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Nome completo: Beatrix Algrave Nunes
Alcunha: Bea, Beatrix, ruiva
Idade: 32
Aniversário: 08 de outubro
Nacionalidade: Portuguesa
Religião: Aristotélica
Cidade de nascimento: Montemor, Condado de Lisboa
Residência: Alcácer do Sal
Idiomas que fala: Português, Francês, Espanhol e Inglês
Estado civil: solteira
APARÊNCIA FÍSICA
Altura: 1,65
Peso: 50 quilos
Corpo: Beatrix possui estatura mediana e por conta de sua juventude tem muito vigor e energia. Apesar de seu aspecto delicado é bastante resistente, sendo forte, mas não musculosa. Seu corpo é bem definido, e apesar de magra é curvilínea, possuindo quadris largos, cintura delicada e seios fartos. Por conta dos treinos militares ela possui bastante agilidade e destreza. As pernas são fortes e bem torneadas. Sua pele é alva e salpicada de sardas, especialmente no colo e rosto. Seu rosto tem traços delicados, o nariz e o queixo transmitem certa arrogância reforçada pelo ar juvenil. A boca é rosada e carnuda e se destaca em seu rosto junto com os olhos verdes.
Penteado: Seus cabelos ruivos, de um vermelho vivo e brilhante, são levemente ondulados, quando soltos, chegam a um palmo abaixo dos ombros, mas ela costuma usá-los presos em coque ou apenas parcialmente presos com alguns cachos soltos nas laterais caindo sobre o colo. Apesar de ter muito orgulho das suas madeixas ruivas, ela também aprecia usar chapéus e uma variedade de ornamentos como véus, tiaras e coifas. O uso dos chapéus também é uma forma de proteger sua pele delicada contra os rigores do sol, principalmente quando viaja ou está nos campos cuidando das ovelhas ou trabalhando na feira.
Cor dos olhos: verdes de um tom intenso e bastante chamativos. Principalmente quando está aborrecida, seus olhos chispam como duas chamas esverdeadas.
Cicatrizes/marcas distintivas: Possui algumas sardas no rosto e colo, e um sinal de nascença perto da nuca. Há uma cicatriz no braço esquerdo, feita por uma espada que passou de raspão durante um de seus combates nas estradas, além de uma cicatriz similar nas costas.
Estilo de roupa: Em seu cotidiano veste roupas simples, mas sempre limpas e bem cuidadas, e seus vestidos de tecidos coloridos, mas harmoniosos refletem sua necessidade de estar sempre apresentável mesmo no dia-a-dia, quando está trabalhando. Contudo quando se apresenta em eventos sociais ela gosta de vestir-se de maneira luxuosa e elegante, quase extravagante, com tecidos de brocados e cetins. Além do prazer de vestir-se bem essa é também uma forma de promover e divulgar as criações do seu ateliê de roupas e conquistar novos clientes. Quase não ostenta joias com exceção das poucas que herdou de sua mãe.
Objetos inseparáveis: Entre os seus itens mais queridos está um colar de ouro e pérolas que herdou de sua mãe, a espada que recebeu do irmão e o alaúde que recebeu de sua irmã. Apesar de não ser propriamente um objeto, Beatrix também é muito apegada a seu cavalo Desheret que já a acompanhou em diversas viagens.
PERSONALIDADE
Características: Normalmente Beatrix costuma ter um temperamento calmo e não aprecia contendas nem dissenções. É difícil perturbar lhe a paz de espírito e ela é naturalmente gentil e educada com quem dela se aproxima. Os tempos de convivência no convento ajudaram a moldar esse temperamento tranquilo. Mas que ninguém se engane, pois uma vez irritada ela costuma ser bastante ríspida e dura com quem a provoque. Quem despertar-lhe a fúria se arrependerá amargamente.
Gostos: Aprecia a franqueza e a sinceridade, assim como a gentileza e o respeito. Por conta de sua origem humilde seus prazeres são simples, ela aprecia muito a boa comida e bebida, e também a boa música.
Desgostos: Uma das coisas que mais a desagrada é a injustiça, seguida do preconceito e da falsidade. Também não aprecia que façam muitos rodeios, gostam de objetividade e que se vá direto ao ponto.
Medos/fobias: Talvez o maior temor dela seja que algum de seus familiares seja ferido. Depois de perder tantos entes querido, todos lhe são preciosos. Não é uma pessoa supersticiosa, mas acredita em maus presságios.
Cores preferidas: Vermelho, dourado, verde e azul.
Alimentos/bebidas favoritos:[/b] Beatrix gosta muito de doces, em especial os doces conventuais, também aprecia um bom vinho, cerveja ou whisky, sendo esse ultimo sua bebida preferida.
Passatempos: Entre os passatempos apreciados por Beatrix estão a leitura, a música e a pintura. Também aprecia uma boa partida de xadrez e jogos de cartas.
Talentos:
Ainda criança Beatrix aprendeu com seu irmão William a lutar com espada e a atirar com arco e flecha. Ela conservou o hábito de treinar sempre, mesmo quando estava internada no convento. Essas habilidades lhe foram úteis quando se voltou para a carreira militar. Foi William também que lhe ensinou a tocar alaúde e flauta.
Durante sua permanência no convento Beatrix desenvolveu sua formação artística e aprendeu seu ofício de tecelã e também a desenhar e pintar. Além disso, ela aprendeu também a cozinhar e costumava ajudar na preparação de doces conventuais especialmente no período de festas. Sua educação formal nesse período foi breve, mas intensa, e após aprender a ler, ela adquiriu conhecimentos em alguns outros idiomas, especialmente francês, inglês e espanhol. Também adquiriu noções básicas em Princípios de Direito, Lógica, Ontologia, Destilação e Bases de Fisiologia. Ela ainda se dedica a esses estudos, mas de maneira diletante e sem um fim ainda expresso quanto a suas futuras escolhas, uma vez que no momento, o exercício das artes parece lhe satisfazer mais do que o das ciências.
CARREIRA
Habilitações: Sua formação artística contempla os ofícios do desenho e da pintura, possui habilidades musicais, sabendo tocar flauta e alaúde. Além disso, domina perícias de combate, sabendo manejar bem a espada e o arco-e-flecha.
Experiências:
Cargos atuais e descrição:
Beatrix é Anadel do Exército Real Português e também é Mestre de Armas da Heráldica Militar. Trabalha na Heráldica Portuguesa, onde ocupa a função de Arauto. Além disso, ela é uma das proprietárias do Ateliê “A donzela tecelã” onde desenvolve seu principal ofício.
Dedica-se à pintura e a música de maneira diletante.
COMBATE
Habilidades de combate: Apesar de jovem, como treina desde a mais tenra idade, possui bastante prática em combate nas armas que conhece e domina.
Armas: Espada, punhal e arco e flecha.
Arma favorita: Espada curta
Fraquezas em combate: Beatrix luta apenas em condições de igualdade para com seu inimigo, por isso não ataca inimigos desarmados nem em menor número. Também não aprecia que seus companheiros quebrem essas normas honradas de combate.
Forças em combate: Sua destreza é maior que sua força física, assim ela valoriza ataques precisos em partes vitais do oponente.
FAMÍLIA, AMIGOS E INIMIGOS
Nomes dos pais: Theodore e Ruth
Outros parentes importantes: Juliana Nunes, Nicole Nunes de Aragão Casterwill, Maria Madalena Nunes de Aragão Casterwill
Melhor amigo: Beatrix considera sua melhor amiga a afilhada Anglys
Outros amigos importantes: Suas primas Nicole, Maria Madalena, Eduarda (npc), e as tecelãs Atília, Clotilde e Laurinda.
Animais de estimação: Hermione (arminho), Desheret (cavalo)
Inimigos:Tem entre seus inimigos vários membros Clã Casterwil. O simples fato de existir e ser filha de quem é, torna Beatrix uma inimiga, pois por conta de uma rixa de família, o Clã Casterwill pretende acabar com os membros da família Nunes, e Beatrix está entre eles.
CIDADES VISITADAS:
- Reino de Portugal: Porto, Braga, Chaves, Aveiro, Lamego, Viseu, Guarda, Coimbra, Leiria, Alcobaça, Santarém, Lisboa, Alcácer do Sal
- Reino de Castela: Valladolid.
Historia
Beatrix Algrave Nunes – Filha de Ruth Algrave Nunes e Theodore Algrave
Theodore Algrave cuidava da tecelagem de seu pai, em Galway, na Irlanda. Os pais dele já haviam acertado tudo para que ele casasse-se com uma moça de uma boa família da região e assumisse totalmente os negócios do pai. Esses planos foram frustrados quando Theodore conheceu Ruth Blanc Nunes, filha de Juliana Nunes Blanc e Pierre Blanc.
Como tanto os Algrave como os Nunes eram contra o casamento, Theodore deixou Galway e partiu com sua jovem esposa (com quem havia se casado em segredo), para a península Ibérica em 1429.
Durante os primeiros meses, Theodore teve dificuldades financeiras e mudou de cidade várias vezes para fugir dos credores.
Felizmente, conseguiu em 1430 se estabelecer em Montemor, povoado de Lisboa, em Portugal onde finalmente fixou residência e passou a ter uma vida mais tranquila. Na época já haviam nascido seus dois primeiros filhos, Willian (1425) e Elizabeth (1427) os quais mudaram os nomes para Isabel e Guilherme, enquanto viveram em Portugal.
O nascimento de Beatrix
A terceira e última filha do casal nasceu em Montemor, em 1445 e recebeu o nome de Beatrix Algrave, em homenagem à mãe de Theodore. Ruth morreu logo após o parto e Theodore ficou inconsolável. Após isso ele deixou os negócios a cargo do filho mais velho, que assumiu a tecelagem do pai em Montemor, pois Theodore estava decidido a retornar à Galway e acabar com a antiga rixa de família.
Beatrix ficou muito tempo sem saber o verdadeiro motivo da rixa de família, mas desconfiava que teria algo a ver com o casamento de seus pais.
Assim, dois anos depois da morte da esposa, Theodore retornou com Elizabeth para a cidade natal e deixou Beatrix com William em Montemor. Poucos meses após chegar em Galway, Elizabeth casou-se com Arthur Cárthaigh, pois já estava com dezessete anos.
William ficou em Portugal cuidando da irmã por sete anos. Beatrix praticamente não conheceu o pai e a irmã mais velha pois conviveu com eles por pouco tempo. Foi com William que Beatrix aprendeu a tocar alaúde e flauta, e também desenvolveu o gosto por pintar e desenhar. Foi com William que Beatrix aprendeu também a atirar com arco e flecha e usar a espada.
A menina tinha os traços da mãe, em especial a boca e os olhos, mas era ruiva como o pai. Apesar do pouco contato, herdou dele o jeito franco e direto de lidar com as pessoas, sem usar de subterfúgios ou evasivas, costumando dizer diretamente o que queria e o que pretendia e admirava quem usava da mesma franqueza.
A pedido de Theodore, Beatrix foi deixada no internato do convento de Nossa Senhora dos Anjos. Ela estava com nove anos de idade. Após isso, Willian vendeu suas propriedades em Montemor com exceção de uma casa que cedeu em aluguel para um grupo de fiandeiras. Então, ele retornou para junto do pai e lá acabou se casando com uma prima do esposo de Elizabeth, chamada Noreen Cárthaigh.
Deixando o convento
O dinheiro do aluguel da propriedade em Montemor serviria para ajudar no sustento de Beatrix e garantir sua permanência no convento. Theodore veio a falecer em 1458 e deixou a propriedade de Montemor por herança para a filha caçula, além de uma pequena quantia em dinheiro. Na ocasião, ela pediu para deixar o convento, pois não pretendia tornar-se religiosa, e assim foi trabalhar como tecelã na propriedade da herança de seu pai em Montemor.
Desde a separação da família, Beatrix recebeu periodicamente cartas e visitas dos irmãos, mas nunca do pai. Isso lhe causava uma grande tristeza, pois não conseguia entender por que ele ainda guardava rancor sobre um fato do qual Beatrix não tinha nenhuma culpa verdadeira.
Com o espólio do testamento do pai, Beatrix recebeu uma carta dele, mas nunca teve coragem de abri-la, pois o afastamento e abandono a magoara profundamente, e ela julgou que nada que ele dissesse poderia amenizar isso.
Com parte do dinheiro da herança adquiriu alguns carneiros que ajudariam a suprir as necessidades do ateliê.
O espaço do ateliê estava alugado por um grupo de fiandeiras. Como estas trabalhavam muito bem, Beatrix decidiu oferecer-lhes emprego e sociedade no ateliê que reabriu sob o novo nome de “A Donzela Tecelã”.
Com 16 anos, Beatrix Algrave atendeu o chamado militar e passou a integrar as forças do Exército Real Português, onde serve até hoje, como supervisora da alfândega. Recentemente tornou-se Comandante Local de Montemor e Mestre-de-Armas da Heráldica Militar. Ela serviu ao ERP até junho de 1461 quando deixou a instituição por motivos pessoais, solicitando reforma militar. No entanto, atendendo pedidos, ela retornaria em setembro, desse mesmo ano, mas apenas como Mestre-de-Armas, ocupando a patente de Anadel.
Devido ao seu interesse artístico, inscreveu-se também como Passavante da Heráldica Portuguesa e foi aprovada passando posteriormente a Arauto.
Pouco depois de completar dezessete anos, Beatrix recebeu a notícia trágica do falecimento de sua irmã Isabel (Elizabeth).
Pouco tempo depois dessa triste notícia, Beatrix tomou o batismo na Santa Igreja Aristotélica, sendo batizada pelo Monsenhor Guido Henrique de Albuquerque, e tendo por padrinhos Phillipus de Bruges Guerra e Matahari de Bruges.
Beatrix sempre desejou o batismo, mas o fato dos pais não pertencerem à igreja Aristotélica, e do pai em vida, desaprovar isso (apesar de ter colocado a filha em um convento da Igreja Aristotélica), contribuíram para que ela demorasse a tomar esse passo. Como Beatrix se sentia solitária e longe da família, desejava seguir seus próprios passos e tomar suas próprias decisões. Com isso em mente solicitou o batismo.
Alguns meses após a morte da irmã, Beatrix recebeu itens do inventário dos pais e da irmã que estariam destinados a ela. Entre algumas joias, baixelas e castiçais de prata, ela encontrou um diário de encadernação de pele de cervo, que pertenceu a sua mãe, Ruth. Ao ler o diário, Beatrix ficou sabendo do real motivo da rixa do pai com a família Algrave, e tomou conhecimento também da ligação de sua mãe com a família Nunes. Ao folhear o diário Beatrix encontrou uma carta, cuidadosamente guardada entre a capa e o miolo do diário. Era uma carta de Ruth destinada a sua mãe, Juliana , em que Ruth pedia perdão a mãe e buscava reconciliação. Infelizmente, Ruth faleceu sem enviar a carta.
De posse desse documento e do diário, Beatrix decidiu descobrir o paradeiro de Juliana e escrever a ela. Estava ansiosa por conhecer sua avó materna e outros familiares, desse lado desconhecido de sua árvore genealógica.
Família
Juliana Nunes – Avó Materna (npc)
Pierre Blanc– Avô Materno (npc falecido – morte natural)
Beatrix Algrave – Avó Paterna (npc falecida – morte natural)
Kevin Algrave – Avô Paterno (npc falecido – morte natural)
Theodore Algrave – Pai (npc falecido – afogamento)
Ruth Algrave Nunes – Mãe (npc falecida – complicações pós-parto)
Owen Algrave – Tio (npc)
Elizabeth Cárthaigh (npc falecida – afogamento) e Willian Algrave (npc) – Irmãos
Noreen Cárthaigh (npc falecida – afogamento) – Cunhada
João Britão Nunes – Primo (npc)
Nicole Casterwill (Lady Moon) - Prima
Maria Madalena Nunes – Prima (falecida)
Clarissa Nunes de Andrade e Albuquerque - Prima
Marillia Nunes de Andrade – Prima
Benoit Blanc Nunes – Primo
Dark_gaara Casterwill Nunes – Primo
Eduarda Casterwill Nunes - Prima (npc)
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A ordem de Azure |
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A rixa entre os Nunes e os Casterwill |
A ordem de Azure |
Militar, arauto e tecelã |