Após a entrada dos representantes do clero, que foram saudados com o toque de clarins e trombetas, cada um deles foi conduzido a um assento especial disposto sobre o palanque preparado para a cerimônia da coroação real. As cadeiras de madeira clara de ciprestes, eram ornamentadas com o símbolo da coroa e seus assentos eram forrados de veludo vermelho e verde.
Mais um toque de clarim se deu, e dessa vez anunciava o desfile dos arautos reais. Cada um deles trajava o tabardo da Heráldica Portuguesa com as cores de Portugal, e trazia uma das joias da coroa sobre uma almofada de veludo vermelho.
Conforme os arautos entravam no espaço do Palanque da Coroação, iam se dispondo perfilados diante dos membros do clero que participariam da cerimônia, dispondo-as para eles.
O primeiro dos arautos, era aquele que trazia o ceptro real, simbolo de autoridade e de justiça, feito em ouro, tento em sua extremidade a esfera armilar encimada pela coroa rea. Esse arauto ficou perfilado na lateral ao assento do Diácono Nicollielo.
O segundo arauto trouxe o anel real e se posicionou ao lado do Padre Kalimetro. O anel, além de representar autoridade e respeito, simbolizava o compromisso do rei com o seu povo. O anel real era de ouro com uma pedra rubi ao centro, ladeada por pérolas.
O terceiro arauto trouxe o globus cruciger e ficou ao lado do Vice-Primaz Nreis. A orbe era o símbolo do domínio do Altíssimo (cruz de Christos) sobre o mundo (o orbe), literalmente sujeito por um governante terreno. Significava portanto que sobre o poder e o governo terrenos havia um poder maior e indicava o reconhecimento desse poder. A peça era de ouro, engastada de lápis lazuli e cravejada de pérolas, brilhantes, esmeraldas e rubis.
O quarto e último dos arautos a se apresentar, entregou a coroa símbolo da autoridade monárquica do soberano, nas mãos da Rainha de Armas, para que ela a entregasse pessoalmente ao Primaz no momento da coroação. A representante da Heráldica, ficou portanto ao lado do Primaz segurando a coroa real, sobre a almofada de veludo. A coroa era de ouro, encimada por uma serpe, símbolo antigo da sabedoria divina, associado a Portugal, que era chamado pelos antigos gregos de Ofiússa. A bela coroa era cravejada de pérolas, brilhantes e rubis.
Após o desfile dos arautos, o som dos clarins e das trombetas anunciou com toda a pompa a chegada da comitiva real, que se aproximava conduzida pela guarda real, todos acompanhando Sua Majestade Real Dom Varos, o rei eleito de Portugal.
[Anuncio e Entrada da Comitiva Real] - Entra Rei Eleito cercado por guarda de honra, e atrás entra Conselho Real e outros membros da comitiva, que se posicionará em primeira fila fora do palanque da cerimonia.
Após a chegada do rei e da comitiva, o Primaz procederá com a cerimònia de coroação confirme os ritos da Igreja Aristotélica.
Prazo máximo para postagem da chegada da comitiva é de 48 horas