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[Feira Condal] O I Festival do Vinho

Kalled


Kalled chega no seu cavalo à feira, os guardas abrem caminho e prossegue. À entrada logo vem um senhor que lhe toma conta do cavalo, enquanto explora a feira. Kalled agradece entregando-lhe um pequeno saco com moedas e segue em direcção à taverna. A taverna já estava bem composta com amigos, cumprimenta-os todos e, tremendo de frio, chega-se à lareira e chama o Taverneiro: - Uma caneca de vinho, por favor. e olhando para o queijo que havia sido servido, prossegue Ah ! E traga-me uma tábua de enchidos, também!
Senta-se perto da lareira e aguarda o pedido chegar.

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Os que nada fazem sempre estarão dispostos a criticar os que fazem alguma coisa.
--Taverneiro


A tarde foi avançando e mais gente chegou. Um casal e dois jovens cavalheiros haviam aparecido na taverna. Largando as simpáticas conversas com os clientes, o taverneiro ocupou-se dos pedidos dos recém-chegados.
Depois de os servir, parou um pouco para descansar, e quando Maria passava, puxou-lhe o braço. Abraçou-a. A rapariga estranhou.
- Filha, mais gente começa a aparecer. A este ritmo, a nossa família terá o melhor Inverno de sempre, e poderemos chamar um médico para o teu irmão mais novo - uma lágrima rolou-lhe pela cara - Tudo correrá melhor!
A jovem sorriu. E depressa voltaram a interagir com a clientela.
Brunobrasil


Brunobrasil retribui a venia a senhora Procuradora Pública, Dama Anadu, e abre a sacola onde carrega as suas moedas...de tanto sacudi-la, encontra um moeda de 5czs e diz ao taverneiro:
-"Meu senhor, um vinho para a dama aqui, e o troco por favor..."

Depois pensa consigo: "É melhor eu paga-la um vinho e ter a simpatia da Procuradora, pois quem sabe eu cometo um crime e ela me alivia....

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-Conde de Fontalva
Biat


Depois de finalmente encerrar a instalação dos equipamentos e comandar a limpeza e arrumação de sua nova oficina, Biat toma um bom banho, veste roupas limpas, apanha o agasalho e deixa a casa para ir à feira.

Logo na saída, a primeira e triste surpresa. Na frente da casa, nem o mais leve sinal do coche que contratara para levá-la ao campo da feira.

Enervada, anda de um lado para outro na pequena varanda, falando sozinha. Será que não há mais pessoas sérias nessa cidade, capazes de cumprir com os acordos feitos? E agora?

Passados alguns minutos, cansada de esperar e lançando mentalmente impropérios e maldições contra o cocheiro e pelo menos as próximas três gerações de sua família, decide enfrentar o frio e andar até o local, cortando caminho pelo bosque, indiferente aos perigos que possam esconder-se atrás das árvores e dos montes de neve.



O vento frio que fustiga seu rosto faz com que apresse o passo e é quase correndo que chega ao local da feira precipita-se para dento da primeira tenda-taverna que vê, com a enorme esperança de conseguir um pouquinho de calor.

Ao entrar, seus olhos iluminam-se. Fogo e vinho, pensa, a união perfeita para esse momento...



Posta-se junto ao fogo por alguns minutos e somente depois de sentir novamente o sangue correndo e aquecendo seu corpo tira a capa, olha a sua volta e finalmente cumprimenta os presentes.

- Desculpem a grosseria, amigos, mas estava a ponto de virar um bloco de gelo.

E como para desculpar-se, dirige-se ao simpático taverneiro, estendendo-se uma pilha de brilhantes cruzados:

- Meu bom homem, serve uma rodada de teu melhor vinho para todos. Esta é por minha conta.

Vai até a Condessa Sccm e faz uma reverência, piscando-lhe discretamente um olho.

- Pouco vi da feira, Condessa, mas notei que mesmo com esse frio muitos estão vindo para cá. Creio que será um sucesso. Vem, vamos sentar ali com tua neta, a mesa é perto do fogo e ainda tremo de frio...

Dirige-se então até a mesa onde estão sua amiga Anadu e o conde Brunobrasil e depois de pedir licença acomoda-se para esperar o vinho.

-Boas, Anadu, como estais, senhor conde?

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Srvitor


O eminente Vitor Pio depois de animar-se com alguns goles de vinho e ao notar a presença de inúmeras moças solteiras na taverna, pega a bagagem que encostara no balcão e de lá tira um velho alaúde que ganhara de um viajante. Diz, pois:

- Dedico as canções que hei de cantar às belas raparigas do Condado do Porto! E inicia o cantoria com canções trovadorescas, algumas líricas... outras satíricas...



Quote:
"Ai flores, ai flores do verde pino,
se sabedes novas da minha amiga!
ai Deus, e u é?

Ai flores, ai flores do verde ramo,
se sabedes novas da minha amada!
ai Deus, e u é?

Se sabedes novas da minha amiga,
aquel que mentiu do que pôs comigo!
ai Deus, e u é?

Se sabedes novas da minha amada,
aquel que mentiu do que mi há jurado!
ai Deus, e u é?"


Canta feliz da vida, animando aquela noite na taverna de Chaves. - Vivas ao Condado do Porto!

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Sr. Comandante Local de Braga (ERP), Vitor Pio Augusto de Velasco e Albuquerque.
Cidadão de Braga.


Ad altiora nati sumus.
Nascemos para as alturas.




--Guarda


E após as constantes novas entradas, o tão aguardado fim de tarde chegou. Ao ver enorme concentração no centro da feira e junto à tenda-taverna, o guarda caminhou até lá.
Assim que chegou, executou a tarefa ordenada pela Condessa. Estendeu o rolo de papel que possuía e começou a ler em voz alto, de maneira a captar a atenção de todos.

- Dama Sccm da Gama, Condessa do Porto, e a organização, através de minha voz, anunciam que amanhã, ao principio da tarde, terá início o I Torneio dos Nobres Cavaleiros do Porto, um torneio de justas, onde o vencedor será reconhecido Paladino do Condado do Porto, pela Condessa do Porto, em público - afinou a voz e continuou - É sabido que o vencedor será premiado, com a possibilidade de escolha do prémio. Declaro, por fim, perante todos vós, abertas as inscrições a todos aqueles bravos e corajosos que aceitem o desafio aqui lançado - e enrolado de novo o papel, tornou a olhar os presentes - Obrigado.

Retirou-se por fim.
Ao fundo, junto ao campo, um outro guarda afixou um papel numa coluna das arquibancadas. Imediatamente abaixo do papel afixado estava uma mesa, onde dois guardas asseguravam as inscrições.

Quote:

    I Torneio dos Nobres Cavaleiros do Porto
    Ergue a lança e equipa o elmo. Monta o cavalo e avança para o campo. Não recuarás, cavaleiro nobre.


    Mecanismo de jogo:
    » Um duelo dura, no máximo, duas rondas.
    » O vencedor é aquele que provocar maior dano ao adversário.

    Para tal, cada cavaleiro deve focar-se em atacar primeiro o adversário, de modo a evitar o ataque contrário.
    Aquele que atacar primeiro, consegue provocar dano ao adversário.
    ___________________________________________________________

    Para determinar quem ataca primeiro é utilizada a seguinte fórmula:

    Inteligência x (1+Moral) x (1+Exp)

    Moral:


    Experiência:
    Este valor varia entre 0 e 0,5. São adicionados 0,01 a este valor por cada combate ganho.

    Nota: à segunda ronda, os mecanismos de moral e experiência só são aplicados ao defensor da primeira ronda.

    » O cavaleiro que obtiver maior valor, ataca o adversário primeiro. Desta forma provoca-lhe dano.
    ____________________________________________________________

    O dano obtido é calculado através da tabela seguinte:

    Dano = Ataque - Resistência do defensor

    » O valor de Ataque começa em 2, e por cada 50 pontos de força do atacante, aumenta 2 valores.
    » O valor de Resistência começa em zero, e por cada 50 pontos de força do defensor, aumenta 1 valor.

    Os danos são comulativos de ronda para ronda. Caso o valor do dano ultrapasse 4, o cavaleiro perde o duelo.


Srvitor


Após cantar algumas canções aprendidas com um grupo circense do Condado de Lisboa, Vitor Pio interrompe-se para o anúncio de um guarda aparentemente a serviço da Condessa. Espera que ele dê seu recado, e após feito isso, imagina que o torneio será divertido apesar do frio que abraçara Chaves naquele final do século XV.
Após o aviso, toma outro gole de vinho e recomeça a cantoria, agora uma cantiga de escárnio:

Quote:
"Rei queimado morreu con amor
Em seus cantares, por Santa Maria
por ua dona que gran bem queria
e por se meter por mais trovador
porque lh'ela non quis [o] benfazer
fez-s'el en seus cantares morrer
mas ressurgiu depois ao tercer dia!... "


- Espero que todos estejam se divertindo a apreciando esta bell'arte! De fato, o rapaz até então não tinha indícios se suas cantigas agradavam ou não.

_________________
Sr. Comandante Local de Braga (ERP), Vitor Pio Augusto de Velasco e Albuquerque.
Cidadão de Braga.


Ad altiora nati sumus.
Nascemos para as alturas.




Biat


Biat, que acompanhara com atenção a apresentação do simpático cavalheiro desde que sua cítara lançara as primeiras notas no ar aplaude o artista e pede ao taverneiro que leve a ele uma garrafa de bom vinho.

Ao ouvir o anúncio do guarda, avalia se deve ou não increver-se no torneio. Afinal, com tantas desilusões nos últimos tempos sua moral anda um tanto pra baixo... Preciso decidir, pensa

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Nebulla


O ambiente na tenda taberna estava animado, porém o dia já ia longo e a baronesa decide então recolher-se à tenda nobre a ela destinada.
Após se levantar dirige-se ao balcão e deixa uma gorjeta ao taberneiro. Despede-se da família e dos restantes presentes e após de voltar a agasalhar desaparece na escuridão do gelado final da tarde de inverno.
Os trilhos da feira estavam mal iluminados por escassas candeias de azeite, o vento gélido e o céu escuro e carregado ameaçava novo nevão. As placas informativas estavam mal iluminadas e eram escassas.
Gelada, Nebulla começa a sentir-se perdida e desorientada. Após uma longa caminhada, talvez maior que o necessário, Nebulla depara-se com o espaço das tendas nobres e após alguma busca, com a tenda a ela destinada, onde Hanna já tinha preparado e previamente aquecido o espaço.

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--Taverneiro


Por fim, a noite chegara e o movimento na tasca era maior. Mais gente havia chegado até então. A pedido de Dama Biat, o taverneiro já tinha servido uma rodada à mesa onde se juntava a família Gama e preparava-se agora para levar uma garrafa de vinho a Vitor Pio, que com as suas trovas, animava as almas na taverna. Acercou-se do cavalheiro.
- A pedido da nobre senhora da mesa junto à lareira, trago-lhe esta garrafa de uma das melhores colheitas dos últimos anos - e pousando a garrafa, continuou - Espero que o ambiente seja do seu agrado.
Quando voltou ao balcão, guardou na sua bolsa a gorjeta que a Baronesa de Vilar lhe havia oferecido. E de novo voltou à mesa de Dama Biat, Dom Brunobrasil e Dama Anadu para os servir. Estava consciente do seu atraso.
- Lamento o atraso - desculpa-se à medida que vai pousando as canecas - está cada vez mais movimento. Reparo que já são horas para um bom jantar: vão desejar algo? Temos guisado e sopa quente.
Srvitor


Após algumas outras canções, percebe que o taverneiro trazia-lhe algo. Ficou imensamente contente quando soube que era um excelente vinho, um agradecimento da bela senhorita Biat pelas versos cantados até então. Bebe parte do vinho e diz em alto tom:

- Dedico, pois, estas redondilhas à Srta. Biat, apreciadora de boa música. E põe-se a sorrir felizmente na direção daquele dama. Voilà:



Quote:
"A dona que eu am'e tenho por Senhor
amostrade-me-a Deus, se vos en prazer for,
se non dade-me-a morte.

A que tenh'eu por lume d'estes olhos meus
e porque choran sempr(e) amostrade-me-a Deus,
se non dade-me-a morte.

Essa que Vós fezestes melhor parecer
de quantas sei, a Deus, fazede-me-a veer,
se non dade-me-a morte.

A Deus, que me-a fizestes mais amar,
mostrade-me-a algo possa con ela falar,
se non dade-me-a morte."


Após cantar tirando de si o mais livre rouxinol, o jovem Sr. Vitor Pio acompanhado de seu alaúde e do vinho que fora-lhe oferecido, ergue o copo e diz: Salut!

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Sr. Comandante Local de Braga (ERP), Vitor Pio Augusto de Velasco e Albuquerque.
Cidadão de Braga.


Ad altiora nati sumus.
Nascemos para as alturas.




Sccm


O dia na taberna fora animado. Vendo que já era noite, Sccm despediu-se de todos e retirou-se para a sua tenda a fim de descansar. O dia seguinte iria ser longo.

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Sccm da Gama
Senhora do Reino de Portugal e dos Algarves
Condessa do Porto
Manul


E terminou o primeiro dia de feira. Foi um dia animado. E a noite não ficou atrás: havia terminado ao som de trovas de Vítor Pio, com muito vinho e animação. Ao fim dessa noite, a feira ficou deserta. Todos aqueles que haviam visitado a feira nesse dia saíram e os nobres ficaram-se pelas suas tendas.
A noite passou. Uma noite gélida e muito escura. A lua não se via, pois estava escondida pelas nuvens que cobriam o céu. O vento fez apagar maior parte das candeias.
Mas a manhã regressou. E as pessoas também voltaram à feira. Novamente todos os caminhos estavam cobertos de neve, e o frio do dia anterior mantinha-se.
Os guardas voltaram aos seus postos. Junto ao campo, na mesa de inscrições, guardas esperavam ainda a chegada de cavaleiros do condado.
Lentamente, na feira foram entrando mais pessoas.

Inscrições para o torneio de justas abertas até dia 11! =)
Sccm


Um novo dia amanhecera, igualmente frio. Sccm agasalhou-se bem e, caminhando um pouco, foi até ao local onde decorriam as inscrições para o Torneio dos Nobres Cavaleiros do Porto.
Havia um escriba, que registava o nome dos concorrentes, ladeado por dois guardas.







Interpelando o escriba, disse:

- Bom dia. Quero inscrever-me nos duelos. Sccm da Gama, Condessa do Porto.

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Sccm da Gama
Senhora do Reino de Portugal e dos Algarves
Condessa do Porto
--Escrivao


Imediatamente o escrivão pegou na sua pena e a molha em tinta. Quando ia a escrever, hesitou.
- Mas senhora, não será demasiado perigoso? - questionou.
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