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[R] Arte no Paço - Quadros da Realeza

Beatrix_algrave


A exposição quadros da realeza tem como objetivo registrar através de imagens alguns dos reis que estiveram a frente do trono de Portugal. Como se trata da obra de uma única artista, o foco fica restrito aqueles que através de mecenato solicitaram à pintora que os registrasse em seus trabalhos. O destaque da exposição fica por conta dos reis Viana, com quem a artista tinha mais proximidade.

Como se trata de uma prática pouco usual entre os monarcas portugueses, é interessante, enquanto registro histórico e fica como incentivo para que os reis e a nobreza procurem também deixar algum registro artístico de suas passagens. Obviamente a arte não é o único registro da vida de um monarca, mas tem um papel bastante relevante para contar um pouco da sua história. Arte é sentimento, arte é política, arte é religião, arte é cultura e está em toda parte. A arte expressa a visão do seu tempo, a visão do artista, o desejo do retratado. Um quadro conta um pouco de tudo isso.

Assim, convido-os a lançarem os vossos alhares sobre esses quadros da realeza.

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Beatrix_algrave



S.M.R. Yochanan Flavius Viana I


Reinou de 24/10/1464 a 18/05/1465

Abre a exposição por ter sido o reinado anterior ao atual. Teve atuação política no Conselho do Porto, mas sua atuação mais lembrada certamente será na Heráldica Portuguesa, quando realizou uma greve que levou-o a receber o título de Persona Non Grata. Nunca teve atuação militar em sua via, não se filiando a nenhuma ordem, por isso é bastante curioso que o seu reinado seja marcado por uma guerra, a guerra de Lamego. Mas isso parece comum a muitos dos reis portugueses. Veio a falecer ao final da campanha militar em Lamego, na cidade de Braga, onde está sua cripta real. Tudo indica que teve morte natural. Foi Camareiro-Mor no reinado de Dom Lucas I e Oficial da Ordem da Bússola de Ouro. Foi Príncipe Regente no Reinado da Rainha Marih.


Retrato do Rei em sua juventude
Aqui a artista teria se baseado em descrições do próprio retratado, pois ela só conheceu o rei quando ele já era um homem maduro



Cerimônia de casamento entre Yochanan Flaviu Viana e Ava Frias Ribeiro



Retrato
Pintado durante o reinado de S.M.R. Dom Yochanan, poucos meses antes de seu falecimento.



Retrato da Rainha Consorte Ava Frias Ribeiro
Pintado poucos dias após o casamento, quando a rainha posou para a artista que foi também a criadora do vestido.

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Beatrix_algrave



S.M.R. Dalur de Monforte I

Reinou de 06 de novembro de 1463 a 18 dezembro 1463

Sempre teve uma participação política muito intensa no condado de Lisboa, tendo atuado diversas vezes como conde e conselheiro. Também foi militar e membro da OCT. Mesmo assim talvez seja mais conhecido pela criação de um culto religioso pagão chamado Hexismo, que teria esse nome pois cultuava os seis (entre eles Meliene, a deusa do amor e Jarrios, o deus dos mares). Mesmo sendo batizado e tendo cursado a catequese no seminário Aristotélico, tornou-se sacerdote do Hexismo e realizou diversas cerimônias no baronato do Cruzeiro, em que pregava a liberdade e os prazeres. Abriu mão da tradicional coroação aristotélica por uma festa popular em que foi aclamado. Apesar da originalidade do início do seu reinado, o rei Dalur adoeceu e entrou em retiro pouco tempo após receber a coroa, abrindo o período de regência. Foi Príncipe Real no Reinado da Rainha Marih I.


Pintura ao estilo clássico greco-romano
O quadro foi encomendado quando S.M.R. era somente o Barão do Cruzeiro e havia acabado de receber seu feudo. A intenção era adotar o despojamento das obras gregas-clássicas em que o corpo humano desprovido de adereços e roupagens é o foco do artista.
Apesar da polêmica de pintar um nobre desnudo, a artista aceitou o desafio.



Construção no Baronato do Cruzeiro
Uma curiosidade nessa obra é que S.M.R. Dalur I recebeu esse feudo durante o reinado de S.M.R. Lucas I.
Na ocasião, o rei Lucas I foi visitar o feudo do Cruzeiro e o rei Dalur pediu que isso ficasse registrado através dessa pintura.
Portanto no quadro aparecem dois reis portugueses.

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Beatrix_algrave




S.M.R Marih Beatrice Viana


Reinou de 23 Março de 1463 a 08 de outubro de 1463

Teve participação política nos três condados portugueses pois em sua vida morou em várias cidades portuguesas. Sua última morada foi o Condado do Porto. O seu reinado também foi marcado por um início tempestuoso por conta do final do conflito entre Coimbra e Lisboa que só cessou após a retirada dos mercenários estrangeiros da Aliança Celta que estavam em solo português. Um tratado de paz foi assinado após uma demorada e exaustiva Conferência de Paz. Infelizmente, essa ainda é uma ferida que deixou cicatrizes dolorosas. Em seu reinado houve uma preocupação muito grande em tornar ativas diversas instituições portuguesas que estavam paradas. Sua vida teve fim com um trágico assassinato. Foi Princesa Regente de Dom Lucas I.

Foram feitos diversos quadros da rainha ao longo do reinado. Foi uma época bastante ativa para a artista que na época trabalhava como Camareira-mor.


S.M.R. Marih I em vestido de festa
Esse traje foi utilizado pela rainha para prestigiar a cêrimonia de posse do Chefe do Exercito Real Português.




O vaso de flores amarelas
Apenas de estarem um uma posição secundária, a beleza das flores chama a atenção. É uma lembrança singela por se tratarem de flores do jardim onde a rainha costumava caminhar para meditar e aliviar a mente em momentos tensos.




S.M.R. Marih I ao trono




Retrato oval
Esse quadro foi pintado já ao final do reinado de S.M.R. Marih I

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Beatrix_algrave




S.M.R. Lucas de Bruges Guerra I

Reinou de 11 de Novembro de 2013 de 1461 a 04 de junho de 1462

O reinado de Dom Lucas foi marcado por guerras internas e polêmicas. Entre essas polêmicas está o rompimento mútuo entre a Coroa Portuguesa e o Exército Real Português, culminando com a exoneração do Comandante Chefe pelo rei. O momento mais polêmico no entanto, foi o conflito conflagrado entre a Coroa Portuguesa e o Conselho de Lisboa, quando houve a acusação da retirada do dinheiro da Coroa pelo Conselho de Lisboa. O I Congresso Militar de Defesa Nacional também organizado pela coroa, e que se propunha a discutir a defesa das fronteiras ibérica, foi alvo de mais contendas, não chegando com isso a um bom termo. Há um certo mistério em torno da sua morte e boatos que falam até mesmo que o rei teria sido envenenado. Logo após sua morte, alguns afirmam ter visto seu fantasma vagando na Corte Real.


Retrato póstumo
Certamente é a única obra do tipo que a artista já foi chamada para fazer. Não se sabe ao certo a motivação do monarca para deixar essa última vontade.

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Beatrix_algrave


Uma vez organizados os quadros da exposição, era ora de enviar os convites para quem quisesse prestigiar o evento.





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Margharida.


Margharida quando ouve falar da exposição caminha a passo certo e vai a te a galeria do Paços da Ribeira quando chega começa observar as pinturas e fica maravilhada com as obras de arte. A pintura conseguiu captar todos pormenores e imagens parecem reais....

Depois de ver todos os quadros vai até a beira da Pintura e felicita-a pelo seu trabalho:
- Venho lhe dar os parabéns pelas suas obras e também agradecer por partilhar connosco esses momentos da nossa Realeza.


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Varos


O rei vai acompanhado da artista que tinha feito os quadros e do seu séquito real entra na galeria real ficando deslumbrado com todo o rigor e perfeiçao em que aquelas magnificas pinturas tinham sido feitas.

- Estou sem palavras! - Exclamou o jovem monarca num tom alto

- Consigor rever todos os meus antepassados aqui, este é sem dúvida um trabalho muito bem feito. A galeria fica sem dúvida muito mais bonita com todas estas obras.



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|Monarca de Portugal
Vitelius


O convite lhe chegou as mãos através da propaganda em praça pública. Como sua alma ansiava conhecer aqueles poderosos que vieram antes de seu tempo, Vitelius então vestiu sua capa e dirigiu-se ao local onde aconteceria o evento.

Adentrou sem muito alarde, pois fora precedido de Sua Majestade Real, cuja atenção consumira os olhares dos presentes, podendo escorregar em meio às sombras de seu anonimato.

Passou pelo quadro do rei Lucas, contemplando o rosto da morte que um dia chegaria também para si, não ficando muito tempo a admira-lo.

Parou em frente ao majestoso quadro de Marih Beatrice Viana, cujo rosto virtuoso parecia lhe sorrir, olhando-o diretamente na alma. Saiu cambaleando de sua presença.

Então, diante do quadro exposto do seguinte rei ficou abismado. Ora, quem seria tal pessoa que, ostentando as glórias presentes e passadas do Reino permitiria-se tamanha loucura? Lamentou que tal Narciso tenha sentado-se no honroso trono português, não admirando-se que tenha morrido em meio a doenças, andando em diante.

Prosseguiu para admirar o semblante aparentemente sábio do falecido monarca, cujo nome ainda rondava nas conversas e debates cotidianos. Pareceu-lhe que havia sido um bom rei.

Enquanto admirava toda exposição, tivera genuíno interesse em conhecer quem fizera tais pinturas, comentando para si

- Que privilegiado povo é o nosso, por contar com mãos humanas, se é que humanas são, capazes de fazerem obras tão grandiosas!
Salma


Havia pouco que Salma retornara uma vez mais a Portugal. Ela caminhava pelas ruas, e recebia alguns olhares curiosos pelos seus trajes. Salma aparentava trinta e cinco anos, era uma mulher de pele bronzeada, de longos cabelos lisos e negros, magra e alta. Ela vestia uma túnica longa e ampla de tons claros e de detalhes em tecido escuro, à moda de Alexandria.

Por saber da exposição de arte de sua amiga, dirigiu-se para lá. Imaginou se por acaso ela não andava pelo Paço, uma vez que segundo informações que tivera de William, ela trabalhava a serviço do atual rei de Portugal.

Desse modo, ela caminhou para o local em que indicaram que a exposição se realizava. Infelizmente, não viu sinal da ruiva tecelã. No entanto, uma vez que estava ali, parou para admirar as pinturas.

Notou perplexa um homem desnudo, que segundo consta teria sido um rei. Desviou o olhar, e seguiu a admirar os outros trabalhos. Continuou suas deambulações diante dos quadros e notou a exclamação de um homem que comentava diante de uma das pinturas. Achou o comentário deveras exagerado, ainda que apreciasse a arte de Beatrix.

- Ah! a pintora é humana sim, é minha amiga de longa data.

Salma comentou e sorriu.

Vitelius


Vitelius, de imediato, virou-se para a mulher que acabara de dizer aquelas palavras, sem perceber sua aproximação. Viu diante de si alguém que não se vestia de acordo com os costumes portugueses, ostentando algumas diferenças difíceis de escapar aos olhos.

Ela sorria, e tal singelo gesto costumeiramente desarmava qualquer resposta que não fosse afável tal qual.

O jovem admirando aquelas pinturas, sorriu de volta, acenando afirmativamente. Pensou por um momento o que poderia replicar, porém tinha dificuldades em elaborar algo que pudesse iniciar um diálogo.

Por fim, sem olhá-la, disse então

- Que é tua amiga completa a lógica de meu pensamento. Tuas roupas de certo são os hábitos dos olimpianos, de onde vem tu e vossa amiga.

Deixando as palavras flutuarem no ar ao redor deles por alguns instantes, voltou-se então para a dama e se apresentou

- Este humilde mortal se chama Vitelius, ao seu dispor. Permita que tenha ciência de quem sois?

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Salma


Ela fez uma leve reverência com as mãos juntas.

- Salaam Aleikum, ana ismi ...meu nome é Salma Gamal, eu venho de muito longe, da distante Alexandria. Foi lá que conheci a minha amiga, mas ela nasceu neste reino. É por ela que estou aqui. Vim visitá-la e ao saber da exposição pensei em encontrá-la aqui. Uma pena, mas hoje ela não vem.

Salma falava o português muito bem, apenas um leve sotaque se fazia sentir em algumas palavras.



Vitelius


Vitelius admirou a saudação diferente da dama a sua frente. Já havia lido bastante sobre os ritos de tal longínquo povo, mas olhar os gestos ganharem vida era outra coisa do que imaginá-los olhando as tintas das letras.

Devolvendo-lhe a cortesia demonstrada, olhou ao seu redor como se procurasse a pessoa de quem conversavam

- Deveras é um grande pesar. Parece que ambos fomos frustados em nossos desejos em encontrar tal divina ou mortal personagem.

Com uma breve pausa, continuou em sequência

- Bom, tu já a conhece, e ouso dizer que de longa data talvez. Afinal, são muitas léguas da grande Alexandria até nossas terras lusitanas. Ficará, então, mais tempo, eu suponho, talvez até encontrá-la?
Salma


- Nenhuma distância é de fato longínqua quando estamos sob o mesmo céu. Sim, é uma amizade de tempos. Na verdade ela é um pouco mais que isso, pois perdi toda a minha família em Alexandria, ela é o mais próximo que tenho de família atualmente.

Ela suspirou um momento admirando um dos quadros, que era o do falecido rei Yochanan, já idoso.

- Eu não partiria sem vê-la, certamente.

Ela disse pensativa.

Vitelius


Vitelius, enquanto escutava a voz de Selma com apenas aquele quase imperceptível sotaque, começou a perceber uma oportunidade descortinando diante de si.

Aquela mulher ficaria ali por algum tempo, e pelo que dissera, ainda tencionava encontrar-se com a amiga.

- Dama, sei que não nos conhecemos mais do que este breve momento que as Moiras teceram, porém são nas coincidências que residem a revelação do divino.

Arriscando um movimento mais ousado, virou-se então para as pinturas para ficar frente a frente com a estrangeira de Alexandria.

- Caso não for demasiada ousadia e impertinência de minha parte, gostaria de pedir-vos que mo apresente à sua amiga, quando fordes visitá-la.

Para afastar um pouco qualquer suspeição em seu pedido a uma pessoa que acabara de conhecer, fez um adendo

- Seria um verdadeiro deleite conhecer a artista por trás de tão grandiosa obra, e assim ver com meus olhos sua divina humanidade!

Com uma pitada de ansiedade, Vitelius aguardou a resposta de Selma.
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