa.
Um tablado era cuidadosamente erguido para os músicos e o coral que apresentaria a cantata. E um púlpito era também erigido para que o Sermão fosse proferido ali, antes dos fieis seguirem para a Missa na Catedral . Eles seriam recebidos por música sacra e bela sagrada palavra do profeta, em plena Praça de Portugal.
O trabalho era incessante, pois eles sabiam que não demoraria e que as procissões logo chegariam ali, vindas dos três condados portugueses e reunindo fieis de diversas paróquias, unindo os fieis aristotélicos portugueses em uma demonstração de fé, amor e amizade.
Em meio aos trabalhadores que erguiam tablados, decoravam a praça e tornavam aquele espaço com o aspecto sacro e ao mesmo tempo festivo, o grupo de músicos ensaiava algumas peças em um canto mais tranquilo da praça, se é que isso era possível. O clima para o evento era cada vez mais animado tanto pela música, como pelo burburinho das construções, que provocava um vai-e-vem de pessoas.
Não muito distante da Praça, alguns vendedores já armavam suas barracas, para vender iguarias e peças de artesanato, pois onde havia aglomeração de pessoas, eles acreditavam poder contar com possíveis compradores quer pelo impulso quer pela necessidade. Independente da relação ou não, daquilo com a fé, era notório que eles estariam sempre presentes. Ao menos o espaço dos fieis estava garantido e preservado e não seria preciso expulsar os "vendilhões do templo" para garantir o respeito à religiosidade do evento.