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[RP] A Casa 44 - Encbranq e Isobela

Isobela
Isobela olha para o bolo que Metralha lhe levou. Falta uma fatia, fatia essa que ainda está no prato, somente faltando o pedaço. O bolo estava óptimo, mas Isobela nada consegue comer. E o pedaço que comeu foi para não fazer desfeita nem a Metralha nem à sua amiga Laritofc.

Mais um dia aproxima-se do fim e Isobela anseia a chegada do seu marido.

- Já lá vão 4 dias e ainda nenhuma noticia. Todos os nossos amigos procuram incessantemente. Se Jah assim quis nada posso fazer contra. Que Jah proteja o meu menino.

Os olhos tristes de Isobela cruzam o jardim. As esperanças começam a desvanecer-se....
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pnj
metralha13 chega a casa de isobela fatigado depois de uma semana de buscas

Finalmente cheguei. Pensava que não chegava vivo.

metralha13 vê isobela a janela a olhar para os moinhos

Desculpa isobela. Não encontrei nada . Mas falei com muita gente que também vai ajudar.

Dito isto, metralha13 vê o sofá. Mas antes de chegar la adormece no chão.

Zzzzzzz.....Zzzzzzz
*nome impróprio suprimido*
sera que foi levado pelo bbando de assaltantes das CPs???

Pode ser!!!!
Isobela
Já havia passado mês e meio desde o desaparecimento do seu filho. Nenhuma noticia chegava a dizer que o haviam encontrado. As buscas já eram reduzidas e pouco havia de faltar para as pararem completamente.

Isobela aguardava ansiosamente, na porta de casa, a chegada de seu marido. Talvez fosse aquele o dia em que a boa nova iria chegar, mas o tempo recusava-se a avançar, aliás, como em todos os outros dias, lentos, pesarosos e vazios....
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Encbranq
Naquela tarde de nevoeiro encbranq exausto aproxima-se da sua morada, vem exausto e sem grandes novidades....

Pensa na longa viagem k fez na busca do su filho, mas... nao o encontrou

Enc pensa" tenho de continuar nas buscas, mas tambem tenho de apoiar a minha isobela"

Enc prende o seu burrito.... entra em casa e abraça sua esposa

Tantas novidades para falar....
Isobela
Isobela chega a casa ao fim de 2 meses em retiro no convento. As buscas pelo seu bebé já haviam terminado e, tristemente, Isobela olha pela janela, a janela pela qual tantas vezes olhara na expectativa de ver o seu marido chegar com o seu menino.

Pouco faltava para o seu menino fazer 4 meses. Agora lembrara-se que nunca haviam escolhido o nome para ele.

De repente ouve um bater na porta e vê um rapazola a correr muito depressa, vindo de sua casa. Isobela desce as escadas e abre a porta.

- Que brincadeira mais estúpida. E logo no dia em que chego!

Ao fechar a porta, apercebe-se que tem uma carta na soleira. baixa-se e para apanhar a carta e senta-se em cima duma arca que se encontra na entrada, abre-a e inicia a leitura.



Querida Isobela,

sei que nunca me irá conseguir perdoar pelo que lhe fiz, mas tinha que o fazer.
O seu filho está bem e a ser criado no melhor dos confortos que possa imaginar, nada lhe faltará nunca. Irá crescer e tornar-se um nobre, tal e qual o seu pai, menina, que fica agora a saber que não morreu. Ele está vivo e será quem irá criar o seu filho.
Vou-lhe contar agora toda história.
Era uma jovem adolescente e já ajudava a minha mãe, que andava a acompanhar com o maior dos cuidados a sua mãe grávida. A sua mãe tinha-se apaixonado por um jovem nobre, que logo que pôs os olhos nela não resistiu e apaixonou-se também.
Mas, havia um problema, embora a sua mãe fosse da nobreza, já nada possuía e, como tal, a mãe de seu pai não deixava que tal união acontece-se.
O seu pai e a sua mãe, bastante rebeldes e sem deixarem que isso lhes afecta-se, casaram-se às escondidas e conceberam a menina.
Quando a sua mãe ficou grávida, o seu pai contou o que havia feito e que esperava um filho. Os avós da menina Isobela ficaram loucos, arranjaram maneira de enviar o seu pai para longe e encarregaram a minha mãe de assistir a mãe da menina. E caso o filho fosse varão para o levar para eles o criarem. Foi então que nasceu a menina e ficou com a sua mãe.
O seu pai quando voltou, já a sua mãe tinha falecido e a menina mudado para Setúbal. Quando a menina passou a ir-me buscar em Bragança, o seu pai ficou a saber que a menina era a sua filha e que estava grávida. E, assim, que soube que seria eu a fazer o parto incubiu-me da mesma tarefa que a minha mãe teve, caso fosse varão seria ele a criar.
Se algum dia me poder perdoar, perdoe-me por tal acto meu. Mas não procure o seu filho, ele será bem cuidado, e na devida altura irá conhecer a mãe e o pai.

Beijos da sua parteira,
Madalena.


Ao terminar de ler a carta, correram lágrimas pelo rosto de Isobela. É então que se lembra do nobre que viu a falar com a parteira Madalena no seu jardim. Devia ser o seu pai.

"Mas porque é que ele não veio falar comigo? Podiamos ter resolvido as coisas a bem...."

- Ai Jah, porque me fazeis sofrer desta maneira? Ilumine a cabeça do meu pai para ele me devolver o filho. Tenho que contar ao Enc para ver se descobrimos alguma pista de quem será o meu pai e, consequentemente, o rasto do meu filho.
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Encbranq
enc ouve o k a sua esposa lhe diz... nao se ta a sentir muito bem nem entende como se pode ser tao mau para uma filha fantastica...

amor! vamos continuar a procurar

enc pensa k o importante para já é saber k o menino ta bem
Isobela
Após alguns dias da revelação que a parteira Madalena lhe fez, Isobela não sossega. Pegou num pequeno bloco antigo que a sua mãe havia dado quando tinha completado 12 anos. Lembrava-se agora perfeitamente das palavras que sua mãe dissera, "Este bloco era do teu pai, tem ai alguns desenhos e apontamentos que ele tanto adorava fazer. É teu minha filha, guarda-o para te lembrares que o teu pai era um homem sonhador como tu."





Agora que o observava mais de perto, reparara que na capa do bloco havia dois simbolos, pareciam brasões. Reconheceu o mais visivel como sendo o da familia da sua mãe, Beleza, mas o outro era quase irreconhecivel. Talvez fosse um bom inicio para a busca, aquele bloco tinha um brasão, que devia ser da familia de seu pai, teria de tentar fazer tudo para descobrir que brasão quase apagado era aquele. À noite, assim que seu marido chegasse, iria contar-lhe tudo e esperar que ele lhe pudesse dar alguma ideia.
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Encbranq
Enc ta confuso... ta triste...

Ha muito k nao pego na minha guitarra penso

começa a fazer a guitarra chorar...

ISOBELA meu amor temos de nos amparar

tenta confortar sua esposa com uns versos k tinha escrito em segredo


Versos de amor,
Lindos esses versos de amor
Que fizera em segredo,
A sonhar, quase a medo,
Um viver tentador.
A sua vida por uns versos de amor,
Lindos esses versos de amor
Na mais terna amargura,
O silêncio murmura uma história de amor

A noite imensa, foi mais rainha,
Quando uma lágrima caiu,
Na recompensa, o amor que tinha,
Ela também chorou, sorriu
Foi tão bonito, tinham-lhe dito,
Que amar ás vezes faz doer,
Mas a dor que sentia,
Não lhe doía, dava prazer...

e assim os dois adormecem
de mao dada...

amo-te isobela
Isobela
Há muito que Isobela não pegava no bloco de seu pai. Tinha ocupado a cabeça com outras coisas para a tristeza ir embora, mas não podia adiar muito mais a busca.

Abriu o bloco, sorriu. Era um desenho do seu jardim, da sua casa em Bragança, e a sua mãe estava num baloiço com uma coroa de flores na cabeça. Sem dúvido que seu pai eram bom desenhador e não havia tirado nenhuma beleza à sua mãe.

As saudades vieram, tinha saudades de ser menina e andar naquele baloiço com uma coroa de flores na cabeça. A mãe fartara-lhe de contar as histórias que viverá ali com homem que amava e que tão novo Jah o havia chamado.

Mas Jah não o havia chamado. E aquele homem que Isobela havia imaginado como seu pai não existia. O seu pai era um homem cruel e sem escrupulos, que não tinha tido coragem de contar a verdade a sua filha e recuperado o tempo perdido. Ao invés havia-lhe roubado o seu filho tão esperado. Sabia que um dia teria que regressar a Bragança em busca de respostas, mas antes precisa saber mais sobre seu pai.

Isobela sabia perfeitamente que as respostas estavam ali na sua mão, naquele bloco o qual nunca tinha tido coragem de o abrir.
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Isobela
Há medida que se aproximava Abril, mais a tristeza se apoderava de Isobela. O seu menino fario 1 aninho.

Olhava para o baú onde havia guardado o bloco do seu pai. Pensava se o seu menino taria bem. Certamente taria muito bonito.



As lágrimas começavam a cair-lhe sobre o rosto. Ainda guardava no baú as roupinhas que seriam para o seu menino. Nunca tivera oportunidade de o amamentar, de o acalmar, de o adormecer... Talvez nunca iria ter essa oportunidade. Mas não podia pensar assim, tinha que se manter forte para o encontrar. Ela e o seu marido, Encbranq, tinham que organizar a viagem para a busca de pistas do seu pai.
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Isobela
Após o almoço Isobela decide ir ao seu moinho. Já há muito que lá não ia, fora lá que tinha ficado sem o seu bebé.

Ao aproximar-se do moinho parou. Ficou a observa-lo durante algum tempo.



Abriu a porta e entrou. Era estranho estar tudo tão igual. Ainda se encontravam lá alguns sacos de farinha que Isobela nunca mais havia pedido ajuda ao seu marido para levar para o mercado e também haviam alguns de trigo.

- Tenho que voltar a trabalhar. Ver se peço ao Enc para me vir ajudar a vender estes sacos de farinha e a trazer os que comprar de trigo. Tenho que começar a pensar em juntar dinheiro para ir em busca do meu menino.

Continuou a andar pelo moinho. Num armário que ali se encontrava encontrou numa gaveta um convite do seu casamento.



Há já quase 2 anos que tava casada. Tinha-se casado ali em Setúbal, pouco tempo após se mudar para lá com o agora seu marido. O convite havia sido feito por ela, e entregue a todos os habitantes da cidade. E se a memória não lhe estava a falhar fora o primeiro casamento da cidade e tinha sido realizado pelo Cardeal Arcebispo Rodericvs, pois nessa altura ainda não havia pároco na cidade.

Agora que se lembrava desse tempo tinha saudades de tantos amigos que Jah já os tinha chamado para junto dele e outros que haviam-se mudado. Muitos poucos haviam ficado lá na cidade, mas Isobela pouco os via. Após lhe terem roubado o bebé Isobela havia-se fechado em si mesma, pouco saia de casa e pouca vontade tinha de fazer o que quer que fosse.

- Tens que ganhar forças para encontrares o teu menino e voltares a ser feliz.
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Encbranq
Enc chega a casa vê o convite de casamento k sua esposa havia feito há 2 anos atrás... como o tempo passou...

Entre o trincar de uma maça e ao passar em revista estes anos...escreve um bilhete para a sua amada...

penso nos teus olhos

Teus olhos

Olhos do meu Amor! Infantes loiros
Que trazem os meus presos, endoidados!
Neles deixei, um dia, os meus tesoiros:
Meus anéis, minhas rendas, meus brocados.

Neles ficaram meus palácios moiros,
Meus carros de combate, destroçados,
Os meus diamantes, todos os meus oiros
Que trouxe d'Além-Mundos ignorados!

Olhos do meu Amor! Fontes... cisternas...
Enigmáticas campas medievais...
Jardins de Espanha... catedrais eternas...

Berço vindo do Céu à minha porta...
Ó meu leito de núpcias irreais!...
Meu sumptuoso túmulo de morta!...
Isobela
De regresso da sua terra natal, Isobela e Encbranq haviam tomado a decisão, durante a viagem de regresso, de prosseguirem a vida.

Em Bragança haviam descoberto que o pai de Isobela por lá havia passado com uma mulher e um menino "mui belo", conforme uma vizinha de Isobela havia dito.

Na taverna onde Encbranq e Isobela se haviam conhecido, o amigo Dardos disse que por lá tinha passado a parteira Madalena e segundo o que Dardos tinha ouvido, ia seguir viagem com o homem nobre e o menino para os lados de Espanha.

Lá, com quem falavam, diziam que o menino dava ares de ser bem tratado e com a informação que tinham atravessado a fronteira, Encbranq e Isobela sabiam que nunca mais o iriam ver.

E assim foi, a viagem tinha servido para ambos se erguerem e prosseguirem a vida, sabendo que o filho estava a ser bem tratado. E assim o fizerem mal chegaram a Setúbal, puseram mãos à obra para prosseguirem a vida, sempre juntos, nos bons e nos maus momentos como haviam prometido na Igreja diante de Jah à quase 2 anos.
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Isobela
Isobela e Encbranq encontram-se a menos de 1 mês de comemorarem 2 anos de casamento.

Enquanto Isobela está no jardim a cuidar dos canteiros pensa "Tenho que organizar uma bela festa para comemorar estes 2 anos magnificos ao lado do homem que amo."


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